André Silvestre

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Tudo publicado por André Silvestre

  1. Grande César, Finalmente esse aquário é partilhado. Mesmo depois de alguns contratempos durante tanto tempo, está com uma maturidade invejável! Nota-se bem o crescimento dos corais desde a última vez que os vi. Impressionante! Confesso que me faz alguma confusão o facto de estar um bocado cheio mas também compreendo que quando gostamos de certas peças é difícil resistir... Aí não há como dar a volta e acho que todos acabamos por cair na esparrela as vezes que forem precisas. Pelo menos enquanto houver " aqueles" corais. É sempre inspirador ver tamanha dedicação! Thumbs up! Abraço, André
  2. Viva, Pedro, de facto é uma boa maneira de criar aleatoriedade na circulação da água. Não é, por si só, suficiente para corais mais exigentes como os SPS mas para moles e LPS ( que por norma são mais carnudos), resulta muito bem. O X-aqua é uma mistura de overflow com coluna externa: tem aspecto de overflow mas comporta-se como uma coluna porque não desferra, é necessário furar o vidro e mantém o nível da água no aquário sempre constante. Para funcionar precisas de acoplar a bomba de retorno à tubagem de retorno ( o kit é constituído por uma " box" que faz de esgoto e outra que faz de retorno; vêm unidas de origem para o caso de se querer montar tudo no mesmo lado do aquário mas é possível separá-las e ter o esgoto numa extremidade e o retorno na outra). Não sei se me fiz entender mas se procurares por " xaqua in out" no google aparecem várias fotografias representativas. Deixo as últimas desta sessão ( prometo que não chateio mais durante algum tempo): Abraço, André
  3. Olá, Eu sou suspeito mas gosto da simplicidade com que abordaste a criação do layout. No entanto, acho que pode ser melhorado com o desnivelar das duas ilhas ( uma ilha mais alta e encorpada que a outra), desencontrá-las e acrescento de alguns pormenores no espaço entre elas de modo a criar um efeito mais tridimensional. Também é possível que algumas dessas características estejam lá mas as fotografias estão tão pequenas que é difícil apreciar melhor o aquário. Experimenta o photobucket.com para alojar as fotos. Ficam maiores e com melhor qualidade. É gratuito. As algas fazem parte do processo de maturação e podem ser bons indicadores da estabilidade do sistema no que diz respeito aos nutrientes. Depende do tipo de algas e do tempo que se manifestam. Se se manifestarem durante demasiado tempo é que algo pode não estar bem. Até lá, o ideal é esperar e ter um regime de manutenção eficiente. Abraço, André
  4. Olá, Pedro, obrigado. Obrigado. Sim, é possível que o peixe venha a ficar grande. Quando chegar a esse ponto, irá concerteza para um aquário maior. É um Acanthurus triostegus. Para o tamanho que ele tem neste momento, o aquário funciona de berçário. Obrigado. O móvel foi feito na " Aquartist". Obrigado. O x-aqua parece ter um mecanismo básico que promove a propulsão da água ao passar pelo receptáculo de retorno, criando um efeito ondulatório na coluna de água. Tens aqui um vídeo do funcionamento deste sistema: X-inout in action Vou tentar fazer um video na próxima actualização para tentar mostrar mais ao pormenor o efeito na coluna de água. Abraço, André
  5. Boa Noite, Obrigado. Sim, aqui estão: E mais algumas de corais: Abraço, André
  6. Olá Paulo, O teu aquário está muito bonito e tens vindo a coleccionar umas peças muito interessantes. Para além de todo o projecto que se encontra muito bem pensado, nota-se muita dedicação e cuidado, quer na manutenção dos animais, quer na colocação dos corais e preservação do tipo de layout que, a meu ver, está muito bem conseguido. Imagino que ao vivo esteja ainda melhor! Quanto ao Zeovit, acho que tomaste a decisão certa. O rácio luz / escumação / carga orgânica pode concerteza ser um equilíbrio muito poderoso. Vai actualizando! Abraço, André
  7. Olá, Frederico, obrigado pelas ofertas. Nunca mais vi actualizações do teu aquário. Espero que continue tudo bem. Deixo mais umas fotos: Abraço, André
  8. Olá, Deixo mais algumas fotos: Abraço, André
  9. Olá, António, obrigado. Infelizmente o tempo é pouco para me dedicar também a um aquário plantado. Apesar da manutenção não ser a mesma, um reef já chega e sobra para me manter ocupado. Daí as dimensões do mesmo. Ricardo, obrigado. Já falas nisso há muito tempo. Há que dar o salto, com t€mpo, claro e, na minha opinião, não precisa de ser uma coisa tão grande. Este, para mim, já me faz as delícias. Sérgio, obrigado. Vou tentar manter o tópico actualizado com mais ou menos regularidade. Alberto, obrigado. Rodolfo, obrigado. Novidades mais abaixo. Paulo, obrigado. Vamos lá ver o que é que sai daqui... YAKUZA, o layout é constituído apenas por rocha morta, sim. No entanto, tinha alguma rocha viva que aproveitei para colocar na Sump e que lá vai ficar durante algum tempo. Ainda não tenho a Vortech instalada. A circulação que vês deve-se apenas ao retorno. A areia mantém-se no lugar. Pedro, obrigado. A mp10 ainda não está instalada. A ondulação é formada pelo retorno do X-Aqua. Para além do efeito visual, a agitação superficial é óptima e a circulação em todo o aquário também não é nada má. Na minha opinião, é insuficiente para SPS mas para moles e LPS resulta muito bem. Deixo mais umas fotos recentes: Deixo também algumas fotos de corais que tenho vindo a coleccionar nos últimos tempos: Abraço, André
  10. Boa Noite, Depois de algum tempo ausente sem aquário em casa mas sempre presente na Comunidade, gostaria de partilhar convosco o meu regresso à água salgada com um nano que espero ser de fácil trato no que diz respeito ao tempo disponível para o mesmo mas que ao mesmo tempo me continue a permitir manter a paixão pelo hobbie. Mais uma vez e à semelhança das outras montagens, obrigado ao grande amigo Rui Melo pela disponibilidade na realização do projecto. Continua a ser o artista de eleição a quem confio estes meus devaneios vítreos! Obrigado também à Aquahobby pela eterna qualidade do serviço prestado e a todos os amigos que gravitam à volta deste espaço e proporcionam que seja a minha loja de eleição! Setup: Aquário: 55*55*45cm ( Comp*Larg*Alt), Vidro extra-claro 8mm Iluminação: ATI Sunpower Dimmable 6*24W Circulação: Vortech Mp10 Rocha Morta: 6Kgs Substracto: Nature´s Ocean Bio-Active Live Aragonite, o equivalente a fazer uma pequena SB Sump: 54*40*40cm ( Comp*Larg*Alt) Escumador: Bubble Magus Nac7 Escoamento/Retorno: Eheim Compact 3000 ( 3000L/h) através de X-aqua In/Out Aquecimento: 1 x 150W Jager Kh, Ca e Mg: Método de Balling Estado das coisas: Abraço, André
  11. Boa Noite Miguel, Depois de falarmos pessoalmente tive curiosidade em vir ver o teu projecto e, na minha opinião, acho que está a ir no bom caminho! Gosto da simplicidade do layout e do facto de estares a tentar construir o aquário aos poucos de acordo com as proporções do mesmo. É muito fácil perdermos a cabeça e acabarmos por colocar animais que não se adequam ao espaço que dispomos mas tu consegues contrariar bem essa tendência. Acho surpreende e ao mesmo tempo responsável e de valor! Por outro lado nota-se que tens empregue bastante tempo a pesquisar e a tirar ideias de outros sistemas idênticas e isso também é algo muito positivo. Pesquisar, aprender com os erros dos outros e empregar essas experiências constructivas no teu pequeno reef é uma das várias maneiras de, na minha opinião, teres sucesso no hobbie. Espero que o pequeno Lysmata se tenha adaptado bem. Apesar dos poucos corais, o aquário já começa a tomar forma e a tua forma de estar na água salgada, aliada à procura por coisas mais específicas e proporcionais vão certamente tornar este pico num ecossistema de referência. Força com isso! Abraço, André
  12. Boas, Filipe e Bruno, obrigado. O que tu queres sei eu mas não te preocupes que estão prometidos. O clipper tem é de voltar cá para casa. Jumbo, secção de bebidas, 3ª prateleira a contar de cima, lado esquerdo. Deixo um pequeno video feito com o tlm.
  13. Montagem com muito potencial, como sempre. É uma pena as fotos não fazerem justiça... O layout é de mestre mas também, quem sabe nunca esquece. É que até a areia levou pincel! Mais palavras para quê?!? É um artista Português! P.S.: Tópico movido para o local correcto ( 150L sem Sump)
  14. Boas, António, de facto cheguei a forrar a estructura mas ainda lhe faltam dar uns acabamentos que tenho andado a adiar para dias menos ocupados e com vontade para os trabalhos manuais. O material usado é o vulgar aglomerado revestido a melamina que encontras em qualquer superfície de bricolage. No meu caso, todo o material não chegou a 100€. Luis, não estou a colocar literalmente açúcar. Estou a colocar um produto à base de açúcar ( Elos Pro Skimmer - 6 gotas) mas açúcar por si só também é uma fonte de carbono. Na quantidade deste último não te posso ajudar mas a começar convém ser com doses baixas e ver a reacção do sistema. Com a 19ª página vêm as 500ªs fotos: André
  15. Encontrei: " ...... Regarding Dino´s, I am too currently handling the same problem in my 30G LPS and softies tank. I have been battling Dino´s for a month now, after two weeks trying to keep NPS corals with daily frozen food, several times/day. The skimmer + WC were not enough for the organics and bam: Dino´s. The white sand became red with O2 bubbles spreading the threads of the Beast, the glass was covered in a red web as well as the rocks and corals started to become affected with red strings attached to them. Before corals were affected, I read and read and tried to apply the following: - stop feeding corals and reduced feeding on fish - increase pH with kalkwasser saturating the top off water; ph is always 8.3 - add GAC and change it every two weeks - water changes of 20L two times/week with detritus in the Sump and Dino´s in the Display syphoned - wet skimming - UV filtration for day period - turkey baster the corals everyday to keep them free of algae and keep the stringy Dino´s suspended to be overflowed and filtered by the UV - clean the glass and MP10 everyday to remove as much nasties I could After three weeks with this routine, I have not noticed positive results, much on the contrary. After one hour the lights go on, sand and rock were still red, glass still had the red webs, corals were getting more affected, specially the Zoanthids. I consider myself a patience guy but enough is enough so I rethought my steps, asked why these things would come back after trying to control the organics and decided to go extreme: - removed all the fish and inverts to the bigger tank to completely stop throwing food in the tank - increased GAC - UV filtration for 24h - covered the whole tank with beach towels - performed a 20L WC and vacuumed all the Dino´s I could on the sand and rocks - cleaned the glass and pump - turkey bastard the corals - immedeately turned the lights off and left the tank in total darkness for 4 days ( I read that some people went 7 days but I am not that radical) At the 4th day, I turned the lights on for 6 hours and performed a WC to syphon the dead Dino´s. Corals took the beating and looked good, sand was white again, rocks and glass were clean and the Beast was dead ( or so I thought)... At the 6th day, It resuscitated! Tiny red patches started to color the sand grains to take the lost Glory It once had! The first reaction was: " Not in my watch you won´t, Bit**". Clearly, there were still some organics left but the only affected area was the sand bed. In the same day, I went to the LFS and bought a bottle of MB7, along with a bottle of Vodka. When I got home, I once again rethought my theory but reached the conclusion that injecting Vodka would most likely fuel the algae since it would be another nutrient at the Beast´s disposal and I wouldn´t want that. Oh, what the heck. I´ll just use the MB7 and keep the Vodka for happier days ( or sadder days, depending on the evolution of the situation :sad1: ). So, new actions have been taken: - leave the lights for only 6h/day - remove the UV filter - return to 20L WC once a week - turkey baster the sand and rock every day in the nocturnal period to keep the POM suspended in order to feed the corals and the DOM available for Bacteria that, consequently, could be skimmed out or also feed the corals. - the extra Bacteria introduced by the MB7 would aid in this conversion for feeding and exportation of the system. No extra carbon source is used. I´m on my 6th day of these newly simple tasks and on the 12th day after the blackout and Dino´s are slowly fading. The rock, corals, glass and pump are 100% clean, corals never looked happier, the sand has still some patches of red but it stays withe for longer time through out the day and this is evident day by day to the point I decided to give a sweet to my LPS corals made of Mysis and Lobster eggs today. I am confident that it won´t take longer until things get back to normal but I won´t be opening the champagne bottle just yet. For now, I can only say that Dino´s are under control but not gone. Now, I see some details that turned my task easier to control this pest, such as: - my tank is small ( 30G) so it really helps when it comes to turkey baster, WCs, cleaning, skimming, injecting bacteria, etc - I only had three small fish and a couple of Inverts that were easy to remove to facilitate maintenance and stop feeding the tank - it is a tank exclusive for softies like Ricordeas and Zoanthids and LPS like Acanthastreas, Trachyphyllias, Catallaphyllia, Favias, Caulastreas, etc. - Lighting is composed of 6 x 18W T8 - Flow is also imperative and the MP10 in this tank doesn´t allow dead spots - It is also imperative that much of the detritus that are suspended with the turkey baster are overflowed and skimmed out of the system or vacuumed with WCs in the Sump ...." Está em inglês porque, como já disse, foi feito para um tópico no RC. Neste momento não tenho tempo para traduzir mas se tiveres alguma dúvida, coloca. Boa sorte.
  16. Encontrei: " ...... Regarding Dino´s, I am too currently handling the same problem in my 30G LPS and softies tank. I have been battling Dino´s for a month now, after two weeks trying to keep NPS corals with daily frozen food, several times/day. The skimmer + WC were not enough for the organics and bam: Dino´s. The white sand became red with O2 bubbles spreading the threads of the Beast, the glass was covered in a red web as well as the rocks and corals started to become affected with red strings attached to them. Before corals were affected, I read and read and tried to apply the following: - stop feeding corals and reduced feeding on fish - increase pH with kalkwasser saturating the top off water; ph is always 8.3 - add GAC and change it every two weeks - water changes of 20L two times/week with detritus in the Sump and Dino´s in the Display syphoned - wet skimming - UV filtration for day period - turkey baster the corals everyday to keep them free of algae and keep the stringy Dino´s suspended to be overflowed and filtered by the UV - clean the glass and MP10 everyday to remove as much nasties I could After three weeks with this routine, I have not noticed positive results, much on the contrary. After one hour the lights go on, sand and rock were still red, glass still had the red webs, corals were getting more affected, specially the Zoanthids. I consider myself a patience guy but enough is enough so I rethought my steps, asked why these things would come back after trying to control the organics and decided to go extreme: - removed all the fish and inverts to the bigger tank to completely stop throwing food in the tank - increased GAC - UV filtration for 24h - covered the whole tank with beach towels - performed a 20L WC and vacuumed all the Dino´s I could on the sand and rocks - cleaned the glass and pump - turkey bastard the corals - immedeately turned the lights off and left the tank in total darkness for 4 days ( I read that some people went 7 days but I am not that radical) At the 4th day, I turned the lights on for 6 hours and performed a WC to syphon the dead Dino´s. Corals took the beating and looked good, sand was white again, rocks and glass were clean and the Beast was dead ( or so I thought)... At the 6th day, It resuscitated! Tiny red patches started to color the sand grains to take the lost Glory It once had! The first reaction was: " Not in my watch you won´t, Bit**". Clearly, there were still some organics left but the only affected area was the sand bed. In the same day, I went to the LFS and bought a bottle of MB7, along with a bottle of Vodka. When I got home, I once again rethought my theory but reached the conclusion that injecting Vodka would most likely fuel the algae since it would be another nutrient at the Beast´s disposal and I wouldn´t want that. Oh, what the heck. I´ll just use the MB7 and keep the Vodka for happier days ( or sadder days, depending on the evolution of the situation :sad1: ). So, new actions have been taken: - leave the lights for only 6h/day - remove the UV filter - return to 20L WC once a week - turkey baster the sand and rock every day in the nocturnal period to keep the POM suspended in order to feed the corals and the DOM available for Bacteria that, consequently, could be skimmed out or also feed the corals. - the extra Bacteria introduced by the MB7 would aid in this conversion for feeding and exportation of the system. No extra carbon source is used. I´m on my 6th day of these newly simple tasks and on the 12th day after the blackout and Dino´s are slowly fading. The rock, corals, glass and pump are 100% clean, corals never looked happier, the sand has still some patches of red but it stays withe for longer time through out the day and this is evident day by day to the point I decided to give a sweet to my LPS corals made of Mysis and Lobster eggs today. I am confident that it won´t take longer until things get back to normal but I won´t be opening the champagne bottle just yet. For now, I can only say that Dino´s are under control but not gone. Now, I see some details that turned my task easier to control this pest, such as: - my tank is small ( 30G) so it really helps when it comes to turkey baster, WCs, cleaning, skimming, injecting bacteria, etc - I only had three small fish and a couple of Inverts that were easy to remove to facilitate maintenance and stop feeding the tank - it is a tank exclusive for softies like Ricordeas and Zoanthids and LPS like Acanthastreas, Trachyphyllias, Catallaphyllia, Favias, Caulastreas, etc. - Lighting is composed of 6 x 18W T8 - Flow is also imperative and the MP10 in this tank doesn´t allow dead spots - It is also imperative that much of the detritus that are suspended with the turkey baster are overflowed and skimmed out of the system or vacuumed with WCs in the Sump ...." Está em inglês porque na altura fiz para um tópico no RC. Neste momento não tenho tempo para traduzir mas se tiveres alguma dúvida, coloca. Boa sorte.
  17. Olá Hugo, Isso é mais um caso de Dinoflagelados. Tal como disse no post abaixo, vou tentar encontrar uma pequena metodologia que fiz na altura em que tive isso e passá-la para aqui para poderes experimentar e ver se resulta. Para já, no teu caso, eu parava imediatamente com a adição de traces, mantinha o CO2 desligado e mantinha o carvão + reactor de fosfatos. As lâmpadas T5 são ( no máximo mudam-se de 10 em 10 meses, consoante a refrigeração das mesmas pela calha), obviamente para mudar mas não é por aí. A água de osmose convém ser o mais pura possível. Os filtros convém substituir de 6 em 6 meses e a membrana, desta forma, pode aguentar sem problemas 2 anos. Abraço
  18. Olá Paulo, Era o que eu suspeitava... O que tu tens são Dinoflagelados e tal como tinha apontado no post acima do teu, é, na minha opinião, o problema mais difícil de resolver. Há pessoas que tiveram isso durante 2 anos no aquário e só resolveram desmontando. Eu já tive esse problema duas vezes e das duas vezes, felizmente, consegui resolver. A primeira vez só ao fim de cerca de 3 meses com várias experimentações e a segunda num espaço de 1 mês. Posso colocar aquilo que fiz para controlar e acabar com este problema mas fica a nota que pode não resultar no teu caso ou que pode levar mais tempo... Na altura fiz uma descrição dos passos a seguir no RC num tópico onde o autor já andava com isto há 6 meses. Vou tentar encontrar e passar para aqui a informação. Cortar o fotoperíodo é um dos passos a seguir mas não é ficar apenas com as actínicas; é cortar a iluminação toda!! Abraço
  19. Olá Hugo, Só para complementar a resposta do amigo Rolim ( Paulo, infelizmente perdemo-nos no Oceanário; teria sido bom termos tido mais tempo para uma cavaqueira mas fica para a próxima; ainda aguardo uma visita tua ), pedia-te que colocasses uma ou várias fotos das algas. Só assim é que se poderá identificar exactamente com o que se está a lidar e dirigir a intervenção nesse sentido. Em relação ao Epoxy, confirmo que em quantidade suficiente despoleta uma reacção de " flood" no escumador obrigando a água a subir pelo corpo do mesmo, acabando por transbordar. Portanto, a porcaria que o copo já tinha não veio ajudar nada na qualidade da água, antes pelo contrário. Em relação aos Dinoflagelados, já tive por duas vezes e, na minha opinião, são " A Mãe de todas as Batalhas"! Um surto de Cianobactérias é " peanuts" comparado com um problema de Dinos. Felizmente consegui resolver em ambas as situações, sempre com os mesmos métodos. Mas, antes de passarmos à prática, posta umas fotos para vermos do que realmente se trata. Abraço, Ándré
  20. Boas, Ricardo, obrigado. Não há que pedir desculpas de nada, os fóruns existem para isto mesmo; partilha de conhecimentos e experiências. Houvesse mais pessoas a conferir essa dinâmica... Utilizo o carvão activo da ELOS. Num dos estudos referidos atrás, está no top 5 dos carvões que eles consideram os mais eficientes, sendo os 4 primeiros marcas americanas. Vou tentar encontrar o tópico onde estão publicados esses dados. O problema dos produtos à base de carvão + mídia anti-fosfatos ( e/ou silicatos) é que o carvão em si esgota-se muito mais depressa do que a mídia e portanto em vez de se substituir ao fim de 1 mês como deveria ser feito, há a tendência para seguir as indicações dos fabricantes e prolongar o tempo de uso do produto. A mídia pode manter a sua viabilidade durante esse tempo mas o carvão já está mais que esgotado ou, por outras palavras, saturado. Compreendo perfeitamente. Como já se falou atrás, cada aquário é um aquário e não ponho de parte a hipótese do uso de carvão poder ser mais um factor a contribuir para a remoção de alguns elementos cruciais à saúde dos corais. Essa hipótese seria válida para, por exemplo, um aquário ou sistema de corais com um grande consumo de elementos ( ainda hoje estive a falar sobre isso com o Julian Sprung no Aniversário do Fórum), um aquário que não tivesse trocas de água regulares, um aquário com mão leve na alimentação e por aí fora. No meu caso, acontece exactamente o contrário; não considero que hajam grandes consumos em termos de elementos porque ainda se tratam de corais pequenos mas, mesmo colocando a hipótese de escassez de elementos, eu tento contrabalançar isso com trocas de água semanais e alimentação pesada. O resultado são corais com boa extensão de pólipos, cores a meu gosto e crescimentos satisfatórios ( nada por aí além, o suficiente para notar crescimento). É tudo uma questão de equilíbrio e percebermos o que se passa dentro de 4 vidros. Depois também há muita informação espalhada por essa net fora que carece de alguma filtração. Há muitas teorias e opiniões que não se sabe muito bem de onde vêm e que, na minha opinião, não considero válidas pelo tipo de aquariofilia que os autores dessa informação praticam, que mostram ( ou não). Eu também mando os meus bitaites para o ar e há, concerteza, pessoas que acham que é só palha. É válido, estão no seu direito. Aquilo que eu sugiro acima de tudo é que experimentes, testes primeiro com base nalguma informação que consideres de referência ( no meu caso, tenho bastantes referências, Nacionais e Internacionais, teóricos e práticos que acabam por ter credibilidade mostrando aquilo que fazem) e tires as tuas próprias conclusões. Se correr bem, mantém. Se correr mal, corrige e experimenta outra coisa. Se tens dúvidas, pergunta. Ninguém leva a mal. Pode parecer um pouco redundante mas foi sempre assim que encarei a aquariofilia. Através da experimentação e sempre com alguma teoria como background. Em relação ao UV, já usei e defendo a sua utilização para controle de parasitas livres que podem infectar os peixes, principalmente quando são introduzidos no aquário e passam pela fase de stress. Posso dizer que foi com a utilização do UV que consegui controlar um surto de Crypto logo no início da montagem ( já tendo passado por um na primeira montagem que me limpou mais de metade dos peixes, acaba-se por perceber como o problema começa e desenvolve), quando coloquei os primeiros peixes. Isso e a estimulação do sistema imunitário através de alho na comida são, quanto a mim, duas medidas bastante eficazes e que se complementam. Usava durante 24h. Acabei por desligar o UV apenas porque iniciei o método probiótico de modo a não comprometer a formação de bacterioplankton. Desde então que os peixes se têm mantido limpos, sem parasitas, o que me leva a crer que as defesas estão fortalecidas e que na ausência de stress, os parasitas não se manifestarão. Se a utilização do UV não interferir com factores desta natureza, sugiro vivamente o seu uso. Frederico, obrigado. As soluções do Balling são doseadas de modo automático através de bombas doseadoras próprias para esse fim. No meu caso tratam-se das bombas da Aquatronica que têm de ser ligadas ao sistema principal ou controlador que serve também para me gerir todo o sistema ( sondas, nível, temporizações, temperatura, etc). Se a tua ideia é dispensar este tipo de controle e cingires-te apenas à dosagem das soluções, tens, pelo menos, mais três marcas que têm bombas doseadoras independentes ou seja, que têm já um controlador embutido no próprio módulo ( o controlador não é mais que um pequeno computador com LCD que te permite controlar os canais das bombas independentemente e programares cada um a teu gosto para doseamento dos líquidos). Tens a TEC III NG da Grotech, a Profilux stand alone dosing pump da GHL e a BMT01 da Bubble-Magus.
  21. Olá paulo, Antes de mais, podes colocar fotos dessas algas para nos certificarmos que estás mesmo a lidar com Diatomáceas? Em relação à tua primeira pergunta, sim, é possível teres fosfatos e silicatos sem que os testes os acusem. No caso dos Fosfatos, tratam-se de Fosfatos orgânicos ( dissolvidos ou particulados) e no caso dos Silicatos podem estar associados a moléculas orgânicas. Logo, nenhum teste acusa esses estados. E, de facto, há algumas pragas conhecidas por assimilar Fosfatos directamente antes destes passarem ao estado inorgânico. Desconheço se as Diatomáceas o conseguem fazer mas as cianobactérias conseguem. Os removedores de fosfatos e silicatos ( vulgares resinas) são mais aconselhados quando os testes acusam esses elementos na água. É para esses estados da matéria que foram desenvolvidos ( matéria inorgânica). É sempre bom colocar carvão para absorção de matéria orgânica e tudo o que esteja associado a ela( como pode ser o caso). Se puderes tirar então umas fotos para confirmarmos isso seria porreiro... André P.S.: movi o tópico para o sub-fórum mais apropriado
  22. Boas, Filipe, obrigado. Sim, o carvão activo realmente faz diferença e é uma " filtragem" extra que não dispenso. No entanto, convém realçar que há carvão e carvão e que a quantidade de orgânicos que pretendes remover está directamente associada à quantidade que usas. Um carvão de má qualidade não terá o mesmo efeito que um carvão de boa qualidade e 10g de carvão em 100L de água não terão o mesmo efeito que 50g. Anthony, todos os carvões absorvem elementos traço ( como disse ao Filipe, uns melhor que outros) pelo simples facto de que a maior parte dos elementos traço se encontram queletados ( ligados) com moléculas orgânicas. Nem todas as moléculas orgânicas são passíveis de serem absorvidas mas a maior parte é. Se o carvão absorve elementos traço por estarem ligados a orgânicos, o que será que o escumador faz? O escumador faz exactamente o mesmo mas de uma forma ainda mais agressiva uma vez que exporta completamente todos esses elementos do sistema, ao passo que o carvão só o faz quando tu o substituis. Também só ligas o escumador de vez em quando ou 24h sobre 24h? Em relação aos elementos traço, cada um tem a sua opinião... Eu não me preocupo minimamente com a sua escassez ( fonte de elementos traço diárias: comida, soluções do Balling; semanais: TPA) e certamente não é pelas propriedades do carvão em remover esses elementos que vou deixar de usar gac. Tens uns artigos muito interessantes do Randy Holmes-Farley e do Boomer sobre GAC ( carvão activado granular, em português) no RC onde fazem estudos sobre a estrutura do carvão, a capacidade de absorção, a afinidade para moléculas orgânicas, semi-vida do carvão, bem como comparativos entre carvões e os que eles consideram os top 5 em termos de qualidade. No que diz respeito ao meu sistema, uso o carvão: - 24h sobre 24h - passivamente na Sump, numa câmara do corta-bolhas onde toda a água do sistema é obrigada a passar - substituo sempre no início de cada mês
  23. Boas, Grande Ricardo, obrigado. Seria um enorme prazer ver esse aquário pela última vez mas, infelizmente, por motivos de trabalho, não vou conseguir fazer-vos uma visita como tinha em mente fazer. Mesmo ao evento aqui de Lisboa estou em dúvida... De qualquer maneira, vamos falando e espero que ainda se proporcione um encontro antes de ires de viagem. Também não me esqueci das fotos que me pediste. Estou apenas à espera do início do mês para tas enviar. Depois explico-te porquê... Sim, é isso mesmo. Quando falo em " promoção de maior variedade de estirpes bacterianas" refiro-me à sua alimentação; o vodka vai alimentar algumas, o açúcar vai alimentar outras. Uso carvão, sim. Eu não noto mas é possível que quem não use nada para remover os ácidos orgânicos da água note a mesma mais amarelada. Afinal de contas, estamos a estimular o crescimento bacteriano e tudo o que advém daí. Começando com dosagens baixas, fui aumentando, guiando-me pelo estado dos corais e do aquário até obter resultados satisfatórios. Chegando a essa fase, mantive a dose de cada. A dosagem é manual e diária, sim.
  24. É possível que algumas pessoas defendam esse ponto de vista. Pessoalmente, não vejo razões para parar porque atingindo-se um equilíbrio entre entrada/saída de nutrientes e descontinuando um dos principais factores que promovem a saída, a tendência será para os nutrientes voltarem a subir. O que pode e deve acontecer é o afinar das dosagens consoante a observação. Se a descontinuação for por efeitos indesejáveis que a adição de fontes de carbono trás, como o aparecimento de Cianobactérias, excesso de colónias de outras bactérias na rocha e areia, redução exagerada de nutrientes ao ponto de tornar os corais pálidos e fracos, etc, então aí sim, faz sentido cortar ou, pelo menos, reduzir a dosagem. O facto de ter os testes a zero não quer dizer que não tenha nutrientes na água e é por isso que a minha referência é a observação dos próprios corais e do aquário no geral. Também não me estou a guiar pelos artigos sobre o método no que diz respeito às dosagens porque se assim fosse, estaria a adicionar bem mais do que adiciono actualmente e então ai, talvez sim, chegaria a um ponto que teria de cortar ou, pelo menos, reduzir. Mas isso, e mais uma vez, na minha opinião, não é alcançar o equilíbrio. A tão banal frase de " cada aquário é um aquário" aplica-se mais uma vez a este tipo de métodos e há que ter em conta também os objectivos de cada pessoa. Eu tenho os meus objectivos, outros terão objectivos diferentes. A diferença entre vodka e açúcar é a molécula que fornece os átomos de carbono; no vodka é o etanol e no açúcar é a glicose. Na prática, introduzo ambos por duas grandes razões: promover o crescimento de uma maior variedade de estirpes bacterianas, evitando assim a monocultura e fornecer uma fonte de energia extra aos próprios corais ( mais no caso do açúcar), ente outros ao nível do seu metabolismo. Abraço
  25. Boas, Anthony, tem de haver um equilíbrio na importação/exportação de nutrientes para os corais não passarem fome. Em vez de AAs, apenas alimento mais os peixes e corais, o que acaba por ir dar ao mesmo. Por um lado temos redução de nutrientes e por outro, corais bem nutridos. Em relação ao NO3, sinceramente já não me recordo quando foi a última vez que fiz o teste mas já na altura não servia de nada porque dava sempre zero. Muito mais importantes que o NO3 são, na minha opinião, os Fosfatos. Foi por causa da exportação de PO4 que decidi promover o crescimento probiótico. Em relação ao MB7, é apenas mais um produto com formas vegetativas bacterianas. As estirpes de bactérias podem mudar de produto para produto ( cada produto tem a sua patente) mas as espécies são, provavelmente, as mesmas ( Nitrossomonas, Nitrobacter, Pseudomonas, etc). Não posso comentar se é melhor ou pior que outros produtos porque, por um lado, ainda só experimentei este e os RBs da ELOS e, por outro, ainda não consegui perceber se realmente é necessária a sua adição ou se a população bacteriana existente no sistema consegue auto gerir-se ou seja, se o bacterioplankton que promovemos com a adição de fontes de carbono consegue repor a parte da sua população que foi consumida/exportada ou se é necessária a contínua adição de bactérias através de suplementos. Eu acredito mais na primeira hipótese mas só depois de algum tempo do frasco acabar é que poderei chegar a uma conclusão. Bruno, eu percebi-te.