Nuno, mais uma vez falo por mim quando digo que a mim não feriu susceptibilidades nenhumas.
Não sei se já passou pelo site da APT, ou se já leu o que obriga a ficha de registo do animal.
Eu compreendo onde quer chegar com as suas palavras e tem toda a razão nisso, mas se não houver um grupo que ande para a frente e impulsione as coisas, NUNCA vamos sair da cepa torta e vamos andar sempre a queixarmo-nos do mesmo (creio não ser o seu, nem o meu caso).
Falo de répteis, porque é de répteis que percebo (pouco). De cães percebo muito menos.
No caso dos répteis, a aplicação da lei anterior, implicava uma queixa/denúncia para que pudesse haver uma fiscalização. Só com a queixa, juiz nenhum emite um mandato para se poder entrar em casa da pessoa para fiscalizar se na realidade existe ou não a cobra ou o réptil.
É que comprovar a existência de um animal destes numa habitação sem se poder entrar é complicado, senão veja: não fazem barulho e estão sempre bem fechados (pelo menos os meus estão
Quanto à fiscalização, bem, não sou assim tão negativista como o Nuno. Creio que este pode ser o primeiro passo para um novo panorama em Portugal. Por isso continuamos a conversar com a s entidades, para lhes fazer ver as dificuldades de implementação de alguns pontos da lei.
As leis não são imutaveis, podem sofrer alterações e cabe-nos a nós juntarmo-nos e lutarmos por isso.
Se todos começarem a ser conscientes e se capacitarem que tratar dum animal não é só dar-lhe de comer e beber e levar ao Vet, aposto que muitos começarão a registar os seus animais e claro a serem responsabilizados quando as coisas correm mal.
como lhe disse, a realidade canina é muito diferente da realidade dos répteis, que só agora começam a ser conhecidos em Portugal...