Diogo Lopes

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Tudo publicado por Diogo Lopes

  1. Olá, Não te esqueceste de ninguém e até me agradeceste a mim que não fiz nada!!! Abraço, Diogo
  2. Olá Bruno, Uma questão: tens a certeza que o escumador vai funcionar em condições com esse nível de água???? Outra questão tem a ver com a quantidade de bolhas que com toda a certeza terás no aqua com o escumador colocado aí e uma "queda" de água para o compartimento das bombas de retorno. Isto para não falar que a própria queda de água do aqua também vai fazer bolhas pois não tens nenhum vidro que as corte... há aí muita coisa a corrigir, na minha opinião! Pensa bem nisso. Abraço, Diogo
  3. Olá, Pois... chegar atrasado dá nisso!!! Imagino a molha que apanharam! Ia dentro do carro e só pensava em vocês perto da água com tantos jerrricans para encher! Espero que não fiquem doentes. Um abraço, Diogo
  4. Olá, Aqui ficam fotos dos desenvolvimentos de alguns corais no meu aquário. Passados que estão 1 mês e meio desde que introduzi a montipora verde no aqua... Em 1 de Outubro Hoje Esta é sem dúvida uma Montipora que cresce muito rápido. Outros corais no aqua têm também bons crescimentos, como é o caso desta Montipora vermelha: Em 15/10 Hoje Um abraço, Diogo
  5. Olá, As riscas são exageradas pela iluminação mas são de facto provocadas pelo enrugamento do vinil. O background tem que ficar fora do aqua!!! O vinil comprei no Aki tal como tu e a napa na Polux - é bem mais dura e por isso não enruga (custa cerca de 14 euros o m2 para teres uma referência) Abraço, Diogo
  6. Pois... o meu agora está assim (em apenas 4 meses!!!): Abraço, Diogo PS - desculpem estar a massacrar-Vos com imagens, mas acho que uma imagem diz mais que mil palavras!!!
  7. Olá, Está tudo bem melhor! Apenas acho que deves colocar mais um vidro antes da ultima zona da sump pois o escumador, embora muito bom (é igual ao meu!!!) deita algumas bolhas que no teu caso iriam directamente para as bombas de retorno! Eu também fiz algumas experiências e optei por colocar uma napa preta que não fica com bolhas como o vinil e puxa muito mais pelas cores do aqua. vê as fotos dos dois fundos... Um abraço, Diogo
  8. Olá, Este é um processo sobre o qul ouve um documentário, salvo erro no Discovery muito interessante - há uns meses largos recordo-me de ter sido discutida a hipótese de ser aplicado à aquariofilia, mas na altura a conclusão foi que os nossos sistemas seriam pequenos demais para a sua aplicação! Abraço, Diogo
  9. Olá, Assim sendo encontramo-nos no local do costume de recolha (10.30) e não do lado esquerdo do Farol - eu também tenho entrado pelo lado direito do farol e com cuidado chegasse lá bem! Tal como Duarte diz só temos dificuldade mesmo à entrada, porque de resto é fácil. Duarte - posso levar um bidon de 25 litros de boca fina que não costumo utilizar. Abraço, Diogo
  10. Olá, Concordo com o Luis - combinamos numa entrada que há antes do acesso ao Farol (quem vem do lado de Cascais) - depois tomamos decisões. Proponho a todos as 10.30. Abraço, Diogo
  11. Olá Ricardo, Essa poça que referes do lado esquerdo do Farol tem acesso pela pequena estrada que dá acesso às marisqueiras? Dá para apanhar água com a maré vazia e sem bomba? Como fazemos pessoal? Arriscamos e vamos ao local do costume, ou vamos tentar um local alternativo sem risco de sermos "apanhados"? Abraço, Diogo
  12. Olá, A bomba não é minha e não adianta para nada com a maré vazia, pois não tem força para trazer água para cima. Tal como já disse ao Marco não vou levar qualquer bomba, mas lá estarei para acartar a água que for preciso! Abraço, Diogo
  13. Olá, As TPA´s faço-as apenas com água natural e desde que comecei nunca tive qualquer problema. Penso no entanto que estamos a falar mais concretamente de água de reposição - a que entra diariamente nos nossos aquas. Essa neste aquário tem sido sempre da torneira e não tive qualquer tipo de problema. Concordo que o risco existe, mas existe também nas TPA´s com água do mar. Mais uma vez deixo o alerta - o facto de eu usar água da torneira e não ter problemas, não quer dizer que um vizinho meu não tenha. Há muitas variáveis dentro e fora do aqua. Um abraço, Diogo
  14. Olá, Eu não! Vou apenas buscar 80 litros e isso nem compensa ligar a bomba! Abraço, Diogo
  15. Olá, Não vejo problema nenhum na introdução de um ou mais camarões e também não vejo razão para não colocares comida no aqua! Com 1 mês é importante que comeces a fazer estas rotinas para ver a resposta da água. Abraço, Diogo
  16. A ILUMINAÇÃO A luz do sol é a fonte de vida por definição e, como tal, é imprescindível para a manutenção da maioria das espécies marinhas. Nas nossas casas não podemos aproveitar a luz do sol para os nossos aquários. Assim, a iluminação de um aquário é um dos factores predominantes para o seu sucesso. A luz tem, não só, um papel essencial no desempenhar de processos biológicos, como também é um importante factor estético. A escolha da iluminação certa para o seu aquário, vai depender do tipo de aquário que pretendemos manter, do tipo de animais e muitas vezes também das possibilidades financeiras de cada um. Antes de mais, será necessário percebermos as necessidades dos diversos animais que pretendemos manter. Temos então que considerar em primeiro lugar a acção fotosintética das Zooxanthelas, as algas simbiontes com a maioria dos corais. Estas algas microscópicas necessitam de um certo comprimento de onda de luz, medido em nanómetros (nm), por forma a transformarem o dióxido de carbono em material orgânico, libertando oxigénio, ajudando também na formação das estruturas dos corais. Há três importantes propriedades da luz que um aquariófilo deve abordar e explorar: o fotoperíodo, o espectro luminoso e a intensidade. O fotoperíodo é a duração da exposição à luz. os melhores resultados conseguem-se, com exposições entre 8 e 12 horas. Sempre que possível a intensidade da luz deverá aumentar e diminuir de uma forma gradual – simulando assim, o nascer e o pôr do sol nos ambientes naturais. Podemos ainda utilizar lâmpadas com potências muito baixas e de espectro azul, para simular o luar. É muito importante manter um fotoperíodo constante pois uma mudança provoca stress nos corais, tendo influência no seu metabolismo. A luz é composta por diversas radiações com diferentes comprimentos de onda, que compõe o espectro de cores. Destas radiações, apenas uma pequena parte é percebida pelo olho humano (dos 380 aos 780 nm). As cores do espectro visível vão do vermelho ao azul, passando pelo laranja, amarelo e verde, sendo o mais baixo comprimento de onda visível na ordem dos 380 nm. Abaixo desse valor a luz entra no campo dos ultra-violetas (UV). A luz com comprimentos de onda elevados, no campo dos vermelhos e infra-vermelhos, tem apenas uma importância estética quanto à manutenção de um aquário. Já a luz com comprimentos de onda entre os 350 e 750 nm têm grande importância para as Zooxanthelas, pois é dentro deste espectro que realizam a fotosíntese. Na zona mais baixa deste espectro (350 nm) existem radiações UV (que vão dos 315 aos 380 nm) que podem ser prejudiciais a muitos pólipos de coral, mas são muito importantes para as Zooxanthelas. Muitos corais defendem-se dessas radiações de comprimento de onda baixo, através da criação de um componente químico que actua como filtro. Na maioria dos corais esse componente químico manifesta-se sob a forma de um pigmento florescente. Podemos assim dizer, que as necessidades de luz da maioria dos corais depende da necessidade de luz das Zooxanthelas que vivem dentro deles. A intensidade da luz é medida por um sistema a que chamamos de temperatura de cor. A sua medição é feita segundo a escala de temperatura Kelvin (K). Os objectos incandescentes mudam de cor à medida que a sua temperatura aumenta, passando do vermelho, para o laranja, amarelo, branco, e por fim o azul. Nesta escala, 0 K correspondem a -273ºC. Naturalmente esta escala não mede a temperatura dos objectos incandescentes. Esta é apenas uma definição da cor comparando-a com a cor de um objecto escuro a essa temperatura. Uma grande parte dos corais que podemos encontrar no mercado, e pretendemos manter, apresentam crescimentos bastante elevados com as chamadas lâmpadas daylight com cerca de 6500 K, enquanto que alguns LPS´s, parecem dar-se muito bem com lâmpadas mais azuladas com 20000K. As mais populares são, sem dúvida, as lâmpadas de 10000K, pois apresentam um bom compromisso entre as duas realidades – crescimento e estética. A luz do sol nos recifes de coral é muito intensa, mas nos nossos aquários não necessitamos de toda essa intensidade, pois apenas tentamos reproduzir o ambiente que podemos encontrar na natureza entre os 5 e os 20 metros de profundidade. Então o que tudo isto quer dizer em termos da iluminação dos nossos aquários? Qual a intensidade de luz que necessitamos e quais os tipos de lâmpadas que podemos utilizar? Para responder a estas questões, é importante percebermos primeiro quais os tipos de iluminação disponíveis no mercado e o tipo de aquário que pretendemos montar. Assim, para um aquário só de peixes a iluminação suficiente será aquela que nos permitir ver os peixes que queremos manter e que os faça viver de uma forma adequada. Num aquário de recife a iluminação é, como já vimos, indispensável. Esta poderá ser administrada por 2 tipos de lâmpadas: as florescentes e as de iodetos metálicos. Dentro destas duas categorias, aparecem diversos formatos e muitas lâmpadas por onde escolher. Existem também algumas formas de iluminação que não são recomendadas para a iluminação de um aquário de recife. Dentro destas encontramos as HQL, que pelo seu espectro de menos de 5000K, são pouco aconselháveis para a maioria dos corais. Lâmpadas Florescentes As lâmpadas florescentes (T8) são usadas na iluminação de aquários de recife há muitos anos. São lâmpadas que se encontram disponíveis nos mais diversos espectros, mas limitadas em termos de potência pelo seu tamanho. No entanto, pela sua versatilidade, permitem que aquariofilistas menos experientes as possam usar em muitos aquários e para uma grande variedade de corais. Ficamos, no entanto, limitados a aquários com uma altura não superior a 50cm e a mantermos corais pouco exigentes em termos de iluminação, como por exemplo Actinodiscus, Ricordeas e uma grande parte dos LPS´s. Se usarmos bons reflectores nas lâmpadas T8, podemos obter um nível de intensidade luminosa francamente superior que, pode, em alguns casos, aumentar em cerca de 50%. As combinações mais comuns para este tipo de lâmpadas são feitas com lâmpadas daylight e actínicas, permitindo assim, um espectro alargado que vai do alto com os azuis ao baixo com os vermelhos. Mais recentemente surgiram no nosso mercado, outros dois tipos de lâmpadas florescentes: as Power Compact (PC) e as T5. Estes dois tipos de lâmpadas requerem balastros especiais e são por isso um pouco mais caras de instalar que as T8. No entanto, pelas suas características, acabam por se tornar rentáveis, não só pela sua maior duração (mantendo o espectro desejável) como pela sua maior potência, tendo em conta o seu tamanho. Se optarmos por iluminar o nosso aquário com lâmpadas florescentes, é importante que estas sejam colocadas perto da água, por forma a diminuir a perda de luz. Esta colocação vai exigir do aquariófilo uma manutenção constante das lâmpadas, pois a curta distância para a água vai provocar o acumular de sal nestas. Todos os tipos de lâmpadas florescentes são, sem dúvida, inicialmente, mais baratas de instalar que as de iodetos metálicos, mas as mudanças mais frequentes das próprias lâmpadas, bem como dos sockets queimados, faz com que se tornem mais dispendiosas a longo prazo. Lâmpadas de Iodetos Metálicos As lâmpadas de iodetos metálicos ou HQI (Halogénea de Quartzo e Iodo) podem ser encontradas em diversas potências, que vão dos 70W aos 1000W (e até mais). A sua temperatura de cor pode variar entre os 6500 e os 20000K. Para aquários com alturas superiores a 60cm, as HQI deverão fazer parte dos planos de montagem de qualquer aquariófilo mais exigente. Como é óbvio, podem ser utilizadas em aquários mais baixos e a sua potência deverá ser calculada de acordo com as necessidades dos corais a manter. É muito importante ter em conta que este tipo de iluminação, não só é mais forte que as lâmpadas florescentes, como também emana mais calor. Assim, quanto maior for a sua potência, maior será o calor emanado. Neste caso, muitos aquariófilos usam ventoínhas para baixar a temperatura de contacto com a água, mas a melhor solução é sem dúvida a aquisição de um refrigerador, garantindo assim, não só uma temperatura constante no nosso aquário durante todo o ano, como também permitindo a aproximação dos focos do nível da água. A aproximação deverá ser cuidada, de modo a garantir que não haja salpicos de água a atingir os projectores, pois estes, em alguns casos, podem provocar a quebra do vidro protector e por vezes até a destruição da própria lâmpada. Para escolhermos a potência das lâmpadas a usar, como já vimos, teremos que ter em conta a altura do aquário. Assim, para aquários com mais de 60cm, uma lâmpada de 150W por cada 50 a 60cm de comprimento é perfeitamente suficiente. Para um aquário com 70cm de altura, poderíamos já aconselhar o uso de lâmpadas de 250W e para valores acima desta altura as lâmpadas de 400W poderão estar nos planos de qualquer aquariófilo mais exigente. Também as lâmpadas de HQI poderão ser conjugadas com lâmpadas de espectro actínico. Existem muitas teorias que afirmam, que a conjugação de lâmpadas brancas e azuis, promovem o crescimento dos esqueletos dos corais duros, bem como a proliferação das Zooxanthelas simbiontes. Exemplos Práticos Apenas como referência, aqui ficam alguns exemplos de como poderíamos iluminar alguns aquários com as medidas mais comuns, tendo em conta a iluminação de um aquário de recife: 100 (comp) x 50 (alt) x 40 (larg) cm – cerca de 200 litros Neste caso pensamos que poderão ser utilizadas, em conjungação, lâmpadas florescentes T5 com 39W cada, potência que corresponde a este comprimento. Duas lâmpadas brancas e duas lâmpadas actínicas, darão um total de 146W, o que é suficiente para manter a maioria dos corais (disponíveis no nosso mercado) menos exigentes em termos de intensidade luminosa. Em alternativa, pode ser considerada a hipótese de serem utilizadas duas lâmpadas HQI de 150W conjugadas com duas T8 actínicas de 30W ou duas T5 actínicas de 39W. Com esta iluminação poderemos manter todo o tipo de corais, mesmo os mais exigentes. 150 (comp) x 60 (alt) x 50 (larg) cm – cerca de 450 litros Aqui poderemos utilizar três lâmpadas HQI de 150W ou mesmo duas de 250W (devido aos 60cm de altura), conjugadas com duas lâmpadas T5 actínicas de 54W (em alternativa pode usar-se uma conjugação de diversas PC´s actinicas) 200 (comp) x 70 (alt) x 60 (larg) cm – cerca de 840 litros Neste caso e principalmente pelo factor altura, a aquisição de lâmpadas HQI de 250W, parece-me indispensável. Assim, a conjugação de três HQI de 250W com duas ou mais lâmpadas de espectro actínico de 80W é, sem dúvida, uma boa opção (em alternativa às T5 pode usar-se uma conjugação de diversas PC´s actinicas). Em qualquer um dos exemplos acima descritos a utilização de lâmpadas PC, com espectro actínico, é uma boa escolha e deve ser discutida com o responsável da loja. Também em mini-reefs com comprimentos abaixo de 1 metro a utilização das PC para ambos os espectros é uma boa opção, pela intensidade de luz que conseguimos ter com uma ou mais lâmpadas de dimensões reduzidas. Deverá ficar claro que existem já no nosso mercado e nas diversas lojas da especialidade, inúmeras marcas de iluminação que têm já algumas calhas com conjugações de lâmpadas que podem perfeitamente servir o interesse da maioria dos aquariófilos. Como conclusão, podemos dizer que a escolha da iluminação certa para nosso aquário depende inúmeros factores. Entre eles podemos contabilizar o tipo de aquário, o seu tamanho físico, o tipo de corais que pretendemos manter e também a nossa disponibilidade financeira. É importante referir que não existem regras fixas, pelo que para o mesmo aquário, há diversas possíbilidades viáveis de iluminação.
  17. Fotografar o Aquário Fotografar um aquário é algo de muito aliciante. Para conseguirmos uma boa fotografia, nada melhor do que a aquisição de uma máquina fotográfica digital. Em primeiro lugar é importante referir que a fotografia de aquários é sempre algo incerto, requerendo uma grande dose de paciência. A grande maioria das fotografias, quer seja pelas condições de iluminação, quer seja por deficiente focagem, acabam por ser para deitar fora. Neste aspecto a máquina digital tem, sem dúvida, muitas vantagens, não só porque permite o erro como também torna a experimentação fácil. Além disso não implica o pagamento de rolos e revelações. Para que possamos decidir que máquina adquirir, é importante primeiro percebermos as nossas necessidades. A memória de uma máquina digital é definida em megapixeis e quanto maior o número de megapixeis, melhor a qualidade da imagem final em termos de formato. Uma máquina digital com 3 megapixeis pode fazer fotos com 2160x1440 pixeis, o que representa uma fotografia ao tamanho real com cerca de 7 ou 8cm. Já uma máquina com um sensor de 6 megapixeis, poderá fazer fotos com 3072x2048 pixeis, o que permitirá fazer fotos com 10cm de elevada qualidade. Para uma imagem que pretendemos colocar por exemplo no ambiente de trabalho do nosso computador, não necessitamos de uma foto com mais do que 1600x1200 pixeis, ou mesmo algo inferior. Se pretendemos usar as imagens num site de internet então a resolução a utilizar será ainda mais baixa, pois caso contrário o download das imagens tornar-se-ia impraticável. Neste caso fotos com 1024x768 pixeis são já imagens muito grandes. Outro factor a ter em consideração é o tamanho com que os ficheiros ficam. Assim, uma foto tirada com uma máquina de 3 megapixeis poderá ocupar cerca de 1 megabyte de memória no nosso computador, enquanto que uma tirada com um sensor de, ou regulado, para 8 megapixeis, poderá ocupar mais do que 3 megabytes. Em ambos os casos estou a falar de imagens tiradas e armazenadas em JPG. Existem no mercado muitas máquinas que nos permitem gravar os ficheiros em TIFF ou BMP. Aí o espaço de memória ocupado nos cartões das próprias máquinas, e nos nossos computadores, é francamente maior. Assim, e para fotografarmos o nosso aquário, uma máquina de 3 megapixeis, com os ficheiros armazenados em JPG, é um bom compromisso entre preço e qualidade. No entanto o meu conselho é que sempre que nos seja permitido, comprar uma máquina digital com o maior número de megapixeis possível. Então que características deverá ter a máquina fotográfica, caso pretendamos adquirir uma? Sem dúvida que o tipo de focagem macro é uma das características principais, pois vai permitir uma grande aproximação dos objectos a fotografar, sem perder a capacidade de focagem. A possibilidade de adaptação de um flash externo é também importante, pois permite afastar o flash da lente, previnindo os reflexos. Outra característica a ter em conta é a possibilidade de termos um ISO ajustável, ou seja, a sensibilidade à luz. Por fim, mas não menos importante, se possível, devemos considerar comprar uma máquina com a possibilidade de ajustes em termos de exposição (velocidade e abertura). Esta última característica será apenas possível em máquinas mais avançadas, em que podemos escolher um modo automático (em que a máquina controla a velocidade e abertura), semi-automático (em que podemos controlar cada um dos parâmetros em separado) ou num modo completamente manual em que podemos controlar os dois parâmetros. Perante este cenário, podemos enumerar alguns cuidados básicos a ter, por forma obter boas fotografias dos nossos aquários: - Manter os vidros perfeitamente limpos, por dentro e por fora; - Desligar os filtros e tudo o que possa provocar movimentações dentro do aquário; - Manter a divisão onde temos o aquário o mais escura possível para evitar os reflexos; - Garantir que as lâmpadas não iluminam nada fora do aquário; - Sempre que possível devemos evitar usar o flash ao fotografarmos o nosso aquário, mas quando isso não possível existem algumas técnicas para minimizar os reflexos. Assim, devemos manter a lente o mais próximo possível do vidro, afastando o mais possível o flash da lente (sempre que a máquina permitir a colocação de um flash externo); - Fazer a fotografia, como já vimos, com a lente próxima do vidro e de forma a que a sua posição seja o mais paralela possível com o vidro; - Sempre que possível utilizar um tripé para garantir a estabilidade da câmara. Foto 1 Foto 2 Foto 3 Foto 4 Nas fotos 1, 2, 3 e 4 podemos ver alguns exemplos de fotos felizes (de notar que estas 4 fotografias foram tiradas num modo automático, sem grandes preocupações técnicas) De uma forma mais técnica podemos enumerar outro tipo de cuidados a ter, que de uma forma geral se resumem à exposição (abertura, profundidade de campo e velocidade). Como já vimos estes parâmetros apenas poderão ser controlados em alguns tipos de máquinas. Assim, se pretendermos ter uma profundidade de campo curta e o objecto se encontra a uma distância curta, podemos utilizar uma abertura de F/2.8, obtendo assim uma velocidade rápida. Se por outro lado pretendemos ter uma profundidade de campo grande, mantendo uma distância curta ao objecto, vamos necessitar de uma abertura de F/8. Para melhor perceber este conceito nada melhor que dois exemplos: Foto 5 – Profundidade de Campo curta (velocidade automática; F/2. Foto 6 – Profundidade de Campo longa (velocidade automática; F/:lol: Quando eu tiro fotografias ao meu aquário, na maioria dos casos não necessito de usar flash. Assim, coloco a minha máquina (Sony Cybershot DSC F828) no modo A, que me permite controlar a abertura. A máquina calcula a melhor velocidade para uma boa exposição. Deste modo consigo controlar a profundidade de campo que pretendo para a fotografia que pretendo tirar (como pode ser visto nos exemplos acima). No caso de ser necessário usar flash para a fotografia, a máquina deverá ser ajustada para o modo M (totalmente manual – onde podemos controlar a abertura e a velocidade). Como referi atrás, no meu caso a velocidade é normalmente controlada pela máquina (pois não necessito de usar flash devido à intensidade luminosa proveniente das lâmpadas de HQI). Se for necessário controlar a velocidade, uma boa técnica a utilizar é: Velocidade = 1/ Distância Focal. No entanto, a melhor forma para uma foto de sucesso, é manter a velocidade em modo automático. Finalmente, após ter a fotografia pretendida, um editor de imagem é um bom aliado por forma a obter uma foto mais perfeita e próxima da realidade. No meu caso, uso o Photoshop.
  18. PARTE III Os Parâmetros da Água A Temperatura A temperatura é um dos parâmetros mais criticos em sistemas de recife. Se todos os parâmetros estiverem em condições e dentro de valores aceitáveis e a temperatura muito baixa ou alta o recife não sobreviverá. A temperatura em aquários de recife deverá estar entre 21 e 27ºC mas a temperatura ideal deverá rondar os 24ºC. Com este valor base se existirem flutuações durante o dia de 1 ou 2 graus não teremos problemas. O maior problema normalmente é uma temperatura muito elevada, causada pelo acumular de calor feito pela iluminação e todos os aparelhos ligados em contacto com a água, como bombas de circulação, o escumador de proteínas, etc,. Grandes flutuações em termos de temperatura são muito maus, especialmente para os peixes, uma vez que estão normalmente associadas ao aparecimento do ictío de água salgada. Devemos assegurar que a parte de cima do aquário tem ventilação suficiente, ou por suspensão da iluminação ou mesmo pela colocação de ventoínhas. Podemos também desenhar a sump por forma a que esta seja aberta ou que tenha uma área suficiente para a refrigeração por evaporação. A solução mais dispendiosa, no entanto a mais eficaz é sem duvida a utilização de um refrigerador. Hoje em dia já há muitas marcas para todo o tipo de aquários, dos mais pequenos aos maiores. Uma vez que este tipo de aparelhos, provocam muito calor, se possível colocá-los longe do aquário onde o calor não seja mais um factor no aquecimento deste, provocando assim um ciclo vicioso. No meu caso a temperatura da água do aquário ronda os 26ºC, e esta é alcançada graças ao quase constante funcionamento do refrigerador. O aquecimento provocado pelas lampadas de HQI´s, pelas bombas dentro do aquário e da sump, provocariam uma subida de temperatura que poderia atingir os 32ºC. O pH O pH da água do aquário é a medida da concentração de iões de hidrogénio (H+). A concentração de iões de hidróxido (OH-) é inversamente proporcional. Quando a concentração de iões de hidrogénio é maior a solução é ácida , se os iões de hidróxido estão em maior número, então dizemos que a solução é alcalina ou básica. A escala que vai de 1 a 14 é logaritmica e portanto cada graduação representa um factor dez. Por exemplo, uma solução com um valor de pH de 9 é 10 vezes mais básica do que uma solução com um valor de pH 8. Pela mesma razão um valor de pH 9 é 100 vezes mais básico que um valor de pH 7. A água do mar é uma solução básica com valores de pH entre 8 e 8.25, mas com a elevada taxa de fotosintese e respiração poderá baixar até valores abaixo dos 8 durante a noite e subir acima dos 8.4 durante o dia. Nos aquário de recife o pH não deverá cair abaixo dos 8.2 e subir acima dos 8.5. Eu verifico no meu aquário, uma variação entre 8.2 à noite e 8.4 ao final do dia. Esta variação poderá promover a calcificação, sendo portanto benéfica. O pH ideal para a calcificação é 8.4, pois abaixo deste valor a precipitação do carbonato de cálcio pelos organismos, e um pH muito elevado tende a baixar a concentração dos iões de cálcio. Graus de dureza carbonatada elevados na água do aquário promovem a estabilidade do pH. Os ácidos orgânicos e os fosfatos têm tendência a acumular nestes sistemas fechados e a formação de ácido nitrico, como resultado da nitrificação baixa a alcalinidade ou capacidade tampão da água (como vamos ver no ponto seguinte), ou seja a sua capacidade de manter valores de pH estáveis. Os ácidos retiram da água os bicarbonatos e carbonato de cálcio enquento que os fosfatos baixa a alcalinidade pela precipitação de soluções com cálcio e magnésio. Esta é uma das principais razões pela descida do pH em aquários de recife. A Alcalinidade Este é um termo um pouco confuso, mas básicamente é a capacidade de uma solução de tamponar as variações de pH. Assim, uma alcalinidade elevada promove poucas flutuações no valor do pH e uma baixa alcalinidade tem um efeito contrário. O termo dureza carbonatada ou KH é muitas vezes utilizado para referir a alcalinidade. Existem duas escalas de medição da alcalinidade, os miliequivalentes por litro (meq/L) e a mais comum, que eu também uso que são os graus de dureza carbonatada (dKH) . Para converter meq/L em dKH basta multiplicar por 2.8. A água do mar tem uma alcalinidade entre 6 e 7 dKH, mas no aquário de recife este valor deve estar entre 7 e 10 dKH. A alcalinidade pode ser mantida através da adição diária de kalkwasser (solução saturada de hidróxido de cálcio) como água de reposição, ou através da adição de soluções tampão à venda no mercado. Pessoalmente utilizo a primeira hipótese e adiciono ao meu sistema cerca de 1 litro por dia de kalkwasser. Esta adição é feita através de um sistema de gota a gota, durante a noite. Durante a noite, como vimos anteriormente, o pH tem tendência a diminuir de valor. Assim, a adição de kalkwasser que tem um pH de cerca de 12, vai fazer com que este suba um pouco, mantendo-se nos valores aceitáveis. No meu caso durante a noite o valor do pH se não adicionar kalkwasser desce até 8 e como vimos anteriormente com a adição de kalkwasser fica em 8.2. A Salinidade A salinidade ou gravidade especifica é a medida de comparação de quantidade de sal dissolvido na água em relação à água destililada. A água destilada tem um valor de salinidade de 1000 enquanto que a água do mar varia entre 1022 e 1030. A salinidade varia com o valor da temperatura e então a sua medição é sempre relativa. No meu caso e a 26ºC a salinidade é de 1025, mas este poderá ser um valor elevado, segundo muitos aquariofilistas. O factor mais importante a ter em conta em relação à salinidade é a estabilidade, em qualquer valor que se escolha (dentro dos valores aceitáveis acima descritos). Mudanças súbitas de valores de salinidade provocam stress nos peixes, invertebrados e bactérias. Esta mudança súbita é por vezes usada para a irradicação de algumas doenças nos peixes, como por exemplo o ictio de água salgada. Esta mudança é feita bruscamente pela adição de água doce e ao fim de alguns dias é feito um aumento progressivo para os valores iniciais. Amónia e Nitritos Os valores da amónia e dos nitritos, num aquário de recife completamente estabilizado são normalmente de zero. No meu caso os valores da amónia é efectivamente zero mas por vezes o valor dos nitritos é de 0.3 mg/l. Este valor justifica-se pela quantidade de matéria orgânica que o aquário tem e pelo facto de alimentar os peixes e corais várias vezes por semana. Nitratos O nível de nitratos num aquário equilibrado deve ser abaixo de 1,0 ppm. No entanto este nível só por si não precisa de ser tão baixo. De facto há quem diga que um nível de nitrato elevado pode beneficiar o crescimento de corais moles e duros. O problema não são os nitratos mas sim o facto destes terem um efeito negativo no controlo da alcalinidade e no pH. Ao crescerem com um elevado nível de nitrato na água, os corais retiram muito cálcio da água, enquanto que a acumulação de nitrato baixa a alcalinidade pela formação de ácido nitrico. Fosfatos e Silicatos Os fosfatos podem ser um problema em aquários de recife, especialmente se subirem acima 0.1 ppm. Um nível elevado de fosfatos irá proporcionar alimento a algas indesejáveis e irá interferir no processo de calcificação dos corais e da alga coralina. Os silicatos são essenciais ao equilibrio do aquário, mas em excesso irão provocar um aumento descontrolado das diatomáceas (algas castanhas). A água de reposição poderá ser uma grande fonte de fosfatos e silicatos e assim esta deverá ser tratada ou com o recurso à osmose inversa ou à desionização. No meu uso a osmose inversa, por forma a introduzir a menor concentração possível de fosfatos e silicatos na água de reposição. Devemos também evitar a adição de alimentações liquidas, pois estas também são uma grande fonte de fosfatos. A alimentação excessiva dos peixes também irá causar um aumento desmesurado do nível de fosfatos. As alimentações deverão ser feitas em pequenas quantidades, de preferência várias vezes ao dia. No meu caso a alimentação dos peixes e por vezes a dos corais (quando necessária) é feita 3 vezes por semana. Cálcio O cálcio é o principal componente da estrutura dos corais, Tridacneas, algas coralinas e muitos outros organismos que fazemos crescer nos nossos aquários. O nível de cálcio é medido em mg/L ou ppm. Na natureza este valor andará à volta de 380 a 480 mg/L, nos nossos aquários este valor deverá estar acima dos 350 e abaixo dos 500 mg/L. Como já referi anteriormente, a manutenção do nível do cálcio no meu aquário é feita através da adição de kalkwasser na água de reposição. Esta adição diária mantem o nível de cálcio sempre acima dos 450 mg/L, provocando a precipitação dos fosfatos e consequentemente promovendo a calcificação pelos corais. As Mudanças de Água As mudanças de água num aquário de recife são, na minha opinião, indispensáveis. Uma rotina saudável deve ser estabelecida e seguida à risca. No meu caso, faço mudanças de água todas as semanas, mudando cerca de 10% da água todos os fins-de-semana (cerca de 30 litros). Esta mudança de água é feita com água proveniente de osmose inversa e a salinidade é garantida através da adição de um sal marinho de boa qualidade. A escolha do sal é muito importante, pois este não deverá conter fosfatos. Quando retiro a água do aquário, aproveito para sinfonar detritos acumulados no fundo do aquário e nas rochas, prevenindo assim a acumulação de matéria orgânica. A Adição de Elementos Como já vimos anteriormente, muitos são os elementos essenciais ao equilibrio do aquário que são retirados pelo uso de alguns tipos de filtração. No meu caso adiciono ao aquário semanalmente iodo e estrôncio pois estes são elementos essenciais ao bom desenvolvimento de muitos corais moles como os Actinodiscos, Ricordeas e Rhodactis e também para o bom desenvolvimento e coloração das Euphylias e todos os outros corais. O estrôncio é incorporado por muitos organismos para a formação dos seus esqueletos e a sua adição promove o crescimento tanto de corais como da alga coralina. Segundo algumas teorias a manutenção de espécies como as Acroporas dependem da adição regular deste elemento. Hoje em dia é possível encontrar-mos nas lojas da especialidade soluções de estrôncio, evitando assim o seu manuseamento, uma vez que é prejudicial para a saúde em grandes concentrações. A adição de Iodo poderá ser feita, através de uma solução chamada solução de Lugol, mas tal como o estrôncio existem soluções já preparadas que evitam a sobredosagem. A adição de iodo promove também on crescimento de corais duros e é indispensável para a sua manutenção no aquário de recife. O uso de carvão activado é uma das formas de retirar iodo da água. Assim sempre que o carvão activado está em contacto com a água, duplico a adição de iodo. A adição de elementos traço, que são retirados pelo escumador é feita mensalmente. Estes elementos são normalmente adicionados ao aquário através das mudanças de água. O Molibedénio é adicionado ao meu sistema ao mesmo tempo que os elementos traço. Não tenho informações precisas sobre o seu efeito, mas algumas teorias dizem que este impede, ou pelo menos previne, a separação dos tecidos dos esqueletos em corais duros. A Circulação da Água, Bombas e Outros Acessórios A movimentação da água é por vezes um dos parâmetros que é deixado ao acaso. No entanto, este é de fulcral importância para o sucesso do nosso aquário. Quando falamos de circulação de água, temos também de pensar nos organismos que temos no nosso aquário, e nas suas necessidades. Existem corais que gostam de muita movimentação e outros pura e simplesmente não gostam de movimentação, como por exemplo os Actinodiscus e as Ricordeas. Já as Xénias e as Anthelias gostam de muita movimentação, bem como a maior parte dos corais duros. A circulação de água permite aos organismos obterem desta a comida necessária e livrarem-se de detritos. Permite a troca de oxigénio e de dióxido de carbono com o ambiente. Se esta movimentação não se verificar os organismos não podem realizar a respiração e fotosintese, “sofucando” nos seus próprios detritos. A movimentação de água é também essencial para a calcificação. A movimentação da água cria efeitos luminosos à superfície que não permitem uma constante exposição dos organismos à iluminação, o que em alguns casos, é essencial. Se tivermos uma sump a bomba de retorno deverá ser muito forte, diminuindo assim, a necessidade de bombas alternativas dentro do aquário. No meu caso a bomba de retorno é de 3500 Litros/Hora, e penso em colocar uma mais forte... Podem ser usadas muitas técnicas para criar a melhor movimentação de água dentro do aquário. No meu caso utilizo um sistema de partição de fluxo criada por um tubo de PVC perfurado que divide o fluxo da bomba de retorno para uma melhor e mais uniforme distribuição da água pelo aquário. FIG 6 - Nesta imagem conseguimos ver o tubo em PVC que distribiu a água proveniente da Sump (no momento da foto o fluxo foi desligado). Como regra, podemos seguir a teoria de que o volume de água deve ser movimentado cerca de 20x por hora. Não basta no entanto dizer que temos 20x o volume em movimentação e achar que tudo está bem. É necessário que as correntes sejam bem pensadas e que a água seja dirigida para a superfície por forma a criar um efeito de onda que vai permitir melhores trocas com o exterior e consequente aumento do Potencial Redox. Pessoalmente uso um turnover superior pois considero que desta forma poderei impedir a instalação de algas. Bombas mais pequenas, poderão ser dirigidas para certas zonas do aquário, especificamente para algum tipo ou tipos de corais. É também muito importante, caso queiramos colocar uma parede de rocha viva, colocar uma bomba a fazer a circulação de água por trás desta parede, evitando assim, a estagnação de água ou a acumulação de detritos. No meu caso coloquei uma bomba junto à superfície (que pode ser vista na FIG 6) ligada a um tubo de PVC que desce até ao substrato e ao longo da parede de trás do aquário. À semelhança do tubo de retorno da Sump, também este é perfurado ao longo da parede de trás do aquário, provocando assim, uma grande movimentação por trás da parede rochosa. Hoje em dia existem mecanismos que permitem a criação de correntes artificiais dentro do aquário, e a sua utilização apenas depende da sua disponibilidade financeira. Nota – este artigo, composto pelas 3 partes, foi escrito em 2003
  19. PARTE II A Filtração O filtro pode ser considerado o coração do aquário e no caso dos aquários de recife consiste em três tipos principais: mecânica, biológica e quimica. Também aqui há muitas teorias, umas mais correctas que outras, mas básicamente tudo se resume a ter a melhor qualidade de água possível com o mínimo de intervenção no aquário. Retirar da água as substâncias quimicas e orgânicas, que a tornam por vezes turva ou pouco cristalina, resultantes da decomposição de cadáveres, comida em excesso ou pura e simplesmente substâncias resultantes do metabolismo de peixes e corais. Muitas vezes um único filtro realiza todas estas modalidades, tendo sobre a água, ao mesmo tempo uma acção mecânica, biológica e quimica. Segue-se uma breve descrição de cada tipo de filtração, bem como alguns comentários relativos ao meu sistema. A Filtração Mecânica Este tipo de filtração consiste em eliminar da água as partículas mais grossas, antes que estas comecem a decompor-se, sendo absorvidas por materiais como espumas, lã de vidro e outras substâncias, impedindo a acumulação de “alimento” para bactérias e consequentemente a sua transformação em amónia e outras substâncias. O sucesso neste tipo de filtração em aquários de recife depende da limpeza regular deste filtro, ajudando a manter um potencial redox elevado, que é dos principais factores para evitar o crescimento de microalgas e evitar doenças e infecções. Para um aquário de recife nem todos os tipos de filtração mecânica se revela adequado. Assim, por exemplo, os filtros de diatomáceas não são aconselhados uma vez que a sua muito fina filtração mata todos os microorganismos benéficos ao aquário de recife. A filtração mecânica não é essencial para o bom funcionamento de um aquário de recife e pode não ser utilizada. Conheço muitos aquários que não têm este tipo de filtração e estão por vezes até mais limpos do que o meu. A não utilização deste tipo de filtração, faz com que os hidratos de carbono e os aminoácidos não fiquem retidos em matérias filtrantes, o que pode ser muito benéfico para o sistema biológico do aquário, tornado mais importante a utilização de um bom escumador de proteínas. FIG 4 - Imagem da minha coluna seca Na Sump tenho também lã de vidro, mas aqui apenas para impedir os salpicos de água devido ao tubo de queda. As espumas grossas que tenho antes da entrada do escumador de proteínas impedem que algum detrito de maiores dimensões, que não tenha sido retido anteriormente, entre para este aparelho (estas são lavadas semanalmente para evitar a acumulação de detritos e consequente formação de nitratos) A Filtração Biológica Este tipo de filtração refere-se a todas as mineralizações e oxidações, provocados por vários tipos de bactérias, transformando alguns compostos noutros menos prejudiciais como os nitratos ou mesmo reduzi-lo a nitrogénio. Estamos desta forma a simular os ciclos biológicos que ocorrem nos recifes naturais. Um dos possíveis filtros biológicos é a tão conhecida placa de fundo. No entanto a sua utilização poderá provocar a redução de oxigénio, pela acumulação de detritos e consequente perda de qualidade da água. Uma outra modalidade de filtro biológico é o chamado filtro de camadas ou filtro seco (pelas suas características), normalmente utilizado à saída da água do aquário por uma coluna seca (como no meu caso) ou por um sexto vidro. A sua utilização provoca uma boa oxigenação nas suas várias camadas, fazendo com que o processo de nitrificação seja acelarado. A passagem da água pelos meios biológicos (Bio-balls, cerâmicas ou outros compostos porosos) faz com que esta se separe por diversos caminhos. A matéria filtratante deste filtro não está completa nem constantemente submersa, a água apenas passa por ela. Sem dúvida que a melhor forma de filtração biológica para um aquário de recife é a utilização de muita rocha viva, não sendo assim necessário mais nenhum tipo de filtração. No meu caso apesar de ter cerca de 100 Kg de rocha viva, o que só por si seria suficiente para todo o volume de água, uso a filtração biológica, mecânica e também, como vamos ver a seguir, a filtração quimica. Os filtros externos ou de copo (seco-húmidos ou não), não são necessários, e até desaconcelhados, quando temos muita rocha viva. Eu apenas utilizo um deste filtros para aumentar a circulação de água no aquário e para a colocação de carvão activado e outras resinas, de que falarei a seguir. A Filtração Quimica A filtração quimica actua sobre a composição quimica da água filtrada, modificando-a. Genéricamente são utilizados materiais com propriedades absorventes, ou seja, que são capazes de extrair da água as substâncias indesejadas, de uma forma indiscriminada como por exemplo o carvão activo, ou de uma forma mais selectiva, como por exemplo as esponjas de fosfatos e silicatos. Dependendo do seu modo de aplicação muitos são os tipos de filtração que este tipo alcança, mas apenas farei uma breve descrição da aplicação do carvão activado, escumador de proteínas e o ozono. O carvão activado (CA) é o resultado de uma sujeição do carvão a altas pressões e temperaturas, tornando-o puro e muito poroso. Substâncias adicionadas antes desta sujeição, tais como fosfatos, cobre e outros, conferem ao carvão activado o seu poder de absorção. O CA remove uma grande quantidade de moléculas orgânicas, apenas capturando-as nos seus poros e a isto chamamos absorção. Tem também o poder de adsorção pois também retira moléculas à água através de reacções quimicas – estas reacções baseiam-se no facto de a maior parte das moléculas serem polares e ficarem “presas” ao CA. Não existe uma regra para a sua colocação, mas importante é que fique numa zona onde exista bastante fluxo de água. Pode ainda ser colocada num filtro específico para o efeito (como é o meu caso). A sua substituíção não obedece a uma regra específica, pois os sistemas são todos diferentes e as suas exigências em termos biológicos também. No meu caso uso carvão activado no filtro externo apenas 2 semanas por mês. Durante essas duas semanas é necessário adicionar elementos traço ao aquário e fazer mudanças de água mais rotineiras, uma vez que o CA remove estes elementos e outros indispensáveis ao equilibrio do ecossistema. O melhor indicador da quantidade e da necessidade de mudar o CA é o aspecto da água. Quando esta começar a ficar amarelada, então está na hora de agirmos. O Escumador de Proteínas é um dos equipamentos mais importantes do aquário de recife, e por esta razão, não devemos poupar-nos a esforços (neste caso financeiros) e adquirir o melhor possível. Na minha opinião é importante adquirir um escumador sobredimencionado em relação ao nosso aquário. Todos nós já vimos nas praias a espuma que fica quando uma onda se vai embora, pois esse é o resultado da acção das ondas, combinado com ar, água e compostos orgânicos dissolvidos nela. A acção do escumador de proteínas, ou como muitas vezes é chamado – o fraccionador de espuma, é identica a este fenómeno da natureza, misturando pequenas bolhas de ar com a água, fazendo com que estas transportem matéria orgânica e proteínas para o copo de colecta. FIG 5 - Imagem do copo de colecta do meu escumador De todos os métodos de filtração quimica, apenas o escumador de proteínas retira da água efectivamente a matéria orgânica, antes de esta se decompor. Esta acção provoca o aumento do potencial redox, tão benéfico para o aquário. Existem muitas teorias que dizem que o escumador retira da água muitos elementos traço, mas na realidade esta situação não parece ser real à excepção do iodo que deverá ser adicionado com regularidade. O ozono é um gás presente na atmosfera nas camadas superiores e está presente na água dos recifes de coral uma vez que é um oxidante muito forte que rapidamente se transforma de O3 para O2 provocando uma oxidação com as moléculas de água. É esta propriedade que é usada pelo recife de coral – a oxidação das moléculas orgânicas. O ozono é normalmente adicionado à água através de um reactor ou em conjunção com o escumador de proteínas. O ozono misturado com o ar em combinação com a passagem da água do aquário provoca as oxidações. Esta água deverá depois passar por carvão activado por forma a retirar todos os resíduos de ozono presentes na solução. A adição de ozono provoca uma estabilização do valor do Potencial Redox em níveis mais elevados. Como disse anteriormente, a filtração de um aquário de recife pode também ser feita de uma forma natural. Assim, existem alguns métodos bastante conhecidos em que as alternativas são efectivamente naturais como é o caso do Sistema de Berlin e o Sistema de Jaubert. Não vou fazer uma descrição promenorizada dos dois sistemas, mas posso dizer que em ambos o uso da rocha viva é uma realidade. No entanto a rocha viva terá que ser previamente curada, ou seja não basta por exemplo criar um sistema de Berlin e pensar que podemos colocar rocha viva imediatamente após ter sido retirada do ambiente natural. O sistema de Berlin assenta essencialmente no uso de uma iluminção muito forte, uma sump apenas com a adição de carvão activado, um reactor de cálcio para adição de kalkwasser, um escumador de proteínas e por fim a adição de estrôncio e elementos traço. No sistema de Jaubert não são usados filtros externos, carvão activado nem escumador de proteínas e não são feitas muitas mudanças de água. Este método assenta essencialmente na criação de uma zona anaeróbica por baixo do substrato, coberta com uma zona de areia de coral, separada do resto do substrato por uma rede, que impede peixes e outros animais de chegarem a esta zona. Neste sistema a iluminação é muito importante e deverá ser muito forte, encorajando o crescimento de corais fotosintécticos, anémonas e algas. Isto mantêm a saturação de oxigénio durante o dia acima do substrato e abaixo do substrato pouca quantidade de oxigénio. O movimento de oxigénio, amónia, nitritos, nitratos e outros componentes dá-se por difusão sendo transportados para as camadas anaeróbicas onde nitritos e nitratos são transformados em nitrogénio pela acção de bactérias que usam os outros componentes e a matéria orgânica para se alimentarem. As secreções ácidas provenientes das bactérias são neutralizadas pela areia calcária que se encontra acima. Assim, e por este processo natural o resultado é uma água cristalina.
  20. O Aquário de Recife Preparação, Instalação e Manutenção Introdução Muitos são aqueles que em viagens únicas, têm o prazer de viver momentos que não se esquecem! Uma viagem à Polinésia, ao Mar Vermelho, às Seycheles ou Maldivas ou a tantos lugares de sonho, onde podemos partilhar com a natureza, talvez aquilo que ela tem de mais esplendoroso – O Recife de Coral. Muitos mais são aqueles, que apenas podem sonhar com isso, ou talvez apenas pensar em ter uma parte desse mundo nas suas casas! O aquário de recife, pode, hoje em dia, trazer para os nossos lares um pouco desse esplendor. Neste artigo, que será dividido em diversas partes, vou tentar transmitir, através da minha experiência pessoal, algumas ideias de como um aquário de recife pode ser montado. Gostaria de salientar que não existe uma regra! Existem muitas ideias, umas mais correctas que outras, umas mais científicas que outras, enfim, o que vou transmitir nestes artigos são apenas algumas das minhas ideias... FIG 1 - Foto do meu aquário de 300 litros. PARTE I A Escolha do Aquário e sua Colocação Hoje em dia, as técnicas de construção de aquários permitem-nos escolher os mais diversos formatos e inclusivé diversos materiais. Sem dúvida que o aquário rectangular oferece a melhor relação entre a funcionalidade e a estética, pelo que é a forma que eu recomendo para um principiante. As suas medidas podem variar muitissímo, mas normalmente a relação entre a longitude-profundidade-altura é de 2-1-1. Um aquário com mais do que 60 cm de altura torna-se complicado de manter, não só pela inacessibilidade a todo o seu interior como também na correcta oxigenação e iluminação. A altura provoca a estratificação, não permitindo uma iluminação correcta. A profundidade por seu lado é benéfica, uma vez que permite uma maior facilidade na circulação da água e iluminação. Mas tudo tem o seu senão, um aquário muito profundo irá encarecer muito e portanto tornar-se inviável. O material para o aquário poderá também variar. Hoje em dia os aquários de acrilico estão muito na moda, no entanto, na minha opinião com o passar do tempo tornam-se opacos. O vidro continua a ser a melhor opção! Nem todos os aquários que encontramos no mercado se adaptam para um aquário de recife. Assim, será aconselhável escolhermos o local de colocação e o seu suporte e mandar construir um aquário de raiz, pois desta forma, não necessitamos de o mandar furar (no caso de querermos colocar um filtro por baixo – sump) ou colocar um sexto vidro (criando um sistema de filtragem dentro do próprio aquário). O aquário de recife não deverá ter tampa, pois a inexistência da tampa vai permitir uma melhor e mais eficaz troca gasosa com o exterior, bem como uma melhor refrigeração do aquário. O suporte para um aquário marinho deverá seguir algumas regras fundamentais: - Robustez – devemos lembrar-nos que um aquário com a decoração (substrato, rocha viva e àgua) terá um peso muito elevado. - Horizontalidade – é muito importante que o suporte escolhido, seja perfeitamente horizontal, não correndo o risco de existir uma quebra do vidro de fundo. - Resistência à água salgada – não nos podemos esquecer que a água salgada, tem um elemento extremamente corrosivo que é o próprio sal, e por isso devemos excluir suportes de metal que não sejam resistentes à corrosão pelo sal. - Espaço Útil –para um aquário marinho poderemos necessitar de algum espaço para todos os equipamentos e acessórios. Assim, será muito útil que seja construído um armário pensando já neste assunto. FIG 2 - Sump – zona de filtração, instrumentos e materiais. Será importante, apenas por uma questão estética pensarmos na altura do suporte. Se o aquário for colocado na sala de estar ou de jantar (locais onde recebemos os nossos convidados), tornar-se-á ideal uma altura de 70 a 80 cm do solo, pois o aquário será observado de locais onde as pessoas estão maioritariamente sentadas. Se o aquário está numa zona de passagem , a altura do suporte deverá ter entre 120 e 140 cm. A Iluminação É completamente imprescindível que um aquário de recife tenha uma iluminação artificial. A intensidade desta vai depender do tipo de corais que pretendemos manter. A tipologia dos organismos que pretendemos colocar no aquário vai condicionar o tipo de iluminação que escolhemos, uma vez que uns necessitam de mais luz, pois na natureza vivem mais próximo da superfície, e outros quase não precisam desta. A luz é composta basicamente por uma escala de cores que vão do ultravioleta ao infravermelho, passando pelas mais diversas cores como o azul, o verde, amarelo, etc. Cada cor corresponde a um comprimento de onda expresso em nanómetros (nm). A luz quando penetra a água vai sendo absorvida à medida que vamos descendo. Assim, os ultravioletas não passam mais do que alguns centímetros, pois se isso não acontece-se, muitos organismos seriam literalmente queimados. A última radiação a desaparecer é a azul, que consegue penetrar muitas centenas de metros. Tipos de Iluminação Não há um tipo de iluminação ideal para um aquário de recife, há sim, orientações que determinam qual o melhor tipo de iluminação para cada tipo de aquário e para cada tipo de vida marinha no aquário. A escolha da iluminação vai depender daquilo que consideramos como o objectivo para o nosso aquário. Devemos tomar a nossa decisão com base em testemunhos de casos reais e fotografias de outros aquários, e não com base em “Bíblias” da aquariofilia. Temos que pensar que a maior parte dos organismos que poderemos manter no nosso aquário, dependem da luz pois são fotosintécticos. A maior parte dos corais têm alojadas nos seus organismos, plantas simbióticas chamadas zooxantelas, que libertam os produtos da fotosintese nos seus corpos. As zooxantelas dão comida e oxigénio aos corais e estes libertam nitrogénio e dióxido de carbono que por sua vez alimentam as zooxantelas. Se queremos manter invertebrados que dependem das suas algas simbiontes para a sua nutrição, então a iluminação é importante. Existem vários tipos de iluminação disponível para o aquário de recife, mas todas se englobam em dois grupos – as Florescentes e as de HQI ou Iodetos Metálicos. Dentro das luzes florescentes podemos distinguir 3 tipos: os tubos florescentes comuns (T8), os tubos florescentes compactos (PC) e as VHO (very High Output) que chamamos de T5. Para aquários com uma profundidade reduzida (inferior a 50 cm) e onde pretendemos colocar corais que necessitem de pouca luz, como por exemplo os Actinodiscus, Ricordeas e Tubastreas, podemos apenas colocar uma iluminação do tipo T8, tendo em atenção que devemos colocar lampadas do tipo daylight conjugadas com lampadas actinicas (azuis). A potência destas lampadas pode ser significativamente melhorada com a aplicação de refletores. Para aquários com uma profundidade maior, mas mais uma vez para organismos não muito exigentes em termos de iluminação, poderemos usar as PC´s ou as T5, tendo mais uma vez em conta a conjugação entre as daylight e as actinicas. Neste caso também é possível a aplicação de refletores. Para aquários onde as exigências de luz é muito grande, quer pela sua profundidade, quer pelos organismos a manter, as lampadas ideiais são as de HQI devido à enorme capacidade de penetração das suas radiações. Devemos calcular nestes casos uma potencia de 150 a 250W por cada 80 a 120 cm de comprimento do aquário. Muitas são as hipóteses para a aplicação deste tipo de projectores, mas mais do que isso, importante é que o projector tenha protecção contra os raios UV. A potência das lampadas pode variar de 75 a 400 Watts, mas para aquários com uma profundidade não superior a 80 cm aconselho o uso de lampadas de 150W. FIG 3 - O meu aquário apenas com as luzes actinicas acesas. Na escolha da melhor iluminação, teremos que ter em conta, não só a conta de electricidade, mas também o aquecimento da água do aquário, que como vamos ver mais à frente não deverá ultrapassar os 27 graus. Este problema pode ultrapassar-se com a instalação de ventoínhas direccionadas para a superfície da água, ou através da instalação de um refrigerador. As lampadas de HQI devem ser colocadas cerca de 30 cm acima do nível da água, prevenindo assim o sobreaquecimento. Mesmo utilizando um refrigerador devemos ter cuidado para não colocar as lampadas muito próximas da água, pois a radiação que emitem poderam danificar os tecidos de alguns corais, colocados mais junto à superfície. Fotoperíodo O fotoperíodo corresponde à duração da iluminação. A minha experiência diz-me que os melhores resultados no crescimento dos corais ocorre com um fotoperíodo de 12 horas. Os organismos fotosintéticos necessitam tanto de luz como de escuridão para o seu metabilismo. Um fotoperíodo de 12 horas deverá ser dividido em várias fases, dependendo do tipo de iluminação que utilizamos. Quando temos uma combinação entre luzes actinicas e luzes daylight, quer para T8 ou T5, as luzes actinicas devem acender primeiro e só depois as luzes brancas, no final do fotoperíodo as luzes brancas deverão apagar primeiro e só depois as actinicas. Assim, estamos de alguma forma a simular o nascer e o por do sol. O mesmo se pode fazer com aplicação conjunta de lampadas florescentes actinicas e lampadas de HQI. Podemos ainda aplicar uma lampada de baixa voltagem durante a noite simulando o luar. Esta iluminação muito fraca irá estimular a reprodução e propagação dos corais. Em resumo, vamos ter um fotoperíodo de 12 horas em que as lampadas brancas apenas estarão acesas durante 10 horas.
  21. Acho bom - o meu tem 50x50x30 cm No meu caso tenho uma bomba na coluna seca (que não está seca!!) e cai para o aqua principal por um tubo, tendo na sua ponta dentro do refúgio um crivo: Chega! Eu tenho uma calha com PC´s (2x36W) Eu tenho para prefazer cerca de 80 cm uma bomba de 1000 litros/hora. Abraço, Diogo
  22. Olá, A resposta é não! Se juntares a saída dos SCWD´s mais vale nem os colocares!!!! O objectivo do SCWD é separar os fluxos - se os vais juntar de novo... Aqui ficam imagens do meu sistema: Recomendo-te a leitura de: http://www.aquariofilia.net/forum/viewtopi...pic.php?t=33115 e http://www.aquariofilia.net/forum/viewtopic.php?t=5477 Lê: http://www.aquariofilia.net/forum/viewtopi...pic.php?t=33262 Um abraço, Diogo
  23. Olá Bruno, Gostava de te perguntar o porquê de quereres apanhar água na baixa-mar? Eu acho muito mais fácil apanhar com a maré bem cheia! De qualquer forma tenciono ir buscar água no sábado pelo que te farei companhia, mesmo com a maré vazia! Abraço, Diogo
  24. Isso é um crime!!! Eu tenho lá uns peixes que querem verificar se gostam da tua Montipora roxa - quando puderes avisa!!! Não sou um expert em fragmentação e até hoje a maior parte dos frags que fiz foram por obrigação, ou para salvar um coral em RTN ou por algum outro azar. Fragmentei os seguintes corais: Acroporas Montiporas Stiloporas Euphylias Sarcophytons Actinodiscus e ricordeas ... Não tenho nenhuma técnica especial! No caso dos duros normalmente faço-o à mão ou com um pequeno alicate (quando necessário) - coloco-os no mesmo aquário colados com cola de duas partes. Os moles faço cortes com uma tesoura de cozinha e coloco-os presos a uma pedra normalmente com elásticos que retiro passados uns dias. Abraço, Diogo
  25. Olá, Pois o que eu fiz foi introduzir bicharada proveniente no meu caso da DSB do Marco Madeira. Penso que a melhor forma além da que o Ricardo refere é sem dúvida arranjar um pouco de um substrato já com vida. Quanto à reprodução sexuada tive neste espaço de 4 meses dois casos - na racemosa e na prolifera - o que aconteceu foi que quase toda a caulerpa começa a formar pequenas bolhas que acaba por libertar e depois morre - uma desgraça para a qualidade da água que consegui evitar retirando-a logo que começou o processo. Com a taxifolia nunca me aconteceu e por isso neste momento mantenho-a em conjunto com a Chaetomorpha. Abraço, Diogo