David de Jesus

Boas, A planta que retiraste do vaso é um Feto de Java (Microsorum pteropus) e a melhor forma de a colocar no aqua não é enterrando as raízes, que assim tendem a apodrecer, mas amarrá-la sobre um tronco ou uma pedra - faz-se fácilmente com fio de pesca. O que o colega disse em relação ao Pleco é verdade (a grande maioria das espécies fácilmente chega aos 30 cm, e a que tens provavelmente é dessas) daqui a algum tempo tens um "alien" colado ao vidro do aquário (salvo seja, os bichos até são simpáticos mas num aqua desse tamanho vai ficar demasiado em evidência, além de que não é saudável para ele)! Já agora, posso estar enganado, mas esse areão faz-me lembrar um areão calcário que tenho num aqua, devias verificar se é inerte ou não pois isso pode-te condicionar os parâmetros da água. Boa sorte.

Boas, Tens razão, a maior parte das vezes os Bettas são mantidos em condições muito más nas tais "beteiras", em muitas lojas estão em copos de plástico... um aquário de 8 litros é realmente pequeno... mas comparado com o que tantas vezes vejo não me pareceu nada mau, 8 litros com uma boa filtragem e aquecimento penso que já pode proporcionar umas condições de vida decentes para um Betta (sem estar sequer a pensar em reproduzi-lo), mas corrijam-me se estiver errado, pois a minha experiência com Bettas é algo limitada. Abraços.

Boas, Se percebi bem o aqua tem 8 litros, isso é mesmo muito pouco pra um Cabeça de Leão (Carassius auratus) bem como para qualquer outra variedade dessa espécie, isso é pouco espaço para um quanto mais para 3... vais ter vários problemas se mantiveres o animal nesse aqua, o primeiro, e isto acontece com qualquer aqua pequeno, é que vais ter mais problemas em mantê-lo estável, um aqua pequeno está mais sujeito a variações bruscas nos parâmetros da água do que um grande. E os Carassius auratus são peixes que crescem muito e quanto mais crescem mais sujam, ou seja, provavelmente, e partindo do princípio que estabilizaste minimamente o aqua e o animal começa a crescer, a carga biológica vai aumentar cada vez mais e precisas de fazer cada vez mais mudanças de água, mas isso por sua vez como envolve uma percentagem grande da água do aqua torna-o mais instável. E por fim, o animal num aqua desse tamanho tem o crescimento possível muito limitado e vai atrofiar e ver a sua esperança de vida reduzida... O que posso aconselhar, caso queiras manter o peixe, é arranjares um aqua maior, no mínimo para esse peixe uns 60 litros (e já é a fazer a coisa por baixo e partindo do principio que a filtragem é excelente e as tpa's regulares) e se for caso de lhe arranjar companhia seria melhor aumentar a litragem... um aqua de 100 litros já não é nada mau pra 2/3 Carassius auratus. Há outras questões, 29º é muito para esse peixe, mas compreendo que no nosso país durante certos meses torna-se complicado manter as temperaturas mais baixas, o que convém fazeres é garantir a oxigenação da água (a água quente retém menos oxigenio que a fria) através de alguma agitação da mesma. A iluminação também aquece a água, e já que não tens plantas naturais, eu reduziria nos dias de calor as horas de iluminação a um mínimo. Além disso a água quente acelera-lhes o metabolismo e ficam mais activos, logo necessitam de mais energia, logo de mais comida e isso equivale a uma carga biológica maior no aqua, mas pronto isto é em termos de longo prazo não por alguns dias em que a temperatura sobe. O ideal para esse peixe é 20-24º. Quanto ao aqua de 8 litros caso o queiras aproveitar, pode sempre vir a servir de residência a um Betta :D, com aquecimento claro. Boa sorte.

Boas, Para esse tipo de algas e tendo em conta o tamanho do aqua poderias colocar algumas Caridina japonica que te resolvem isso em alguns dias, claro que as algas aparecem ou por excesso de luz ou por excesso de nutrientes - aspecto que terás que ajustar regulando a quantidade de luz e a quantidade de plantas, pois se pretendes usar o aqua como maternidade não aconselho a presença de mais fauna no mesmo. Boa sorte!

Boas, Não podia concordar mais, também eu quando encontrei o fórum fiquei estupefacto com o comportamento dos membros do fórum, talvez porque todas as minhas experiências anteriores com fórums sobre os mais diversos assuntos revelavam sempre um nível de conversas e comportamento em grande parte imaturo e de uma agressividade muitas vezes a roçar o doentio ! O que faz com que me pergunte tanta vez o que têm os aquariofilistas de especial. Quanto a tua questão sobre a fauna com que irás povoar o teu aqua, eu nessas condições iria para o Beta e como companheiros penso que escolheria um grupito de Kuhlis, umas 5, para ocuparem o fundo do aqua e também irem-no mantendo livre de restos de comida (caso optes por elas é conveniente avisar que as Khulis gostam de ter sempre a mão alguns esconderijos, se os tiverem sentem-se mais seguras e é provável que se mostrem mais, o próprio facto de estarem em grupo e não isoladas também influencia o seu comportamento) e como se não bastasse são uns peixes extremamente simpáticos e activos com a própria espécie. Supondo que optas por um Beta e umas Khulis, nesse aqua, acrescentaria ainda um cardumezito de Rasboras Harlequins (Trigonostigma heteromorpha), mas apenas quando o aqua tiver completado o ciclo, é que na minha experiência elas não se dão muito bem em aquas novos... mas são uns peixes pacíficos e bastante bonitos. Outra razão porque escolheria este grupo de peixes é que também são todos, aproximadamente, da mesma área geográfica e biótopos. Boa sorte e se precisares de mais ajuda diz.

Boas, Nas minhas pesquisas aquariofilas pela net dei de caras com este artigo: http://www.aquariumfish.com/aquariumfish/d...id=4150&search= O Trichopsis vittata é uma espécie que desconhecia e que me parece excepcionalmente interessante, o que gostava de saber é se há alguém por aqui que tenha experiência com esta espécie bem como - o essencial da questão - se ela está disponível no nosso país e onde? Obrigado desde já.

Boas, Possível é... pode é não compensar o trabalho que dá. E depois há uma questão, que é a do que entendes por desmontar o aqua? Eu já troquei substractos de um aqua mantendo todo o setup previamente existente, porém o que fiz foi tirar a água para baldes, as plantas, os peixes, filtro, termoestato, etc... tudo para baldes. Depois troquei o substracto e montei tudo de novo com as consequentes alterações minímas dos parâmetros da água que daí resultam (perdes sempre uma parte da colónia de bactérias que está presente no substracto que retiras, e no caso de o substracto velho e/ou o novo não serem neutros podes também ter variações nas características da água; por exemplo, imagina que tinhas um aqua plantado já há bastantes meses, com uma população de peixes estável e a água ligeiramente ácida e com um KH baixo, fazes a troca por uma areia de praia com presença de carbonatos, os valores do pH da tua água vão provavelmente subir rapidamente, e dependendo das espécies animais e vegetais que manténs isso pode ser potencialmente muito problemático). A questão de se dever mudar de substracto ou não de X em X anos terá que ver com duas possibilidades: a primeira é a de se tratar de um substracto fértil que ao longo do tempo tenha vindo a perder nutrientes e se tenha tornado inerte, claro que normalmente os aquas com substrato fértil são plantados e trocar um substracto num plantado é complicadito e na minha opinião equivale a "destruir" o plantado, e depois os substracto férteis são interessantes para dar um "empurrão" às plantas quando se monta um plantado mas não substítui um fertilização regular com fertilizantes liquídos ou em tabletes para as raízes das plantas; a outra possibilidade tem que ver que a acumulação de detritos no substracto e a possibilidade de formação de bolsas anaeróbicas e depósitos de nitrogénio que podem eventualmente envenenar os peixes, mas isto resolve-se com uma limpeza regular no areão aspirando-o e remexendo-o ligeiramente. No entanto seria mais fácil ajudar-te se desses as especificações do teu caso. :D Abraços.

Boas, Os meus custaram mas também já andaram a por ovos todos os dias durante a última semana, também tenho estado a utilizar o Musgo de Java, e a mudar os ovos pra um aqua de criação só pra eles. Ando a tirar uns 10 ovos por dia, uma percentagem muito pequena apanhou fungos mas nos mais antigos já se começa a distinguir o alevim em forma embrionária! Agora ando é "em pulgas" pra ver os ovos eclodirem e criar os alevins! Estou cada vez mais apanhado por estes benditos peixinhos e pelos setups de "água fria" - a muito breve prazo vou-lhes arranjar uma casita maior juntamente com os Tanichtys (e os Red Cherrys que se estão a dar que é uma maravilha no aqua dos Medakas) e um duozito de Beafortias; e gostava mesmo de tentar um Gyrinocheilus aymonieri, mas acho que tão cedo não vou ter possibilidades de arranjar um aqua grande o suficiente para ter um... enfim, entretanto vou continuar as pesquisas para bicharada de água fria desta região que de para manter num aquário de tamanho médio. Gostava mesmo que esta ideia dos setups de água fria que não se limitam aos Carassius auratus se fosse desenvolvendo e que o pessoal fosse fazendo uns aquas cada vez mais interessantes! :D Já agora, alguém tem conhecimento de o Misgurnus anguillicaudatus ser comercializado em Portugal e onde?

Boas, Olha, quanto ao CO2 num aquário de 30 litros das duas uma, ou arranjas um sistema com botija e torneira (gastas algum $) que te permita dosear com alguma precisão a quantidade de CO2 ou se optares por um sistema caseiro torna-se mais complicado controlar a quantidade de CO2 que se vai dissolver na água... e depois parece-me que as plantas que tem são Cabombas e parece-me que a Ceratopteris cornuta, bem como a Cladophora (que é uma alga), plantas como a Cabomba precisam de uma boa quantidade de luz e não é o CO2 que irá fazer a diferença... penso que num aqua desse tamanho pode trazer mais problemas do que benefícios. Quanto aos peixes... olha, vou sugerir uns peixitos bastante simpáticos, que são ovíparos e até cuidam dos alevins, e como bónus até limpam o aqua da maioria das algas! Estou a falar das Jordanella floridae, sobre as quais podes ler aqui: http://www.aquariofilia.net/forum/viewtopi...pic.php?t=43774 "Limpa-fundos", se optares por uma espécie de Corydoras aconselho-te a colocares pelo menos umas 4, já que as Corys sentem-se felizes a viver em grupo e quantas mais melhor; agora num aqua de 30 litros não tens grande margem de manobra pra colocares mais Corys sem aumentares muito a carga biológica do aqua, o teu filtro é muito bom mas num aqua desse tamanho convém não abusar da sorte e investir muito em TPA's pequenas e frequentes com especial cuidado com a água nova para não desequilibrar o aqua. Uma boa alternativa às Corys para aquas pequenos são os Caridina japonica, não apenas para comerem algas , como a maioria das pessoas espera deles, mas também para devorarem os pedaços de comida que vão para o fundo do aqua (são muito eficazes nisso) e irem mantendo o aqua mais limpo. Abraços.

Boas, Já que estamos a falar da oferta das lojas da nossa bela cidade (tão poucas dignas desse nome...) não resisto a contribuir com umas linhas sobre o tema. Realmente o Aquário é uma excelente loja no que respeita aos cuidados com os peixes que tem e ao atendimento que presta, o dono percebe muito de aquariofilia, a rapariguita nem tanto mas é muito esforçada e simpática. Os preços é que são realmente um pouco puxados (a título de exemplo menciono os Tanichtys a 2 euros!) e a variedade da oferta também não é grande coisa. No entanto nunca tive o mais pequeno problema com peixes que tivesse comprado lá. A da Praça do Brasil tem um bocado de mau aspecto mas nos últimos tempos está um bocado melhor do que estava há uns meses atrás, fizeram alterações no espaço e parece-me que têm mais aquas e o rapaz que está lá agora realmente parece perceber alguma coisa do assunto. O que me continua a fazer impressão é o tanque vertical dos peixes de água fria que parece um filme de terror tal é a quantidade de peixes mortos a servirem de petisco aos plecos de 30 cm, pra já não falar dos peixes a nadarem de lado... enfim. A oferta em termos de variedade, sem ser nada de muito sofisticado, é decente. É realmente uma pena que Setúbal esteja tão mal servida mas, qualquer coisa, Lisboa fica a meia hora de caminho e aí o caso já muda muito de figura . Resta-me desejar-te boa sorte e prosperidade nesta bela actividade que vais iniciar e qualquer ajuda que precises estou à disposição.

Boas, Eu tenho estado de férias e tenho deixado estar a lampada de 24 watts, mas quando voltar vou tentar "regularizar" a situação, pelo que gostaria de saber como vejo se o balastro que tenho é multi ou não? Devo procurar alguma indicação no próprio balastro? E se tiver que arranjar um novo faço minha a questão que o malima levantou acerca dos balastros. Abraços.

Boas, Tens uma loja boa em Setúbal, um pouco careira mas as plantas que vende são da Tropica e sempre as vejo saudáveis (ao contrário do que acontece em muitas lojas); o nome da loja não me lembro de cabeça, mas é qualquer coisa do estilo "O Aquário" (que original! ) e fica junto à escola Preparatória do Bocage (ao pé do LIDL) nos prédios novos grandes ao lado esquerdo quando se vai pras piscinas; já em Lisboa tens imenso por onde escolher... em todo o caso se estiveres interessado em algumas plantas em particular posso ver o que te posso arranjar de podas! :D

Boas, Pois, de facto lá tive que comprar outra, mas só por causa das coisas fiz questão de comprar de outra marca! lol Comprei uma Aqua Medic Planta de 55 cm com 24 watts o que me trouxe uma nova questão, a calha, a Dymax OB de 60 cm vem com indicação de utilização de 2x14 watts, ou seja, colocando uma lâmpada de 24 watts, com aquele balastro ela só vai funcionar a 14 ou funciona com a potência total? Alguém já fez isto e me saberá elucidar?? Obrigados!

Boas, Tens razão, no entanto como as duas plantas estão parcialmente encostadas ao vidro a discrepância de escalas não é muito significativa... mas pronto, vou tirar novas fotos! E em relação à identidade das plantas? Ninguém se chega à frente??

Boas, Tirei finalmente umas fotos melhorzinhas, a ver se alguém me dá umas luzes quanto à identidade das criaturas vegetais. A moeda que se vê nas imagens é de 50 cêntimos para dar um pouco melhor noção do tamanho das plantas. Obrigado.

Boas, Ainda vamos iniciar uma nova "escola" em aquariofilia!! Quando puderes mete aí umas fotos! Eu pra fazerem companhia aos Medakas aconselho os Tanichtys albonubes, fazem um cardume espectacular e os requerimentos são os mesmos que os Medakas. P.S. - Entretanto já descobri que os que tenho são um casal, agora a ver se se multiplicam...

Boas, Recolhi há uns dias algumas plantas numa lagoa perto de Pedrogão, a Lagoa da Ervideira e há duas espécies que me estão a dar problemas a primeira que é a que se segue penso que seja a (A z o l l a) [b][color="#FF0000"] Espécie inserida no DL 565/99.[/color] [url="http://http://www.aquariofilia.net/forum/index.php?showannouncement=6"]Lista de espécies cuja venda é proibida em Portugal[/url][/b] caroliniana mas não tenho a certeza. Esta segunda não consigo fazer mais pequena ideia do que seja, a qualidade das fotos não está grande coisa e a cor real da planta é um pouco mais acastanhada do que aparece na foto; vou tentar tirar fotos melhores amanhã. É a que está ao centro em plano de fundo e a altura real da planta são cerca de 6/7 cm, no habitat natural nenhum exemplar ultrapassava esta altura, formavam tufos numa área grande e era quase um efeito "tapete". Obrigado.

Boas, Publiquei uma primeira edição da ficha sobre o Medaka aqui no fórum! Podem ver em: http://www.aquariofilia.net/forum/viewtopi...p=297893#297893 Abraços.

Boas, Aproveitando a oportunidade e o interesse que a recente aquisição de dois exemplares desta espécie, bem como o interesse e as questões que me foram surgindo no contexto de um tópico aqui no fórum (ver em: http://www.aquariofilia.net/forum/viewtopi...pic.php?t=45847 ), fiz esta tentativa de elaboração de um ficha sobre a espécie que é, supreendentemente, mal conhecida e pobre em informação disponível na net (num contexto aquariófilo), razão pela qual toda a informação e experiência que possam partilhar sobre a espécie é muito bem vinda! Agradeço desde já qualquer colaboração, bem como aos membros Ricardo Gomes e Paulo José que já me disponibilizaram alguma informação! Medaka Japonês (Oryzias latipes) Temminck & Schlegel, 1846 Um exemplar macho de Medaka Japonês. Ordem: Beloniformes. Família: Adrianicthyidae. Subfamília: Oryziinae. Sinónimos: Poecilia latipes, Aplocheilus latipes. Sinónimos comuns: Medaka, Peixe-do-arroz Japonês, e em inglês: Japanese medaka, Japanese ricefish. Origem: No Japão mas também na China, Formosa, Coreia e Vietname. Habitat natural: Rios de águas lentas e arrozais, cursos de água subtropicais. Descrição: São peixes esguios e comprimidos lateralmente, a sua coloração em estado selvagem é de um cinzento-prateado, sendo nas variedades de aquários ou branca ou amarela – as duas principais variedades obtidas por reprodução selectiva. A barbatana dorsal ocupa uma posição marcadamente posterior, próxima do pedúnculo caudal; a barbatana anal é mais extensa do que é normal, por comparação com a dorsal que tem uma dimensão menor do que esta. Comprimento máximo: 4 cm. Dimorfismo sexual: As fêmeas são geralmente mais “cheias” do que os machos (sendo está a única diferenciação fiável) e estes têm as barbatanas dorsal, peitoral e anal mais desenvolvidas. Outro sinal distintivo poderá a presença de uma abertura separando os raios da barbatana dorsal, na sua zona inferior, nos machos. Gráfico em Japonês assinalando as características dimorfas. Esperança de vida: Pelo menos 3 anos confirma-se. Temperatura: 18 a 24 °C, na natureza podem suportar durante breves períodos temperaturas extremas que se encontram numa amplitude entre os 5 e os 35 °C. pH: Neutro a ligeiramente alcalino, 7 – 8. Dureza da água: Ligeiramente dura a dura, 9 – 19 °dGH. Dieta: São omnívoros e a sua dieta pode ser constituída por flocos (para peixes de água fria ou tropicais), zooplâncton, granulado, dáfnias e náuplios de artémia. Os Medakas alimentam-se à superfície do aquário podendo, no entanto, procurar comida no fundo do aquário. Hora de actividade: São diurnos. Aquário: Dadas as pequenas dimensões que a espécie atinge não será necessário um aquário muito grande, por outro lado, tendo em conta que são um peixe de grupo em que é conveniente existirem pelo menos 5 indivíduos no aquário, este deverá ter no mínimo 20 litros de capacidade. O aquário deve ter bastante vegetação em “arbusto” próxima da superfície que proporcione um suporte adequado para a desova. O aquário pode não ter aquecimento, visto esta espécie ser originária de águas temperadas e não tropicais – pelo mesmo motivo pode ter como companheiros de aquário outras espécies de águas temperadas e não-agressivas como: Tanichtys albonubes, Beaufortia leverettii ou mesmo Carassius auratus (até dimensões médias não existe risco algum), por exemplo. Podem viver durante os períodos menos frios do ano em lagos exteriores. Zonas do aquário: Meio, no entanto podem-se vir alimentar-se à superfície e ao fundo. Sociabilidade: São peixes pacíficos que, não sendo de cardume, gostam de viver em grupo; dão-se bem com todo o tipo de peixes desde que estes não sejam agressivos, pois não se defendem a si mesmos. Variedades: As duas principais variedades “naturais” são a branca e a xântica (amarela), ambas obtidas por reprodução selectiva. Existem também, infelizmente, variedades que não são naturais, ou transgénicas – sendo estas fluorescentes e capazes de brilharem no escuro, através da adição de material genético de Medusas e comercializadas pela empresa de produtos de aquariofilia Azoo. A mais conhecida é a TK-1 “Golden Night Pearl” que emite uma cor amarela-esverdeada, existem também as variedades TK-3 e TK-4, entre outras, sendo as mencionadas de pigmentação azul e de fuchsina (avermelhada) respectivamente. Os criadores destas variedades transgénicas afirmam que as mesmas são estéreis. Para mais informação ver em: http://www.gio.gov.tw/info/nation/fr/fcr97...005/04/p20.html . Espécimes de uma variedade fluorescente. Um espécime da variedade dourada. Reprodução: São ovíparos de fertilização externa (havendo no entanto relatos da possibilidade de fertilização interna, ver em: http://www.fbas.co.uk/Ricefish.html ). Têm tendência a reproduzirem-se durante a Primavera, apesar de serem não-anuais. O processo é despoletado através da temperatura que deve ser ajustada para perto dos 25°C e o período de luz deve ser aumentado de modo a simular a extensão dos dias durante a Primavera. Durante o processo reprodutivo a fêmea ganha um aspecto que pode ser tão inchado como aquilo que é comum observar nos vivíparos, de seguida manterá os ovos fixados em cacho (cada um pode conter entre 10 e 20 ovos e estão pendurados e ligados entre si por um pequeno filamento opaco) entre o abdómen e a barbatana anal durante algumas horas, período em que o macho os fertiliza, depositando-os posteriormente em plantas de folhas preferencialmente finas ou num mop, onde se roça para desprendê-los. Este procedimento tem uma maior probabilidade de ser observado pela manhã que é o período preferido pelos machos para levarem a cabo a fertilização. Uma fêmea pode produzir ovos todos os dias durante um período de várias semanas. Os ovos têm um tamanho entre 1 e 1.5 mm e são transparentes e demoram entre 1 e 3 semanas a eclodir, dependendo isso de vários factores como as características da água e a sua temperatura. Estes após a postura podem ser, à semelhança do que acontece com os killis, ser transferidos para um aquário próprio onde irão eclodir, durante o período de incubação é de especial importância a boa qualidade da água. Os alevins são fáceis de criar e podem ser alimentados com comidas comerciais para alevins. Uma fêmea com ovos apresentado um aspecto inchado. Comportamento: É um peixe pouco problemático e robusto que gosta de viver em grupos com a sua espécie dando-se também bem em aquários comunitários com espécies pacíficas e de dimensões que não sejam demasiado grandes. São peixes extremamente pacíficos. História e curiosidades: São representantes do genéro Oryzias, o único existente na subfamília Oryziinae. É um peixe muito extensivamente utilizados para estudos científicos na área da genética e dos carcinógenos – será um dos poucos peixes mais conhecidos por cientistas do que por aquariófilos. A esta apetência pela sua utilização enquanto objecto de estudos científicos não será alheio o facto de ser um peixe bastante resistente que vive muitas vezes em águas com elevado grau de poluição; outra das suas características, a pigmentação uniforme e clara que tem na sua forma selvagem levou a que fosse seleccionado para o infeliz projecto de produção de peixes fluorescentes já mencionado acima. É, felizmente, um animal muito apreciado pelo povo japonês, especialmente as crianças, pelo seu carácter e aspecto simpático – sendo mesmo organizadas excursões escolares para observação e recolha de exemplares nos seus habitats naturais.

E já agora também, se não remover os ovos para um aquário de criação, os pais têm tendência a comer os alevins? Ou seja, num aqua com espécies calminhas e pouco comilonas, ou num aqua apenas com Medakas será imprescindível retirar os ovos? Obrigado!

Boas, Esse da foto é precisamento o Beaufortia leverettii, penso que a razão porque não encontraste nada no Google poderá ter sido por a maior parte das entradas estar grafada como "leveretti" e não "leverettii", enfim, preciosismos. Já agora, tenho andado a pesquisar sobre a espécie com o propósito de elaborar uma ficha sobre ela e não consigo encontrar em lado nenhum informação sobre a média de vida dos O. latipes, será que me podem adiantar alguma informação sobre esse aspecto? Quanto à loja, foi na Ornimundo da Gare do Oriente, no entanto também costumam haver na Ornimundo do Fórum Montijo que é capaz de ser mais perto de onde vives! Abraços.

Boas, São de facto os dois brancos, na loja onde comprei também existiam alguns dourados (estavam misturados), se não estou em erro a variedade dourada é obtida através de reprodução selectiva e a branca é mais próxima da forma selvagem, correcto? Entretanto estou cada vez mais intrigado com a questão da definição do sexo dos exemplares que tenho, será que pela vossa experiência me poderiam dar algumas pistas? O modo que conheço é através do tamanho das barbatanas e de as femêas terem um corpo mais "cheio", mas nos exemplares que tenho por aí não consigo chegar lá. Se eles se reproduzirem podes contar com alguns exemplares, no entanto se não quiseres esperar posso-te dar o contacto da loja onde os adquiri. Quanto ao Limpa-vidros de água fria já está nos meus planos, é o Beaufortia leverettii que mencionei no post inicial! Tinhas alguma outra espécie em mente?

Boas, Eu sempre tive a ideia de que os Medakas são peixes sociais mas nunca os vi como de cardume... até estiveram durante muito tempo classificados como killis e os killis não são, regra geral, de cardume. Enfim, os dois que tenho no aqua andam todos contentes! Se são casal ou não tou desconfiado que não, pelo menos não consigo observar nenhum dimorfismo, e já na loja também não consegui distinguir nenhum, e perguntar aos empregados da loja (nem me sabiam, numa ocasião, diferenciar o sexo dos Platys) foi coisa que nem considerei seriamente. Um destes dias vou tentar tirar o caso a limpo! Abraços.

Estás a confirmar as minhas suspeitas de que a actínica não é mesmo o melhor para um aqua de água doce. lol Vou trocá-la então por uma normal. O que gostava de perceber é porque raio o fabricante mete aquilo numa calha que deve ter 90% de vendas para aquários de água doce. E, só por curiosidade, para que serve um espectro tão azul?? Obrigado!

Boas, Arranjei recentemente uma calha Dymax OB com duas T5 de 14 watts cada, no entanto uma delas é actínica, coisa que nunca tinha tido e que pelo que pesquisei são mais usadas nos marinhos e tem um espectro bastante completo mas com uma especial incidência nos azuis, e fiquei também com a ideia que tem menos lumens que muitas das florescentes para plantados, tipo Power-Glo por exemplo, bem como outras. Seja como for, o caso é que continuei sem ter uma grande noção das vantagens ou desvantagens, na práctica, de ter aquela lâmpada num aquário de água doce com bastantes plantas, sem no entanto ter a intensidade de vegetação de um plantado propriamente dito; isto só é um "problema" porque aquela temperatura de cor tão azul, não sendo propriamente feia, abafa um bocado todas as outras cores do aqua (especialmente os verdes) e isso irrita-me um pouco... precisava de ajuda no sentido de aguém me explicar afinal que raio de "bicho" é uma lâmpada actínica e se valerá a pena mantê-la ou não! Abraços e obrigado.