horaciosilva

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Tudo publicado por horaciosilva

  1. Ò Migl! Mete uns melanoides em dois saquinhos com umas pingas d'água e manda-nos isso por correio verde (até faz sentido...) Se o gorgeus concordar, mandamos-te o dinheiro e tu remete-nos isso. Os bichos não se devem importar muito com os solavancos. Estou a falar a sério! Pois, tropheus... Se eu pudesse pô-los no meu aqua, já lá moravam há muito.
  2. Alguém me sabe dizer onde posso arranjar Melanoides tuberculata para pôr no meu tanganika? É que as rochas e o fundo estão a ficar cobertos de algas... E já li aqui no fórum que um grupo destes gastrópodes ajuda, não só na limpeza, como também na oxigenação do fundo. Os dois pomaceia que cá tenho não trabalham tão diligentemente como esperava. Se esta não for a melhor solução, qual é? Remexo o fundo regularmente quando aspiro, mas temo que com o passar do tempo se acumule demasiada matéria orgânica, porque a cobertura de algas no fundo apenas fica escondida, não desaparece. E não me apetece tirar as pedras para as escovar - as julies não gostam muito. Obrigado.
  3. Obrigado
  4. Tudo o que foi dito antes está perfeito. Mas eu fiz de outra forma e também com sucesso. Tira os ovos aos pais (agarrados ao local de postura - folha rocha, etc), sempre dentro de água, coloca-os num penico (como está na moda classificar os aquários mais pequenos - adoro a sobranceria de quem só usa espaços maiores), eu usei um pequeno 10L, trata a água (tirada do aqua dos pais!) com anti-fungos, coloca um filtro a ar e um termóstato a 26º, faz mudanças diárias de 50% e não lhes dês nada até que nadem livremente; depois vai dando artémia recém-eclodida (poucos naupálios de cada vez) com um conta-gotas mesmo ao pé do nariz deles. Se não a comerem logo, retira-a e tenta outra vez uma hora mais tarde. Acabam por lhe pegar vorazmente; até ficam com a barriga rosada de tão cheia de artémia. Mantém o fundo sempre limpo, continua com as mudanças de água e muda-os só quando comerem pó (comprado ou feito com um moinho de pimenta) para um aquário livre de tudo com maior litragem para crescerem. Mas continua com a artémia que crescem mais e mais depressa. Funcionou assim comigo. Faz uma busca no google (breeding+angelfish) e terás mais ideias e experiências.
  5. Naquele grande centro de compras no Montijo há lá uma loja com ornitologia etc de todo o mundo (...) que os tinha na semana passada. Acho que duas fêmeas.
  6. Alguém tem ou já teve este ciclídeo do Tanganhika do grupo dos Gobies? É possível arranjar em Portugal? Sabem dizer-me coisas acerca dos seus hábitos, setup adequado, etc? Obrigado.
  7. Estou a finalizar a montagem de um aquário com 200 litros e estava a pensar em tropheus. A dúvida é quantos... Entre 6 e 10? Obrigado
  8. Obrigado, Mário. Já agora, onde encontrar peixes dessas duas variantes, na zona de Lisboa, de confiança?
  9. Tendo em conta que grande parte dos lojistas percebe disto ainda menos que eu... Conchícolas?! Diz-me alguns nomes vulgares (embora o nome exacto também me interesse) para eu ver se por aqui (Alentejo) alguém os tem.
  10. Alguém, na zona de Lisboa, faz aquários por medida? O que queria era 90x45x45. E bem feito, claro. Fico à espera. Obrigado.
  11. Olá. Vou mandar fazer um aquário com 90x45x45 e gostava de saber que peixes colocar lá, malawis ou tanganikas. Preferia peixes que não crescessem muito e que fossem prolíficos na criação e coloridos. Se não for pedir muito... Depois: que tipo de substrato usar? Tenho que fazer muitos esconderijos com pedras, não é? A água da minha zona é muito dura com um pH acima dos 8; é boa? Já me cansei de fazer viagens na demanda da melhor água para os americanos. Estava a pensar entrar nos discus, mas ainda não dá - preguiça... Digam coisas que se percebam; não daquelas que só quem já sabe é que entende. Obrigado.
  12. Como gosto de aprender coisas, fui ler. Estas são as minhas conclusões. Cumprimentos http://www.aquariofilia.net/forum/viewtopi...pic.php?t=25336
  13. Ainda a propósito da água “própria para discus”, esse monstro dificílimo de alcançar, partilho aqui o relato de uma “experiência” que fiz. Partindo do princípio de que os discus beneficiam com mudanças de água (TPA) frequentes (Wattley, pp. 19-20), pois são peixes de águas muito limpas do ponto de vista químico e bacteriológico (Giovanetti, p. 11), propus-me, porque quero ter discus saudáveis, analisar com algum método a possibilidade de usar água da torneira. Porquê água da torneira? Por duas razões simples de entender – por um lado, o sítio a que habitualmente recorro para recolher água dista cerca de 10 km de minha casa, o que implica um desnecessário gasto em combustível; por outro, querer mudar, de dois em dois dias, à volta de 60 litros de água (30% de 200 L), implica carregar para o primeiro andar muitos quilos em água. Muitos, se calhar, perguntam-se: para quê tantas TPA’s? E a pergunta faz todo o sentido: Giovanetti sugere (p. 20) que uma TPA de 30%, por mês!, será suficiente, se o que desejarmos for, apenas, manter discus; todavia, todos sabemos que o ritmo de crescimento de qualquer peixe de aquário aumenta se a frequência de TPA’s for também incrementada. Jack Wattley, em aquários de crescimento, afirma fazer mudanças de 95% (Wattley, p. 20). E também sabemos que uma elevada frequência de TPA induz os peixes a procriarem. Foi, então, com estes objectivos em mente (poupar dinheiro, descansar o corpo, ter e procriar discus) que decidi testar uma tese defendida por muita gente (Giovanetti, p. 24 e Wattley, p. 6) de acordo com a qual a turfa reduz a dureza da água e torna-a muito semelhante àquela que os peixes têm no seu habitat, embora haja muita gente que consegue a proeza de criar discus em condições de dureza geral (gH) da ordem dos 22º, ou seja, 400 ppm (Wattley, p. 8 ). Será que os discus são assim tão fáceis como, sei lá, os Malawi?... Segui um método vagamente projectual, não porque pretenda dar ao que fiz um rosto de “científico”, mas porque queria, para mim principalmente, algum grau de fidedignidade, embora também para que, aqui no fórum, alguém com menos experiência do que eu (duvido que haja), possa beneficiar da minha “experiência”. Tese: a turfa, granulada ou em rama, tem propriedades que acidificam a água ao retirar-lhe minerais diluídos (por ionização e posterior transformação em CO2 – Giovanetti, p. 24), o que, consequentemente, implica uma descida progressiva do pH. Problema: a água da torneira da minha zona (Alentejo Litoral) é “moderadamente dura” (Giovanetti, p. 22), sendo os seus valores os seguintes: pH, 7,5; gH 15º; dH 10º (“Mini Master Test,” Nutrafin). Objectivo: baixá-los para níveis adequados à manutenção e reprodução de discus, a saber, pH, 6,5; gH ≤10º; dH ≤5º (Giovanetti, p. 23). Projecto: recorrendo à turfa (neste caso, granulada), baixar o pH, mas, principalmente, a dureza da água. Material: aquário de 10 litros; filtro interior; turfa; água; líquidos de testes. Processo: 1º: testar a água da torneira; 2º: montar o aquário com o material; 3º: ir testando a água periodicamente; 4º: anotar a evolução. Relatório: fiz 6 medições e a intervalos irregulares: -20 horas depois, os valores eram os seguintes: pH 7,5, gH 11º, dH 7º. -24 horas depois, eram estes: pH 8, gH 10º, dH 7º. -30 horas mais tarde: pH 7,5, gH 7,8º, dH 7º. -48 horas mais tarde: pH 7,5, gH 7,8º, dH 5º. -55 horas mais tarde: pH 7,5; gH 7,8º; dH 4,5º. -75 horas mais tarde: pH 7; gH 6,7º; dH 4,5º. Vinte e quatro horas mais tarde, estavam atingidos os valores máximos (dureza) recomendados por Giovanetti (p. 23) para se poder pensar em reproduzir discus. O pH, porém, chegou aos oito, fruto de eu ter posto o filtro a trabalhar com oxigenação; quando me lembrei de que isso poderia estar a acontecer (ainda não consegui perceber porquê – se o pH desce na presença de CO2, então, concluo eu sem perceber a razão, com oxigénio, mantém-se ou até, como aconteceu, sobe), na terceira medição, anulei a oxigenação e o pH começou, como se vê, a baixar. Conclusões: posso usar a água da torneira para manter discus? Sim, sem dúvida (Giovanetti, pp.22-3). Devo tratá-la com relatei? Sim. Posso usar a mesma água, sem qualquer outra acção acidificante? Sim, embora, no filtro, possa usar também turfa para a água ir sempre perdendo minerais. E para procriar? Posso tentar. Há quem o consiga fazer em água até mais dura. No entanto, passado o tempo de crescimento, quando um casal se formar e der indícios de querer fazer uma postura, posso usar água destilada (efeito chuva) para que a fecundação se processe, porque é aos ovos que interessa a dureza e não aos peixes em si; ao contrário, a dureza “em excesso” até vai ajudar na calcificação dos juvenis que comprar e na prevenção de ataques bacterianos – Giovanetti, idem). Bibliografia: GIOVANETTI, Thomas A., Discus Fish – A Complete Pet Owner’s Manual, NY: Barrows, 1991. WATTLEY, Jack, Discus Breeding for Beginners, New Jersey: TFH Publications, s.d.
  14. Jack Wattley, no seu livro Discus Breeding for beginners, reporta conhecer vários criadores que reproduzem discus com água com dureza de 400ppm, ou seja, gH 22º... Como ele diz também, há quem mantenha discus, especialmente na Ásia, mas também nos EUA, com dureza de 700ppm, gH 39º, e que conhece criadores amadores bem sucedidos que reproduzem discus com pH acima dos 7,5. Na Ásia pouca filtragem se usa, ou mesmo nenhuma, mas fazem-se TPA's de 95% diárias! Estes factos causam alguns arrepios a muitos criadores de discus, e o prórpio J.Wattley diz que, na sua quinta de reprodução, tem outros parâmetros, fazendo, apesar disso, TPA's monstruosas; mas ele, há muitos anos, vive muito bem só daquilo, ao que parece. Basicamente, e cada vez mais, estou a ficar convencido que cada um deve tratar os seus animais da forma que funcionar com os seus animais, ou seja, a maioria dos peixes que estão à disposição dos aquariofilistas portugueses são o resultado de muitas gerações de criações em cativeiro, peixes que, na minha opinião, nem sobreviveriam no habitat natural dos discus, o que penso poder ser aceite com algum pacifismo se verificarmos, virando o argumento ao contrário, o estado (lamentável: escuros, escondidos, sem apetite) em que muitos peixes selvagens muitas vezes estão em aquários onde peixes criados em cativeiro estão saudáveis. Por tudo, e começando com peixes novos, o melhor conselho que honestamente se pode dar é: evitar a todo o custo o stress; colocar os peixes em água o mais próximo possível dos parâmetros da do aquário da loja ou da pessoa que os vende; analisar as possibilidades quanto às características de água que se tem em casa ou próximo; ir habituando os peixes àquilo que se lhes pode dar em termos de dureza e pH; apostar numa boa filtragem ou em TPA's muito frequentes - mas o melhor de todos, apreciar a aquarofilia, apreciar os discus, enquanto isso for um hobby; se não, fazer disso profissão e, aí sim, adaptar os peixes ao que se quer deles, produtividade. Quanto a este último aspecto, falem com os políticos, que eles são os especialistas.
  15. Mesmo que queira que os discus procriem? Já agora, Luís, o que achas de uma dureza assim para procriar discus: gH 11º dH 7º ? Estou a meio de uma experiência para amolecer a água da torneira com turfa, e já desceu até àqueles valores. Espero que desça mais, e depois digo qualquer coisa noutro post.
  16. Ora aí está! Por distracção, até já os tive a 30º uns dias, e nada de mal se passou. Daí ter "postado" a questão. O ideal para mim era não me desfazer deles; nasceram cá em casa e estou a vê-los paulatinamente a revelarem-se (dimorfismo, disputas de território, etc), pelo que me custa deixá-los. Li que os discos se aguentam bem na zona dos 29º-30º, o que poderá significar que os posso ter com os a. hongsloi. O que achas?
  17. Ok, obrigado. Tenho que ver se alguém quer 7 apistogrammas hongsloi com 5 meses... Ou um casal de Kribs. Tenho que dar baixa de um aquário (para entrar outro para discos), e, por muito que goste de uns e de outros, alguém tem que ir.
  18. Alguém me sabe dizer se, para além do comummente aceite Ramirezi como companheiro ideal, é possível ter outras espécies de apistogrammas (partindo do princípio que se aceita o Ram como uma espécie de apisto...) com os discus? Obrigado.
  19. Julgo que os pais os protegem sempre até novo acasalamento, em especial a mãe. Há lojas que os aceitam; comprar só se for pela porta do cavalo... A não ser que passes factura, pois se forem inspeccionados levam uma talhada grande, em especial como as coisas agora estão. Vender em segurança para todos, penso que é melhor aqui, mas pouca gente os quer por serem fáceis de criar, logo toda a gente ou já tem ou já se cansou de tanta facilidade... Dar a algum novo aquariofilista que queira experimentar com ciclídeos é o mais viável, mas se encontrares uma loja que tenha aquários "de exposição" (em que guardam coisas criadas por eles ou por clientes, supostamente não para venda). Cumprimentos
  20. À Tona de Água, também na Baixa da Banheira. Vai ao sítio www.atonadagua.com
  21. 30 ou 40? Boa! Só me sairam uns quinze (foi a primeira ninhada) e andam lá uns oito há três semanas. Contrariamente ao que fiz com os apistogrammas, não dei artémia viva aos meus kribs. Tenho musgo de java no aqua, que se suja muito, e eles andam sempre lá à volta a mordiscar; desfaço em pó a comida dos pais e eles têm comido sempre disso - notam-se as barrigas com outra cor quando acabam de comer. Li algures aqui que não vale a pena preocuparmo-nos muito com a comida deles, porque os pais desfazem comida e eles comem assim. Depois, como criam em grande número quando já são experientes, dar-lhes artémia implica uma taxa de sucesso enorme e depois o problema é onde os colocar e manter porque demoram muito tempo a crescer. No meu caso, ainda bem que só restam oito porque não tenho onde os pôr. Vou ter que os dar a alguém porque, com dois meses, os pais recomeçam o acasalamento e passam a dar-lhes porrada. Cumprimentos
  22. Olá, Pedro! Pelo que sei, e é pouco, talvez não seja um casal, como dizes, e se calhar a fêmea que fez a postura é demasiado nova para ter já a atitude protectiva típica de um ciclídeo. Se o outro peixe for uma fêmea também, é claro para mim que os instintos típicos de um casal não se manifestem adequadamente. Mas isto que eu disse já tu sabes. Vê se consegues vender esse peixe que duvidas ser macho e arranjar um macho certo; com o tempo, forma-se o novo casal (acho) e tudo começará a correr bem. No entanto, espera um pouco que mais alguém vai decerto dizer-te mais coisas sobre a tua questão. Abraço
  23. Olá, pessoal. Ao contrário do que se passa na parte de água doce, aqui não sei bem onde colocar esta "dúvida"... Coloco aqui e logo se verá. É simples: não sei nada de água salgada, estou a começar a entusiasmar-me com alguns reefs que tenho visto, talvez lá para o verão comece a montar um. Mas, como em tudo, não é assim tão simples para quem tem alguma experiência em água doce começar com água salgada do pé para a mão. Fiz uma pesquisazita na net, pedi um livrinho muito antigo emprestado e cada vez tenho mais dúvidas. Será que alguma alma caridosa se daria ao trabalho de me indicar o básico da água salgada? Podem começar por me explicar o que é rocha viva; um reactor de kalkwasser; para que serve exactamente um skimmer; usa-se carvão activado ou também é desaconselhado por limpar indiscriminadamente a água; também há plantas para reefs; o que é um refúgio (aqua de quarentena?); que tipo de filtro se deve usar; podem-se usar filtros interiores iguais aos de água doce; que água se usa, do mar ou mistura-se sal; que sal se usa... Bem, estão a ver... À falta de melhor, se me indicassem uns sítios na net mais interessantes que aqueles que o google sugere, já era bom. Desde já, obrigado.
  24. Esse é, precisamente, o comportamento típico de um casal que vai reproduzir em breve. Parabés! Segundo li, pode ter-se estes peixes em aquas comunitários, embora seja de esperar algumas perseguições severas se algum peixito (tenha ele o tamanho e o feitio que tiver) distraído se aproximar do canto / buraco / território em que o casal fizer a postura. Mas não costuma ser mortal - lá uma escama ou outra levantada, mas pouco mais. Procura dar-lhes comida viva ou fresca / congelada para os reforçar de saúde; de resto, puxa uma cadeira e assiste: é engraçado. Boa procriação e um abraço.
  25. Sim, aos poucos vão-se dando bem... Mas também pode acontecer voltarem a dar-se mal... Os meus deram-se bem até ontem; depois, o macho voltou a acordar mal disposto e a fêmea já anda outra vez aos cantos escondida. Deve ter acontecido porque a postura correu mal (era a primeira, por isso não estranho), a fêmea deixou de estar "grávida" e disponível, e agora é preciso esperar que ela volte a dançar-lhe à frente e a conquistá-lo para a agressividade se lhe esvair... Mas são peixes excelentes; o macho então está possante e vigoroso, colorido qb, mas bonito. A fêmea perdeu a cor intensa na barriga (daí a fúria do macho!), mas está saudável - foge-lhe num ápice, mas enfrenta-o para comer. Enfim... Peixes com "personalidade" e hábitos estimulantes, um bocado diferentes da mesmidão de certos nadantes que "prài" há. Um abraço.