Ricardo Fonseca

Para além de uma questão de gosto pessoal, é também pelo que referes que eu dou preferência às estirpes selvagens... é que esses são mesmo assim e, quanto a mim, muito mais bonitos que os mutantes!

Como é? Há notícias de pinanço dos meninos?

Estão com um belíssimo aspecto... ai que angústia! Nunca mais acabo o sistema que vai receber o esgoto da osmose (isto é, Tangas), para começar o sistema dos sul-americanos... ando com uma pica de manter Geophagus e Crenicichlas... para além dos habituais anões que eu adoro! Quem diria há uns tempos que iria ver o Magalhães com tanto gosto pela amaricanada!

Boas Alberto... realmente é muita pena o estado em que as raias chegaram, com um pouco de sorte vão recuperar bem e depressa, mas é imperdoável mandar animais desses nessas condições... ... estou a ver que o trabalho vai de vento em popa, isso está a ficar com bom aspecto! Força nisso...

Boas... é um contratempo terrível, mas como já te disseram o erro foi na poupança na estrutura. Eu tenho o meu fishroom bastante atrasado porque o investimento que fiz nas estruturas de suporte dos aquários foi enorme e o dinheiro não dá para tudo, tem que ir aos bocadinhos. Para teres noção do que é jogar pelo seguro, numa das minhas baterias que irá suportar 2 aquas de 450 litros, 3 de 300 litros e uma sump central do sistema eu optei por uma estrutura dupla industrial com capacidade de uma tonelada por nível individual. Claro está que quando se gasta muito na estrutura, depois o investimento nos aquários e fauna têm que ser, depois, mais faseados... mas, no meus caso, como se trata de uma aposta na manutenção e criação de ciclídeos, que envolve grandes volumes de água e pesos elevados, não podia arriscar... ... melhor sorte e melhor planeamento para a próxima!

Lindos... são esses que são para mim?

Mais uma pequena contribuição para o tema. Adquiri em Maio (2008) 4 exemplares desta espécie, 2M e 2F. Depois de ler sobre o habitat dela descobri que se trata de um peixe que, em termos de exigências de temperatura, tem uma amplitude muito maior que os normais tropicais uma vez que no seu habitat a temperatura exterior chega a cair, no pico do inverno, aos 0ºC. Como construí um lago meti lá as 4 Amecas que se têm dado de forma extraordinária e as 2 fêmeas estão "gravidíssimas". No fim do verão, início do outono, irei retirar as 4 Amecas grande e uns quantos juvenis para dentro de portas, deixando o remanescente no lago para ver como se dão no Inverno (se houver acidente pelo menos não perco a espécie e posso repovoar para o ano). Daqui a uns meses darei mais notícias.

Talvez os serviços de "parcel express delivery" façam essas entregas, afinal de contas se vierem bem acondicionados não há diferença nenhuma entre uma entrega dessas e uma importação normal. Quanto à "fémea" Hongsloi... cá para mim é traveca!

Flowerhorns são outra aberração... sinceramente não consigo perceber... com tanta variedade de peixe para todos os gostos, tanto ciclídeo, tanto monster fish que a natureza nos deu, tanta variedade, porque é que é preciso inventar! Enfim...

O que o Miguel te queria dizer é que, em princípio, não precisas de nada eléctrico dentro do lago, nem a energia solar, nem a energia nenhuma... a única energia solar que aproveitas é através da fotossíntese nas plantas e no Inverno para aquecer a água... Um lago, desde que não esteja sobrepovoado, em princípio tem tendência para o equilíbrio porque a massa de água e a luz solar+plantas encarregam-se disso.

Isso é mesmo misturada "a la Magalhães"... vê-se logo quem é o "consultor" do projecto... :D :D :D :D :D ... o gajo faz com cada salada que assusta o mais incauto, mas lá que resulta, resulta... fica bonito e os peixes dão-se bem!

... eu por acaso estava a falar do maluco do Magalhães, mas como amigo do meu amigo, meu amigo é, podes sempre vir com ele até à capital colar uns vidros no meu fishroom... é que tenho aqui um projecto para uma coisa em grande e terá que ser feita dentro do fishroom, caso contrário depois não entre pela porta! :D

Não gosto muito dessa carapauzada, mas esquecendo as preferências de fauna, o aquário está com um belo efeito, apesar do aquário propriamente dito estar manhoso, como, aliás, não se poderia esperar uma vez que o João Magalhães esteve metido nisso :D :D ... eheheheh... Grande João, aquário bom mesmo será o que me vais ajudar a fazer um dia destes :D Falando mais a sério, parabéns pelo projecto, ficou com um belo aspecto... pena é o cachecol em cima estragar tudo!

Não mantendo anabantídeos de momento (mas já tendo mantido e reproduzido várias espécies ao logo dos meus anos de aquariofilista) quero deixar os meus parabéns pela iniciativa. Sei bem que não é fácil (embora a logística da generalidade dos anabantídeos seja mais fácil que a de outras famílias) montar um evento destes e que tantas vezes é mais a maldicencia que os apoios... PARABÉNS aos promotores e, também, aos apoiantes designadamente à Scalare que se chega à frente mais uma vez no apoio ao associativismo aquariofilo.

Boas a todos, lamento o atraso nas respostas mas não tem sido possível vir aqui porque a minha mais re4cente cria de vivíparo me tem ocupado muito do tempo... ressentindo-se a participação aqui e também a manutenção da bicharada, mas aqui vai, mais vale tarde que nunca... Boas, muito obrigado. O lago ainda não está totalmente construído, faltando alguma decoração marginal - entenda-se "pedras" - porque me tem faltado tempo para as ir apanhar. Assim que a coisa estiver completa meto uma foto geral, até lá tenho vergonha Boas Paulo... por acaso até tinha pedido ao Miguel uns peixitos dos que falaste, mas meteram-se umas coisas pelo meio e não foi possível a "transacção" love you Também queria meter uns meridionalis, mas parece que andam difíceis de arranjar Quanto a plantas... tenho a parte mais funda do lago recheada de vals, 1/2 da superfície coberta com flutuantes (a metade respeitante à parte mais funda) e ainda assim muitas algas... se calhar vou ter mesmo que meter uma UV. A exposição do lago ao sol é muito prolongada (mas ou o fazia ali ou não o fazia...) daí a tendência para a sopa de ervilhas... apesar de tudo e num dia em que a temperatura exterior atingiu os 36ºC e às 14h o lago registava à superfície da parte menos funda apenas 30ºC, sendo que abaixo das flutuantes marcava 28ºC e a 80cm de profundidade (na sombra) 25ºC... dados que me deixaram bastante contente pois temia que a agua aquecesse mais. Jordanellas tb estou muito interessado, mas tb n são fáceis de arranjar a não ser que encomende uma data delas de uma vez. Quanto aos nenufares, um deles, o que floriu - de maior porte - é um hibrido efectivamente, o outro mais pequeno é uma Nymphea sulphurea. No sistema do lago tenho plantas aquáticas, terrestes (só com o fundo do vaso dentro de água) e palustres... as que creio referires são palustres... se aguentam o inverno? Logo se verá... este é um lago ainda muito novo, estou a fazer experiências ainda. E apanha-los com o lago cheio?! love you desafio alguém a tentar apanhar uma Ameca splendens numa superfície de água algo significativa... são rápidas para caraças, mas vou tentar! Abraços a todos e obrigado pelos comentários... em breve colocarei mais fotos e dados do lago, designadamente uma foto da flor de Echornia crassiceps que me surpreendeu outro dia!

... esse já dá uma valente caldeirada!

Alguns apontamentos fotográficos do lago: É sempre difícil fotografar os peixes, ou por causa da incidência de luz, ou por causa da falta de luz, mas na última dá para ver Ameca e Odessa... comendo!

Os viejita e os macmasteri dão duas espécies muito proximas e oriundas da mesma origem geográfica. Existem distições entre viejita e macmasteri - para tanto consultar Uwe Römer - mas são ténues. Contudo a maioria dos viejitas do mercado dificilmente podem ser identificados como viejitas, já que ou são demasiado apurados para olhar para as marcas distintivas, ou são, na realidade, macmasteris. Pelas descrições do Römer ainda só vi uma foto de um verdadeiro viejita pertencente a um português, nas outras fotos que tenho visto ou são apuramentos ou são macmasteris. Quanto à possibilidade de hibridação, em espécies muito próximas do mesmo complexo acredito que exista, pelo que convém não arriscar...

Eu neste momento tenho 5 Corydoras paleatus no lago e devo dizer que estou impressionado com as dimensões que atingiram... nunca vi paleatus tão grandes em aquário.

Bom... €160 já dá para alguma coisa engraçada, mas não faz milagres. Ciclídeos dizes que não gostas, mas conhecerás bem o género?! Não me parece, até porque os Discus também são cilcídeos... seja como for 4 discus adultos em 120 litros da 30 litros por individuo e ainda queres por mais carga biológica. Um aquário como o que dealizaste não cabe nessas medidas, pelo que ou arranjas outro aquário, ou mudas de ideias, ou pode ser que tenhas sorte... tenho dúvidas! Quanto à utilização de CO2 em aquas de discus não se pode dizer que seja o mais aconselhado pelos maiores peritos, faze-lo também implica ou equipamento que não cabe no teu orçamento, ou muita experiência que também não pareces ter. Os discus são, efectivamente, peixes muito bonitos e que eu aprecio bastante e que, não mantenho, porque ainda não tenho condições para tal... e acredita que as minhas são bem melhores que as tuas à partida. A minha sugestão é que não sejas demasiado célere nas tuas opções e que passeies uns dias por este fórum enquanto o aquário acaba de ciclar.

Não tenhas a menor dúvida que assim o é, perdoem-me os aficionados das carpas... Ciclídeos podes ter no lago, por exemplo: Australoherus; Gymnogeophagus (algumas espécies) Apistogramma combrae ... a título de exemplo, mas mais existirão provavelmente,

Gosto muito desses Tropheus Kasakalawe! São muito bonitos... ... eu por agora só mantenho Kasangas RR, estão a ficar com bom aspecto, mas são só 4... mas como já vi algum "cortejamento" pode ser que em breve aumente a colónia!

Sem dúvida... e se queres um aquário sem aquecimento tens várias espécies que aguentam bem temperaturas mais baixas, como os Australoherus e alguns Gymnogeophagus.

A pergunta não é para mim, mas respondo na mesma. O Apisto combrae é uma espécie meridional sul americana que, em princípio - se não for em zonas demasiado frias no inverno - aguenta bem o nosso clima.

Boas Marco. E se trocasses as gambúzias por um casal de Apistogramma combrae?! ... parabéns pela iniciativa... com muita imaginação!