João M Monteiro

Boas, A questão da maçã, é como ter uma bomba de neutrões no aquário:pode nunca acontecer nada e ela estar feliz da vida por muito tempo; pode morrer de repente sem se dar por isso (férias...) e libertar as toxinas na água que, basicamente, matam tudo (dependendo, naturalmente, do tamanho da maçã e do sistema). A utilização constante de carvão activado pode minorar este problema, removendo uma parte significativa das toxinas, mas acho que não se pode dizer que o evite. Já agora, o peixe que faltava identificar é um Genicanthus bellus (macho), com o nome comum, em inglês, de Bellus Angel.

Olá Pedro, A ideia da squid - tal como a maior parte das outras acima expostas - não é... dogmática. Ainda vou (muito) a tempo de a mudar, por isso agradeço todas as opiniões sobre o assunto, especialmente as fundamentadas e assentes em experiência (como é o caso). Já pensei nisso do closed loop num dos inflows, mas prefiro ter os 2 operativos, por uma questão de segurança e porque poupo uma bomba (custo de aquisição e consumo). Não tinha visto ainda essa informação da saída da bomba, que agradeço. Sabes de cor qual a do squid ? É evidente que esta ideia só vai para a frente se tiver garantias que o squid aguenta bem este volume de água. Tenho ideia que sim, mas - mesmo antes de ser cobaia - queria ver se a confirmava. Como se vê pelo esquema, a minha ideia é ter 4 saídas em cada inflow, reguláveis com torneira. O uso do squid permitiria distribuir o fluxo alternadamente por 4 saídas de cada vez (frente/trás), que teriam cerca de 1.500-1.750 lts/h cada.

"Esquemáticos" actualizados:

Admito que sim, mas tenho que ver se/quais as reduções necessárias.

Obrigado a todos pelas vossa simpáticas palavras. Confesso que me está a dar gozo esta experiência do nano. O meu objectivo principal era montar um aquário de baixa manutenção - especialmente em tempo, uma vez que está no escritório e, se fosse muito exigente...deixava de trabalhar... - e, já agora, com um investimento equilibrado. Daí a escolha do tipo da luz e equipamento e, consequentemente, do tipo de corais. Acho que posso dizer que consegui. A montagem não chegou aos €500 (e, depois, apostei em mudas) e a manutenção não é significativa, mas é "religiosa": TPA semanal de 5 lts (ocasionalmente, 10), reposição sempre com água de OI, adicionando kalk 1 a 2x por semana; controle semanal/quinzenal de caulerpa e, acima de tudo, muita estabilidade. Vou agora começando a ter os "bons problemas" resultantes do crescimento dos corais (guerra química geral e local), mas tudo se resolve.

Olá Pedro, Tenho pensado muito sobre esta questão da bomba de retorno. A questão fundamental tinha a ver com a existência, ou não, de um "caudal ideal" para a bomba de retorno vs possibilidade de aumentar a circulação do aqua usando, também, esta bomba. Como verás no esquema, terei as turbelle nos dois extremos maiores do aquário (lado-lado) e o retorno (ligado em squid) a fazer frente-trás (no desenho que anexei só está um tubo asssim; serão 2 iguais) A bomba de retorno será exterior. De entre as várias teses (i) igual à bomba do escumador, (ii) por volta de 5x a capacidade deste última ou (iii) pode/deve ser aproveitada como aumento de cirulação, considerava que esta última era a mais ajustada, mas tinha ainda algumas dúvidas. Tirei-me de cuidados e aproveitando a ida de um amigo a Madrid ao encontro/congresso deste mês que sabia ia estar com o A. Calfo, "encomendei-lhe" esta pergunta. A opinião dele é que a bomba de retorno deve ser tão potente quanto necessário para não ser preciso aspirar a sump e que normalmente isso se consegue com uma capacidade entre 7 e 10x a litragem do sistema e que podendo aproveitar-se a bomba de retorno para aumentar a circulação, quando necessário, é uma pena (no mínimo) não o fazer. Não tem qua haver nenhuma ligação com a bomba do escumador, uma vez que o escumador trabalhará sempre em função da bomba que tiver acoplada (realidade "estática") e não da velocidade a qua a água passa na sump ("realidade "dinâmica"). Esta bomba Tunze tem uma boa relação qualidade/preço e o consumo não é exagerado quando comparado com outras de capacidade semelhante. Terá - espero - a fiabilidade de uma bomba Tunze. Vai ter que vencer cerca de 1,5m em altura e 3 cotovelos (ou cabeças-de-cavalo), pelo que estimo possa perder perto de 15-20% da capacidade. Ficará, pois, com 6.600 a 7.000 lts/h, reais, ou seja, perto de 8x a litragem útil do sistema. Juntando ao kit Turbelle, ficarei com cerca de 31- 32.000 lts/h (nas alturas em que as 2 turbelle estiverem no máximo) de circulação. Vou experimentar...

Boas, Fez agora 6 meses o meu nano e resolvi deixar aqui alguma info e fotografias sobre o mesmo (tive um post sobre o nano em tempos, mas acho que desapareceu). É um aquário de escritório, portanto necessariamente de baixa manutenção, tendo optado, por isso, apenas por corais moles (com a excepção de uma euphyllia). Então é assim: Montagem: 15 de Agosto 2005 Aquário: 60x35x30 - 50 lts reais Rocha Viva: 9 kg Substracto: 9 kgs de areia viva Iluminação: 2 x36w PC Fotoperíodo: 9h30 Aquecimento: Jagger 75w Refrigeração: Ventoinha 12w de 70x70mm Circulação; 2 Eden 214 (rotativas) de 500 lts/h Escumador: Não tem Manutenção: TPA semanais de 5lts de água natural Reposição: água de OI. Com kalkwasser 1 a 2x semana. População actual - 2 nemateleotris magnifica - Lysmata amboinensis; - Estrela (fromia elegans) - Sabella - Caranguejo: Mithrax - 3 Clibanarius (hermitas patas verdes) - 3 Pagurus (hermitas patas brancas) - 5 Certithes - 2 Monodonthas ("turbos" nacionais) - outros... Corais: Duro LPS Euphyllia parancora; Moles: - Sarcophyton glaucm; - Nephtea; - Capnella/Alcyonium ? (colt); - Ricordias; - Actinodiscus (4 cores); - Zoanthus (6 tipos) - Xenia, branca e castanha Macroalga: Halimeda, caulerpa taxifolia, caulerpa peltata Algumas fotografias: Montagem: Com 3 meses Hoje E alguns detalhes

Boas, Estas são fotografias do 1º dia de funcionamento, pelo que percebi do post. 2 meses depois, com os corais já devidamente abertos e a água... transparente, a diferença deve ser significativa. Não há aí nada mais actual para se mostrar ?

Já vi, obrigado. E já actualizei (o pouco que há para actualizar, neste momento)

Olá João Obrigado.Vamos ver se isto continua a evoluir bem. Quanto às bombas de retorno, estou entusiasmado, na relação qualidade/preço/capacidade das novas (para mim, pelo menos) Tunze de recirculação de 9.000 lts/h. É, neste momento, a mais forte hipótese em consideração. Fazendo uma actualização, em face do está, agora, em cima da mesa: Iluminação: 4x150 HQI a 10.000k + 3x80 T5 (2 de 20.000k e 1 de 6.500). A iluminação dos cantos será só com as HQI, no centro HQI+T5 RV: 150 a 200 kgs (+/- 60-70 do meu actual aqua) Substracto: 7-8 cms sugarsize Circulação: Kit Turbelle TS24 (2 x 6.100 c/ multicontrolador 7095) -já chegaram Retorno: a Tunze acima referida, ligada em squid e acabando divida em 6-8 saídas à superfície (3-4 a "varrer" da frente do aqua para trás e vice-versa. O Squid fará com que funcionem alternadamente). Escumador: Schuran jetskim 200 Reactor Kalkwasser: Deltec 500s (ideia um pouco megalómana, mas que garante muita autonomia para o sistema) ou Deltec 500 Reactor Cálcio: Schuran jetstream 1 Por ora...é isto

Já há: http://www.aquariofilia.net/forum/viewtopi...pic.php?t=36721 Ainda está a marinar (a comrpa da casa é só em Março), mas já está escolhida a maior parte do equipamento.

Obrigado João, A pergunta não era (totalmente) desinteressadapois vou montar um aqua (em fim de Abril-Maio), com os 2 reactores estou a analisar várias possibilidades quanto ao funcionamento conjunto.

Isso

Hugo, 0s 4m2 incluem o espaço que vai ser ocupado pelo aquário (2x0.7), onde não me vou poder movimentar, como é evidente. Já agora, e em nome do rigor, aqui ficam as medidas. - a despensa tem 2,55x1,4 (3.57) + um vão de janela (+/- 1x0.4); - o aquário ocupará 2x0.7, com o equipamento todo por baixo; - no vão de janela ficará o aqua de quarentena;

Mesmo apenas com os tais 4m2 na sala de máquinas penso que me safo com a manutenção por trás. Terei cerca de 70 cms livres (atrás do aqua) x2,5 m, pelo que penso será suficiente. Quanto à insonorização... vamos ver. Não tenho grandes alternativas.

Boas, O meu futuro aquário também vai ser de parede e também não quero molduras, pelo que me debato com o mesmo problema que o Hugo. Para enquadrar o meu caso, vou sacrificar a despensa da casa (4m2) para fazer uma sala de máquinas onde vai ser colocado o aquário e equipamento; a parede da sala (comum à da despensa) vai abaixo e vai ser refeita em mdf ou contraplacado marítimo com recorte do aquário, tapando 5-6 cms em cima, 2 em baixo e 5-6 de cada lado. A ideia é não se ver onde acaba o aquário (arestas), mas apenas água e rocha e, com isso, dar uma maior noção de profundidade (faz de conta que se está a ver o mar...). A questão com me debato é a seguinte: gostava de ter acesso frontal ao aquário (ainda que não seja necessário para manutenção, mas apenas para alterações estruturais - decoração, colagem de corais, etc), mas não quero ver "juntas" decorrentes da existência de painés, portas, janelas ou o que lhe quiserem chamar. Quero ver uma apenas... uma parede com um aquário atrás. A melhor hipótese que analisei até agora é fazer toda a "parede" da parte de cima do aquário até ao tecto num só painel (a) deslizante, com um sistema de encaixe/rolamento fixo no tecto da despensa - tipo p do aquáriodo mês da Reefcentral - ou (b) a levantar com dobradiças fixas no tecto. Seria um painel de cerca de 2,5m de largura (a parede da sala, nesse local, tem essa medida) por cerca de 1,2m de altura. Neste caso, só se veriam "juntas" em cerca de 30 cms da cada lado, junto às paredes laterais da sala (ligação da parte inferior do painel amovível com a estrutura mdf/contraplacado fixa). É negligenciável. Temo, porém, que seja demasiado grande para funcionar bem, caso em que desistiria de ter acesso frontal ao aquário. Deixo esta ideia porque pode servir para o Hugo e, já agora, para ver se alguém tem outras melhores/mais funcionais.

Boas Ricardo, Muito interessante este teu ponto. Já agora, uma curiosidade, uma vez que tens o reactor de Ca a funcionar 24/7, a que Ph sai a água deste ? E fazes adição de kalk também 24/7 ou só no período nocturno?

Boas, Eu diria que o primeiro reactor deve ser o de kalk, se possível complementado com o de cálcio. Sustento isto, desde logo, por causa do ph, uma vez que é difícil manter um bom ph (na ordem dos 8.2-8.3) utilizando apenas um reactor de cálcio (de onde a água sai com um ph baixo - 6.5 ?), sem a "ajuda" da kalkwasser (que tem um ph na ordem dos 12). E um bom ph é fundamental para o equilíbrio da água; é a "mãe" de todo o equilíbrio. Mas como diz o Marco, há extensos posts sobre o assunto.

Hola Jesus, Berghia verrucicornis ?

Boas, Estou com o Duarte e com os demais: Para Acanthurus, parece-me curto; de entre os Ctenochaetus, porque não o hawaiiensis (para além do preço) ? É pura e simplesmente espectacular. Da tua lista, postava no strigosus

Excelente crescimento, João Em quanto tempo ? E especiais parabéns pelo aquascaping. É dos mais orignais e conseguidos que tenho visto. (da qualidade das fotografias... não falo)

Se conseguires recriar num balde de 25lts as condições a que estão habituados...(fundamentalmente qualidade de água - mínima - e circulação), mas não me parece tarefa muito fácil

Boas, Muito provavelmente encontram-se nas nossas rochas também, mas não tenho conhecimentos específicos que o permitam afirmar com certeza. Quanto à apanha, deve conseguir-se, mas pensa na quantidade necessária, para um mandarim apenas... mais vale criá-los ou deixar que procriem na rocha. Caso contrário, não fazes mais nada...

Olá Miguel, As comidas em granulado e flocos de boa qualidade têm obrigação de ser altamente nutritivas e, nessa medida, responder às necessidades dos peixes, em geral. Por isso, em abstracto, eu diria que se o mandarim começar a comer bem uma comida desse tipo, habituando-se a ela, é possível que fique em tão bom estado como um que continue a comer a sua comida "natural". Pode é não ser fácil e ser mais fácil que eles peguem em artémia. Só que a artémia não é uma comida muito nutritiva (mysis é bastante mais, por exemplo), pelo que, o que eu disse é que se um mandarim comer, basicamente, artémia e não tiver anfípodes e copépodes, a médio/longo prazo tenderá a definhar, por causa das necessidades alimentares específicas destes peixes.

Se comerem anfípodes e copépodes, não precisam de qualquer complemento, dado que é o seu alimento natural.