Ricardo Fonseca

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Tudo publicado por Ricardo Fonseca

  1. Boas Marco, se calhar este sub-forum também não é o mais indicado para o tópico já que o aquário é um simples comunitário e não um biótopo. Está bem arranjadinho - não sendo eu apreciador de "panorâmicos" -, mas de biótopo não tem nada. Abraço
  2. Com a água da nossa zona, nem é preciso adicionar muita coisa, mas deixa alertar-te para uma coisa, 2/3 vezes por ano o pH da água da nossa zona tem quedas acentuadas (deve ter a ver com o que metem lá dentro para a tratar, porque a dureza é sempre alta), pelo que tem cuidado.
  3. Não há muitas notícias de hibridação, a não ser forçada, no mundo dos Apistos, mas, sendo improvável, não é de todo impossível. Exemplo disso são "espécies" como o Ap. sp. Steelblue e algumas formas identificadas comercialmente como viejita.
  4. Boas, bom, não é dos melhores exemplares que já vi da espécie - a forma da cabeça está demasiado precipitada na vertical, a não ser que seja defeito fotografico - o que, juntamente com a ausência de cor devido a stress dificulta a identificação. Contudo o facto da linha longitudinal ser bastante marcada e terminar na 7ª banda vertical, antes da marca do pedunculo caudal parece indicar tratar-se de um Ap. juruensis. Que nos Ap. cacatuoides, quer noutra espécie próxima o Ap. luelingi a linha longitudinal é contínua até ao pedunculo caudal. Cumps
  5. As Kriptolebias marmoratus são uma espécie que gostaria muito de manter... creio que o ideal seria tê-la num paludário que poderia ser aproveitado para ter umas Copellas arnoldi. Era capaz de ficar uma combinação bem interessante... isto é, claro, se o paludário for fechado!
  6. A maioria dos machos Apistogramma matam a fêmea em áreas inferiores a 60cmx30cm. Em dimensões inferiores é possível manter e criar Apistogrammas, há quem o faça, mas eu que tenho alguns anos de experiência não arrisco e creio que para quem vai começar hoje é um perfeito disparate fazê-lo. Se estiver disponível uma área de, digamos, 45x30 com bastantes e quando digo bastantes pretendo dizer BASTANTES troncos e/ou plantas, grutas e afins, talvez seja possível manter um casal de Apistogrammas de menor porte, designadamente, Ap. borelli.
  7. Os kribs certamente não se importam!
  8. Boas... ... estes gajos vieram em excelente forma, embora com alguns parasitas... como está o teu ratio M/F?
  9. Não seja por isso, tanto eu como o Vasconcelos somos bem capazes ter ter excedentes...
  10. Bom.. primeiro num aquário desses é perfeitamente possível manter um clã de uma espéce do complexo bricardi, mas será sempre um aquário mono específico, não tanto se optares por conchículas que creio podes alojar 2 espécies. Multies ou simmilis, com brevis, por exemplo. Tens é que ter muita atenção à decoração e partir de poucos exemplares de cada espécie. Eu tenho conchiculas, mas estou bem longe da margem sul... fala com o Bentes, o que não lhe faltam é conchículas. Cumps
  11. Não ficavam lá mal, ... mas umas Crenicichlas de médio porte... uiii, ficavam a matar!
  12. ... acho que tive algum azar com os exemplares. Mais tarde irei tentar, de novo, a sua reprodução, mas já não em aquário monoespecífico, mas num aquário de 460 litros com companheiros de maior porte... talvez essa ameaça solidifique os laços do casal e promova a reprodução. A "palestra" começou com uma aproximação geral ao mundo dos Apistogramma, e depois foram abordados temas como a sua evolução, enquadramento sistemático e filogénico, métodos e técnicas de manutenção e reprodução e as mais recentes doutrinas de classificação. Não foi demasiado aprofundado, mas ao que parece, quem assistiu, gostou.
  13. ... deve dizer que eu sou azelha!
  14. E não só, servem também para recriar o biótopo das grande maioria dos anões sul-americanos, fornecer à água taninos característicos que são benéficos para os peixes e acidificar, também, a água.
  15. Nesse campo não te consigo ajudar, nunca mantive a espécie, mas odes perguntar ao Vasconcelos o tamanho que têm os dele!
  16. Os Apistogrammoides são um género paralelo ao Apistogramma, tremendamente próximo deste, tão próximo que ainda nem consegui perceber porque é que são um género diferente.
  17. Não... não conheço nenhum site que dê 100% de garantias. Existem livros, bons livros, mas nem esses escapam à crítica pontual por parte de muitos que mantêm anões há bastantes anos. Contudo digo-te que anões à volta de 3cm, para cima, só mesmo os Dicrossus e as Taeniacaras. De resto não estou a ver mais nenhum... é que eles são anões, mas não tanto! O dito "ciclídeo mais pequeno do mundo" N. multifasciatus do Tanganika, atinge nos machos 5cm e nas fêmeas a volta de 2/3cm. O mal de muitos sites é que o pessoal se põe a copiar e traduzir (mal) o que leu noutros sites, ou assume o que vê no seu aquário como realidade estática e imutável e daí extrapola para a generalidade. Qualquer um pode fazer um site e despejar a informação (verdadeira ou falsa) que entender... daí a informação da internet poder ser útil, mas nunca se deve confiar a 100% nela. Acrescento mais ainda que, uma coisa é o tamanho máximo com que foram encontrados na natureza, outra é o tamanho máximo que podem atingir em aquário, no mesmo sítio conde recolheste a info sobre os 3,2 cm do pulchra, é referido que o macmasteri atinge os 5,5cm... sabes quanto têm os meus F0?! À volta do dobro como pode constatar quem esteve na última convenção da APC onde eles estiveram em exposição.
  18. Não acredites muito na literatura que refere que os pulchra só atingem 3cm. De qualquer forma só experimentando se consegue alguma coisa. Nesse campo, as espécies mais pequenas, ainda que não tão pequenas quanto o referido na literatura, serão as mais seguras para camarões adultos. O borellii também não cresce muito, pelo que é uma hipótese... Abraço
  19. Cada um é livre de fazer como entende, mas o alerta fica para o facto de que o alimento natural dos anões sul americanos serem, exactamente, crustáceos. Como experiência posso dizer que 12 amanos num aquário com Ap. macmasteri duraram 5 horas e só duraram tanto porque houve 2 que resolveram sair de água e enquanto se aguentaram cá fora, sobreviveram!
  20. E duas fotos da prole, com 6 meses, no aquário de crescimento: ... de salientar que, na prole, já se começam a verificar alguns comportamentos territoriais e algumas exibições de machos.
  21. Obrigado... A areia é areia de filtro de piscina, que é de meio tom - não demasiado escura que pareça artificial, nem demasiado clara que empalideça os peixes - de granulometria fina e inerte. Cumprimentos
  22. Depois de ter passado o meu principal casal reprodutor, formei um novo casal a partir do grupo de selvagens que cá tinha e separei-os num aquário de 60 litros. Aqui vão as fotos do futuro (assim espero) par de reprodutores eleitos: O MACHO A FÊMEA ... espero que gostem.
  23. Camarões com apistos... bom, os meus apistos, sempre que introduzi caramões, mesmo os amano, acharam uma excelente ideia e fizeram um mariscada.