DMACHADO

Boas, Acho que tens uma boa base, mas precisas de mais contrastes de cor, e especialmente plantas com folhas mais pequenas para dar uma sensação de maior escala/tamanho. Eu controlava mais os fetos de java, também. Cumprimentos.

No espaço de uma semana o aquário ficou com este aspecto: Com mais duas semanas, há dois dias, reparem na diferença de luz para o dia seguinte, só do crescimento das plantas: Após uma poda e alguns ajustes no layout, para começar a tapar a maquinaria do lado esquerdo, uma TPA de 30% e fica assim para os próximos dias: O CO2 está a funcionar muito bem, mas verifico que as leveduras têm dificuldade em "comer" a gelatina, e a produção abranda. Tirei o líquido do topo da garrafa, que tinha já um intenso cheiro a álcool, e ainda com 75% da gelatina original, enchi o resto com água morna com 3 colheres de sopa de açúcar e uma colher de café de levedura de vinho/cerveja. Esta garrafa está instalada desde início de Dezembro. Na próxima vou cortar a dose de gelatina e açúcar para metade e aumentar o volume de água para fermentação, acho que é o álcool que mata as leveduras.

Acho demasiado fina, isso não resulta bem. Areia de 1-2mm será o ideal, para teres menos compactação mas com bastante contacto com as raízes das plantas. Não quer dizer que não resulte, mas nunca tive areia assim tão fina. Aqui na praia encontrei uma areia que fica bastante bem, por esses lados também deves ter algumas opções na costa... não perdes nada em ver.

Sim, 50%-50% na camada fértil. Nunca usei resistência de fundo, não faço ideia se as plantas com os "pés quentes" se dão melhor, acho que o lugar da água quente é em cima, com a estratificação, e o solo deve estar um pouco mais frio, como nos ambientes naturais. Sim a "capa" é o areão, podes colocar os peixes que quiseres, acaba por estar sempre nivelado e as corys pouco remexem, pelo menos no meu caso. Quanto menos preocupações, melhor, acredita.

Boas, a altura de substrato fértil é importante. Depois queres ter lotus ou echinodorus e elas não se dão, ou espalham as raízes de forma absurda... Eu fazia com 50% areia e 50% terra de bonsai mineralizada (é um pouco diferente do método Walstadt, mas o princípio é similar), ia até aos 3 cm à frente e 4-5 cm atrás, com "capa" de areia ao teu gosto com uns 3 cm pelo menos. Se puseres mais altura só tens a ganhar. Não separo o substrato fértil, quando desenraízo plantas não é tragédia nenhuma e não suja assim tanto, isso da rede mosquiteira só dá trabalho quando queres mudar plantas de sítio. As partículas de substrato acabam por ir descendo entre a areia para a camada de "gosma" que acaba por ser visível em todos os aquários no vidro da frente logo abaixo da areia ou areão. Os troncos e pedras que tenho no aquário estão pousados sobre o solo, podes esquecer essa questão, coloca-os onde te apetecer sem preocupações. Não deixas de ter de fertilizar, mas usas um método "olhómetro" com boas TPAs e é sempre a andar. Agora, tens mesmo de ter o substrato a mineralizar pelo menos um mês... e nesta altura está demasiado frio para o teres "na rua"... Cumprimentos.

Duvido que esses 60 leds estejam a dar os 14.4W de luz, provavelmente ali terás uns 10%-15% de desperdício nas resistências por grupo de 3 leds, e isso vai dar no fim uns 13W, na melhor hipótese. Se cortares em 3 ficas com duas tiras a 21 leds e uma a 18 leds, mas a potência é a dividir por todas... Mais, o ângulo de 120º implica que parte da luz seja desperdiçada pelas laterais, a não ser que metas uns refletores de lado (podem ser brancos). Cumprimentos.

Boas, Já tive um nano de invertebrados de 28L com 7W de leds e a luz de 6500K é suficiente para a maioria das plantas, até a ludwigia rubin crescia bem. Só a falta de fosfatos e nitratos é que limitava o crescimento. No entanto, se vais fazer DIY, não custa nada acrescentar leds de menor potência azuis e vermelhos, junto dos brancos, e que não se notem na cor final, mas que dêm às plantas mais comprimentos de onda que lhes agradam. Não te esqueças, um led trabalha sempre com corrente fixa e não com voltagem fixa... Cumprimentos.

Caro Nuno, Eu fiz uma mudança de substrato que correu muito bem e podes consultar aqui: http://www.aquariofilia.net/forum/index.php?showtopic=154475&p=963391 Vou-te dar a minha opinião sobre cada uma das questões: Areia de silica ou de filtro de piscinas? Eu coloquei areia de rio e agora tenho alguma areia de praia no topo. Se fosse hoje, tinha colocado areia de praia de granulometria média na mistura com a terra de bonsai. No meu caso, e sem CO2, as plantas ultimamamente retiravam carbonatos da água demasiado rápido e o pH chegou a estar perto de 5, com KH de 1. Agora está sempre nos 7.0 certinhos, mesmo com injeção de CO2 que voltei a usar. Tenho GH e KH entre 7 e 10, normalmente, porque adiciono magnésio e cálcio nas TPAs (a cada 2 ou 3 semanas, 50%) e os discus (de criação nacional) estão impecáveis. Recomendo areia de praia, se esteticamente te agradar, claro, e sem cascas de mexilhão, evidentemente! Qual é a que possui melhor diâmetro e qual a altura do mesmo para que não compacte rapidamente? Areia de granulometria média, eu diria 1 a 3mm talvez, quase do tamanho do granulado dos discus. Terei que colocar substrato fértil por baixo, uma vez que pretendo fertilizar? Esta pergunta há pouco tempo levou a que eu tivesse de dar no fórum um corretivo... a minha opinião é que deves colocar substrato fértil, os argumentos estão aqui: http://www.aquariofilia.net/forum/index.php?showtopic=207244&p=1198757 Qual a forma mais rápida de ciclar o aquário? Com o método que usei, e se guardares água já ciclada, no dia seguinte à montagem estás a meter os peixes de volta no aquário. Pergunto isto porque apenas possuo um bidom de 80 litros para o colocar os peixes durante a transição. Guarda mais água, pelo menos o dobro disso. Estou a pensar em ficar com o máximo de água possível da montagem actual, manter o filtro (eihm 2080) com as actuais matérias filtrantes, e adicionar bactérias na nova montagem. Não precisas de adicionar bactérias, estão no filtro, no hardscape e por todo o lado do aquário se não o lavares, imagina que estás apenas a fazer uma TPA gigantesca... Sei que terei de fazer os teste necessários à água, para verificar que tudo está em ordem. Alguem me pode dar uma estimativa de quanto tempo será? No meu caso no dia seguinte estava tudo em ordem, peixes lá para dentro. Quanto ao bidom onde estarão os peixes à espera de casa nova terei de fazer tpas diárias, correcto? Que % de água? Não fiz nenhuma TPA à caixa ikea onde tive os peixes, foi de um dia para o outro e com o filtro externo a trabalhar em 80 litros não vais ter problema nenhum. Espero que te tenha ajudado. Um abraço.

Parece que o assunto ficou por aqui, potav chegaste a decidir alguma coisa?

É verdade, e já se nota que meter a sexta velocidade deixa algumas plantas para trás, o CO2 desiquilibra o aquário. Vai ser divertido procurar o ponto de equilíbrio novamente. Se o CO2 durar 60 dias cada garrafada, não vai dar assim tanto trabalho e vai ser relativamente constante, ou seja, é nas doses nas TPAs que vou ter de apostar, no ferro, magnésio e nas micros que vou adicionando, e pelo meio das TPAs, mais potássio. Quando eu mostrar a velocidade a que este aquário recupera das podas, nem te vais acreditar, amanhã talvez poste uma foto... Um abraço.

Durante estes dias tive de ajustar a receita do CO2, a reduzida quantidade de água deve ter aumentado a concentração de álcool, e a produção diminuiu. Acrescentei dois copos de água e a saída tem-se mantido a 1 bps. Já vai em 20 dias, e o avanço na gelatina tem sido lento, que é o pretendido. A próxima receita já vai ser feita com leveduras de vinho/cerveja, que toleram níveis mais elevados de álcool. O objectivo é obter 60 dias de CO2 sem chatices. Entretanto, o CO2 tem dado os seus resultados, mas também apareceram alguns sinais de falta de magnésio nalguma plantas (ludwigia repens), passarei a aumentar as doses nas TPAs, e poderei ter de deitar potássio mais vezes. Como habitualmente tenho nitratos acima de 50 ou 60 e fosfatos acima de 4 ou 5, poderão talvez passar a ser consumidos com maior velocidade. Antes da "carecada" desta semana: Depois:

Há umas no AKI por uns 3 euros cada, de rega, e dão para tubo 12-16mm, acho...

Bom, vamos ao que interessa: substrato fértil ou não, a minha opinião. Sendo perfeitamente possível manter um aquário sem substrato fértil, ou mesmo sem substrato e sem plantas e sem mais nada, só vidro (cubos de reprodução por exemplo), é no entanto recomendado, como já foi aqui dito, utilizar substrato fértil num plantado. Se gostas dos peixes, deves ter em atenção o meio em que eles vão estar e tentar dar-lhes um ambiente o mais natural possível, mesmo que muitas vezes seja diferente do ambiente de origem. Pelo menos, acho que os animais merecem isso. Quanto ao arranque do aquário, acho que muitas vezes o que se passa é ter a iluminação dimensionada para um volume de plantas/consumo de nutrientes elevado, e quando se dá o arranque as algas tomam conta de tudo. Aconteceu no meu caso quando passei de uma T8 de 36W manhosa para duas T5 com 78W - BBA até perder de vista, andei com duas chapas a bloquear parte da luz durante umas semanas valentes e a puxar pelas plantas com CO2... Atenção que se tiveres bastantes peixes e plantas em pequeno número, ao instalar uma iluminação mais forte, porque gostas de ver bem os peixes, as algas disparam. Obviamente podes fazer mais TPAs, mas aí o trabalho aumenta. A melhor solução para ter muito menos problemas com algas é ter uma massa de plantas que consuma os nutrientes e não dê (tanto) espaço às algas. No caso do meu aquário, e do nano de camarões que tinha, o substrato fértil, além de ficar barato, tem-se demonstrado muito bom para receber plantas seja de grande exigência seja de pequena exigência, tenho de tudo. Não discuto se é melhor que os ADAs, etc etc porque nunca tive nenhum aquário com esses substratos. Nem hei-de ter. Recomendo-o pela estabilidade que dá, permite às plantas um crescimento e propagação rápidos e nada de proliferação de algas. Podes ter mais ou menos plantas de início, mas o substrato está lá para o futuro e permite-te expandir a faceta de plantado do aquário, se te der vontade. Querendo colocar algumas plantas mais "difíceis", tens substrato para isso. Repara que tenho no meu aquário dois discus com uns 15cm, e são para mim o mais importante ali. Mas também adoro as plantas e o efeito que dão, acompanhar a sua evolução, e sei que ajudam a manter os níveis de nitratos e fosfatos mais controlados, além de embelezarem o aquário. Se tiveres paciência, lê este post que já tem mais de 4 anos e que foi a base do tratamento do meu substrato: http://www.aquaticplantcentral.com/forumapc/library/52554-how-mineralized-soil-substrate-aaron-talbot.html Não fiz exactamente como ali está, mas no meu tópico tens lá a "receita", é simples, e há outras receitas que também funcionam bem. O dry-start do Tom Barr é parecido com este método, se não me engano. Aguarda por mais opiniões, não há-de faltar quem queira contribuir com experiências válidas. Cumprimentos.

Não falta calma por estes lados... Acho que em primeiro lugar se coloca uma pergunta: queres montar um plantado de 240L com plantas pouco exigentes porque: 1 - não ligas às plantas e dás maior importância aos peixes 2 - gostas de plantas mas tens medo do trabalho que possam dar (fertilizações, CO2, podar, qualidade da luz etc) 3 - gostas de plantas mas tens medo do arranque do aquário com os problemas todos de algas, cianobactérias, diatomáceas e o diabo a 4 4 - outra (e qual?) Cumprimentos.

Boas, cá vai o meu contributo, tenho um Jaeger de 200W com quase 20 anos, e como tenho andado a controlar os consumos dele, fui ver qual o pico de consumo que apresenta, está nos 226W, cerca de 13%, o que não me preocupa. Se funcionar a 226W em vez de 200W, aquece a mesma quantidade de água em menos tempo,é só isso. Todas as resistências eléctricas têm eficiência a 99,99%, dado que tudo o que fazem é desperdiçar a energia em calor... Agora, se me perguntarem qual é que acho que vai colar com maior probabilidade, acho que é o dos chineses....

Antes de mais peço desculpa ao potav pelo off-topic, mas a boa educação é um valor cada vez mais desprezado. Não ia responder ao teu post, mas afinal vou. Não percebeste o que eu disse: o teu comentário foi de mau tom, não me conheces de sítio nenhum para te dirigires a mim dessa forma. Li os post anteriores, onde deu para ver o tipo de discurso que utilizas, o que escrevemos diz muito acerca de nós. A minha opinião é tão válida como a tua, e se o potav entender, posso explicar-lhe porque é que recomendo o substrato fértil. Espero bem que o assunto fique encerrado.

Acho de mau tom esse tipo de comentários, argumentar é sempre mais produtivo... ainda por cima com esse número de posts...

Substrato fértil sem dúvida, e usa terra de bonsai mineralizada, não estoures dinheiro. Vê o meu aquário, se te restarem dúvidas...

Eixo partido, como disse o Afonso. Cumprimentos.

Boas, já tive leds (diy) num aquário de 28 litros e com 7W as coisas iam muito bem. O problema é quando aumentas a altura da coluna de água... No meu aquário de 150L com 90 cm de frente tenho 78w t5, e estou convencido que com 40-50W led teria tanta ou mais luz, em breve vou ter o material todo para fazer uma experiência... é importante perceber que os 5-6000 lumen das duas t5 são a 360º com perdas nos reflectores etc, os 4000-5000 lumen dos leds são projectados num ângulo de 45º (com lentes). Estamos a falar de leds de 1w, 3w, 5w, 10w CADA, com arrefecimento, regulação de corrente, etc... No teu caso acho que entre 60W (low tech) e 100w (hi tech) fazias a festa. E com leds e programação faz-se o nascer e pôr do sol e há quem faça "trovoadas" e "chuva"... Cumprimentos.

E qual a iluminação? Horas por dia? Temperatura do aquário? Temperatura da sala onde se encontra? O problema é que cada caso é um caso, quase...

A ideia era acumular um pouco de temperatura nas horas de vazio (ganhar lanço :D) para que o termostato não trabalhasse tanto nas horas de cheia. Na realidade, acho que ele acaba por fazer isso, com o arrefecimento da casa durante a noite, dentro de dias já tenho mais estatísticas do medidor. Vou vendo o que gasta nas próximas semanas e se bate certo com as minhas estimativas. Entrei em conta com meses mais frios e maior esforço do aquecedor e nos meses mais quentes menor esforço, considerando a temperatura da sala vs temperatura do aquário e a área de vidro exposta. Se fizer sentido, depois partilho o método de cálculo... Já agora agradeço opiniões acerca da possibilidade de, nos dias de sol, aumentar a temperatura do aquário 1º ou 2º, apenas, utilizando radiação solar... isto faria muito mais sentido para os discus e penso que não os prejudicaria. A água no ambiente natural deles também sofre variações de temperatura. Por outro lado, o aquecedor não funcionaria até à noite quando o aquário começasse a arrefecer para os níveis pré-definidos. Vá, venham de lá as opiniões!

Já liguei o medidor de custos e nesta altura do ano está a dar um consumo de 22 cêntimos/dia só no aquecimento da água do aquário, a temperatura está a uma média de 27º-27,5ºC. Fiz alguns cálculos usando temperaturas médias da sala ao longo do ano, e dá-me uma média mensal de 4,90€... Já desisti da hipótese do bi-horário. A única situação viável seria aquecer um volume de água à parte no bi-horário, que ficasse extremamente bem isolado, e ao longo do dia usar essa água para aquecer o aquário. Para já, não vale o trabalho... Já agora, e como ando a estudar passar para um de 540L, fiquem a saber que estimo que o consumo de electricidade para o aquecimento será entre 2,3 a 2,4 vezes superior, e não 3,6 vezes que é a proporção entre os dois.

Após uma poda, decidi mudar os troncos de posição para a esquerda do aquário, e concentrar os tons de verde escuro, castanho e vermelho daquele lado do aquário. Talvez adicione mais um tronco de pequena dimensão... A powerhead tem contribuído para melhorar a limpeza do aquário e para distribuir os nutrientes por todas as plantas. Decidi voltar ao CO2 injectado, usando a powerhead que liga com as luzes do aquário para o distribuir. A receita que está a ser utilizada é a de gelatina: 4 saquetas, misturadas com 750ml de água a ferver + 750ml de água fria, 1 colher de sobremesa de bicarbonato de sódio e 500 gramas de açúcar. Solidificar e depois dissolver meia colher de chá de fermento de padeiro num copo com água morna e 3 colheres de sopa de açúcar. Isso vai dar cerca de 2 cm de água acima da gelatina e dá cerca de 1 bolha de CO2 por segundo. Veremos quanto tempo dura e o efeito que vai ter sobre as plantas.

Reparei que te induzi em erro, este não é o meu, ainda não comecei a construir... É um exemplo do que estou a pensar fazer... e não estava a pensar em travamentos no fundo...