Não... queria dizer híbridos mesmo, como sucede com os Red Parrots, algumas estirpes de Discus, alguns Apistogrammas no comércio, etc.
Mas também criamos mutantes como os "qualquer coisa" balões, os cometas, os telescópios, etc. E fazemos essas habilidades, algumas vezes, com recurso a inseminações artificiais, com manipulação do habitat (promovendo mutações), etc.
A aquariofilia como a conhecemos hoje é muito recente e não creio que dure milhões de anos. Os processos de especiação são, por vezes, até bem mais céleres que isso na natureza (a esse respeito o campeão da velocidade de especiação, nos ciclídeos, tem sido considerado o Apistogramma). Sempre que de forma manipulada se contrarie o desenrolar natural dos acontecimentos, como forçando fêmeas de uma espécie a cruzar com machos de outra espécie de forma que nunca aconteceria no meio natural, não estamos a criar novas espécies, mas híbridos.
A complexidade deste tema é tremenda e podíamos estar meses a discuti-lo, quer do prisma dos dogmas da biologia, quer do prisma moral, facto é que, pessoalmente, tento ao máximo evitar "excessos" de consanguinidade e, sempre que possível introduzo sangue novo nos lotes de espécies que mantenho...