Ricardo Fonseca

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Tudo publicado por Ricardo Fonseca

  1. Bom... para início de conversa os escalarese discus também são ciclídeos. Depois 220 peixes dentro de um aquário? Quais as dimensões do aquário e quais as espécies que manténs?
  2. Em resposta ao Fernando Freire. Tenho 16 anos de aquariofilia e todos os conhecimentos que tenho obtive-os através de literatura, consultas na internet e trocas de ideias com outros aquariofilistas. Nunca numa loja aprendi o que quer que fosse. Cometi os meus erros sozinho, aprendi com eles, emendei a mão. Durante muitos anos comprei em lojas portuguesas e sempre achei que a aquariofilia era para ricos, até aparecerem alguns sites de lojas estrangeiras e algumas fábricas com venda directa de aquários onde descobri que é perfeitamente possível ter um aquário sem ter que desembolsar uma fortuna e é possível comprar filtros e outro equipamento técnico sem ter que hipotecar a casa. Não tenho dúvidas que manter uma loja física tem custos elevados, mas não me falem da contribuição das lojas para o desenvolvimento da aquariofilia que é para eu me rir... muitas, senão a maior parte, vivem do desconhecimento do cliente, impingem o que o cliente não precisa, vendem sem critério... também as há boas, sem dúvida e o mercado reconhece-lhes esse facto permitindo-lhes que permaneçam abertas... essas, apesar dos preços, resistirão sempre à concorrência das lojas online. Mas, como cliente, não me peçam para pagar 250€ por um filtro que posso adquirir por 125€. Se fosse rico, eventualmente, poder-me-ia dar a esse luxo em nome do "desenvolvimento" nacional, mas como não sou é um luxo a que não me permito. Cumps
  3. Com esse filtro tens garantida uma filtragem biológica eficaz sem grande perda de caudais... contudo eu adicionaria um segundo filtro, mesmo de menor qualidade mas mais capacidade de circulação, dedicado a filtragem mecânica - sendo portanto um filtro com maior intervenção humana que o outro. Um Sacem Marathon de elevado débito, por exemplo, carregadinho de esponjas ou lãs, já seria uma preciosa ajuda. Sempre que visses o caudal do sacem a diminuir, estaria na hora de torcar as lãs e lavar as esponjas. É a minha opinião. Cumps
  4. Parabéns Ricardo... esses peixes estão com um aspecto execpcional. Já vi muitos nigros na minha vida e esses estão com um aspecto bastante acima da média. Muitas vezes as pessoas desistem de ciclídeos porque não os conseguem manter e/ou reproduzir... no entanto, há ciclídeos com comportamentos interessantíssimos e de manutenção e reprodução mais acessível que são ignorados, ou porque não são da moda, ou porque são tidos como banais... enfim, basicamente o pessoal não sabe o que quer, ou então querem tornar-se peritos mundiais em 6 meses de hobbie. Força nisso e boa sorte com o crescimento!
  5. Osmose ou resinas... no que toca às concentração de azotados -> TPAs Cumps
  6. Isso é um mito... a única razão para elevar tanto a temperatura dos discus reside na melhor capacidade de combate a patogénicos a elevadas temperaturas. Os discus dão-se lindamente com temperaturas de 26º a 28º desde que os parâmetros da água permitam níveis bacterianos baixos e pouca ou nenhuma acumulação de compostos azotados. Uma outra vantagem de manter os discus a temperaturas inferiores a 30ºC é a maior durabilidade dos exemplares já que o metabolismo não é tão acelerado... conseguem-se, também, exemplares mais equilibrados e com menos tendência para a obesidade. Cumps
  7. o Amonio e os Nitritos deviam estar a 0... se estão baixos os ciclo não está completo. O meu conselho... esquece discus selvagens e entretém-te mais uns tempos com discus de cativeiro... para ter um qualquer peixe selvagem é necessário estar disposto e ter capacidade para recriar ao pormenor o seu ambiente de origem, dar-lhes espaço e alimentação adequada. Isso implica, também, muito estudo e vontade de estudar e não, simplesmente, vir a um fórum perguntar o que se faz... se não tens vontade ou possibilidade de te dedicares uns tempos a ler - na net, mas também e principalmente literatura especializada - então não te metas nisso. Para te dar um exemplo, mantenho e crio Apistogrammas selvagens, sabes quanto tenho em €€€ de literatura dedicada?! Cerca 300 euros investidos, só em literatura. Já para não falar no resto! O desejo de manter exemplares selvagens não é criticável de per si, contudo o querer manter só por querer, para dizer que se tem, é o pior que se pode fazer... um animal é uma responsabilidade, se for de origem selvagem maior ainda... Cumps
  8. Ricardo Fonseca

    Raias

    Gil... esses preços foram muito simpáticos quando comparados aos preços a que chegam alguns exemplares. Quanto à raia pequena, ela ainda tem o saco vitelino, ou já o perdeu? Quanto à venda para os mercados orientais, não me surpreende! De facto, muito do que é capturado na América vai prioritariamente para a Ásia onde são feitos "grandes investimentos" - ou seja, poças grandes de água - para reproduzir as espécies... mais dia menos dia, graças a essa política de exportação, ficam sem mercado para os exemplares selvagens porque os orientais põem raias de cultura na Europa a preços que não permitem concorrência... é o que dá não terem que ser pagos certificados veterinários, tem o ambiente ideal e trabalho escravo com fartura! Abraço e boa sorte com as raias...
  9. Bom, a respeito do diagnóstico deixo o mesmo ao Mestre Bentes, depois de ele ter is dados que pediu... quero apenas fazer uma pequena chamada de atenção. Com o Sera bactopur não foste apenas combater qualquer eventual infecção bacteriana, mas também atacaste o suporte biológico de filtragem, pelo que nos próximos tempos o ritmo e volume de TPAs vai ter que ser bastante aumentado, até o filtro recuperar. Boa sorte.
  10. Se fazes essa pergunta eu diria que o melhor seria não te meteres nos discus selvagens... Há peixes e peixes... tudo o que seja selvagem exige alguma experiência e conhecimentos que não tens... começa pelas espécies criadas em cativeiro e, depois de uns tempos... LARGOS... a conseguir mantelas e reproduzi-las, então podes começar a pensar em selvagens. Cumps
  11. Os Gymngeophagus são peixes interessantíssimos, de uma grande beleza, muito pouco conhecidos por cá. Aliás, no que toca a ciclídeos, em Portugal, a generalidade das pessoas só conhecem os dos grandes lagos africanos e 3 ou 4 espécies americanas... tudo o resto é ignorado. Este género, muito próximo de um outro também relativamente ignorado atendendo a que conta com 287 espécies e sub-espécies relatadas, os Apistogramma, bem como os Geophaguideos em geral, são tremendamente desconhecidos. Em vez disto, o pessoal aposta em criar "espécies" a partir de 2 ou 3, em vez de explorar o manancial de biodiversidade que o mundo dos ciclídeos nos fornece. Abraço Landeck... continua o teu bom trabalho de divulgação
  12. Atenção ao que escolhes... ... uma grande parte dos ciclídeos sul-americanos são acidófilos, muitos deles até só se mantêm em pHs de 5.5 para baixo e ambientes bacteriologicamente limpos, pelo que não são peixes para iniciantes. Umas escolhas mais seguras em termos de tolerância a pHs mais altos (à volta do neutro): Ap. cacatuoides de aviário (selvagens nem pensar) Ap. macmasteri (preferencialmente de aviário ou gerações nascidas em cativeiro) Ap. borelli (preferência para exemplares de cativeiro) Ap. commbrae Gymnogeophagus do complexo rhabdotus. ... as 2 últimas espécies e o último género nem sequer precisam de aquecimento no aquário. Nannacaras, Ivanacaras, Mikrogeophagus ramirezi, a maioria dos Apistogramma e outros anões (que pelas dimensões seriam os indicados para esse aquário), são de evitar por quem se está a iniciar na sua manutenção... na melhor das hipóteses não vão mostrar as melhores cores e não se reproduzirão, na pior das hipóteses sucumbirão a uma qualquer doença de origem bacteriana.
  13. Eu uso... são óptimos para aclimatar Apistos selvagens de águas negras, mas prepara-te para uma longa cura!
  14. O de cima é certamente fêmea, o de baixo, provavelmente, será macho, mas é ainda demasiado jovem para assegurar. Cumps
  15. Ricardo Fonseca

    Raias

    Excelente... ... essa vinha com bónus, parabéns! São fantásticas
  16. A este respeito já elucidei uma vez... segundo a classificação de Koslowsky existem 4 "A"s dedicados aos macs e viejitas... os únicos que são formas originais são os A120 e os A123. Podem ver aqui: Listagem de 'A' - semelhante aos Ls para os Loricarídeos
  17. Dependendo dos preços, posso estar interessado em mandar vir um ou dois casais... Cumps
  18. Mantens a rotina de TPAs, apenas com cuidado adicional de verificar a proximidade dos parâmetros da água que estás a inserir e de a inserires mais lentamente, alimentas as crias com poucas quantidades, muitas vezes. Preferencialmente com náupilos de artémia, microvermes, mas não sendo possível, com preparados comerciais próprios para alevins. De resto não há mais nada que saber... é desfrutar as espectaculares imagens que uma família de kribs proporciona. Boa sorte.
  19. Bom... pelos vistos seguem africanos e americanos, mas como os sub-foruns estão divididos não há outra hipótese senão a de criar o tópico num deles... As minhas contribuições: AFRICA Neolamprologus ocellatus "gold" - Nkamba Bay F0 Tropheus sp. red AMERICA Mikrogeophagus ramirezi Apistogramma macmasteri F0 - fêmea com alevins Cumps
  20. Efectivamente essa espécie tem alguns exemplares com olhos avermelhados, embora seja uma característica não muito habitual. O A. facetus existe, também, em Portugal no estado selvagem... ele foi introduzido nos anos 50 e estabeleceu-se. Existe sobretudo no sul do país, mas também em lagos da cidade de Lisboa. Pessoalmente não mantenho a espécie, mas conheço algumas pessoas que a mantêm em Portugal... também sei de quem mantenha exemplares selvagens de uma outra espécie do mesmo género... o Australoherus sp. "Iguaçu". Cumps
  21. Ora boa... isso é quase de certeza um Australoherus, possivelmente facetus ou um sp. qualquer ... ... o olho vermelho é interessante... onde arranjaste esse exemplar?!
  22. A não ser que todos os aquários estejam com tampa vais ter um acréscimo de humidade... e mesmo com tampas, também, embora em menos quantidade. O meu conselho, pinta a parede de pladur, do lado do "fishroom" com uma tinta plástica para cozinhas/casas de banho. Depois o uso de um desumidificador é também essencial... boa sorte! Cumps. P.S. Vias ter as janelas a escorrer água o tempo todo durante o Inverno!
  23. Boas... a coisa parece-me bem planeada. O N. splendens é um bom peixe para iniciar porque é robusto, bonito e interessante... consta-me que os irás receber jovens (não sei como é que adivinhei isto?! ) o que te dará oportunidade de observar grande parte do seu desenvolvimento.
  24. Se queres observar os comportamentos fascinantes dos ciclídeos, incluindo os reprodutivos, talvez um casal de Eretmodus (para teres a incubação bucal), um casal de multies ou simillis, para teres o comportamento social dos shellies, e um rock dweller não muito agressivo (casal de Julidochromis transcriptus "Gombi"). Com isto ficas com um aqua interessante, e sem demasiados conflitos, embora o risco aí esteja nos Eretmodus...
  25. Parabéns pela postura e boa sorte com a prole... e dá lá um pulinho ao outro lado... já te alterei o estatuto que só esta semana verifiquei estar desajustado... vê lá se participas. Abraço