André Silvestre

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Tudo publicado por André Silvestre

  1. Olá. Babo concordo contigo. Neste momento estou a usar 2 X 55W de 10000K + 1 X 55W de 4200K + 1 X 55W de 6500K. É uma combinação muito porreira. As mais quentes para evidenciar a cor das plantas vermelhas é do melhor. Já agora, sabes onde posso comprar as PL-L 865/4p(6500ºK) de 55W aqui na zona ( Sintra, Cascais) para quando tiver que substituir? Cumps, André
  2. Olá. Só gostava de salientar que se continua a acreditar no " mito" de que os fosfatos são os causadores de todos os problemas, quando na verdade não é assim. Fosfatos a 0 mg/L também é mau já que estes são usados pela planta no seu desenvolvimento, ainda que em doses mais reduzidas em relação aos outros macronutrientes. Fosfatos a zero leva a que as plantas fiquem atrofiadas no crescimento e crescimento retardado, impedimento a formação radicular. Devemos ter sempre alguns fosfatos na coluna de água ( no caso de plantas que se alimentem principalmente via raíz, devem-se aplicar pastilhas sólidas que contenham fosfato) e é conforme a luz, injecção de CO2 e nitratos que devemos controlar o seu valor para mais ou menos. Quanto ao CO2, se for injectado em quantidade insuficiente, as plantas diminuem o seu metabolismo e algumas algas podem aparecer nas folhas. Aumentar a quantidade de CO2 reduz drásticamente o aparecimento de algas.
  3. Olá. Estás possivelmente com carência de Potássio. O facto de as manchas amarelas evoluírem para buracos demonstra uma carência já acentuada. Começa a fertilização com um aditivo de potássio. Sugiro o Flourish potassium da Seachem ou o Kent potássio. Adiciona metade do que vem estipulado nas instrucções e, senão vires melhoras passado 2 semanas ( máximo), aumenta a dose ( podes cortar essas folhas pois já não se safam). Já agora testa o valor dos nitratos e vê se tens um bom valor deles ( entre 5 e 20 ppm).
  4. Olá. Se com essa luz para um aquário de 240L tens algas, um aumento de luz pode piorar ainda mais as coisas. Antes de tomares decisões que podem piorar ainda mais a situação, pensa no que pode estar a causar as algas. Será que é por teres poucas plantas? As plantas são afectadas? Se sim, concerteza tens carências de certos nutrientes. É nas folhas velhas ou nas folhas novas que as algas atacam? A injecção de CO2 é contínua e com bom fluxo ou é fraca? Aumentar a luz vai fazer com que as plantas tenham uma taxa de fotossíntese mais elevada, mas terá o mesmo efeito ao nível das algas e, senão tiveres plantas suficientes para absorver o excesso de nutrientes ( se realmente for excesso de nutrientes), serão as algas a beneficiar. Senão for excesso de nutrientes, estás a aumentar o nível de carência das plantas e mais uma vez, serão as algas a beneficiar. Dizes que fertilizas com " prodac". Sabes ao menos a composição desse fertilizante e se realmente estás a satisfazer as necessidades nutritivas das plantas? Não vale de nada meter fertilizantes senão soubermos o que eles fazem e se as plantas os estão a aproveitar correctamente. Isso pode até piorar a situação.
  5. Com a introdução de plantas no aquário, o aquariófilo muitas vezes se pergunta se tem o substracto correcto, visto haver vários tipos de substracto, que vão desde as marcas mais prestigiadas, passando pelos substractos “ caseiros” e acabando no vulgar areão de rio. <span style='color:blue'>Características de um bom substracto</span> Antes de mais, para nos facilitar na escolha de um bom substracto, convém saber quais as características que este deve ter para suportar plantas e permitir o seu correcto desenvolvimento. - Um bom substracto tem de ser acima de tudo poroso, permitindo uma boa circulação de água e com esta vem a oxigenação e temperatura adequada quer às raízes quer às bactérias nitrificantes. A livre circulação de água através dos poros e espaços deixados pelo substracto facilitam também a disseminação de nutrientes por todo o substracto. A granulometria ideal será entre 2 e 4 mm. Substractos compactos como areia, a curto prazo, podem parecer bons pelo facto de “ agarrarem” bem as plantas, já para não falar que são mais económicos, mas à medida que o aquário vai amadurecendo e o ecossistema aí instalado vai reciclando a sua própria matéria morta, os substractos vão ficando mais duros e mais compactos ( pequenas partículas vão-se depositando no fundo e vão afundando até chegarem às zonas mais fundas do substracto). Isto dificulta a penetração das raízes, a oxigenação destas, com zonas em que a temperatura difere bastante e tudo isto acaba por se fazer ressentir no estado de saúde das plantas. Se, à partida, tivermos um substracto poroso, esses problemas ficam atenuados e as plantas têm um melhor desenvolvimento a longo prazo. - Um bom substracto deve ter uma capacidade de tamponizar o pH a valores ácidos ou, pelo menos, tamponizar o pH a um valor neutro. Isto porque, a maior parte das plantas, prefere águas ligeiramente ácidas que influenciam a absorção de nutrientes. Substractos alcalinos impedem a absorção de grande parte dos nutrientes, obrigando a uma fertilização líquida mais reforçada e mais bem controlada. O pH alvo para um aquário plantado e que não seja prejudicial aos peixes é um pH que se situe entre os 6.5 e os 6.8 estáveis ( a respeito do consumo de nutrientes e fertilização líquida de uma perspectiva mais aprofundada, ver tópico “ "Manutenção de plantas aquáticas - Parte I: Nutrientes" e " <span style='color:green'>Manutenção de plantas aquáticas - Parte II:Fertilização</span>” ainda em construcção). - Um bom substracto pode ou não ser pré-fértil. Pré-fértil quer dizer que, tendo em conta os vários substractos das inúmeras marcas de aquariofilia que se comercializam, estes já vêm enriquecidos com nutrientes, quer apenas Macronutrientes, quer apenas Micronutrientes, quer ambos ( depende da marca e do preço basicamente). A vantagem destes substractos férteis é dar um bom avanço às plantas através da absorção radicular, evitando assim a fertilização líquida através da coluna de água. Contudo, os substractos das marcas mais prestigiadas são tão ricos em nutrientes que é necessário ter cuidado nos primeiros tempos, uma vez que parte desses nutrientes podem passar para a coluna de água, podendo ser desastroso a nível de algas. Mas um bom substracto pode também ser inerte ou não ser pré-fértil ( uso a palavra pré-fértil para me referir aos substractos férteis produzidos pelas grandes marcas), mas conter na sua constituição mineral inúmeros nutrientes que a longo prazo vão ser aproveitados pelas plantas, à medida que o substracto se desfaz ( exemplo: argilas); ou ainda, podemos ser nós a fazer a nossa combinação de substracto, como falarei mais adiante. <span style='color:blue'>Materiais que podem constituir o substracto</span> Estando constatadas as características mais importantes de um bom substracto, passemos aos diferentes tipos de materiais que podem ser usados como substracto. - Substractos férteis de marcas ( não vou falar em nenhuma marca em particular mas sim de um modo geral): são basicamente argilas porosas em forma de grãos de granulometria ideal, pré-aquecidas a temperaturas elevadas e enriquecidas com nutrientes em quantidades que vão desde o razoável até à abundância. Informem-se nos lojistas sobre a constituição destes substractos e quais as medidas a tomar nos primeiros tempos de utilização. - Areão de rio: é um substracto inerte constituído por grãos de cascalho de rio que vão de uma granulometria reduzida como areia até uma granulometria exagerada de 1 cm ( não aconselhada para plantas). Pode ou não influenciar o pH da água. Se tiver carbonato de cálcio incrustado nos grãos, o mais certo é o nível de carbonatos aumentar e consequentemente, o pH aumentar ( o que não é aconselhado para as plantas). O seu custo reduzido e fácil acesso faz dele um razoável substracto para plantas pois tem a desvantagem de não ser poroso. No entanto, para aquários de baixa manutenção com musgos, fetos, anúbias entre outras plantas, é o suficiente. Convém ferver e lavar antes de colocar no aquário. - Laterita: é um substracto encontrado nos Trópicos que é bastante rico em ferro ( Fe) mas que é desprovido de outros nutrientes igualmente importantes. O ferro oxidado ( Fe3) pode ser convertido na forma em que as plantas o usam ( Fe2) através da introdução de um ácido orgânico no aquário. Isto pode ser conseguido à medida que o aquário amadurece ( através do aumento de amónia excretada pelos peixes) ou através da introdução de uma pequena quantidade de turfa. Para usar este material como substracto, deve-se colocar uma camada que tape apenas o fundo do aquário, pode-se juntar ou não um pouco de turfa e deve-se cobrir tudo com uma boa camada de argila em grãos ou areão de rio. Pode ser deitada directamente no aquário, desde que seja colocada no fundo do aquário. - Turfa: é um material orgânico extraído do solo. Contém, micronutrientes e macronutrientes e converte elementos como o Fe sob a forma usada pelas plantas, devido ao seu poder acidificante, causado pelo ácido húmico que liberta ( ideal para ser usado com Laterita). Desce o pH, a dureza carbonatada ( kH) e a dureza geral ( gH), favorecendo assim um bom crescimento das plantas. Aplicar uma ligeira camada no fundo do aquário, de modo a cobrir apenas o fundo, colocando por cima uma boa camada de substracto argiloso ou areão de rio. Pode ser deitada directamente no aquário, desde que seja colocada no fundo do aquário. - Argila: material de grão fino constituído por agregados de vários minerais e nutrientes que, a longo prazo, se desfazem e propiciam nutrientes às plantas. Argila granulada dá um excelente substracto para aquários plantados visto que se enquadra em todos os parâmetros acima descritos. Pode ser usado como substracto único ou em conjunto com outros materiais ja falados. Pode ser usado na camada inferior ou na camada superior do substracto. Não requer tratamento, a não ser uma leve lavagem com água para tirar o pó superficial. Pode também ser adicionada directamente. - Húmus tratado de minhoca: é um material orgânico composto por excrementos de minhoca, muito rico em nutrientes e que convém ser minuciosamente tratado antes de aplicar no aquário. Aplicar sempre no fundo com uma boa camada de substracto argiloso ou areão de rio pois, senão for bem isolado, a sua passagem para a coluna de água pode ter maus resultados. Em relação ao tratamento deste material, aqui fica um link para o tratamento do húmus: http://www.aquaonline.com.br/artigos/humus.php - Granulado NPK: é um granulado constituído por macronutrientes ( N- azoto; P- fósforo; K- potássio) que pode ser um aditivo à nossa combinação de materiais que vão ser o nosso substracto. Convém salientar que a escolha de um granulado NPK com as melhores proporções entre o N, P e K é de extrema importância para evitar altos níveis de fosfatos que, apesar de ser um macronutriente primário, é aquele que é preciso em menor quantidade e que é adicionado regularmente através da comida dos peixes ( ver tópico “ "Manutenção de plantas aquáticas - Parte I: Nutrientes"). Seguramente há mais tipos de materias que podem ser usados como substracto, independentes ou em conjunto com outros. No entanto os que aqui falei são os que considero mais importantes e mais comuns de usar. Dando um comentário pessoal, tenho utilizado nas minhas mais recentes montagens a combinação de turfa e granulado NPK no fundo, coberto com uma boa camada de granulado argiloso ( Akadama). Noto que as plantas estão muito mais saudáveis, apresentam cores mais vivas, crescimento vigoroso e necessito de fertilizar menos. O pH ao início ronda os 5.5 ( devido principalmente à turfa, se bem que o Akadama é ligeiramente ácido) mas com as trocas de água e após completar o ciclo do azoto ( leia-se, passado um mês), fico com o pH estável nos 6. Não se preocupem se o pH fica muito baixo ao início. O importante é que, quando introduzirem peixes, o pH permaneça entre os 6 e os 6.8 ( o ideal será o valor mínimo igual a 6.5 mas se for até 6 não há problema) estáveis. É importante não haver variações bruscas no pH aquando as trocas de água. As plantas não se ressentem mas os peixes sim. <span style='color:blue'>Substracto fértil: colocar ou não colocar</span> Por último, a pergunta que todos nós fazemos: “ Devo colocar um substracto fértil ou não?” A resposta é: “ Depende de cada um!” Depende daquilo que se está disposto a oferecer às plantas, do quanto se sabe sobre como manter plantas aquáticas, do experimentar para ver se resulta mesmo, do ter dinheiro para o fazer, etc. No caso de uma pessoa que não tenha conhecimentos suficientes ou que se está a iniciar em aquários plantados, o substracto fértil é sem dúvida uma mais valia pois permite-lhe dar um “ boost” inicial às plantas sem adição de fertilização líquida inicial. No caso do areão de rio, pelo contrário, a fertilização líquida ou colocação de pastilhas junto das raízes ( nesta última depende das plantas) teria de ser mais bem controlada desde a colocação das plantas no aquário, através da observação das plantas e estudo sobre as suas necessidades a um mais alto nível. Há também quem use os substractos férteis já tendo um grande conhecimento na manutenção de aquários plantados, apenas porque decidiram experimentar ou simplesmente preferem investir em algo que lhes dá bons resultados. No entanto, há que ter em conta que um substracto fértil vai-se esgotando com o tempo e, à medida que os meses passam e o crescimento das plantas se intensifica, estas exigem cada vez mais nutrientes que terão de ser repostos através da fertilização líquida. As quantidades de fertilizante líquido serão aumentadas com o passar do tempo ao contrário dos nutrientes no substracto que vão diminuindo, até ficarmos com um substracto não fértil ou apenas fertilizado com a matéria orgânica em decomposição gerada pelos peixes e plantas, e que pode não ser suficiente para as plantas que temos no aquário. Assim, fica ao critério de cada um qual o melhor substracto que se aplica ao seu aquário e que, independentemente da escolha que se faça, terá que se ter sempre em conta que as plantas são organismos vivos e como tal estão em constante mudança, cabendo-nos a nós saber quais as suas necessidades e satisfazê-las sempre que necessário. Para isso, a observação e pesquisa são cruciais na manutenção de plantas aquáticas. Para discussão sobre este tema ( dúvidas, ideias, correcções, etc), por favor façam-no aqui...
  6. Olá Domingos. Também quero 1 duplo. Isso quer dizer que cada filme duplo são 5€ ou cada DVD são 5€? Abraço, André
  7. Olá. Esse serve bem. O problema é que o pessoal normalmente compra termostatos de marca fraca e neste caso é para dizer que "o barato sai caro". Um dos melhores termostatos que andam no mercado são os Jager. São mais caros que os outros mas não é à toa que assim sejam. São realmente muito bons e nunca ouvi falar de um Jager que avariasse ( não digo que não avariem).
  8. Eu já não vendo aquários! A minha indicação vai para a Vidromoldura, era lá que fazem os meus. Tem uma excelente relação qualidade/segurança/preço! Aconselho vivamente. Os preços são imbatíveis e já têm uma técnica extremamente apurada, pois já fizeram centenas de aquários e nunca tiveram quebras. Assino em baixo! Já lá mandei fazer 2 aquários, o meu irmão outros tantos e os aquários são espectaculares. A técnica da colagem do silicone está cada vez melhor, já parecem autênticas molduras, os preços são óptimos e o atendimento personalizado é 5*. Só tenho a dizer bem. Cumps, André
  9. André Silvestre

    Substracos..

    Olá. Como podes imaginar, todas as tuas dúvidas já foram mais que faladas neste fórum. A base de dados é enorme com tanta informação e a maior parte do pessoal, por não saber, não se lembrar ou não estar virado para pesquisar, opta por criar tópicos novos. Ora, como deves imaginar, torna-se um pouco cansativo estar sempre a responder às mesmas questões de inciado. Daí não obteres tantos replys como esperavas. Para o teu comunitário, e provavelmente tendo pouca luz, tens plantas como anubias, fetos, musgos, valisnérias, limnophila, etc. Faz uma pesquisa por estas plantas aqui no fórum e encontras muita coisa. Em relação ao substracto, abreviando e para não me repetir em relação a algo que postei ontem, no teu caso areão de rio serve perfeitamente. http://www.aquariofilia.net/forum/viewtopi...pic.php?t=33310 este link e muitos outros estão disponíveis na ferramenta " Pesquisar". Até podes ter lido alguma coisa, mas há muito mais para ler. É só pesquisar.
  10. Para se ter um aquário plantado saudável e sem algas, há que ter primeiramente em conta o estado das plantas. Se elas estiverem bem, as algas não as atacam. É claro que, o que é bom para as plantas é bom para as algas. No entanto, e falando por alto, se dermos um bom avanço às plantas com CO2, a fotossíntese vai ocorrer em condições e os nutrientes em excesso na coluna de água serão absorvidos pelas plantas. Assim as algas não aparecem, ou aparecem em quantidades mínimas, na decoração, vidros, etc. Não podes nunca afirmar que se irá dar um boom de algas por esta ou por aquela razão, sem saberes se as plantas estão a consumir nutrientes a um ritmo ideal. É aí que entra o CO2. É este ( não só mas o principal) que permite acelerar o processo de consumo de nutrientes( estou a falar de benefícios exteriores à planta). Quando tiveres algas, observa as plantas para eventuais carências e verifica se a injecão de CO2 é suficiente para a luz/plantas que tens. Em muitos casos, principalmente após a montagem de um aquário, o aparecimento de algas dá-se devido aos níveis de CO2 não serem suficientes para a relação luz/plantas. Um simples aumento do CO2 é suficiente para reduzir drásticamente os booms de algas. Se as algas persistem, já entramos em consumo de nutrientes por parte das plantas devido ao pH ( carências), mas isso é outra conversa e acho que deve ser abordado no sub-fórum correcto, pois é realmente muito importante. Quanto ao substracto inerte, este exige um controle mais apertado ( observação) sobre as plantas e alguns nutrientes têm de ser repostos com mais frequência do que num substracto à partida fértil. Não penses que com um substracto fértil tens os teus problemas resolvidos no que toca a satisfazer as necessidades das plantas. Temos de ter em conta que um substracto fértil apenas dá um avanço nos primeiros meses às plantas no que toca a alguns nutrientes, acabando eventualmente por se esgotar. À medida que o tempo passa, o regime de fertilização vai aumentando até termos um substracto esgotado e termos de fertilizar como se de um areão inerte se tratasse. Claro que nessa altura, já muito desperdício dos peixes e comida foi reciclado pelas bactérias e serve agora de fertilizante mas, de acordo com as plantas, pode não chegar. Sempre existiram e continuam a existir soluções caseiras de fertilizante, o que atenua em muito a despesa. Tenho a certeza que, fazendo um comaparativo entre o que se gasta em susbtracto fértil xpto para preencher o fundo de um aquário e o que se gasta em soluções caseiras de fertilizante, este último fica bem mais em conta. Para a pessoa que não quer ter trabalho ou que simplesmente ainda não tem um conhecimento tão aprofundado em manter plantas aquáticas, o substracto fértil é sem dúvida uma mais valia, embora, por vezes, ao não se tomar as devidas medidas ( há substractos que são verdadeiras bombas de nutrientes), o feitiço pode virar-se contra o feiticeiro. Não considero os substractos férteis algo obrigatório num aquário plantado visto que, a longo prazo, vai tudo voltar ao ponto de partida em areão inerte: fertilização líquida.
  11. Qualquer planta precisa de CO2 quando está a ser estimulada com iluminação, caso contrário a fotossíntese é deficiente, promovendo o aparecimento de algas. Não é por teres plantas com metabolismo mais reduzido que vão dispensar o consumo extra de CO2, ainda para mais ao serem iluminadas com uma calha destas. É preciso substracto fértil para as plantas vingarem? Então e os fertilizantes líquidos servem para quê? Ou os resíduos dos peixes ou as próprias folhas das plantas que apodrecem? Antes de aparecerem os ADA, Seachem e afins, já se faziam plantados com as plantas saudáveis e bonitas. A Era dos substractos férteis veio para ficar mas não é por isso que só se fazem plantados recentemente. Em relação ao aquário, sugiro que coloques os troncos com anúbias na zona do meio. Isso vai-te formar o meio plano. Noto que parte do rizoma está muito subido, possivelmente devido à fraca iluminação antes dessa. com a nova calha, as novas folhas tenderão a crescer mais rasteiras. Podes até cortar algumas folhas de anubia que estejam em mau estado. Corta junto ao rizoma principal. Isso vai promover novo crescimento. As plantas altas podes colocar atrás dos troncos, para fazer o plano do fundo, apesar de teres aí Echinodorus ( são as mais altas) que crescem muito, quer em altura, quer em largura. Pondera a sua substituição por plantas de caule de folha pequena. Sempre dão outra dimensão ao aquário. Para plantas frontais, tens cryptocorynes baixas e que não precisam de muita luz, bem como dezenas de outras plantas que precisam de alguma luz. Consulta o site da Trópica (http://www.tropica.com/default.asp) para escolheres as plantas de acordo com as suas necessidades. A decoração, como já foi dito, é artificial e pessoalmente desgosto.
  12. Estás a fertilizar com micronutrientes mas e os macro? São eles os responsáveis pelo crescimento das plantas. Testa o valor dos nitratos e, com base nisso, fertiliza se necessário. Quer seja preciso ou não fertilizares com nitratos, tens de acompanhar com doseamento de potássio. Vai testando as quantidades de nitratos, porque potássio não há problema se meteres um pouco a mais.
  13. Não. Os camarões madeira são camarões filtradores que filtram a água em busca de partículas em suspensão. Não vás tanto " pelo que te dizem" e pesquisa mais sobre as espécies que tens ou que pretendes ter através da internet. Verás que encontras mais informação e de melhor qualidade.
  14. Olá. Bom tópico. Queria só adicionar que não são apenas as cryptos que sofrem o chamado " meltdown" mas também outras plantas, inclusivé plantas de caule. O mesmo se passou com as Pogostemon helferi que tinha em água dura e alcalina a desenvolverem-se bem e que posteriormente foram passadas para água mole e ácida. Também já me aconteceu com Glossostigma e Blyxa japonica, tendo vindo todas as plantas recuperar mais tarde. Cumps, André
  15. Olá. fernastabas por acaso não dá muito trabalho. Apenas podo de vez em quando para acertar os grupos de plantas e demoro 1 minuto a fertilizar todos os dias. As trocas de água são 10 litros por semana. varez o CO2 é pressurizado e mandei vir da alemanha, bem como o filtro. No entanto, em qualquer boa loja de aquariofilia, encontras estes produtos. Podes consultar o sub-fórum de " Patrocinadores" e infomares-te lá. Uma última foto, durante alguns tempos, com os peixes novos e com um deles mais ao pormenor ( mais uma vez, obrigado Pedro, caíram que nem ginjas). Cumps, André
  16. Olá. Sim Ricardo, o aquário está a compor-se. Agora é ir podando até atingir a forma desejada. Quanto ao tronco com que " não atinas", as plantas em breve vão-se encarregar de o cobrir um pouco mais. No entanto, não o quero tapado, visto ser a forma apelativa do layout. Ainda hoje tive a fazer mais umas aparadelas para dar mais forma à Rotala. Ficou melhorzinho. Coloquei ontem também um cardume de tetras glowlight oferecidos gentilmente pelo amigo Pedro ( Space Cowboy). Thanks dude! Sim é a Pogostemon ali a espreitar e a tentar uma invasão da glossostigma. Eu disse-te que estava para breve. Pedro, selva? Isso é bom ou é mau? Sim é blyxa. Linda planta. Cada vez gosto mais dela, e agora está a ficar avermelhada. Abraço, André
  17. Olá. Agradeço os elogios. Nelson eu acho que conseguirias, se te empenhasses tanto como nos africanos. Mas a tua " cena" é mesmo africanos e a minha é plantados. Tinha peixes, um casal de ramirezis, mas infelizmente morreram. "Quando a esmola é muita, o pobre desconfia" mas eu não desconfiei daquelas cores lindas que eles tinham. Resultado, muita cor e poucas defesas a nível de sistema imunitário. Enfim, " made in Asia". Assim, hoje vou buscar um cardume de Hemigrammus erythrozonus ou Tetra glowlight, como até o Filipe à tempos tinha sugerido. Olá Master. Não digas isso que alguém te pode ouvir Quanto à tua sugestão, acho que tens toda a razão. Agora com o passar do tempo, vou acertando a forma das plantas e vou tentar realçar mais a forma de arbusto nas plantas de caule. Aumentei também um pouco o doseamento de Fe e micros e vejo que a Ludwigia arcuata está a ficar com um vermelho mais intenso. Além disso, as Blyxas também estão a ficar avermelhadas nalgumas folhas. Hás-de experimentar dosear algumas gotas por dia de Fe no de 60 cm para ver se as tuas blyxas reagem da mesma maneira. Abraços, André
  18. Olá. Tenho uma calha da Lifetech de 1.5 m cortada ao meio, ficando com 2 calhas de 2 X 55W cada ( longa história o porquê de ser cortada). O problema foi que, depois de cortar o alumínio, ainda tinha muitos fios que saíam fora da calha devido às duas calhas ainda estarem dependentes uma da outra para acenderem. O que fiz foi desmontar as duas calhas, cortei os fios em excesso, tirei um dos interruptores da calha principal e liguei tudo de modo a ter duas calhas independentes de 110W cada. Fiz umas tampas para a segunda calha, meti o interruptor e uma ficha com ligação Terra e agora tenho ambas a funcionar a 100%, totalmente independentes, com livre liberdade de movimentos por não ter fios a ligar as duas calhas e, tendo 2 fichas, tenho 2 timers que me permitem ligar e desligar alternadamente quando quiser ( tal como tu queres). Só tens de ter paciência ao desmontar tudo e ao fazer as novas ligações. No teu caso, Até é mais fácil, visto só teres que cortar o fio de duas lâmpadas que vai ter ao interruptor, e ligar esse fio a uma ficha nova que introduzas. Esse é o fio Fase. Tens ainda de ligar o fio Neutro que vem do balastro, igualmente à ficha que introduzes. Convém ter também fio Terra. As fichas de power de computadores dão perfeitamente. O fio Terra da ficha que introduzes ligas directamente à calha, ao alumínio, ou com parafuso, ou soldando.
  19. Olá. Mais umas actualizações. Depois de uns dias ausente de fim-de-semana prolongado, o aquário estava assim: Dia 01-11-2005 ( antes da poda) Dia 01-11-2005 ( depois da poda) Cumps, André
  20. André Silvestre

    Só 30 Watts

    Olá. KuSsTa a sugestão do colega FBIpt foi muito boa. No entanto, e não sabendo quais as tuas intenções quanto a esse aquário, podes ter um aquário bem plantado com plantas de sombra. Podes arranjar uma boa porção de musgo de java, fetos de java, anubias, bolbitis heudelotii e outros fetos para fazeres um aquário de baixa manutenção e bem plantado. Só precisas de alguma imaginação para fazeres uma coisa bonita e, acima de tudo, bem plantado, como provavelmente desejas. Podes ver vários aquários na net ou aqui mesmo de como usar essas plantas, atando-as a troncos e pedras. Muitas das vezes se cai no erro de, para se ter um aquário plantado, é necessária muita luz. Eu digo que tudo depende do que a pessoa quer fazer do aquário e isso traduz-se por: plantas menos exigentes quer em luz, quer em nutrientes; período entre podas; gastos em material de iluminação e fertilizantes; problemas com algas, etc etc etc. Há por aí muitos aquários bastante atractivos com meia dúzia de espécies de plantas e muitos deles usam apenas plantas de sombra. Agora, tudo depende daquilo que queiras fazer do aquário. Qualquer que seja a escolha que faças, sugiro que leias tudo o que encontrares sobre plantas pois isso dar-te-á um bom avanço no que toca à sua manutenção. Alguns links bastante úteis: http://www.thekrib.com/Plants/ Se entretanto tiveres mais alguma dúvida, este fórum é uma biblioteca aberta a todos. É só atinar com a ferramenta " Pesquisar", como o FBIpt já te indicou. Boa sorte e bom estudo. André
  21. André Silvestre

    musgo

    Olá paulo. Agora assim é difícil dizer-te se ele se dará bem ou não dentro de água. No entanto podes experimentar e ver o desenvolvimento dele. Tenta com temperatura de 24/25 graus e pH ligeiramente ácido ou alcalino. Se entretanto ele mudar de forma mas continuar saudável, tens aí um musgo que pode ser aplicado em aquários. André
  22. Ora aí está! Bem, mais uma vez, tenho que reafirmar o meu gosto por este aquário. Acho que está a evoluir muito bem, cada vez mais compacto e com um hardscape que lhe veio dar um toque bem natural. A HZ está a ficar muito bonita também e completa o fundo muito bem. Enfim, gosto muito desse aquário e daqui para a frente só vai é melhorar com podas e o amigo tempo. Quanto ao " puto", bem, já se disse tanta coisa, para quê dizer mais, a não ser: Abraço, André
  23. Olá. Não tenho desses camarões mas tenho e já tive outras espécies de caridinas e neocaridinas. O que se passa é que os camarões de água doce exigem uma boa aclimatização antes de serem introduzidos num novo ambiente, uma aclimatização tão boa como se de um peixe sensível se tratasse. O problema é que muitas das vezes, mesmo fazendo uma boa aclimatização, os animais morrem no espaço de horas, após serem introduzidos no aquário. Isso deve-se muito provavelmente à idade avançada do animal. Os camarões de água doce vivem normalmente 2 anos. Quando o pessoal compra camarões nas lojas, vão logo aos grandes, o que aumenta a probabilidade de trazerem camarões que já são velhos e como tal, são mais sensíveis a oscilações de temperatura, pH, toleram menos os compostos tóxicos ( amónia, nitritos). Foi provavelmente isso que vitimizou o teu camarão. Moral da história: comprem apenas camarões pequenos que estão activos nas lojas, pois assim terão uma maior probabilidade de adquirirem indivíduos saudáveis e que vão amadurecer nos vossos aquários.
  24. Biba companheiro. Estou a gostar da evolução. As plantas preencheram muito bem aquilo que não gostava neste aquário: a colocação das pedras. A glossostigma é realmente uma planta muito versátil. Estou a gostar da maneira como ela invadiu as pedras e as " enterrou" em si mesma. Eu nem a podava até ela formar mais camadas. As blyxas a mesma coisa. Ficaram muito bem colocadas entre as pedras, dando mais naturalidade e profundidade ao layout. A guppyzada dá aquela cor e contraste que faltava. Sinceramente ao início este aquário não me pareceria com grande potencial, mas agora vejo que estava errado. Estou a gostar da maneira como está a amadurecer e já quase nem olho para as pedras que não gostava. Keep up the good work! Abraço, André