horaciosilva

Vai demorar um bocado (uma a duas semanas), mas o casal vai acabar por se entender. As histórias de mortos e feridos neste período são frequentes, mas as histórias de sucesso também. Vai observando, habitua-te ao seu comportamento, alimenta-os bem (congelados, papas home-made, granulado bom), faz TPA bi-semanal, mantém a temperatura da água mais para o limite mínimo (25-26º), pH estável nos 7, bons esconderijos sem arestas e companhias robustas para o agressor não se centrar sempre na mesma vítima. Eu estou longe de ser um especialista, mas, do muito que fui lendo e dos conselhos que recebi aqui, foi isto que aprendi... Um belo dia, eles entender-se-ão e, algum tempo depois, começam a tratar do esconderijo para os ovos e a cooperar.

É claro que quero, Jorge! Pões aqui ou mandas-me para o mail? Eles vão ter o aquário para eles; os peixes que lá estão são aqueles siamese algae eaters (não sei o nome em português) e só lá estão para estimular a territorialidade dos kribs. Disseram-me que era preciso... Mas a ideia é tirá-los e deixar o casal sozinho. Fico então à espera do que me queres mostrar. Obrigado!

Boa tarde! Eu sei que, para muitos de vocês, os pelvicachromis pulcher são coisas de crianças, mas, para mim, estão a ser uma descoberta deliciosa! Comprei uma fêmea há pouco tempo (2 semanas) e coloquei-a num aqua que aqui tinha que ficou livre. É pequena, 3 cm, mas muita bonita (agora; haviam de a ver na loja... Só a trouxe porque tive pena dela, tão magra que estava!). Quinta-feira, comprei o macho. Não o comprei no mesmo sítio por duas razões: porque não gosto do lojista e porque queria evitar a co-sanguinidade (acho que é assim que se escreve). Fui à Baixa da Banheira comprá-lo e, quando o pus no aqua... porrada! Do pior! O tipo parecia que tinha nascido para perseguir a desgraçada. Vingança? Lá na loja onde o adquiri levava do pai e da mãe a bom levar... Feitio? Li que sim, que são peixes com uma socialização muito marcada, que é dificílimo estabelecer o casal, que a contagem dos mortos até isso acontecer é assustadora! Já eu arrancava cabelos a pensar que mais valia ter deixado a fêmea crescer mais um pouco (comprei o macho um pouco maior - 5 cm - porque me disseram que são mais tardios na disposição para acasalar), que podia ter comprado um macho mais pequeno, quando, hoje, o milagre se deu! A barriga dela está mais vermelha que nunca e ele está super-dócil, quase que tímido face às manobras contorcionistas que ela faz à frente dele! Agora as perguntas que se impõem: quanto tempo até que algo mais aconteça? É de esperar que ele se chateie e lhe volte a bater? Ou o contrário; que ela se chateia da indiferença dele e lhe comece a cascar? Vocês, os que mais estão habituados a estes peixes (eu sou principiante: ainda só consegui reproduzir escalares e apistogrammas hongsloi, nunca tendo conseguido reproduzir guppies), digam-me lá o que posso esperar nos próximos dias. Escusado será dizer que os parâmetros da água estão muito bons, que tenho 3 peixinhos disponíveis para eles se entreterem a bater, que lhes dou quase só comida congelada e uma papa que fiz para os apistos, bem como alguma comida própria para pequenos ciclídeos, que há muitos esconderijos, uma bola de barro para os ovos e um areão fino, de sílica, para eles moverem bem se quiserem. Obrigado por antecipação pelos vossos esclarecimentos, Horácio

Olá. Tenho uma fêmea apisto hongsloi com uma coisinha por baixo da boca, da mesma cor que as "bochechas", parece que partiu os queixos ou assim. Come pouco, roça-se nos troncos, anda mortiça e descolorida. Andou a apanhar porrada de outra fêmea que lhe roubou os alevins e que, quando deixou de andar sempre atrás dos filhos (e dos enteados...), passava o tempo a cascar na que agora está doente (?), ferida (?). Já separei a agressora e iniciei um tratamento ligeiro contra infecções basterianas internas e externas. Alguma sugestão? Obrigado.

Olá, pessoal. Quero mandar fazer uma estrutura que aguente com o peso inerente a dois aquários de 90x45x45, um em cima do outro (estante / bateria?). A madeira está fora de questão, porque se deteriora rapidamente e porque, para ser suficientemente sólida, fica carota. Pensei em ferro, porque o inox também se lança para euros a mais. Que tipo de barras / cantoneiras de ferro usar (medidas)? E o que colocar entre o esqueleto de ferro e os aquários? Que material usar para proteger o ferro de oxidar? Um serralheiro provavelmente dir-me-ía tudo isto; mas eles têm as suas ideias feitas que nem sempre coincidem com a verdade da passagem do tempo e com o mundo dos aquários... E há por aí gente que já tem disto feito e que me pode dar umas indicações para, pelo menos, ir de sobre-aviso e não ser enganado. Obrigado.

Desculpa. Não percebi. Em jovens e num ambiente não territorializado não têm aquele dimorfismo que os caracteriza, que tem essencialmente que ver que a reprodução. Quando comprei os meus não tinham as cores que adquiriram mais tarde, cá em casa, assim que estabeleceram quem mandava em que zona. Uma das três fêmeas que comprei, que nunca teve um espaço dela, nunca ficou com a cor das outras, mesmo apesar das atenções constantes do macho, e porque era sempre corrida das zonas em que as outras mandavam, em que puseram ovos e tiraram filhos. Os jovens que cá tenho já com um centímetro, mesmo dando à cauda uns para os outros, ainda não têm as cores dos adultos. Espero já ter sido mais útil assim.

O naysel tem toda a razão, saac. Manda tudo o resto às urtigas e fica só com os kribs. Esse aquário é excelente para um casal. Deixa só o pleco para os kribs praticarem tiro ao alvo...

Para além do que disse (e bem) o post anterior, o macho tem umas tonalidades vermelhas ao pé da barbatana anal, uns tracinhos azuis perto da boca, e à fêmea acrescentaria um ponto vermelho perto da caudal. O amarelo nas fêmeas é bem mais vivo do que se disse antes, e há uma rubor avermelhado no ventre quando tomam conta das crias.

Na minha opinião, já tens muito com que te preocupares no teu aquário. Compra antes uma fêmea krib e depois vês o que quero dizer.

Olá. O meu apisto hongsloi parece-me ter parasitas. Digo isto porque come pouco, tem o ventre inchado e passa grande parte do tempo escondido; para além disso, andou, há uns dias, com um fiozinho branco de fezes que claramente o incomodava. Há maneira de o desparasitar como se faz com os discus? Como se chama o melhor medicamento e como se usa? Obrigado.

Krill? Daquele que as baleias de barba comem? Onde é que compras disso?

E não há também quem defenda (aceite pelo menos) a presença de cichlasomas festivums junto aos discus? Acho que o próprio Jack Wattley o menciona num dos seus livros.

Os meus apistos (hongloi) comem artémia assim que começam a nadar livremente. Ficam com as barrigas alaranjadas e para lá andam. A comida líquida, num aquário com grande movimento de água (o normal, entenda-se), é difícil que o comer líquido fique onde os pequerruchos o encontrem. Como a artémia, que, em grande número, se esconde de quem a quer comer (quando a população é em número suficientemente pequeno...), os peixinhos encontram-na justamente nos esconderijos em que a mãe os tem. Os naupálios que sobem para a luz encontram o seu destino na boca dos outros habitantes. Costumo desligar o filtro durante os dez, quinze minutos em que a artémia está a ser comida.

A esponja é bem porosa e o filtro está a andar bem. Como pensava, os alevins estão ainda em igual número a antes de se andarem a aventurar pelo aquário. Mas obrigado à mesma.

Pus uma esponja na tomada de água de um filtro exterior para não me desaparecerem mais alevins apisto hongsloi. Acham que a esponja pode forçar demasiado o filtro até queimar? Não posso usar um simples filtro de ar / esponja porque o aquário está plantado e temo que o reduzido rendimento desses filtros me estrague a água. Já alguém fez o mesmo com um vulgar filtro exterior? Vantagens? Perigos?

Olá, gente! Andei frenético a tentar amolecer a água dos meus apistogrammas, até que comecei a fazer TPA com água destilada e pus mais turfa no filtro. Resultado: a água "amoleceu" tanto que o kh foi-se para baixo dos 10 mg/L, o gh para menos de 40 mg/L e o ph para baixo dos 4,5. O problema foi a amónia a subir (0,6 mg/L), até que descobri que as bactérias nitrificadoras morrem com o ph assim; se não fosse a amónia (NH4), os peixes nem ligavam, mas tive medo da toxicidade. Como é que se faz filtragem biológica com níveis tão baixos de ph? Já endureci a água (gh, 40 mg/L, kh, 20 mg/L, e o ph lá subiu estes últimos dias para os 6; mas é na acidez e na moleza que os bichos preferem procriar... Deixem-me acrescentar que tenho duas fêmeas (apistogrammas) com alevins de dez dias, cujos ovos foram fecundados e eclodiram no auge da minha "crise de amolecimento..." Qual é o problema aqui? Continuo com as TPA semanais de 15% da água, experimento a ver se nascem peixes com os parâmetros mais altos? Ou há bactérias especiais para ambientes mais ácidos e moles?

Desculpem a baixíssima qualidade da imagem... A fêmea é aquela coisa amarelada que vai a fugir das investidas do macho. Vou dar um jeito à foto e a outras que tirei para mostrar.

Alguém me explica como colocar aqui fotos? Tenho duas dos meus apsitos hongloi para mostrar!

Olá! Também adquiri apistos hongloi há pouco (1 macho e 3 fêmeas) e eles lá andam. Os parâmetros de água são ph 6 ou menos (eles adoram até aos 4,5 e parece que se reproduzem melhor nesse ph; o problema é conseguir lá chegar), 27º, gh e kh o mais baixo possível (gh 40ppm, kh 20ppm) e para isso, quando não há osmose, disseram-me que a água do luso era a mais aconselhável (se alguém ler isto e não concordar, avisem, ou sugiram alternativas comprovadas), nitritos 0 mg/L, amónia, 0 mg/L. Quanto ao comportamento: andam sempre perto do fundo, as fêmeas estabelecem territórios de que são muito ciosas e parece-me que tenho uma com ovos - está muito mais garrida amarelada e com a lista da cabeça à cauda e com a outra de cima a abaixo junto às guelras muito mais definidas, está extremamente agressiva e só sai do coco para cascar nas outras que lhe passam ao pé da entrada ou para debicar umas coisitas não hora de comer. O macho deixou de lhe ligar tanto e anda agora à pesca de outra... Magano! Dou-lhe comida para discos daquela marca jbl (ups) em grânulos pequenos que ainda esmigalho com um moinho de pimenta e uma papa receitada pelo senhor que mos vendeu. Se quiseres, partilho - eles adoram. Também tenho neons no aqua deles, mas disseram-me que os tipos tendem a papar os alevins apisto, atacando em cardume e vorazmente. Logo vejo; o meu problema é apanhá-los... Põe os escalares no de 50 cm; eles não se importam, desde que não ponhas lá mais nada ou pouca coisa. De resto, se aprenderes alguma coisa primeiro que eu, apita. Estou como tu: a descobrir. Um abraço.

Tenho andado a preparar um aquário para apistogrammas, e quero com este post pôr à vossa consideração o que fiz e sujeitar-me de bom grado às vossas críticas construtivas. O aquário de que falo não é muito grande; tem 50 litros. Porém, li algures que há americanos a fazer o mesmo que penso fazer com os seus aquários de 10 galões (50 litros é igual a 13,21 galões), pelo que julgo que é suficiente. Ademais, tenho apenas em mente, quando muito, e porque me dizem que os bichos assim preferem, um terceto de uma qualquer variante que a loja a que penso ir tenha na altura. Neste momento, e também para desenvolver uma robusta cultura bacteriana, tenho lá dentro uma prole de escalares com dois meses mais um coridora pequeno; mas não é isso que me preocupa. Utilizei, por baixo de areão de sílica, placas de turfa daquela marca alemã que também se especializou em coisas para artémia, porque quero que as plantas se desenvolvam bem e acentuar a acidez da água. O problema é que (não sei se é mau) a água está com aquela tonalidade amarelada e tenho visto fotos de apistos em aquários translúcidos. O ph tem andado nos 6,5 e os escalares crescem a olhos vistos. Mas e os apistos? Já vi também um aquário de apistos bem escuro e amarelento; o tipo tinha até posto duas folhas de plátano dentro da água para os bichos se abrigarem... Acresce a tudo isto que estou a preparar um conjunto de raízes interessantíssimo, mais os cocos para se recolherem as fêmeas e temo que a tonalidade da água fique pior. A filtragem que penso utilizar julgo ser mais do que suficiente para o volume de água: o pequeno mas amplo Éden 501 que faz 300 litros / hora (consequentemente, “vira” a água 6 vezes numa hora!). O que acham de tudo isto? Tenho pernas para entrar com apistos ou arrumo as botas e dedico-me antes à pesca?...

Falaram-me há pouco sobre a unidade de medida "microsiemen" (condutividade?) e da sua importância para, por exemplo, os apistos agassizii. Como é que se mede isto e o que é que a condutividade nos diz acerca da água? Eu sei o que significa condutividade, sei que o microsiemen a mede, só não sei é porque é que isto é relevante. Alguém me ajuda?

Olá Vlad! Tenho um DIY de co2 em utilização há algum tempo e só tive problemas uma vez porque exagerei na dose de fermento. Isto de pesar exactamente 15 gramas sem balança é complicadote... Com os peixes, só o labeo bicolor, o tubarão preto e vermelho, é que não gosta muito: muda de cor, anda rezingão, quase morreu, até que o tirei para um aqua pequeno e o tipo está como novo. O meu pleco, os escalares e os neons reagiram sempre bem: com indiferença. Verifica é a distância da pedra difusora relativamente à superfície; parece-me que quanto mais funda a colocares mais co2 é diluído. O meu, normalmente, está a 5 cm da superfície, e parece-me suficiente. O meu aquário é mais pequeno que o teu e não tive mais problemas que aqueles que mencionei. Espero que a minha ajuda seja isso mesmo: ajuda. Um abraço.

As folhas de algumas das minhas plantas ficam castanhas com o tempo. Pensei que fosse luz insuficiente, mas não; está dentro do parâmetro 0.5w/L, talvez até o exceda um pouco. Julguei igualmente que fosse falta de ferro, e estou a dar-lhes um suplemento. Tenho algumas algas verdes, daquelas benéficas dentro de controlo, uma rodelas verdes a pontilhar as folhas, mas tudo dentro do aceitável. Agora, aquele acastanhado é que me chateia. Digam coisas. Obrigado.

Olá, amigos! Quantos meons é que posso colocar no meu aquário? Tem 60x35x35, dois escalares e um plecostomos. É plantado com filtro exterior mecânico, biológico e químico. Obrigado.

Obrigado a todos, sois muito agradáveis no optimismo! Já agora: no Fórum Montijo?! Já lá fui e ainda não vi nenhuma loja! Também vou sempre só às compras e raspa-te! Passeios? Deus me livre de centros comerciais... Tavez lá em cima?... Nunca subi. Obrigado outra vez.