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  1. Z

    Killis no exterior

    Além dos Aphanius de que te falaram, tens uma espécie que aparece com frequência no comércio e se dá bem ao ar livre - inclusivamente melhor que em aquário, já que é uma espécie que só atinge o seu tamanho (e beleza) máximos quando tem muita água à disposição: a Jordanella floridae. Não sei onde a possas comprar neste momento, mas é possível que algum sócio da APK a tenha. Além destas podes tentar espécies de Fundulus, embora nunca as tenha visto no comércio. E desde que a temperatura da água o permita (+ de 15ºC, diria eu) podes tentar quase todos os não-anuais africanos, dos géneros Aphyosemion, Fundulopanchax ou Epiplatys. Deixa-los no lago durante a Primavera, Verão e Outono (cuidado com o excesso de calor no Verão...) e arranjas aquários para eles passarem o Inverno em casa.
  2. Z

    Killies e apistos

    Depende dos killies. Se estiveres a falar de não-anuais africanos (Aphyosemion, Fundulopanchax, Epiplatys, etc.) ou sul-americanos (Rivulus), é. Ambos são peixes de águas macias e ácidas, com preferência por aquários plantados e pouco "movimentados". No entanto desconfio que a territorialidade dos Apistos ia acabar por relegar os killies para um canto escuro do aquário - e esquece a reprodução deles.
  3. Pelo que sei, "sofrem" de um "problema" comum aos animais de climas temperados: têm uma reprodução sazonal. Isso implica que quem os tem, se os quiser multiplicar, tem que lhes oferecer condições que simulem o alternar das estações para conseguir a reprodução, o que é um bocado fastidioso. Sobretudo se comparado com as taxas de reprodução brutais dos Neocaridina, por exemplo. A maior parte dos ribeiros do sul deve tê-los, se forem razoavelmente limpos. Encontram-se nas zonas de vegetação submersa ou a pastar sobre "prados" de algas filamentosas.
  4. Não sou grande especialista, mas se é o próprio "autor" que diz que: "MINERALIZA PURIFICA ABSORVE NITRATOS E NITRITOS" ...então, sim, altera os parâmetros da água. Pode ser para "melhor", mas altera. O resto depende do que tens e do que pretendes.
  5. Z

    Aranhas nas plantas?

    Podem ser Cyclops, uns crustáceos minúsculos que aparecem com frequência em aquários. Mais que inofensivos, são um excelente alimento para os peixes. Procura fotos na net e vê se é isso. Z
  6. Parece que te li o pensamento. Spooky... (já agora: cf. = compare from, ou coisa assim) Z
  7. Só para chamar a atenção de uma coisinha: a partícula cf. no suposto nome de uma espécie deve ler-se como "parecido com". Os Blue Pearl pertencem, portanto, a uma espécie (ainda) não formal e cabalmente identificada mas que parece ser a Neocaridina zhangjiajiensis. Não é, portanto, de excluir a hipótese de ser, afinal, Neocaridina heteropoda, ou outra qualquer espécie.
  8. Sem querer entrar no seu campo (mas, como dizia o outro, já entrando...), s'tôr... No mundo vegetal a hibridação é um vê-se-te-avias. As orquídeas ornamentais são quase todas elas híbridos, e não apenas interespecíficos - há-os às pazadas intergenéricos, bi-, tri-, etc., até hexa-genéricos (procura por "Brilliandeara"). No mundo animal é menos frequente, de facto, mas tenho grandes dúvidas de que muitos dos peixes que são criados em quantidade para o comércio sejam apenas apuramentos com base numa única espécie - falo de vivíparos, de barbos e de bettas, por exemplo. E depois temos os cruzamentos entre tigres e leões, que já vão em segundas gerações. E os relatos de mulas que emprenham, raros mas acontecem. Repito, a natureza está-se pouco ralando para a forma como nós tentamos dar-lhe ordem. Uma família, um género, uma espécie, são criações mais ou menos (menos, actualmente, com recurso às análises de ADN e a definições mais exactas e baseadas na história evolutiva dos organismos destes conceitos) artificiosas que não se traduzem necessariamente em regras. Cumps, Z
  9. Não. Um híbrido é, por definição, um descendente do cruzamento de duas espécies diferentes, a viabilidade desta descendência não vem ao caso. Há híbridos férteis e híbridos inférteis, assim como há híbridos viáveis e inviáveis. O conceito de espécie é uma coisa artificial que o homem inventou para tentar colocar ordem no mundo e os organismos estão-se pouco ralando para isso. Já agora, o conceito de espécie que colocava a tónica na "descendência fértil" já está ultrapassado há umas boas décadas. Dito isto, cruzar Blue Pearls com Red Cherries é o mesmo que cruzar pastores alemães com baixotes - mas menos engraçado de ver. Mesma espécie, distintas variedades, resulta em animais da mesma espécie e com as variedades todas misturadas. Z
  10. Z

    ajuda por favor

    Z
  11. Z

    ajuda por favor

    Daniel, nunca se deitam fora os dados relativos a uma população de killis. São tão importantes quanto o nome da espécie propriamente dita, porque não se devem misturar populações diferentes da mesma espécie. :-D
  12. Z

    Lymanea sp

    Não querendo ser chato, o nome correcto é Limnaea, embora sejam citados muitas vezes como Lymnaea. :-D
  13. Z

    Convenção APK 2005

    Vê o primeiro tópico desta categoria, tens lá muitas fotos. Podes usar as minhas à vontade.
  14. Errrr... num aquário de 100x40 de base, um centímetro são 4 litros, ó mestre Diogo... :D Cuidado com a adição de kalkwasser durante o dia. Se estiveres próximo dos níveis de saturação e alcalinidade do aquário, arriscas-te a ver nevar no teu recife...
  15. Num recipiente baixo (eu uso caixas de Petri. São o mais adequado) e com tampa, espalhas uma camada de 0,5 a 1cm de espessura de turfa ensopada. Espreme o excesso de água com os dedos. Colocas simplesmente os ovos sobre a turfa, separados, à medida que os vais recolhendo. Ao fim de uma semana, põe essa caixa de lado e começa outra. Ao fim de 10 a 15 dias (depende das espécies, tens que experimentar...), pões os ovos todos dentro de água. As vantagens que este método tem são: - os ácidos da turfa inibem o crescimento de fungos, e o facto de ser um meio apenas húmido retarda a propagação destes. Mesmo que um ovo fungue, dificilmente contaminará os outros antes que tu o retires; - os ovos assim a seco podem "retardar" a sua eclosão, o que faz com que tenhas mais alevins com a mesma idade e, portanto, o mesmo tamanho; - não tens que mudar água aos ovos nem andar a passear com recipientes que salpicam.
  16. Parabéns, Bruno. Se tens turfa e quiseres experimentar um método mais seguro de incubação, diz alguma coisa. Z
  17. O que usei durante algum tempo foi água engarrafada do "Dia". Qualquer uma serve, desde que tenha uma mineralização total na ordem dos 50-60mg/l (menos, se possível). A do "Dia" tinha ~30mg/l e era a mais barata do mercado. Nota: evita a água destilada. Sabe-se lá de que forma foi obtida...
  18. Comida viva e, se possível, BAIXAR a temperatura. Os Aphyosemion ocellatum são de águas frias e têm a sua temperatura favorita entre os 18-20ºC. Dá-lhes tempo, água macia, TPA's semanais, fundo escuro e sossego: eventualmente, tratarão de pôr ovos. Em alternativa, muda o tamanho, a cor e/ou a posição do mop, mas fica avisado: são tidos como difíceis. Z
  19. Só um pequeno comentário: já é a segunda vez que vejo essa população, "Cape Estarius", de Aphyosemion australe. Tanto quanto sei, a população que existia dessa espécie é correctamente designada por "Cape Esterias" (Vasco, confirmas?). Muitas vezes, em etiquetas escritas à mão ou por acção de pessoas menos informadas a introduzir registos nas convenções, o nome das populações é corrompido, correndo-se o risco de se perder a informação correcta ou, pior ainda, de se propagar como uma população nova o que é uma população já bem estabelecida.
  20. Já agora, gostava de deixar uma achega: os 25€ da anuidade da APK podem ser muito rapidamente amortizados em descontos... Z
  21. Vê no meu site, que tens resposta a essas e a muito mais perguntas. KillisDuZé Z
  22. Z

    Necessito de ajuda

    Quando leres isto, já devem ter nascido os alevins. Se, ao fim de 24 horas, não tiver nascido nada, vais ter que secar de novo a turfa. Pergunta aqui como se faz, se precisares.
  23. Z

    Necessito de ajuda

    Por ordem: "- Também gostava de saber quanto tempo é que os ovos vão demorar para eclodir. " Os ovos estão prontos a eclodir quando os alevins tiverem os olhos completamente formados. Isto, nos Fp. gardneri, dá-se entre 2-3 semanas depois dos ovos postos. Quem te vendeu os ovos não enviou informação a este respeito? Se não tiveres uma data, então verifica os ovos dia-sim-dia-não com uma lupa. Quando vires o olho completamente formado, com uma aréola dourada em volta da pupila, molha-os. "...vou agarrar nisto tudo e enfiar dentro de um copo com agua do Luso ( li num fórum que a agua mineral evitava a formação de fungos nos ovos) gostava de saber se este método é correcto ou existe algum mais eficaz ??????? " O mais eficaz é aquele em que eles estão, em turfa. A acidez da turfa inibe a formação de fungos e a sua propagação entre ovos, caso algum se estrague. Para os molhares, deitas tudo para dentro de um recipiente amplo com água limpa e fresca (~18º C), por forma a teres 2 ou 3 cm de altura de água. "Depois de eclodirem tenho que os alimentar obrigatoriamente com artémia???? Não os posso alimentar com outra coisa qualquer ???????" Presumo que essa aversão à artémia signifique que quererias alimentá-los com comida seca ou coisa que o valha. Nunca soube de ninguém que o tenha conseguido, mas podes sempre experimentar. Todos os killifilistas com sucesso que conheço usam artémia recém-nascida como alimentação dos alevins. Um possível complemento, mas não alternativa, são os micro-vermes. O musgo de java e um caracol, mais os infusórios que geram, não são obrigatórios (embora possam ser úteis): os alevins de Fp. gardneri são perfeitamente capazes de consumir náuplios de artémia desde que nascem. Começa por dar pequenas quantidades de comida, e vai aumentando à medida que os alevins crescerem. Muda de água com frequência, aumentando a altura de água a cada vez que o fazes. "pareceu-me que era uma boa espécie para começar ( não sei se estou enganado)" Não estás enganado. Quem tos vendeu não deu um nome de população ou um código junto? Atenção, que têm alguma importância. Z
  24. Não, não é como os Simpsonicthys. Estes são quase como Nothobranchius, que "lavram" a turfa. As Austrolebias mergulham de cabeça, na vertical, na turfa até ficarem completamente enfiadas e só depois põem os ovos. O acto de pôr o ovo em si, com o "abanão" correspondente, atira quantidades brutais de turfa para fora da garrafa. Muito rapidamente vais ficar sem turfa suficiente para eles mergulharem e eles vão deixar de pôr ovos.