André Silvestre

Olá. O medicalsurfer tem razão mas há que saber diferenciar quais as folhas que amarelecem. Se forem as folhas novas, o problema está relacionado com a falta de ferro. Se for nas folhas velhas, pode ser nitratos, potássio, magnesio ou até falta de luz. Por experiência própria, sei que essa planta requer uma fertilização cuidada e diária, sendo os nutrientes mais em falta ferro, nitratos e potássio. Os testes de ferro são quase inúteis uma vez que as plantas armazenam mais ferro do que aquele que usam. Assim podes ter leituras de 0 no teste e a planta ter as suas reservas cheias, estando saudável. Para além disso, não temos kits no nosso mercado que nos dêm valores certos. É tudo muito pouco fiável. O melhor indicador de ferro são as plantas e é nelas que nos temos que focar se queremos saber se falta ou não ferro. Quem diz ferro, diz outros nutrientes. Esta espécie não fica amarela/vermelha com luz intensa pois a luz que temos nos nossos aquários não é tão intensa que justifique a síntese de carotenóides por parte da planta. No entanto e como referiste Artur, há espécies que ficam amarelo/alaranjado, rosa, vermelhas, devida à síntese de carotenóides estimulada pela luz intensa ( luz perto dos 10000K é a melhor para estimular esta coloração), mudanças de temperatura, pH, carbohidratos disponíveis e concentrações de azoto, fósforo e ferro, sendo a principal a luz. Tudo isto porque a planta precisa de defender as suas estructuras e principalmente DNA de luz que pode causar mutações/estragos nas estructuras e assim sintetiza estes pigmentos. Plantas onde já tive oportunidade de ver essa tranformação: Didiplis diandra, Rotala wallichii, Rotala rotundifolia, Rotala sp. Nanjenshan, Ludwigia arcuata, Blyxa japonica e até mesmo na Rotala sp. green que supostamente ficaria sempre verde mas que, nalgumas folhas, começou a apresentar cor avermelhada e o mais curioso foi que aconteceu apenas numa metade das olhas ( estando a outra metade da folha separada pela nervura central).

Uma pesquisa neste sub-fórum não fazia nada mal, antes pelo contrário, só se aprende é coisas úteis. http://www.aquariofilia.net/forum/viewtopi...ht=glossostigma

Olá. Luis Alves as dicas que te foram dadas são úteis e deves segui-las. Contudo, o aparecimento de algas e a sua solução exige mais do que fazer testes e controlá-las através da fauna. É necessário estar por dentro das necessidades das plantas quanto a nutrientes, qual a relação entre eles e como as plantas os assimilam melhor. Compreende que todas as tuas questões já foram colocadas por centenas de pessoas antes de ti e torna-se frustrante repetir tudo de novo quando a resposta ao teu problema está na base de dados e ao alcance de uma boa pesquisa na ferramenta " Pesquisar". Quem diz esta dúvida diz todas as outras que já colocaste antes desta. Deixo-te estes links para os estudares como deve ser e, se por acaso não te deres bem com eles, perde alguns minutos a lidar com a ferramenta " Pesquisar" e usa-a sempre que tiveres dúvidas. http://www.thekrib.com/Plants/Algae/ http://www.thekrib.com/Plants/Fertilizer/

Tens de cortar junto à raíz, como nas anúbias. Se cortas a meio a folha acaba por necrosar e morrer.

Na verdade Musgo de Java ou Vesicularia dubyana só existe um e está erradamente classificado como tal. De acordo com estudos recentes feitos por um especialista em botânica, musgo de Java pertence ao género Taxiphyllum. O que existem é outros musgos dentro da género Vesicularia, dos quais até agora apenas quatro foram identificados correctamente - Vesicularia montagne ou xmas moss ( nome comercial), Vesicularia reticulata ( erect moss), Vesicularia dubyana ( Singapore Moss e não Java moss ou musgo de Java) e Vesicularia ferriei ( weeping moss). Regral geral os musgos são de regiões húmidas e frescas, podendo alguns tolerar os tais 30º ( não aconselho, já é muito puxado) e outros necessitando de temperaturas máximas mais baixas. Neste caso em particular, o pH pode ser um problema mas também pode ser que o musgo não esteja na forma emersa e se esteja a aclimatizar a tal forma. Outro factor a ter em conta é que pode ser realmente um musgo mas de origem Nacional mas mesmo nesse caso as condições serão parecidas aos seus " parentes" tropicais. Fora isto, já foi referenciada a poda do musgo e isso estimula-lhe o crescimento, ficando as zonas de crescimento mais expostas à luz ( os musgos desenvolvem-se em zonas de sombra mas com luz extra e CO2 o seu desenvolvimento é notório).

Qualquer planta de caule cresce no espaço que lhe derem. Se lhe derem 70 cm de aquário em altura, ele cresce os 70 cm. A R. Nanjenshan tem um crescimento rápido.

Qual é a temperatura da água? Qual o pH e kH? É raro um musgo não se dar bem num aquário, ainda para mais com essas condições.

Depois de tanto já se ter falado sobre a injecção de CO2, ainda continuam a abrir tópicos sobre este assunto. Está um tópico brutalmente grande no sub-fórum " Equipamentos e Manutenção" sobre o CO2. Sugiro que pesquises convenientemente.

Olá Jacinto. Agora sim, com esses dados torna-se mais fácil sugerir como manter as plantas. As plantas sugeridas, tendo em conta a forte corrente, desenvolver-se-ão melhor se estiverem plantadas no substracto ( caso não tenhas substracto, podem ficar em vasos com algodão) e afastadas o mais possível do foco de corrente. São todas plantas de caule pelo que o seu fixamento a troncos é impossível. Quanto às anúbias, podes colocar mais mas, devido ao seu metabolismo ser lento, muito pouco servirão para retirar rapidamente as substâncias tóxicas da água que no fundo é o objectivo. Mas acho boa ideia reforçares o stock de anúbias. Coloca as plantas na zona onde apanhem mais luz, luz directa mesmo. De resto não há muito mais a dizer a não ser depois de testares e veres se realmente tens bons resultados quer na manutenção das plantas, quer na redução da amónia/nitritos. Cumps André

Olá Trago mais umas actualizações. Depois de remodelar o aquário para os ramirezis, heis que ontem apareceram mais uns pequenos glowlight. Um veio para o aquário aberto e rápidamente foi petisco para o ramirezi macho. os movimentos foram tão rápidos que só os consegui seguir no canto do olho porque estava no pc. Entretanto reparei que andava lá pelo menos mais um que rapidamente se escondeu num dos troncos. Hoje ou melhor, agora, acabei de apanhar mais dois pequenos tetras. São ligeiramente mais pequenos que o primeiro que apanhei, devido provavelmente à fraca alimentação. Já os coloquei na maternidade junto do primeiro e agora vou ficando atento a mais alguns que possam surgir. Presumo que, desde o dia em que apanhei o primeiro até hoje, mais alguns tenham sido comida de ramirezi ou morto pelo filtro. :D Aqui ficam umas fotos dos " capturados": Cumps, André

Concordo. É desnecessário. Quantas horas ficam os aquários ligados Jacinto? As plantas não precisam assim de tanta luz como afirmas Miguel. Até um mínimo de 6 horas e um máximo de 10 horas elas ficam muito bem e crescem saudáveis. Aparte o problema do tempo de luz ( se realmente o aquário tiver menos de 6 h de luz), não vejo qualquer desvantagem em usar plantas, apenas vantagens. Cumps, André

JAcinto, caso te decidas pelas plantas ( e acho que fazes muito bem), a tua iluminação chega bem para as plantas que mencionei e não necessitas de fertilizar a água. As próprias trocas de água são o suficiente para suprimires as necessidades das plantas. Também tenho 36W de luz e não tenho CO2. O Nuno mencionou a injecção de CO2 mas eu não acho necessário. Essas plantas têm já um crescimento bastante acelerado, a não ser, claro, como tamponizador de água de modo a te facilitar as trocas, tal como o Nuno referiu. No que respeita às plantas, estas passam bem sem CO2. O que faço em relação aos ramirezis é, dia sim dia não, trocar 5 litros de água ( o aquário tem 50 litros úteis e 65 litros brutos) de modo a não criar grandes oscilações ao nível do pH/temperatura. Todos os dias encho pelo menos 2 garrafões de 5 litros com a água que sai fria da torneira antes de tomar banho. Deixo a água a repousar 2 dias e uso-a para fazer as trocas de água. Tenho 4 garrafões de 5 litros, pelo que é rotativo e assim e água tem tempo de descansar e libertar o cloro. Na hora de repor a água tirada do aquário, vou deitando pouco a pouco sobre o termostato ( tenho dois, um de 50W e outro de 75W), de modo a que pH/temperatura não tenham grandes oscilações. Deito 1/4 do garrafão, espero uns 15 minutos, volto a deitar outro 1/4 e espero outros 15 mins e assim sucessivamente até ter a água reposta. Cumps, André

Olá. Quanto às toxinas que o Miguel Pereira refere, eu sugiro que se coloquem plantas de crescimento rápido, tais como Hygrophila polysperma, Ceratophyllum demersum, Ceratopteris cornuta, etc. São excelentes consumidoras de amónia e outros compostos nocivos para os peixes. São a filtragem biológica ideal para aquários de reprodução, para além de fornecerem abrigo e confiança aos pequenos alevins. Só para exemplificar, estou a reproduzir Microgeophagus ramirezi num aquário plantado com plantas de crescimento relativamente rápido e não preciso de aspirar o fundo do aquário ou o que quer que seja de resíduos. Faço as TPA´s normais apenas para induzir um crescimento saudável nos alevins. Aquários de criação com plantas são o ideal para se ter peixes saudáveis com pouca manutenção. Cumps, André

Olá Tiago. Muito porreiro. Gostava de ver esse biótopo ir para a frente. Seria sem dúvida uma novidade ao que se costuma ver quando se recriam biótopos. Boa sorte e vai actualizando. André

Jacinto também tenho acompanhado este tópico com muito interesse. Foi mau o que aconteceu mas há que continuar e aprender com os erros. Já se mencionou aqui a tua dedicação a estes peixes, bem como o prazer de partilhar essas aventuras com o pessoal do fórum, quer haja sucesso, quer não, e isso toda a gente te reconhece e agradece pois isso só serve para enriquecer ainda mais este fórum e a aquariofilia em geral. Quanto às mensagens do membro Apista, erm... Aquariofioesperto, erm.... Voltron, continuam a ser a " nata da nata" e já foram mostradas a quem mantém o fórum civilizado e livre de tais comentários. Jacinto, continua! Abraço, André

Para um recém-chegado já andas todo espigado. Já que és novato aqui, poque não vais ler as regras do fórum? Não te fazia nada mal... Entretanto acalma o espírito porque isto é uma sociedade segundo a qual há regras a cumprir. Senão gostas, e tendo em conta a tua afirmação ---> , podes sempre ir pregar para outra freguesia, uma onde tenhas mais paciência.

Ora bem, quem é vivo sempre aparece. Grande Rui mais um belo aquário. Gostei da triangulação que fizeste com as podas e sobretudo dos contrastes conseguidos. Realmente a E. stellata fica bem grande para esse aquário mas conseguiste tirar o melhor proveito dela, quer em cor, quer em singularidade e como tal, adaptou-se ali muito bem. Gosto também da disposição das pedras com o musgo criando aquele efeito em " baía" e fazendo lembrar as falésias verdejantes de uma qualquer ilha exótica no Pacífico. Como sempre, consegues tirar o máximo proveito das plantas no que toca à sua cor, e isso é algo que te caracteriza nas tuas montagens. A escolha dos peixes foi muito boa e parabéns pela criação dos tetras. Parece que estamos na altura deles. Se tivesse que ser " picuinhas" era com a R. Nanjenshan. Talvez uma poda nos primeiros caules de modo a compactar mais à frente lhe tirasse aquela visão dos caules nús. De resto, nada mais a dizer a não ser que a beleza desta montagem não me surpreendeu em nada. Venham as próximas. Abraço André

Boas. Já tive 12 mas entretanto 2 resolveram suicidar-se, possivelmente por se assustarem com alguma coisa. Obrigado AquaBen pela informação. Realmente, comparando agora com outros alevins, faz sentido que ele já tenha mais tempo e que por sua vez faz ainda mais sentido a razão pela qual não encontrei mais nenhum ( apesar de ter tirado as plantas todas). Pelos vistos, este amiguinho foi mesmo o grande sobrevivente, quer aos outros tetras, quer aos ramirezis, quer ao filtro, quer a uma mudança brutal de temperatura e pH num espaço de alguns minutos. Tudo porque teve a " esperteza" de se esconder nas plantas. Vamos lá a ver como a coisa corre daqui para a frente...

Olá Pedro. Sim eu soube desse acontecimento. Conheço a pessoa que filmou e inclusivé já vi as filmagens. Foram através de telemovél mas quando for passado para o computador pode ser que se veja melhor. Espero que isso dê frutos. Ora nem mais.

Viva. O aquário foi adaptado para criação de ramirezis. Estava com um crescimento muito rápido e já não tinha tempo nem paciência para segurar as plantas. Entretanto, deu-se isto http://www.aquariofilia.net/forum/viewtopi...pic.php?t=34720 e só hoje é que dei com ele. Quem dizia que reproduzir tetras em cativeiro era impossível, que ponha os olhos nessas fotos. Pode ser difícil, mas não é impossível.

Olá. Depois de uns fins-de-semana fora seguidos, e de várias semanas sem mexer no aquário, as coisas tendem a acontecer. E tendem a acontecer porque os animais estão sossegados e sentem-se no seu ambiente natural. Prova disso foi hoje ao renovar o meu aquário de 65L: http://www.aquariofilia.net/forum/viewtopi...er=asc&start=35 O alevim em causa ( apenas vi um, os outros ou foram comidos pelos ramirezis/outros tetras ou foram mortos pelo filtro) esteve, inclusivé, alguns minutos fora de água e alguns segundos a levar um banho de água da torneira enquanto lavava uma planta ( blyxa japonica) que, pelos vistos, foi a sua casa durante algum tempo e daí perceber-se o porquê de ainda estar vivo. Só quando voltei a replantar a planta onde o pequenito estava alojado, é que o vejo a sair por entre as folhas, como se nada passasse. Tive que esfregar bem os olhos para ver senão estava com alucinações. Aqui ficam algumas fotos, as possíveis, visto o peixito ter apenas 0.5 cm de comprimento. A julgar pelo seu desenvolvimento, eu diria que já tem 1 ou 2 semanas de vida. Na última foto podem até comparar o tamanho do alevim com o tamanho dos grãos de akadama. Já está seguro numa maternidade e agora é ir registando o seu desenvolvimento. Vou colocando actualizações. Cumps, André

Olá. A tua pergunta foi feita n Sub-fórum errado e já foi respondida num outro tópico que está em Inamovível no Sub-fórum " Plantas". Aqui fica o link: http://www.aquariofilia.net/forum/viewtopi...pic.php?t=33662

Olá. Essas algas são complicadas de erradicar. Agarram-se bem às plantas e se as tentares tirar, vem tudo atrás. Os peixes que as comem sao os SAE´s, desde que não os alimentes quando alimentas os outros peixes. Elas normalmente só se agarram às folhas velhas que estão atrofiadas ou pararam de crescer. Experimenta aumentar o CO2 e dosear potássio. Continua com as trocas como o Ricardo te disse e podes parar a fertilização de Plant Grow ( usa só potássio). 14h de fotoperíodo é um abuso. Reduz para 10 pelo menos. Podes experimentar um apagão de 2 dias. isso vai obrigar as plantas a consumir as reservas e as algas, não tendo reservas acumuladas, com a falta de luz vão à vida. Depois é só cortares as folhas que ficaram mais afectadas e que ainda têm algas. Não resolve mas ajuda muito. De resto é ter paciência e esperar mais 2 ou 3 semanitas até se verem melhoras consideráveis.

Olá. Vejo que tens luz, mas tens CO2? E se tens, o fluxo de injecção é bom? Se puderes aumentar a injecção de CO2, força. Entretanto testa os Nitratos e os Fosfatos para ver se tens falta de algum deles. Dá para ver que o novo crescimento parece saudável, mas o problema são as folhas velhas. TPAs fazes? De quanto e com que frequência?

Thanks Tiago quanto à tua dúvida, fala com os lojistas directamente e não te fies nos sites.