David de Jesus

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Tudo publicado por David de Jesus

  1. Boas, Só uma achega no que respeita à questão levantada relativa aos camarões, normalmente uso Ferropol num aqua com Caridina japonica e nunca tive problemas, não houve baixas e eles parecem satisfeitos; no entanto já me aconteceu ter camarões a morrerem por causa de umas pedras (compradas numa loja de aquariofilia) com uns veios de partículas metálicas que tinha num pequeno aqua, na altura fiquei meio à nora sem perceber porque aquilo aconteceu, uns tempos mais tarde noutro aqua com pedras idênticas introduzi uns Amano e imediatamente ficaram que pareciam que lhes tava a dar uma coisa ruim! Tirei-os de lá e "liguei 2+2" e percebi que era das pedras, não cheguei a fazer testes mas acredito que elas estavam a largar algum elemento metálico para a água. No entanto com o Ferropol nunca tive o mais pequeno problema...
  2. Boas, O setup que destes parece-me, no que respeita ao "hardware", bastante equilibrado e eficaz. Ficas com um pouco menos de 1 watt/litro de luz, o que ja dá para a maioria das plantas. A filtragem é quase um "super-investimento" . As plantas que mencionas são todas plantas razoavelmente fáceis, razão pela qual com esse setup nem vejo grandes razões para estares preocupado! Plantas que combatem algas tens também a Ceratophilum demersum que além de ser de crescimento rápido, com o consequente consumo de nutrientes, também, alegadamente, segrega uma substância que combate as algas. Para "relvado" de primeiro plano poderias pensar na Utricullaria graminofolia, adquiri esta planta há poucos dias, pelo que ainda não te posso dar muitos dados da minha experiência com ela, no entanto é lindíssima a textura e a cor (penso que da forma emersa) e pelo que já pesquisei sobre ela é uma planta pouco exigente, provavelmente a "planta tapete" menos exigente em termos de iluminação e cuidados. Quanto à utilização de substracto fértil, este é bom para dar um "empurrão" inicial ao crescimento das plantas, mas com o tempo o substracto fica inerte à medida que as plantas gastam os nutrientes, ou seja,ficas com um substracto inerte. Conclusão, podes usar substracto fértil ou não, mas o que não podes dispensar é a fertilização líquida. Vai contando dos progressos e boa sorte!
  3. Boas, Resolvi experimentar fazer qualquer coisa em água fria que não se limitasse aos normais Carassius auratus. Procurei que funcionasse como um biótopo no sentido alargado da palavra - no caso, asiático, que tivesse bastante vegetação e que esta não fosse demasiado exigente, o aqua não teria aquecimento - pelo que a temperatura é um factor chave e definidor neste projecto, as espécies tanto animais como vegetais são todas escolhidas em função desse factor. Quanto aos peixes, por sorte alguns dos meus favoritos como os Tanichtys albonubes e os Oryzias latipes tinham o perfil indicado para este tipo de projecto, além deles penso ainda acrescentar um Beaufortia leverettii juvenil brevemente, que irei trocando para os aquas maiores ou dando à medida que atingirem o tamanho adulto. No que respeita às plantas, escolhi também das mais "banais", só a Utricullaria graminofolia é um pouco excepção a esta regra, no entanto no que toca ao resto das características enquadra-se perfeitamente no perfil adequado. Para tanque utilizei um dos banais e "malfadados" Aquapor de 15 litros que tinha encostado, fiz umas pequenas adaptações para remover o caixilho superior, já que seria um aqua aberto, e aprimorar um pouco a estética do aqua. Aqui fica o setup: Substrato: 2 Kg de lavalite, diversos seixos médios de rio. Equipamento: Dymax Clip Lighting de 11 Watts. Filtro de externo Jebo 501 Mini filter de 250 l/h, material filtrante de esponja e EHEIM Substract pro, com oxigenação por agitação. Aquário de “água fria” sem termóstato. Termómetro interno. Flora: Musgo de Java (Vesicularia dubyana) Ceratophyllum demersum Utricularia graminifolia Eleocharis acicularis (à experiência) 1 Cladophora aegagropila Fauna: 2 Medakas Japoneses, (Oryzias latipes), 5 Vairões de Montanha da Nuvem Branca (Tanichthys albonubes) Um plano geral do aqua com 2 dias de montado. Um plano de pormenor. Neste projecto há também uma vontade tentar fazer um pouco pela "imagem" das espécies de águas temperadas, os normalmente chamados de água fria, que são tantas vezes olhados como os "parentes pobres" da aquariofilia. Tentei fazer um pequeno aqua que estivesse à altura do que se faz nos (neste caso nanos) tropicais. Gostava de ouvir opiniões e sugestões para novos projectos dentro deste conceito! Abraços.
  4. Boas, Perto da Nazaré tens duas lojas a 25 minutos de caminho, nas Caldas. Uma que é junto à Igreja na rotunda da Câmara e do Tribunal, esta tem bastante material e bastante diversidade de peixes, as plantas de vez em quando vêm coisas interessantes, a senhora que está normalmente lá a atender é bastante simpática e até percebe da "coisa", o dono costuma tar lá ao fim da tarde e é simpaticíssimo, volta e meia "abate" os preços marcados no material. Outra loja boa é em frente à Biblioteca, na estrada que vem da Foz e vai em direcção à Rainha; ainda hoje lá estive e tem bastantes aquas a preços interessantes, os donos também percebem bastante da coisa; tem um pouco menos de escolha que a outra loja mas os preços são geralmente mais baratos. Quando não tou em Lisboa ou Setúbal são as lojas em que confio! Boa sorte.
  5. Boas, Não fiz as contas mas dizes que estás a pôr 68 cm máximos de peixe num aqua de 40 litros, e considerando que os Apisto são espécies que não conheço bem (refiro-me ao seu comportamento e possíveis implicações no espaço do aqua, mas supondo que são peixes pacíficos e que não necessitam de muito espaço para nadar), na minha opinião isso é perfeitamente viável desde que mantenhas a água sempre em boas condições. O essencial da questão passará por uma óptima filtragem e t.p.a.'s regulares, adicionada a uma dosagem adequada da comida e uma boa presença de plantas no aqua - observadas estas condicionantes penso que não terás problemas e podes perfeitamente ter um aqua próspero. O maior problema poderá eventualmente vir a ser o Crossocheilus siamensis que ainda cresce até aos 30 cm... mas se chegar a esse tamanho não te preocupes que não me importo de ficar com ele. :D Só a título de exemplo, eu tenho 8 Neons, 2 Ramirezis, 1 Hymenochirus boettgeri, Ampulária e Amanos num plantado de 20 litros brutos e estão todos gordos e felizes da vida (os Neons estão com uma intensidade de cor brutal ); claro que todas as semanas limpo o filtro, faço uma t.p.a. de uns 25% com água acondicionada e testo tudo o que é parâmetro. Na minha opinião a ideia do centimetro por litro é um indicativo apenas, e muito vago por sinal, pensar nessa noção como regra absoluta é impossível dado a quantidade enorme de excepções possíveis que tem! Boa sorte. :D
  6. Boas, O CO2, referia-me ao que as próprias plantas produzem, CO2 não adiciono já que as plantas tem estado a dar-se bem sem adição. Entretanto testei o dGH que deu 5, o KH que deu 2 e os nitratos à volta dos 75. Os nitratos em excesso podem aumentar a acidez, correcto? O KH, quer-me parecer que o buffer é muito baixo... o facto é que faço uma tpa e o pH normaliza para muito perto do 7, mas passados 2 dias volta a baixar bastante, hoje fiz a leitura e deu-me 5,5. O problema de fundo qual poderá ser, tenho mais 3 aquas na mesma sala, com a mesma água e só este tem este pH, a única diferença significativa neste aqua é ser plantado. Isto não é querer estar com preciosismos, mas 5,5 parece-me um bocado baixo para guppies, estou com receio que isto acabe mal. Alguém me pode dizer se tem experiência com guppies nestes pH's? A temperatura tenho tentado baixar, um pouco com cada tpa, termoestato desligado e aquário aberto, mas mesmo assim não tem feito grande efeito... Obrigado.
  7. Boas, Testei hoje o ph do meu aqua de 20 litros plantado e qual não é a minha surpresa quando dá um pH de 6. Todos os meus outros aquas são abastecidos com a mesma água e todos deram um pH de 7 para cima. Poderá ser de o aqua ser plantado e o CO2 produzido pelas plantas estar a baixar o pH? Isto está-me a aborrecer porque o aqua tem 3 guppies e 6 de pH parece-me um bocado baixo para eles, apesar de me parecerem todos de boa saúde e bastante activos. O setup do aqua é o seguinte: Parâmetros: pH - 6 Amónia - 0 Nitritos - 0 Temperatura - 31° (tem estado um calor terrível na casa) Fertilização de 15 em 15 dias com JBL Ferropol. Substracto: Areão de rio pequeno, diversos seixos de rio. Equipamento: Lâmpada de 8 Watts Aqua-Glo ligada 12 horas por dia. Filtro de decantação com bomba de 150 l/h, material filtrante de esponja e EHEIM substract pro. Termoestato de 25 Watts. Oxigenação com bomba 24 horas por dia. Flora: 1 Lilaeopsis novae-zelandiae, 2 Cryptocoryne wendtii, 1 Echinodorus parviflorus, 1 Didiplis diandra, 1 Eusteralis stellata, 1 Microsorum pteropus "Windelov" e 1 Cladophora aegagropila. Fauna: 3 Guppies, 5 Tanichtys albonubes, 1 Ampulária Dourada e 3 Amano. O que pode estar a causar a descida do pH? Devo tentar subi-lo? Alguém mantém guppies com este ph? Obrigado desde já.
  8. Boas, As horas de luz o aconselhável é entre 10 e 12 horas por dia, se ainda não tens arranja um temporizador e regula isso. As conchas e os corais o problema é que pode alcalinizar-te a água e fazer subir o pH, mas arranja um teste de pH e vai controlando isso, é sempre bom saberes o que se passa dentro do aqua; isto porque se o pH subir um pouco isso não é necessáriamente mau, mas a partir de um certo nível, com a maioria dos peixes podes ter problemas.
  9. Boas, Eu tirava as plantas plásticas, mas isso é porque eu tenho aversão a plantas plásticas e decorações artificiais, acho que tira toda a piada a um aquário que, na minha perspectiva, é belo por ser um "ecossistema" vivo, com o todos os desafios que isso levanta, de harmonizar todos os seus habitantes, animais ou vegetais, e de os ver crescer. E já que puseste tanto substracto fértil seria uma pena vê-lo desproveitado. E já agora, aquela decoração branca grande no meio que parece uma concha o que é?
  10. Boas, Metes o substracto fértil primeiro e a areia numa camada por cima.
  11. Oi, Assim de repente, para iluminação fraca, as mais óbvias são as anúbias, a microsorum pteropus, as crinum, a hygrophila polysperma, a ceratophilum demersum (é muito bonita na minha opinião), o musgo de java também se deve dar bem. Mas olha, dá uma olhadela neste artigo: http://www.aquarticles.com/articles/plants...ants/index.html . É curtinho mas muito esclarecedor para quem está a começar. banana rock O papel de fundo negro acho que é na boa, eu costumo usar azul escuro.
  12. É pá, 25 watts para 200 litros é muito pouco e vai-te limitar muito a escolha das plantas. Devias aumentar a iluminação, se não quiseres gastar muito $ há sempre maneiras baratas de fazer adaptações para aumentar a iluminação, senão podes sempre investir numas calhas de iluminação como deve ser. Em relação aos peixes, os víviparos funcionam muito melhor em trios (1 macho e duas fêmeas) do que em casais, com um aqua desse tamanho podes ter vários trios. Os neons, 5 é muito pouco, são peixes de cardume e muito sociais, quanto maior o cardume melhor e mais felizes eles são, nesse aqua metia no minímo uns 10. Há também a questão do pH dos neons que é diferente do dos vivíparos. Os neons gostam de águas ligeiramente ácidas enquanto que os víviparos geralmente gostam de águas neutras a ligeiramente alcalinas, mas também é certo que os neons que normalmente se vêem à venda já estão tantas gerações afastados dos seus antepassados selvagens que normalmente não têm problemas de adaptação a águas menos ácidas, mas esta é uma questão que gera sempre alguma polémica... Os danios não conheço bem mas também são peixes de cardume. Os tubarões bicolor (labeo bicolor) ainda crescem um bocadito (+- 15 cm) e são territoriais, se houverem peixes muito mais pequenos que eles no aqua estes podem começar a desaparecer. Já o tubarão bala é pacífico mas cresce um bocado (30 cm) e como dizes que preferes peixes pequenos não sei se acharás piada ao animal em adulto. Corys, só 1 é uma desgraça, são peixes de cardume e mesmo muito sociais, se puseres só uma o bicho fica infeliz, nesse aqua no minímo umas 10. Os bettas podem ser manhoso, as personalidades variam muito, há uns que são uma paz de alma e há outros que são um terror e perseguem tudo o que mexe, há também a questão das fêmeas que após a postura dos ovos são corridas pelo macho, mas num aqua desse tamanho não deve haver problema desde que hajam bastantes esconderijos, mas mesmo assim metia só uma. O CO2 depende, se tiveres plantas em número suficiente para que haja uma descompensação entre o CO2 disponível e o que pode ser consumido deves por, mas isto também só acontece se tiveres uma iluminação à altura, com a que tens agora não vale a pena preocupares-te com isso, fertilizante isso sim é muito mais útil. Abraços.
  13. Boas, Há muitos tipos de areia à venda em lojas, até areia de construção (tipo a do AKI) dá pra usar mas tens que dar uma lavadela na mesma. A iluminação da uma olhadela na própria lâmpada que tem lá escrito pelo menos a potência em watts. Convém mesmo saberes isso porque isso vai influenciar MUITO o tipo de plantas que podes ter. Os peixes também acho que é muito uma questão de gosto, nem toda a gente acha piada a escalares (eu sou uma dessas pessoas) ou discus, acho que num aqua de 200 litros podes fazer muitas coisas interessantes com vivíparos; e guppies da maneira que se reproduzem se não tiveres cuidado o aqua fica cheio num instante.
  14. Boas, Para fazeres criação de vivíparos de modo natural (sem maternidades) deves ter o aquário densamente plantado de modo que os alevins se possam refugiar, qual é a iluminação do aqua? A iluminação pode limitar-te um bocado a escolha de plantas. Como já foi dito anúbias não sao muito exigentes com a luz, microsorum pteropus também não, o crescimente é que não é lá muito rápido, o musgo de java também é uma muito boa opção em termos de facilidade e de fornecer abrigo aos alevins. Mas faz uma pesquisa no site da Tropica que ficas com ideias mais concretas do que podes fazer. Em relação à areia de praia podes usar mas vais ter uma trabalheira, primeiro a areia de praia normalmente tem bocados minúsculos de conchas misturada e isso pode alcalinizar-te a água e pode fazer subir o pH, o que pode ser bom ou mau dependendo do que pretendes (guppies e mollies penso que no máximo um pH de 8 ), além disso terias que ferver a areia e lavá-la muito bem, senão corres o risco de envenenar a água. Dá para usar mas convém teres muitas precauções. O entupir o filtro, se lavares bem a areia as partículas mais pequenas vão com a lavagem e as outras que ficam tem peso para assentar no fundo e não há problema. Outra coisa, pela foto o aqua não esta totalmente apoiado na mesa, isso não me parece lá muito boa ideia, sempre são 200 kilos e convém que a estabilidade seja máxima e devias mesmo por uma placa esferovite debaixo do aqua cortada com as medidas dele.
  15. Boas, A bomba de ar depende um bocado, a bomba serve para oxigenar a água, tanto os peixes, como as plantas e as bacterias consomem oxigénio, quanto aos peixes quanto maior o peixe mais oxigénio este consome, as plantas durante o dia (com luz) no processo de fotossintese consomem CO2 (dióxido de carbono) e produzem oxigénio, durante a noite é o contrário, consomem o oxigénio, ou seja: a necessidade de maior ou menor aereação depende das próprias necessidades do aqua, que tipo de fauna estás a pensar por lá? E muitas ou poucas plantas? O filtro que vinha com o aqua não tem sistema de oxigenação? Há alguns filtros que dão pra oxigenar a água. Mas seja como for apenas uma agitação superficial da água já provoca oxigenação, pelo que é aconselhável que coloques a saída do filtro junto à superfície de modo a provocar alguma agitação da água. O pior cenário possível é teres muitos peixes no aqua, muitas plantas e muitos detritos em decomposição (as bácterias que os decompõem consomem oxigénio) e dar-se o caso de durante a noite teres os níveís de oxigénio tão baixos que atinjam um ponto crítico e tenhas baixas no aqua por hipóxia (os níveis de oxigénio dissolvidos na água serem tão baixos que os peixes asfixiam), existem também peixes que são especialmente sensíveis à falta de aereação, os loricarídeos, por exemplo. Espero que isto te ajude, mas se especificares mais a fauna e a flora que pretendes por no aqua é mais fácil aconselhar. Abraços.
  16. Boas, Acho que é possível melhorares o aqua sem gastares muito dinheiro e sem teres que começar pelo princípio. O filtro está com que material filtrante? A esponja e a amostra de carvão que os da aquapor costumam trazer? Se não puseres muita fauna ou fauna que não provoque uma carga biológica muito grande talvez te safes com esse filtro desde que faças umas adaptações, corta a esponja aí pra um 1/3 e substitúi o carvão por material filtrante em condições; mas seja como for 200 l/h para esse aqua não é lá muito. Quanto à iluminação depende do que pretendes, se quiseres fazer um plantado à séria terias que começar do príncipio e mudar a iluminação, com essa podes colocar plantas desde que não sejam muito exigentes em termos de luz, nomeadamente fetos de java (microsorum pteropus) ou anúbias, que até têm o extra de serem preferencialmente amarradas a troncos ou pedras, o que te permitirá jogar um bocado com o lay-out, seja como for vai ao site da Tropica e procura lá nas fichas de plantas algumas que necessitem de pouca luz e sejam de manutenção fácil. As cabombas com essa iluminação acho que vais ter problemas... claro que um fertilizante (liquído por exemplo) é sempre boa ideia para aquários com plantas que queremos ver crescer, mas mesmo com fertilizante acho que as cabombas não se vão dar muito bem. O que fazia sem demora era retirar as decorações artificiais. Quanto à fauna uma corydora só é pouco, são animais que gostam de viver em pequenos cardumes (uns 6 pelo menos) e como tens o aqua bastante vazio parece-me boa ideia investires numas corys. Os danios são peixes que nunca tive mas que tenho ideia que também se dão bem em cardume. Já agora, ciclaste o aquário sem nenhuma matéria orgânica a decompor-se lá dentro? Se sim o mais certo é que não tenhas no espaço de um mês criado grande colónia de bactérias. Devias investir pelo menos nos testes de amónia e nitritos para verificar isso. Ficas ainda com espaço para alguma fauna, agora depende um bocado do teu gosto, corys já tens, por isso não precisas de mais peixes de fundo, os danios são peixes de meia-água e superficie se não me engano, talvez devesses arranjar um triozito de platies ou guppies, mas depende muito do teu gosto, e claro, pesquisa sobre as espécies antes de as comprares. Abraços.
  17. Boas, Aqui fica uma ficha sobre este bonito peixe. Opiniões e correções sao bem vindas. Tetra Cobre (Hasemania nana) Filo: Chordata. Classe: Actinopterygii. Ordem: Characiformes. Família: Characidae. Um dos exemplares de que sou o orgulhoso dono. Sinónimos: Tetragonopterus nanus, Hemigrammus nanus, Hasemania marginata, Hasemania melanura. Sinónimos comuns: Hasemania, e em inglês: Silvertip tetra. Origem: Originários do Brasil, das bacias dos rios São Francisco, Purus, Orinoco, Amazonas e Iguaçu. Habitat natural: Rios de água doce e algo agitada. Descrição: São pequenos peixes com a forma alongada e elegante típica dos tetras e com uma cor de amarelo dourado. Têm as pontas das barbatanas dorsal, ventral e caudal com pontas brancas, característica morfológica marcante donde deriva o seu nome inglês de “silvertip”, além disso possuem uma mancha negra alongada junto à parte central da barbatana caudal. Não têm a barbatana adiposa característica dos caracídeos. Comprimento máximo: 4 cm. Dimorfismo sexual: Não é, à primeira vista, muito pronunciado, no entanto, tomando um pouco de atenção é fácil fazer a distinção dos sexos já que os machos têm uma coloração de um amarelo mais vivo enquanto que as fêmeas são de um amarelo mais acastanhado e de brilho mais baço. Além disso as fêmeas tendem a ter um corpo mais arredondado do que os machos, e a ponta da barbatana anal que nos machos é branca nas fêmeas é amarelada. Esperança de vida: 5 anos. Temperatura: 22 a 28 ºC (25 ºC para reprodução). pH: Ácido a neutro, 5 – 7. Dureza da água: Macia a moderadamente dura, 4 – 10° dGH. Dieta: São omnívoros, no entanto, devem ser alimentados preferencialmente com carne, artémia, larvas vermelhas ou tubifex, por exemplo. Aceita tudo o que se oferece, alimentos em floco, vivos, liofilizados ou congelados. Horas de actividade: São diurnos. Aquário: Deve ter pelo menos 60 cm já que estes são peixes algo hiperactivos e nadadores extremamente velozes, além disso é conveniente que sejam mantidos em pequenos cardumes de 5 indivíduos pelo menos. O aquário deve ser plantado deixando também áreas livres para nadar, e ter alguma corrente, contra a qual os Tetras Cobre gostam de nadar. São aconselháveis plantas flutuantes que atenuem um pouco a intensidade da iluminação, o que permite acalmar os peixes bem como realçar a sua coloração. Pode ser recomendável utilizar turfa no sistema de filtragem. Zonas do aquário: Meio. Sociabilidade: São peixes sociais que são no entanto hiperactivos e curiosos, o que pode criar problemas a espécies mais calmas ou tímidas com que partilhem o aquário. Têm tendência a, movidos pela curiosidade, por vezes mordiscar a cauda de outros peixes, especialmente se estes forem vistosos (como os guppies, por exemplo). Serem mantidos em grupos grandes pode ajudar a diminuir este comportamento para com outras espécies. São peixes que, em princípio, não darão problemas em aquários comunitários. Variedades: Não são conhecidas. Reprodução: São ovíparos e não é a espécie mais fácil de reproduzir. Se se tratar de um aquário comunitário este deve ser espaçoso pois os machos podem-se tornar territoriais durante o período de acasalamento. A alternativa preferível é a deslocação do casal para um aquário próprio (com areão grande ou uma rede no fundo que permita aos ovos serem depositados longe do alcance dos pais que os devorariam) que poderá ser mais pequeno – além disso separar um par num aquário pode incitar à reprodução bem como tornar mais fácil o controlo da sua alimentação que deve, especialmente neste período, ser rica e variada. A água deste aquário deve ser ligeiramente ácida com um pH de 6,5 e a temperatura de cerca de 25 ºC. Após a postura os pais devem ser retirados do aquário. Os ovos têm cerca de 1 mm e são bastante aderentes. Entre 24 a 36 horas após a postura dá-se a eclosão e os alevins nascem com uma cor transparente, e após cerca de 5 dias começam a nadar livremente. A alimentação não levanta grandes problemas pois os alevins nascem com saco vitelino de que se alimentam num período inicial, após este período pode-se começar a alimentá-los com infusória, náuplios de artémia ou alimento seco triturado em pequenos pedaços. Comportamento: É um peixe robusto, gregário, muito vivo e curioso, quase se poderia dizer que gostam de “brincar”. É ideal manterem-se cardumes de cerca de 10 indivíduos, porém podem-se manter menos – esta variação no número de indivíduos presentes influencia o seu comportamento, sendo que em grupos pequenos tendem a ser mais hiperactivos, o que pode por si mesmo ser interessante de observar (e garantir que não descambe em demasiada agressividade para com os semelhantes e outros). É um peixe que se sente feliz, também, ao ser mantido com outras espécies de tetras de carácter semelhante. História e curiosidades: Foi identificado em 1875 e importado pela primeira vez em 1937 para o Aquário de Hamburgo. O facto de não possuir a barbatana adiposa típica dos caracídeos levou a que fosse sucessivamente mudando de nome e classificação taxonómica.
  18. Boas, Fiz umas correções ao post baseadas nas sugestões dadas, em relação à amplitude térmica aumentei a máxima para 30 ºC, quanto à miníma mantive os 18 ºC porque não sei realmente qual será temperatura miníma, fora de portas, que a espécie poderá aguentar em boas condições? Que temperatura sugerem? Quanto ao tamanho do aqua, eu tenho mantido apenas uma casal em 15 litros e eles têm-se dado bem, se fossem mais penso que teria realmente que ser um aqua maior, mas assim penso que não há problema...
  19. Legenda corrigida, tens toda a razão, peço desculpa aos membros pela confusão!
  20. Deixo aqui uma ficha sobre esta espécie, que também se encontra incluida no projecto da Wiki do fórum em http://www.dfmnet.com/wiki , opiniões e contribuições para a melhorar são bem vindas, bem como contribuições de novas espécies para a Wiki. Abraços. Jordanela (Jordanella floridae) Um belo exemplar fêmea de Jordanella floridae. Filo: Chordata. Classe: Actinopterygii. Ordem: Cyprinodontiformes. Família: Cyprinodontidae. Sinónimos: Cyprinodon floridae. Sinónimos comuns: Peixe Bandeira-Americana, e em inglês: Flagfish, American Flagfish, Florida Flagfish. Origem: Identificado pela primeira vez nos E.U.A., na Florida nos rios St. Johns e Ochlocknee. As populações mais significativas encontram-se no centro e sul desse estado norte-americano. Habitat natural: Cursos de água rasos e pouco agitados, de água doce ou salobra, com vegetação. Tanques. Descrição: O corpo é mais curto e “comprimido” do que é normal na maioria dos ciprinodontes. São bastante coloridos, especialmente os machos. Têm uma mancha iridescente verde clara em cada escama. Tem riscas vermelhas ao longo do corpo formando um “fundo” que contrasta com as escamas verdes e uma zona azulada no quadrante superior junto à cabeça. As cores podem ser mais ou menos intensas conforme o peixe viva num ambiente ajustado às suas necessidades ou não; são no geral muito susceptíveis de alterações – que também surgem relacionadas com rituais de acasalamento. Comprimento máximo: 6 cm. Dimorfismo sexual: As barbatanas dorsal e ventral do macho são um pouco maiores e de tom avermelhado. As fêmeas têm uma pequena mancha escura junto à ponta da barbatana dorsal e são, no geral, menos coloridas tendo um tom acastanhado. Um casal, onde se pode observar a coloração espectacular do macho. Uma foto do casal que mantenho, no lado esquerdo a fêmea com a distintiva mancha negra na barbatana dorsal e no lado direito o macho. Esperança de vida: 3 anos em aquário e 5 em condições naturais óptimas. Temperatura: 18 a 30 ºC. pH: Ligeiramente ácido a ligeiramente alcalino, 6,5 – 8. Dureza da água: Dura a moderadamente dura, 6 – 10° dGH. Dieta: Matéria vegetal deve ser o grosso da sua dieta mas comem, no entanto, são omnívoros e podem comer comidas secas ou vivas. São excelentes devoradores de algas (filamentosas e castanhas incluídas) que devem constituir parte da sua dieta. São também conhecidos por devorarem as plantas mais frágeis do aquário quando não existem outros alimentos disponíveis. Horas de actividade: São diurnos. Aquário: São killis e como tal são peixes que se dão bem em áreas pequenas, ainda que todos os peixes gostem de ter bastante espaço. Se se mantiver apenas um casal um aquário de 15 litros com algumas plantas e esconderijos é suficiente mas mais é óptimo, se existirem mais exemplares o aquário deve ser proporcionalmente maior. Zonas do aquário: Meio e superfície. Sociabilidade: São relativamente pacíficos, os problemas que podem ocorrer prendem-se com o facto de os machos serem territoriais e poderem defender ferozmente o seus território de outros machos, mas num aquário grande podem ser mantidos vários machos sem problemas; além disso são pais cuidadosos com os seus ovos e com a sua prole que defendem de outros peixes vigorosamente. Também podem mostrar beligerância durante o processo da corte. Variedades: Não são conhecidas, é no entanto por vezes confundido com um seu parente, o Peixe Bandeira do Iucatão (Garmenella pulchra). Reprodução: São ovíparos e reproduzem-se com facilidade e numa diversidade grande de condições (são uma espécie especialmente adaptável), necessitando apenas de estarem aclimatados. A elevação da temperatura no aquário pode, por vezes, induzir à reprodução. São preferíveis aquários pouco profundos ou com plantas flutuantes já que esta espécie procura depositar os ovos junto à superfície. Em tanques rasos a presença de plantas é igualmente importante para a colocação dos ovos. Musgo de Java ou um mop de killis podem também ser aconselháveis para a colocação dos ovos. As fêmeas depositam os ovos junto às plantas em pequenos grupos de 5 ou 6 de cada vez e no final de uma postura pode-se contar até cerca de 350 ovos. A postura dos ovos demasiado abaixo da superfície pode ser prejudicial para os alevins que, assim que nascem, procuram vir para junto da superfície e encher de ar a bexiga-natatória – o que pode fazer a diferença entre um desenvolvimento saudável ou não entre aqueles que conseguem atingir a superfície e aqueles que o não conseguem. Após a postura o macho vigia e cuida de preservar o bom estado dos ovos, mantendo também a fêmea afastada o que pode levar a agredi-la, pelo que eventualmente pode ser aconselhável a remoção desta do aquário. A eclosão dá-se entre 6 e 9 dias após a postura, preferencialmente a uma temperatura de cerca de 25 ºC. Os alevins nadam livremente após 3 a 4 dias, e estes podem ser alimentados de plâncton ou artémia. A Jordanella floridae é o único ciprinodonte que protege a sua prole. Comportamento: É um peixe pacífico (ainda que algo territoriais quando se trata de machos da espécie) e que podem viver um grupos desde que as fêmeas sejam em maior número – o ideal serão várias fêmeas para apenas um macho no aquário. Como peixe essencialmente vegetariano que é, passa muito do seu tempo passeando em busca de algas para comer, que não encontrando muitas vezes encara as plantas do aquário como alternativa viável. São peixes que, quando constituem já um casal formado, passam muito do seu tempo juntos em manifestações de “afecto” e raramente desaparecem da vista um do outro. É uma espécie que em aquários comunitários pode tornar-se tímida perante companheiros de aquário mais hiperactivos ou agressivos. História e curiosidades: Foi descrito pela primeira vez em 1879 e foi baptizado com o nome genérico de “Jordanella” em homenagem a David Starr Jordan, um famoso zoólogo americano e primeiro presidente da Universidade de Stanford. Foram anteriormente identificados erradamente como ciclídeos. São peixes que nos aquários das lojas raramente mostram as suas verdadeiras cores, mantendo cores entre o castanho e o verde algo indiferenciadas que, assim que se encontram num aquário com melhores condições se alteram para uma coloração espectacular. O seu nome inglês de “American Flagfish” deriva das semelhanças que a sua coloração e a forma como esta está disposta apresenta com a bandeira dos E.U.A.; é, curiosamente, uma espécie mais apreciada pelos aquaristas europeus do que pelos do seu país natal. Está presente no Guinnes Book of Records como a espécie ovípara que menos ovos põe a cada postura.
  21. Boas, Fico contente por ouvir a opinião de um evidente especialista nestes belos peixes (apesar da confusão de identidades ), de facto penso que foi na loja referida, em benfica, que comprei as amecas. Estou é meio desanimado com a situação das amecas porque na referida loja só existem neste momento machos e estava bastante interessado em arranjar algumas fêmeas mais, alguém me sabe indicar de mais alguma loja onde seja possível encontrar amecas? Abraços.
  22. Boas, Obrigado pelas dicas pessoal, quando tiver novamente otos já não me vou sentir tão "ás apalpadelas" e já tenho alguns pontos mais concretos onde me focar de modo a garantir que terão uma boa existência. No entanto acho que por enquanto não vou arriscar mais com eles... vou esperar uns meses até o meu aqua novo amadurecer e depois devo tentar introduzir novamente alguns destes simpáticos peixes.
  23. São relativamente fáceis de arranjar, na ornimundo da gare do oriente costumam ter e também já vi noutros sítios. Abraços.
  24. A ideia parece-me excelente. Se quiseres podes colocar já a ficha da Ameca na Wiki, eu tenho que ver ainda como aquilo funciona e entretanto tenho que ir sair. Também elaborei esta ficha do Tanichtys albonubes http://www.aquariofilia.net/forum/viewtopi...pic.php?t=43532 que pode ter interesse para o projecto da Wiki
  25. Boas, Ia fazer uma edição na ficha com as informações que deste mas, pensando melhor, é capaz de ser mais interessante que o próprio tópico vá funcionando como uma ficha em elaboração continuada, por quem tenha interesse por esta bela espécie. Abraços.