Ricardo Fonseca

A resposta que te deram é a correcta. O aquário não tem dimensões para manter malawis, a não ser que faças um aquário mono-específico de um espécie pequena. Opta por conchiculas ou rock-dwellers de pequeno porte do tanaganila, fluviais africanos ou anões americanos... com essas medidas, é o melhor que fazes!

Há dois alertas pertinentes. Primeiro não devem ser usados troncos em aquários de ciclídeos africanos de lago. Os troncos libertam taninos e têm tendência para baixar pH. Segundo, os troncos libertam sempre alguns taninos colorando sempre, ha medida que o tempo passar vai reduzindo, a água.

Oi Paulo, já mantive, em tempos, essa variedade... neste momento tenho algumas dúvidas que seja mesmo uma variedade e não uma alteração ambiental... podemos discutir isso mais em pormenor na convenção!

Bom... são geralmente peixes pacíficos e calmos, para ciclídeos, claro. Denota-se algum agressividade intra-específica na altura da formação de casais e na postura (como se pode ver nas fotos), geralmente calmos para com os restantes peixes do aquário, é bom não esquecer que como ciclídeos que são, na altura da reprodução, não gostam que peixe nenhum entre no território que escolheram para a postura e defendem os alevins como poucos ciclídeos que tenho visto. Tendencialmente precisam (pela minha experiência) de companhia no aquário para se sentirem à vontade... uns dither são fundamentais para que eles mostrem todo o seu esplendor... na altura da reprodução os dither tornam-se target, por isso convem que os dither não sejam grandes predadores de alevins, mas que tenham alguma velocidade para fugir às investidas do(s) casal(ais). Nunca os consegui reproduzir em aquários mono-específicos, sendo que a primeira reprodução a que assisti, seguida de mais duas, foi num aquário onde tinham por companhia discus, M.altispinosas, Ap. sp. Steelblue, muitos cardinais, ancistrus e até corydoras. Abraço

... e que aventura... ainda ontem entraste no hobbie e estás aí cheio de pujança! Ainda vais "meter muita água" que vamos tentar minimizar com a ajuda que for possível, mas tudo faz parte do processo de aprendizagem que é longo, mas extremamente compensador. Há muita gente que desiste à primeira, à segunda... adversidade, mas quem está no hobbie por gosto e paixão procura saber mais em vez de desistir... conheço-te e sei que vieste para ficar! Os meus parabéns pela atitude e sabes que podes contar com este velhote que já tem algum tempo a virar frangos neste hobbie para ajudar no necessário! Já agora, vê lá se apareces dia 19 no Espaço Monsanto, gostava de te ver por lá e, quem sabe, aderires ao projecto... ... podes ver aqui como ir lá parar: Convenção da Associação Portuguesa de Ciclídeos Aquele abraço e à espera que apareças... tu e quantos quiserem, a entrada é livre, os peixes muitos e bonitos, as palestras interessante e o convívio imperdível!

Tira os corys... ovos de peixes são um dos seus pratos favoritos e como os rams são "open substract spawners", ou seja, põem os ovos à descarada, os corys têm-nos mesmo à mão de semear.

Ois... não te sei dizer, eu arrematei-os num leilão da APC já não me lembro por quanto. Neste momento não tenho disponiveis para venda ou troca porque os exemplares que tenho de juvenis são para levar à Convenção que se aproxima... mas em breve devo ter mais!

Parecenças com os jóias só o facto de serem ciclídeos e de serem para o cheinho Ahhh... e também o método reprodutivo, são também "open substrate spawners".

Yeap

... espero que gostem, eu sou fanático por este pequeno ciclídeo, já o mantenho há uns 5 anos e já o reproduzi algumas vezes!

Mete menos pedras e muitas conchas... faz uma aquário de shell dwellers e pouco mais... mesmo com shell dwellers apostava só numa espécie, mais vale um bonito aquário apenas com uma espécie, do que um aquário problemático cheio de peixes.

Eu pedi umas emprestadas enquanto não consigo arranjar para mim... ... não tem sido fácil, estou quase a ir a uma tasca que sirva caracoletas pedir que me guardem as cascas! Abraço

Apesar de eu não ser adepto das mutações, particularmente das extremas, gostei de ver as instalações. ... discus com 25 cm é realmente espantoso e naturalmente impossível, parece-me! Estão bem acima das medidas "normais" no estado selvagem e para a além de suplementos deve haver ali uma tremenda consaguinidade. São realmente discus de concurso... eu pessoalmente achei alguma piada aqueles que se parecem com o que antigamente se chamava um "solid blue", talvez fossem os únicos que talvez me desse gozo ter. Deve ter sido uma visita tremendamente interessante, nem que seja para ver o setup! Pena não teres tido oportunidade de sabes mais

Um aquário bem ciclado está, pelo menos, um mês a trabalhar sem macro-fauna significativa, apenas um ou mais peixitos, dependendo do volume do aqua e esse é grandote. As plantas deverão ser todas introduzidas na fase inicial, para terem tempo de enraizar bem e contribuirem, tb, para a colonização bacteriana. 1 Molly, 1 ou 2 caracois (ampulárias) uns camaroes e 1 ou 2 ancistrus são optimas formas de iniciar o ciclo mantendo algum combate às algas que de inicio vão começar a povoar o teu aquário. Boa sorte com o projecto.

Belas fotos, belos exemplares!

Mas queres separa-los por quê? Já tiveste más experiencias anteriores?! Não há coisa mais bonita do que ver um casal de ciclídeos tomar conta das suas crias - quando o conseguem fazer - durante os primeiros tempos de vida. Há espécies em que essa ligação familiar chega a durar mais de um ano e mais que uma geração. Dá uma oportunidade aos pais antes de ligares para a Segurança Social dos Peixes

A generalidade dos Apistogramas tem hábitos diversos dos dos rams, em termos reprodutivos e de preferências de local de postura não encontrarás muita conflituosidade... os apistos faem postura tendencialmente em "gruta", os rams em pedras chatas ou directamente no areão. Contudo, sendo tudo ciclídeos, tudo é expectável. Os rams têm exigências elevadas em termos de qualidade da água, alguns apistos já têm tolerâncias maiores. Mas se a esses 300 litros corresponder uma boa área total, poderás ser capaz de manter uma espécie mais pacífica de Apistos, em par ou harem, com um ou dois casais de Rams... ... agora uma coisa é certa... os rams são muito rápidos a nadar, quando mantidos em grupos de varias femeas e mais de um macho, fazem bailados espetaculares... os guppies, quanto a mim, vão concetrar grande parte da agressividade. Se gostas tanto de rams... eu ficaria com um aqua monospecífico e um bom grupo deles... o efeito é espetacular!

A ideia é manter as espécies e reproduzi-las sem recurso a clonagem. Para tanto será necessário criar uma base de dados mundial e um registo exaustivo da proveniência dos exemplares, para tentar garantir a maior diversidade genética intra-específica possível. Quem sabe, um dia, não poderemos oferecer uns exemplares para repovoamento de áreas reabilitadas... esta é a finalidade última do projecto que, naturalmente, se tem que preocupar com o entretanto que é preservar as espécies ameaçadas.

Convenção Internacional Associação Portuguesa de Ciclídeos 18 - 20 Abril 2008 http://www.apciclideos.org/conv2008.html A Associação Portuguesa de Ciclídeos vai promover, de 18 a 20 de Abril, a sua 3ª Convenção Internacional. O programa da convenção consta do seguinte: Programa Sexta-Feira, 18 Abril 2008 (*)Recepção de peixes: 15:00H – 19:30H Sábado, 19 Abril 2008 09:30H – Recepção 10:00H – Palestras 11:15H – Coffee Break 11:40H – Palestras 13:00H – Intervalo para Almoço 14:30H – Palestras 16:05H – Palestras 17:55H – Encerramento (*)Recepção de Peixes: 8:00H – 11:30H Exposição dos peixes: 8:00H – 18:00H Jantar e cerimónia de entrega dos prémios: 20:30H Domingo, 20 Abril 2008 (*)Leilão: 10:00H - 13:00H (*)De relembrar que a participação quer no Concurso/Apresentação dos Peixes, quer no Leilão está dependente da condição de sócio da APC, ou de sócio de associação congénere. A lista completa de palestras será difundida em breve, mas para já estamos em condições de anunciar a presença de Angel M. Fitor que irá promover um Workshop sobre fotografia científica e apresentar uma palestra entitulada "The fish diversity of Lake Tanganyika" Angel Fitor tem formação académica na área Fotografia Científica e Biologia Marinha, sendo Doutorado em Ictiologia pela Universidade de Alicante e é mergulhador profissional pelo Instituto Marítimo-Pesqueiro de Alicante. Tem uma vasta experiência fotográfica tendo o seu primeiro livro de grande formato sido "Tanganyika: Africa´s Inland Ocean". Alguns dos trabalhos do autor podem ser apreciados aqui: Angel M Fitor À medida que mais novidades vão surgindo, será actualizada a informação. Cumprimentos a todos Ricardo Fonseca APC - Associação Portuguesa de Ciclídeos

A minha inscrição pessoal no programa, bem como a da APC - coordenada pelo Luís Alves - são recentes. Contudo algumas coisas têm sido já feitas, por nós, no sentido preservacionista. Vários contactos têm vindo a ser encetados nos últimos tempos com vista à organização de uma área da aquariofilia que possa incidir sobre o conservacionismo de espécies. Pessoalmente, estou a estabelecer a minha logistica pessoal - construção do fishroom - para participar nos programas pré-estabelecidos.

... encontro-me inscrito no programa, quer através da minha participação na APC, quer directamente como particular... o que posso adiantar é que o programa se encontra em fase embrionária pelo que mais do que perguntar o que se faz, devemos perguntar o que podemos fazer... neste momento os programas existentes são dedicados aos ciclídeos, talvez porque a maior intervenção nesta área tenha sido dos ciclidófilos. Estou certo, contudo, que a participação em outras áreas será mais que apreciada. Cumprimentos a todos!

O princípio está bem conseguido... o risco é mesmo e só o entupimento... a entrada do overflow vai ter que ser limpa com bastante periodicidade. Se a bomba da sump parar, o nivel de aqua do aqua n sobe, logo o nivel do jarro interior tb não e, segundo o princípio dos vasos comunicantes, não há saida de água do aquário. Boa ideia o projecto, estou a pensar em algo semelhante com tubos de pvc de diversos diâmetros!

... que me passou pelas mãos. Não, não vou falar de kribs ou nigros, vou falar da minha breve experiência com os Neolamprologus splendens. Pode dizer-se que são uns ciclídeos pequenos, mas imponentes e extremamente elegantes, apesar da ausência de tons berrantes, o colorido é muito bonito... Licitei na ultima convenção da APC um casal pertencente a um consócio e alojei-o, temporariamente, num aquário de cerca de 30 litros, areia branca, filtro de esponja e algumas pedras. Não demorou mais de um mês até surgir uma primeira postura, depois uma segunda, terceira e creio que ainda uma quarta, mais pequena. Recentemente mudei-os para uma nova casa, maior e com alguns vizinhos... ... N. mutifasciatus, recentemente introduzidos, dir-se-ia, não na melhor das alturas... já que o casal já tinha uma nova postura pelo que a agressividade para com a nova vizinhança não se fez esperar. A razão é simples... os alevins, descaradamente invadem o território dos multies nos seu pasto de infusorios e naupilos de artémia, o que origina algumas investidas ocasionais, quer de um, quer de outro membro do casal sobre as conchas... os multies sabem defender-se, contudo... a razão dos desacatos: O casal numa das poucas vezes que os consegui fotografar juntos: O Funcionamento do sistema de clã, que aliás com atenção já podia ser observado na primeira fotografia...

Decididamente não é nada boa ideia... aliás, a ideia que tem subsistido de que o Krib é um peixe comunitário é, na minha opinião, um mito... é preciso muito cuidado com o que se mete num aquário com kribs...

Um macho e várias fémeas, ou há esconderijos em barda e espaço bastante, ou é certo que vão haver mortes. Já mantive vários casais num aquário de 180l, sem guerras, mas como muita, muita pedra... e só um se reproduzia... ... quando há incompatibilidade entre um macho e uma fémea, dificilmente ela se resolve por si só. Nessas alturas é melhor separa-los uns tempos e alimentá-los muito bem, junta-los depois e ver o que acontece.