duxorum

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Tudo publicado por duxorum

  1. Eles são extremamente tímidos! Os meus passam a vida escondidos no musgo de Java. Distinguir as fêmeas dos machos é muito fácil! Por esta altura deve estar a aparecer nas fêmeas um pequeno ocelo preto junto à cauda. Assim com ocelo é fêmea... sem ocelo é macho. Atenção que o ocelo pode aparecer mais tarde e tu pensares que tens um casal e serem duas fêmeas. Mais tarde o macho começa a desenvolver umas cores muito tímidas na barbatana ventral. O ocelo é permanente. Ao contrário de uns Rivulus igneus que cá tenho em que o ocelo acabou por desaparecer. Ricardo Nuno Santos
  2. duxorum

    SÓ UMA PERGUNTA

    Boas Estive lá hoje. Há bilhetes à venda e custam 3€ cada. Ricardo Nuno Santos
  3. Pelos vistos não errei a data... O engraçado é que os ovos são pequenos mas os tipos nascem granditos. Nunca obtive belly sliders nesta espécie... põe a pedra muito fraquinha. Não te esqueças é de adicionar musgo de java... dá sempre jeito. E amanhã artémia neles! Boas sorte! Ricardo Nuno Santos
  4. Tenho cá mais alguns... R. tenuis (3 populações distintas) R. bahianus R. cryptocallus R. urophtalmus R. cladophorus R. igneus R. intermittens R. punctactus R. dibaphus Além dos lungi estou a conseguir alguns ovos de bahianus e cryptocallus. Destes últimos quero garantir um bom stock de alevins e depois começo a fornecer ovos a quem quiser. Uma das populações de tenuis (Belize 98) e os igneus devem estar quase a começar a pôr. Tudo o resto está na forma de alevim ou juvenil. Faltam-me as cerejas no topo do bolo: xiphidius, frenatus e marmoratus. Já que estás a começar com os Rivulus dou-te um pequeno conselho: ARRANJA TONELADAS DE PACIÊNCIA! Isto porque há algumas espécies que basta variar um parâmetro pequenino na água (mesmo coisa pouca, tipo 1 grau na temperatura ou meio grau no pH) para fazerem a diferença na postura... e a diferença é ter ovos ou não! Repara no caso dos R. dibaphus que cá tenho... já lhes fiz tudo o que é humanamente possível... mas tudo mesmo... água dura, mole, ácida, alcalina, temperatura entre os 18 e os 30 graus, muita água, pouca água, com filtro, sem filtro, comida viva, congelada, flocos(!!!)... tás a ver o esquema da coisa... nem sombra de ovo! Nada de nada! E no entanto continuo a tentar... Há pessoal batido nos Rivulus há muitos anos que vão à Guiana Francesa apanhar selvagens. Tudo corre bem até chegarem a casa... passa-se 1 ano e nem um ovo tiram... não é teimosia... é RIVULUS! Boa sorte! Ricardo Nuno Santos
  5. Ok... como fui eu que levei os ovos aqui vão algumas explicações sobre os ditos. Começo por dar as boas vindas ao "Admirável Mundo Novo dos Rivulus"... talvez o género de killies com o comportamento mais fantástico! A espécie correcta era a que ía escrita nas caixinhas: Rivulus lungi "Crique Lambert". São originários da Guiana Francesa e os seus ascendentes provêm de uma pescaria realizada pelo Jean Paul Cicerón em conjunto com o casal Christine e Patrice Lambert (penso que a população não tem nada a ver com o apelido deste famoso casal... é mesmo um local na Guiana Francesa!!!). A data de colecta é 2000. Ainda em relação ao nome da espécie, segundo o Killi Data poderá ser um sinónimo de R. urophtalmus... mas penso que ainda não está nada decidido, por isso agradecia que mantenham o nome da espécie e a população tal qual a que vos forneci. São peixes muito resistentes. Eu tenho os meus em água da chuva a 18 graus e continuam a reproduzir-se. Aliás, todos os ovos que levei para a Batalha foram postos em 3 horas numa junção do casal (junto-os apenas quando preciso de ovos senão fico atascado neles até ao pescoço). Em 3 horas, como disse puseram 64 ovos viáveis, que foi o que levei para a Batalha. Já os reproduzi em águas mais duras, mas não com tanto sucesso. Para Rivulus crescem muito depressa... em 4 ou 5 meses estão sexados e prontos a reproduzir (pelo menos os machos). O meu macho é consideravelmente menor que a fêmea (é bem mais novo) e se fica mais de 1 dia com a fêmea ela rebenta com ele... é ela que o persegue num autêntico bailado de ritual de acasalamento. Não atingem tamanhos muito grandes como os igneus ou os intermittens mas também não ficam pequenos como os xiphidius. Têm um porte médio. Os ovos em causa foram recolhidos há cerca de 10 dias e devem nascer lá para 6ª feira no caso de os manterem a temperaturas agradáveis: 22 graus ou mais. Os alevins comem artémia desde logo. Não se esqueçam de colocar um pouco de musgo de Java na caixa onde têm os ovos pois é um hábito dos Rivulus (pelo menos dos meus) esconderem-se no musgo. Quando em adultos, tal como os Rivulus em geral, saltam metros!!! Cuidado com os aquários... sempre tapados... a primeira vez que juntei este casal, a fêmea deu tanta "porrada" no macho que este se colou mais de meia hora na tampa do aquário. Ah... não são muito bonitos, mas têm um comportamento fabuloso. Para já é o que me lembro... caso necessitem de ajuda digam... não sou grande especialista em Rivulus, mas já "dou uns toques". Um abraço e disponham sempre Ricardo Nuno Santos
  6. Bom, então estás com azar... nesta altura só mesmo em ovos... desses tenho "às carradas"... mas como os Rivulus demoram algum tempinho a crescerem (embora esta espécie seja particularmente rápida) só lá para a Primavera é que te posso oferecer juvenis. Ricardo Nuno Santos
  7. Aphyosemion não te arranjo... se quiseres uns ovitos de Rivulus lungi "Crique Lambert" diz... devo ir à Batalha no Domingo de manhã. Ah... estes Rivulus, como a maior parte dos Rivulus, compensam a falta de côr com um comportamento espectacular. Ricardo Nuno Santos
  8. Em princípio deve passar... os ácidos húmicos da turfa encontram-se dissolvidos na água que a envolve logo atravessam sem problemas. Esta é, pelo menos, a minha opinião... Ricardo Nuno Santos
  9. Boas Eu utilizo um método semelhante mas apenas com uma alteração. Por cima da turfa húmida coloco um disco de algodão, daqueles desmaquilhantes. Comprimo bem contra a turfa de modo a ficar húmido e coloco os ovos por cima. O disco fica ligeiramente acastanhado por causa da água da turfa e permite observar o desenvolvimento do ovo com bastante clareza. Quando os colocava directamente em cima da turfa tinha alguma dificuldade em ver se os ovos estavam prontos amolhar. Com este método observa-se melhor. Eu faço isto com os ovos de Rivulus e resulta muito bem... penso que com os restantes não anuais também resulte. Ricardo Nuno Santos
  10. Olá a todos... Embora já esteja inscrito no forum há algum tempo só hoje é que me deu para participar (falta de tempo) a pedido do meu amigo Ruben. O texto que se segue é uma crónica sobre a magnífica viagem que eu e mais alguns sócios da APK realizamos a Bilbau no passado fim de semana. Este texto já foi publicado na mailing list da APK, por isso peço desculpa pela repetição caso alguém já o tenha lido... aproveito ainda para referir que é um pouco longo. Como ainda ninguém se lembrou de relatar como correu a viagem à 2ª Convenção da KT, tomo a liberdade de vos contar alguns pontos altos (e baixos) de mais uma magnífica viagem e participação portuguesa a uma convenção. Dado apenas ter encontrado os meus companheiros de jornada em Vilar Formoso, começarei o relato da viagem nesse ponto... no entanto, não será de mais referir que devido a um pequeno erro de navegação provocado por ventos adversos, os meus companheiros tiveram a magnífica oportunidade de vogar por águas de IP3 e IP5, que lhes veio a tornar o início da viagem mais penoso. Como referi, entrei na "nau" de 9 lugares que me transportou a mim e à minha esposa para Bilbau na companhia do "Almirante" Alberto Reis, do "Timoneiro" Mário Melo e da sua esposa Berta Melo (que em conjunto com a minha ocuparam uma posição de destaque no cesto da gávea sempre a observar o que se passava em redor), do "Oficial de Dia" Luís Farias de Sousa (as noites são agrestes, não é Luis? ) e do "Oficial de Comunicações" Eduardo Bernardo. Como convidado especial, tinhamos também um consultor vindo do país irmão, o "Ajudante do Almirante e Fotógrafo da Armada" Rodrigo. Imagem do Alberto a conduzir a embarcação (foto de Eduardo Bernardo) Da viagem nada de especial a relatar, com a excepção da boa disposição de todos, onde a diversão imperou, pois o "Timoneiro" Mário Melo deu uma ajudinha (como sempre) à elevação do espírito para tão longa jornada. Vogamos em direcção ao sol nascente sempre com poucas embarcações "inimigas" a atrapalhar e com uma excelente velocidade de cruzeiro. A haver algo digno de nota, apenas algumas paragens em outras tantas ilhas para reabastecer o corpo e a alma, e para libertar fluídos em excesso nos nossos respectivos corpos. Cá está o nosso amigo Mário, num dos seus momentos a fazer rir os tripulantes (foto de Eduardo Bernardo) Ainda a caminho, já se vaticinava um prémio para este casal de nothobranchius furzeri Gonarezhou e abelha Maia... (foto de Eduardo Bernardo) Pela manhã, eis-nos chegados ao nosso destino. Lançamos âncora em Erandio onde de imediato encontramos companheiros nossos cuja missão era inspeccionar o terreno tendo por isso chegado no dia anterior. Assim, tive o prazer de vir a conhecer os "Recrutas" Luís Santos e José Cunha". Dado o interesse que demonstraram em aprender as mui nobres artes da killifilia, temos como garantido que em breve ascenderão à categoria de "Oficiais de Porão", dada a quantidade de material que adquiriram pelas bandas do País Basco. Entrada dos peixes para os aquários depois da viagem... (foto de Eduardo Bernardo) Mesa com os prémios a atribuir (foto de Eduardo Bernardo) Um descanço bem merecido à chegada duma viagem com várias horas (foto de Eduardo Bernardo) Após a apresentação dos cumprimentos oficiais, tratamos de inscrever os peixes que traziamos da "faina" junto do divertidíssimo e activo José Luís. Dada a quantidade de peixe que o Almirante pescou com as suas redes, este processo levou algum tempo. O nosso Timoneiro lá foi avisando que uma das "sardinhas" super nutridas que trazia se iria transformar numa magnífica peça de faiança Basca. De referir ainda, que além desse magnífico exemplar dourado trazia ainda um fantástico "Mutante", em homenagem à vitória do Benfica no campeonato, que fez as delícias de todos: um casal de Nothobranchius rachovii "Beira MT 03/01" com um lindo "sinal de nascença" vermelho vivo junto da cabeça (Será da radiação? Será pacada no chão? Será verniz ou tinta Dirup? Só os deuses do Olimpo o saberão!). Imagem do peixe que despertou o interesse dos benfiquistas (foto de Eduardo Bernardo) Após os trâmites legais alfandegários, continuamos em amena confraternização com os nativos e com "invasores" de outras nações. Dado a fome começar a apertar, pois os matimentos escasseavam na "nau", dirigimo-nos ao local do repasto divididos pelas "caravelas" dos organizadores. Como o local já era conhecido de alguns dos navegantes, esfregamos as mãos de contentes pois estava garantido uma fausta refeição para retemperarmos as forças perdidas nas agruras da viagem. A abrir "paelha" e saladas várias (a quantidade ingerida daria para alimentar o resto da armada portuguesa). Não contentes com isso, ainda arranjamos espaço para mais alguns nutrientes. Optamos entre chocos com tinta, bacalhau, uma carne magnífica e "pencas" recheadas... para os mais distraídos, não se trata de narizes de um qualquer animal, mas sim couves... que fizeram a delícia do Eduardo Bernado (para o ano acho que nem o cheiro delas ele quererá sentir). Ao almoço, todos querem ficar ao lado do Mário (ou será o contrário?) (foto de Eduardo Bernardo) Seria a conversa em que língua? Português ou francês? Se calhar era em inglês... (foto de Eduardo Bernardo) Panorâmica de um almoço onde só se falava de killis... (foto de Eduardo Bernardo) Terminada esta refeição, retornamos ao porto de abrigo, onde os tanques que íam acolher os nadantes já se apresentavam mais compostos. Nesta altura iniciam-se os relatos de alguns cronistas que foram convidados para nos dar a conhecer os seus últimos estudos / viagens: o casal Lambert e Tom Van Doren. Este vosso relator, sob pena de vir a incomodar a apresentação das crónicas com os seus "roncos", decidiu não se enfiar em tal local escuro e fresco (uma garantia para um bom sono). Alberto, um dos júris presentes (foto de Eduardo Bernardo) "Ò pai, se queres que eu estude, compra-me este..." (foto de Eduardo Bernardo) "Bienvenidos a nuestro mercadillo!" - Aqui compra-se comida viva, comida para alevins, turfas de killis, etc... (foto de Eduardo Bernardo) Os representantes aquáticos foram então avaliados. Finda esta avaliação, tratamos de ir conhecer os nosso alojamentos... e eis que começa a parte mais "agreste" da viagem. Efectivamente, os ventos que sopravam a nosso favor até aí decidiram pregarnos uma partida e aumentaram de intesidade tendo-nos colocado à beira do naufrágio (pelo menos à beira do desespero). Parece que a maldição "Luisiana Fariana de Sousa" se cumpriu... e à semelhança do que aconteceu aos meus caríssimos confrades em Madrid, tava complicado arranjar poiso para todos. Para dois do navegantes (Luís e Eduardo) o local de repouso apresentava-se como o porão de um navio onde passaram muitos condenados às galés! Mas pelo menos tinham local de repouso... o que não acontecia com os dois casais (onde este vosso amigo se incluia). Após uma longa espera e dado corrermos o risco de ficar sem a refeição vespertina, optamos por abandonar o local apenas com uma valente dose de desodorizante, para não contrastar muito com o Almirante e com os "Oficiais" Luís e Eduardo, que se apresentavam banhados e com um aspecto demasiado limpo para que já tinha passado por tão duras provações da viagem. Entretanto, além dos ventos desfavoráveis, São Pedro resolve pregar a partida de nos mandar uma gotinhas de água... talvez a pensar banharnos, dado não termos tido oportunidade para tal. Como seria de prever, chegados ao "porto" onde deveriamos apanhar o "galeão" que nos levaria ao "palácio" da comida, este já tinha zarpado. O Almirante tratou de pôr em acção todos os seus atributos fazendo o galeão regressar para podermos "embarcar". Entretanto continuava a chover e nós de T-Shirt! Os galeões regressaram e nós entramos numa versão mais pequena e vogamos através da chuva até porto seguro. É nesta altura que mais uma vez decidimos apresentar algumas das características culturais tão típicas dos Portugueses: a capacidade de limpar uma mesa cheia de entradas mesmo antes de todos os presentes se sentarem (a fome é duuuuraaaaa!!!!!), a alegria contagiante do sangue luso... enfim, toda a boa disposição que nos caracteriza (tristezas não pagam dívidas nem o aumento do IVA)! No meio deste processo ainda desviamos 2 "companheiros" espanhóis para as nossas lides (comeram com tanta ou mais vontade do que nós!!!). Para evitar possíveis invejas, apenas refiro que foi tudo muito bem comido e bem regado... nada como uma excelente refeição para retemperar as forças. Como o fotógrafo de serviço Rodrigo tinha ficado a recuperar as forças no dito "local de descanso", os "Oficiais" Luís e Eduardo trataram de registar todas as nossas façanhas sob a forma de imagens (vejam lá se põem as fotos num qualquer lado para nós as podermos ver). Sempre bem acompanhados com uma bela música típica... (foto de Eduardo Bernardo) Limpando a mesa! Aqui, o Ricardo rezava por nova rodada... (foto de Eduardo Bernardo) O cerco basco à mesa recheada! Será que atiraram um cabrito? (foto de Eduardo Bernardo) Areditem que esta carne, tem um sabor diferente da nacional... (foto de Eduardo Bernardo) Só de ver esta "caña"... (foto de Eduardo Bernardo) Após o jantar, a sempre apetecível entrega de prémios. Assim, e para os registos oficiais, ficamos com os seguintes galardões: Pedro Castelo: Um 1º lugar no Grupo 8 com um casal de Poropanchax normanii Poropanchax normanii (foto de Vasco Gomes disponível no site www.vascogomes.net) "Timoneiro" Mário Melo (tal como tinha dito na sua premonição): Um 2º lugar no grupo 4 com um casal de Aplocheillus lineatus "Gold" Aplocheillus lineatus "Gold" (foto de Eduardo Bernardo) Mário Melo, que de riso em riso lá limpou o prémio... Será o prémio "Simpatia"? (foto de Eduardo Bernardo) "Almirante" Alberto Reis, como seria de esperar, 7 prémios. Prémio KT e Prémio SEK, um 1º lugar no Grupo 6 com um casal de Nothobranchius furzeri "Gona Re Zhou Game Reserve" Nothobranchius furzeri "Gona Re Zhou Game Reserve" (foto de Eduardo Bernardo) 2º lugar no Grupo 7 com Moema hellneri "Bella Vista" Moema hellneri "Bella Vista" (foto de Eduardo Bernardo) 3º lugar no Grupo 7 com Simpsonichthys papilliferus "Inoã" Simpsonichthys papilliferus "Inoã" (foto de Eduardo Bernardo) 2 prémios de grupos de cria, nos Grupos 4 e 7 com, respectivamente, Aplocheilus panchax panchax "Chao Praya River" e Austrolebias affinis "Durazno". (foto de Eduardo Bernardo) Aplocheilus panchax panchax "Chao Praya River" (foto de Eduardo Bernardo) "And the winner is... Alberto!" (foto de Eduardo Bernardo) Outros killis que merecem a nossa atenção: Simpsonichthys carlettoi "Guanambi" - 1º Prémio e Premio APK (foto de Eduardo Bernardo) Aphyosemion bualanum "Nanga Eboko" (foto de Eduardo Bernardo) Aphyosemion celiae celiae (foto de Eduardo Bernardo) Nothobranchius eggersi "Bagamoyo" (foto de Eduardo Bernardo) Saimos do local onde tomamos a nossa singela refeição, satisfeitos de corpo e alma por mais uma vitoriosa incursão em território quse desconhecido, vindo o nosso Almirante com excesso de carga, pois os azulejos pesam! (já agora, os prémios são uns magníficos azulejos, feitos à mão pelo Andrés Mendez, artifície de serviço da KT). Deslocamo-nos então para o local de repouso inicial, tendo-nos sido afiançado que iriamos todos retemperar força aí... e de facto veio a acontecer. Digno de nota, só a perseguição "selvagem" realizada pelo "Oficial" Eduardo ao dono do "Hostal", que se tornou de facto numa das cenas mais cómicas da noite, pois o "hombre" era praí o dobro do nosso "Oficial" e fugia dele a "sete pés"... e ainda o choque da dona do "hostal" ao entrar no quarto e observar o "Oficial" Luís em trajes menores. Estas peripécias não foram observadas por este vosso amigo, pois 40 horas sem dormir é um pouquinho de mais para mim....... Alvorada às 07:30 TMG (as nossas para quem não sabe!!!!)... pequeno almoço tomado (café e nada mais pois queriamos evitar possíveis problemas intestinais) e zarpamos para o porto de abrigo onde iriamos "abrir os cordões à bolsa" para adqurirmos alguns magníficos exemplares da fauna exposta no local. Entramos confiantes de que iriamos vencer mais esta provação... o "Oficial" Eduardo tremia de excitação para o que estaria para vir... até ao grupo 5, nada de digno de nota... mas eis que surge o lote 5004... Rivulus frenatus Annarica GUY 97/20... o delírio... a loucura... o drama... o desespero... e o tão apetecível troféu vivo arrancado das mãos nosso "Oficial" por um Javier Rabanal (un hombre con eles en el sítio...un amigalhaço!!!) que qual Adamastor ousou largar uma nota das verdes mais uma moeda (101 euros para os distraídos) por tão belo peixe! Foi de facto dramático... tivemos quase a lançar os salva vidas para resgatar o nosso companheiro de tão duro combate... mas ele, após a desfeita regressou com a cabeça levantada ao convívio dos mortais! Talvez tenha fraquejado por problemas do dia anterior com um certo peixe "vesgo"... ou por cansaço provocado pela perseguição da noite anterior... ou pelo "Jet Lag" derivado de ter repousado pouco... mas bateu-se como um bravo! Terminada tão dura peleja, retemperamos forças e tal como os simpáticos animais de 2 bossas, armazenamos alimentos nos nossos estômagos no lanche de despedida. O nosso "Timoneiro" ficou fã da bebida de Baco colhida e processada em Múrcia. Comes e bebes, comes e bebes, comes e bebes, comes e bebes... (foto de Eduardo Bernardo) "Quieres tirar una foto con Butragueño?" (foto de Eduardo Bernardo) E eis que chega a hora do adeus... despedidas e agradecimentos a todos. Tal como no ano anterior a organização foi excelente!!! Zarpamos de Erandio, não sem antes dizermos um "até breve, até Lisboa" aos nossos companheiros de "Hobby". Da viagem de regresso nada de especial a assinalar... o nosso "Almirante" tomou o leme à saída, ligando o seu GPS interno e orientando-nos no abandono deste porto. O resto da viagem, até Vilar Formoso, foi realizada com sucesso com o "Timoneiro" ao leme. Este vosso cronista foi largado em Vilar Formoso pelas 18:45 e vogou na sua "caravela" para casa onde recobrou as forças perdidas nas agruras da viagem! Resta-me agradecer tão FANTÁSTICA viagem aos meus companheiros de jornada, por toda a boa disposição e companheirismo que sempre demonstraram. Termina aqui esta crónica... se entretanto algo mais me ocorrer, não exitarei em deixar um Post Scriptum. Um bem haja pela vossa paciência e espero não vos ter maçado com este relato. Espero que em breve alguém ponha aqui fotos da viagem e do evento. Ricardo Nuno Santos "Cronista Mor" APK-72 SAA-109 KCA-29 KT-40 AG-2 Fish List and Fish Room: http://killies.no.sapo.pt