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Tudo publicado por André Silvestre
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65L: Criação de Mikrogeophagus ramirezi
André Silvestre respondeu a André Silvestre num tópico de AQUÁRIOS
LOl grande maluco. Epero que sejam mesmo casal. Nos rams dourados tenho dificuldade em distinguir macho e fêmea, a não ser que a fêmea esteja com o ventre rosado. Espero que consigas ter tanto sucesso com eles como eu tive com os meus. Abraço -
65L: Criação de Mikrogeophagus ramirezi
André Silvestre respondeu a André Silvestre num tópico de AQUÁRIOS
Olá. Sim Tiago, mas antes há que levá-los ao estado adulto ( não vai ser fácil). Nelson sim já tenho comida para eles, microvermes e comida líquida da JBL com artémia. Só daqui a uns 2 ou 3 dias é que devem poder comer, quando perderem o saco vitelino. Abraço -
Olá. É possível que sejam duas fêmeas. Como o Ricardo já disse, normalmente, é muito fácil de distinguir os machos das fêmeas. No entanto, sendo ainda juvenis, não se pode dar 100% certezas.
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65L: Criação de Mikrogeophagus ramirezi
André Silvestre respondeu a André Silvestre num tópico de AQUÁRIOS
Viva. Agradeço os comentários postados. Quanto às dúvidas: - eu simplifiquei ao máximo este aquário. Retirei todas as plantas de caule e a Glossostigma, pois com o seu crescimento acelerado, ia interferir com o sossego que queria dar aos rams. Deixei apenas várias Blyxa japonica espalhadas pelo aquário, Pogostemon helferi e fetos de java. Como tal, baixei a luz para 36W apenas. Estando o aquário razoavelmente iluminado, eles não escolheram um sítio de sombra mas sim um sítio que está mais plano, mais abrigado com plantas à volta e que tem uma ligeira concavidade que facilita a postura. - não tenho mais peixes. Apenas os rams e os caracóis Ramshorn sp. que são atacados vigorosamente. - Não tenho CO2. As plantas estão a dar-se bem só com os 36W. Com o nascimento dos alevins, parei de fertilizar. Claro que o alguedo assumiu o controle, mas é aquele superficial que se aspira. Não me incomoda, até porque as plantas continuam bem. De qualquer maneira, isto deixou de ser um plantado para se tornar num aquário de criação com plantas. Para plantado já chega o outro que tenho... - Tenho tido sempre pH ácido, na ordem dos 6.3 e o kH não o meço à algum tempo. Na verdade, nenhum destes parâmetros influencia a eclusão, mas sim o gH. Esse é que convém ser o mais baixo possível para permitir a fertilização dos ovos. Um gH muito elevado aumenta a concentração de sais no exterior dos ovos e a água, bem como os espermatozóides não fluem/penetram para dentro dos ovos por osmose. Os parâmetros da água na altura da postura, estão no post do video. - quanto à turfa, já foi respondido. A turfa mancha a água sim mas só é necessária quando os ovos são depositados/fertilizados. Quando os alevins nascem, pode-se retirar, mas vou esperar mais algum tempo até estes estarem mais resistentes. - não tenho equipamento de osmose. Até tinha usado água da chuva se tivesse chovido nestes últimos dias. Como não choveu, usei a turfa. Vou deixar os alevins com os progenitores para tirar ao máximo o comportamento deles na reprodução. Além disso, os pais já deram provas que são bons protectores. Ambos se dedicam aos alevins a 100%. A natureza segue o seu curso. - A alimentação por enquanto está a cargo do saco vitelino. Quando este for consumido é quando os pequenos adquirem a capacidade de nadar. Nessa altura vou começar a alimentá-los com microvermes, que já tenho ali preparados. Tenho, entretanto, alimentado os alevins de tetra com microvermes e realmente são uma mais valia à artémia. São devorados com prazer. Filipe pois foi, os tubarões... Vamos às actualizações: Hoje, dia 12-01-2006: Agora percebo o porquê dos pais insistirem em guardar a zona da postura, quando os alevins estavam noutro tronco mais distante. Hoje ao olhar para o aquário, reparei que os alevins não se encontravam mais no tronco distante mas sim que voltaram ao trnco da postura. As cascas dos ovos remanescentes foram comidas pelos pais, o local foi limpo e os alevins foram posteriormente trasportados para lá. Realmente é a área mais propícia para servir de infantário. Como já referi, tem uma ligeira concavidade que evita que os alevins se dispersem e se percam. Assim, estão todos juntos no fundo da " cova". Infantário Pai Mãe Cumps -
65L: Criação de Mikrogeophagus ramirezi
André Silvestre respondeu a André Silvestre num tópico de AQUÁRIOS
Olá. Vim então actualizar ete tópico, uma vez que este aquário continua montado, mas com um destino diferente. Tenho tentado a criação de Microgeophagus ramirezi e tenho tido algum sucesso nas posturas. Das três que o casal já teve, duas deram frutos. Dia 14-12-2005: A primeira postura bem sucedida revelou cerca de 20 alevins que os pais transportaram do tronco da postura para outro tronco. Após 5 dias, altura em que o saco vitelino já teria desaparecido e os pequenos alevins já estariam prontos para nadar, foi quando desapareceram. O macho durante esses 5 dias ficou um pouco agressivo com a fêmea, pelo que resolvi retirá-la para um aquário maior. No entanto, o macho pouco ligou aos alevins e isso, aliado a trocas de água mal sucedidas, deve ter sido a razão para que os alevins não sobrevivessem. Outra coisa que me chamou a atenção foi o gH um pouco elevado. Nunca tive esperança que os ovos eclodissem, mas assim aconteceu e nasceram 20 alevins. Da próxima vez tenho que reduzir a dureza e talvez consiga uma maior taxa de oclusão dos ovos. Dia 07-01-2006: resolvi mudar de novo a fêmea para o aquário de reprodução onde estava o macho ( este de 65L), pois ela no grande já estava a ficar novamente cheia e com as cores da reprodução. O macho aceitou-a bem novamente e ambos começaram o cortejamento. Coloquei turfa perto do termostato para baixar a dureza geral ( gH), prevendo que uma postura estivesse iminente. Dia 08-01-2006; Domingo de manhã: como previa, a fêmea estava prestes a desovar. O ovopositor estava de fora e ambos os pais andavam muito ocupados a limpar o local da antiga postura. Dia 08-01-2006; Domingo ao anoitecer: quando voltei a casa, olhei para o aquário e vi que a desova estava a acontecer. A fêmea já tinha desovado seguramante mais de 100 ovos e o macho rapidamente os fertilizava. Aproveitei e filmei o acto. Parâmetros da água: pH = 6.3 gH = 8 temp = 27º Postura de Microgeophagus ramirezi ( cliquem no link ---> cliquem onde diz " free" ----> esperem que a contagem decrescente acabe ----> digitem o código a cores que vos aparece e façam " Start download" ) é complicado mas dá certo - Obrigado Filipe. Dia 11-01-2006: os ovos eclodiram. Os pais voltaram a repetir a proeza e moveram os alevins do tronco da postura para outro tronco. Tal como na guarda dos ovos, ambos parecem muito empenhados em defender a prole e fazem turnos a guardar os pequenos. Felizmente não tenho mais peixes no aquário, ou haveria violência. Nem mesmo os caracóis - Ramshorn sp. - escapam do instincto protector dos pais. Contei os pequenos alevins e são cerca de 50 - claramente a turfa fez o seu papel baixando a dureza e permitindo que um maior número de ovos fossem fertilizados desde a última postura. Curiosamente, ao contrário dos apistogrammas, é o pai ramirezi que mais tempo cuida dos alevins, ficando a mãe a passear pelo aquário, atacando caracóis e debicando tudo o que encontrar para comer. Outra coisa que observo é que, quando um guarda o grupo de alevins, o outro vai guardar o local da postura. Não sei a que se deve este comportamento. Talvez estejam à espera de mais algum nascimento? Aqui fica uma foto do pai a guardar os pequenos. Mostrou-se muito nervoso quando me aproximei com a máquina, pelo que a foto teve de ser muito rápida e saiu um bocado desfocada. Sempre que algum alevim cai do tronco, um dos progenitores rapidamente o vai buscar, coloca-o na boca, dá-lhe uma limpeza com uma " mascadela" e volta a cuspi-lo para o tronco. Ele lá fica, até cair outra vez. :D São muito enérgicos os pequenos e, embora não tenham ainda a capacidade de nadar, as suas caudas não páram quietas. Por hoje é tudo. Sei que é díficil que posturas de ramirezis vinguem, mas sei que é mais difícil ainda levar os alevins até à fase adulta, por isso o grande desafio começa agora. Sugestões e comentários são bem-vindos. Cumps, André -
Olá Tiago. Vamos por partes: primeiro tens de resolver esse problema de algas. O sistema está em desiquilíbrio e tens de o repor. Como? Com trocas de água. Não te posso dizer que quantidades de água deves trocar. Tens de ser tu a experimentar e a ver como evolui o aquário. Sei que a água verde é díficil de resolver. Conheço pessoas que se viram à rasca durante uns meses para limpar a água. Outras, em pouco tempo, tiveram mais sucesso. De qualquer maneira, há vários factores que ajudam: fertilizar com potássio, manter o CO2 a bombar bem e continuar com as trocas de água. Com o tempo isso vai lá. Em relação às filamentosas, as medidas que mencionei atrás ajudam igualmente a impedir que estas se desenvolvam. Uma ajuda da tua parte ao retirá-las com a pinça, cortando as folhas mais afectadas e adicionando SAE´s, é meio caminho andado para o sucesso. A erradicação de algas não é um processo rápido. Exige tempo, paciência e, acima de tudo, estabilizar o sistema e promover a saúde das plantas. Sei que tens substracto ADA e isso, aliado à exagerada fertilização de micronutrientes com os fertilizantes da Kent, destabilizaram a concentração de nutrientes. Não deves fazer fertilização líquida ( à excepção do potássio e apenas potássio) enquanto não resolveres este problema. a Ludwigia inclinata var. verticillata 'Cuba' é uma das plantas mais exigentes, que requer bastante luz, CO2, Nitratos, Fosfatos e ferro. Descartando a falta de luz e CO2, restam os principais nutrientes. Disseste que poderiam ser fosfatos e por isso tentaste aumentar introduzindo mais comida. Eu não ia por aí mas sim arranjava um suplemento individual de Fosfatos e doseava a partir daí. Tenta apontar para valores na ordem dos 1 mg/L. No entanto, os valores de nitratos devem ser igualmente mais elevados, bem como os de potássio. O Kent Botanica Grow é um suplemento de micros e de potássio, não exclusivamente de potássio e isso pode ou não jogar a teu favor. Se quiseres ou necessitares de aumentar o potássio, vais obrigatoriamente aumentar as concentrações dos micronutrientes, e isso vai provocar desiquilíbrio no sistema. Arranja um suplemento individual de potássio e também de nitratos. Agora vem a parte divertida: vais começar a jogar com estes dois nutrientes. Para isso vais adicionando diáriamente umas quantas gotas de nitratos e outras tantas de potássio. Não te posso dar valores sobre a quantidade a adicionar. Isso terás de ser tu a constatar pela reacção das plantas. Começas com quantidades baixas e ao fim de uma semana observas as plantas. Se não notares diferença nas folhas velhas, aumentas a dose e voltas a constatar os resultados ao fim de uma semana. Fazes isso até veres resultados positivos. O que se passa é que as plantas entram em competição umas com as outras e, enquanto umas se desenvolvem bem com valores baixos de nutrientes, as mais exigentes rapidamente entram em carência porque necessitam desses nutrientes em maior quantidade. Conhecendo a iluminação que tens e tendo em conta que tens CO2, aponta os nitratos para pelo menos 10 mg/L e, o potássio, apesar de não haver testes que o quantifiquem, podes saber que está a ser usado pelo aspecto das plantas. Se o crescimento delas for bom e a copa tiver bem desenvolvida, com as folhas direitas, então o potássio está a ser bem assimilado. Em último recurso, podes recorrer ao teste de nitratos e ver as diferenças de valores deste ao longo da semana ( pressupondo que adicionas nitratos diáriamente). Caso vejas que, por exemplo, num dia tens 10 mg/L e no dia seguinte já tens menos, os nitratos estão a ser consumidos e, consequentemente, o potássio está lá em boa quantidade. reparei também que tens o pH um pouco elevado. Sei que há plantas que se ressentem com isso, preferindo pH neutro ou, melhor ainda, ácido. Isto porque o pH influencia a maneira como as plantas absorvem os nutrientes. Tenta dar um jeito nisso. Já te disse que as pedras que tens provavelmente são calcárias, pois só com Aquasoil e CO2 a bombar, esse pH deveria estar ácido. Neste momento não te posso dizer mais nada de especial. Gostava de saber os resultados do que te aconselhei, bons ou maus. Experimenta e depois diz coisas. Entretanto pode ser que mais alguém tenha ideias/soluções para os teus problemas. O debate deve ser promovido e os pontos de vista de outros são sempre bem-vindos. Boa sorte. Abraço
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Manutenção de plantas aquáticas - Parte I: Nutrientes http://www.aquariofilia.net/forum/index.php?showtopic=36035 A minha crypto está a morrer - "Cryptocoryne Melt" http://www.aquariofilia.net/forum/index.php?showtopic=32577 Escolha do Substracto http://www.aquariofilia.net/forum/index.php?showtopic=33662 Podar as plantas – Quando, como e porquê? http://www.aquariofilia.net/forum/index.php?showtopic=39927 Musgos - Identidade verdadeira das espécies http://www.aquariofilia.net/forum/index.php?showtopic=47804
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Discussão: A minha crypto está a morrer - "Cryptocoryne
André Silvestre adicionou um tópico em PLANTAS
Olá. Este tópico foi criado para se discutir quaisquer dúvidas que os membros tenham em relação ao artigo " A minha crypto está a morrer - "Cryptocoryne Melt"". Podem colocar dúvidas sobre o tema, fazer correcções ao artigo que depois de analisadas poderão servir ou não para uma alteração deste, ideias sobre o tema, casos sobre o tema, etc. Fica ao vosso critério colocar aqui tudo o que diga respeito sobre o tema do artigo escrito, desde que seja oportuno e que tenham ao menos lido o conteúdo até ao fim. Optámos por criar um tópico aparte para evitar conversas que se desviem do tema, posts desnecessários e outras situações que iriam " atrapalhar" a consulta do artigo. Assim, o tópico do artigo fica limpo e a discussão do tema pode ser feita aqui. Cumps André -
Olá. Este tópico foi criado para se discutir quaisquer dúvidas que os membros tenham em relação ao artigo " Escolha do Substracto". Podem colocar dúvidas sobre o tema, fazer correcções ao artigo que depois de analisadas poderão servir ou não para uma alteração deste, ideias sobre o tema, casos sobre o tema, etc. Fica ao vosso critério colocar aqui tudo o que diga respeito sobre o tema do artigo escrito, desde que seja oportuno e que tenham ao menos lido o conteúdo até ao fim. Optámos por criar um tópico aparte para evitar conversas que se desviem do tema, posts desnecessários e outras situações que iriam " atrapalhar" a consulta do artigo. Assim, o tópico do artigo fica limpo e a discussão do tema pode ser feita aqui. Cumps André
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Olá. Este tópico foi criado para se discutir quaisquer dúvidas que os membros tenham em relação ao artigo " Manutenção de plantas aquáticas - parte I: Nutrientes". Podem colocar dúvidas sobre o tema, fazer correcções ao artigo que depois de analisadas poderão servir ou não para uma alteração deste, ideias sobre o tema, casos sobre o tema, etc. Fica ao vosso critério colocar aqui tudo o que diga respeito sobre o tema do artigo escrito, desde que seja oportuno e que tenham ao menos lido o conteúdo até ao fim. Optámos por criar um tópico aparte para evitar conversas que se desviem do tema, posts desnecessários e outras situações que iriam " atrapalhar" a consulta do artigo. Assim, o tópico do artigo fica limpo e a discussão do tema pode ser feita aqui. Cumps André
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Se realmente for o Fontinalis antipyretica ( não concordo nem discordo), dos musgos já correctamente identificados, é o único que é um verdadeiro musgo aquático, portanto tem tudo para se desenvolver bem em aquário, excepto a altas temperaturas.
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A identificação de musgos é difícil e para ser feita correctamente há que observar os mesmos a um nível celular, coisa feita por botânicos e outros especialistas da flora. Não vale de nada estar a especular que tipo de musgo é esse senão se tiver bases concretas. A única coisa que podes fazer é metê-lo no aquário à temp. de 25/26 graus e ver o seu desenvolvimento. Se prosperar, poderá ser usado em aquários.
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A meu ver é um mecanismo de defesa que algumas plantas usam por terem mais espectro azul do que vermelho. Daí a tendência a " rastejar". Se reparares, isso passa-se por exemplo em aquário de 30 cm com calhas da lifetech, em que uns 5 cm são substracto, ficando com 25 cm aproveitáveis e ficando as plantas a levar com um power descomunal de espectro azul. Foi uma das razões que me levou a substituir as lâmpadas por outras de espectro vermelho mais acentuado. Claro que aí as plantas não têm hipótese e, com tanta intensidade luminosa, o desenvolvimento da planta, mais especificamente os espaços inter-nódulos, ficam obrigatoriamente curtos. O que digo é que, para aquários de 40 cm de altura ou mais, quando as plantas ficam mais perto da fonte luminosa em que o espectro disponível é vermelho e azul, mesmo não quantificando os fotões de cada espectro ( que seguramente são em maior número do que os que abundam em zonas mais profundas), o vermelho despoleta na planta a informação de que não há necessidade de procurar mais luz, visto a quantidade e o tipo de espectro satisfazer já as suas necessidades. Assim, a planta tende a compactar mais e a desenvolver mais caules laterais que por si só alguns fotões de espectro azul numa zona mais profunda não chegariam para promover este desenvolvimento. Tenho isso a acontecer no meu aquário de 45cm de altura: a D. diandra está a ficar com os espaços entre nódulos bem mais curto e a desenvolver caules laterais em espaços mais curtos, à medida que se aproxima das calhas, nomeadamente numa zona em que começa a levar já com luz muito mais intensa proveniente das lâmpadas de 4200K e de 6500K. Se calhar se levar com umas quantas HQI´s só de espectro azul, devida à intensidade luminosa, é capaz de se passar o mesmo que descrevi acima para as calhas da lifetech. Mas pressupondo que há uma mix de espectros, penso que o espectro vermelho seja o principal factor para o encurtamento entre nódulos. No fundo não estou a dizer nada de novo pois já li noutro sítio que isto se passa assim, o que não quer dizer que essa referência esteja absolutamente certa. Se calhar tirando a teoria da profundidade, o resto pode ser confirmado e, mesmo concordando contigo no que respeita à variação de luz ao longo do dia e do ano, a pergunta que faço é: será que nos nossos aquários, a escassa profundidade e consequentemente a pequena variação de pressão a que as plantas vão-se sujeitando é considerável, de modo a que isso surta efeitos na estructura das plantas? O que é certo é que agora tenho a oportunidade de confirmar os fenómenos da intensidade luminosa e do espectro luminoso, por os estar a presenciar no meu aquário.
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[Artigo]Manutenção de plantas aquáticas - Parte I:Nutrientes
André Silvestre adicionou um tópico em FERTILIZAÇÃO
Manutenção de plantas aquáticas Parte I - Nutrientes Toda a gente já ouviu falar em nutrientes como o “ alimento” das plantas, quer aquáticas, quer terrestres. No entanto, muito do insucesso que as pessoas têm com plantas aquáticas são, entre outros igualmente importantes, devido à carência ou excesso de nutrientes nas plantas. Que nutrientes existem e quais os mais importantes para as plantas? Comecemos por identificar os nutrientes à disposição das plantas aquáticas, de que maneira são úteis às plantas e quais os mais absorvidos no dia-a-dia. Macronutrientes: são os nutrientes em maior abundância no aquário plantado comparativamente com os micronutrientes, visto serem provenientes dos excrementos dos peixes, da comida dos peixes e de matéria em decomposição. São também e principalmente os nutrientes que são usados em maior quantidade pelas plantas. Os macronutrientes são: Azoto ( N), Fósforo ( P), Potássio ( K) – Macronutrientes Primários; Cálcio ( Ca) e Magnésio ( Mg) – Macronutrientes Secundários Micronutrientes ou elementos traço: são nutrientes que são usados em menor quantidade pelas plantas e são repostos pela comida dos peixes e pelas trocas de água ( TPAs). Os micronutrientes são: Ferro ( Fe), Manganês ( Mn), Cobre ( Cu), Zinco ( Zn), Boro ( B) e Molibdénio ( Mo) Macronutrientes Primários: - Azoto ( N): é aproveitado pelos tecidos das plantas sob a forma de Amónia ( NH3) ou sob a forma de Nitratos ( NO3) - através das bactérias nitrificantes que constituem o “ Ciclo do Azoto” ou através da quebra de amónia em nitritos e posteriormente em nitratos pela própria planta. Ao nível celular fornecem proteínas e amino-ácidos promovendo assim o crescimento celular e, consequentemente, o desenvolvimento saudável da planta. A observação deste nutriente na planta deve ser dirigida às folhas mais velhas. Carência: toda a planta fica verde-amarelada e as folhas velhas ficam mais amareladas que as folhas novas. Isto deve-se ao facto de que é um nutriente móvel e, ao haver falta deste nutriente na planta, esta desloca-o para as folhas mais novas de modo a garantir a sobrevivência do novo crescimento. As folhas mais velhas não morrem, a não ser em casos extremos. Ex: Excesso: as folhas velhas adquirem um verde escuro. Não são conhecidos efeitos nocivos de excesso de azoto nas plantas aquáticas. - Fósforo ( P): é aproveitado pelos tecidos das plantas sob a forma de Fosfatos ( PO4). Ao nível celular fornecem ácidos nucleicos, energia e promovem o crescimento radicular. A observação deste nutriente na planta deve ser dirigida às folhas mais velhas. Está relacionado com o azoto e a absorção de fósforo depende da quantidade de azoto disponível na planta. Carência: as folhas velhas podem adquirir coloração púrpura ( deve-se à acumulação da antocianina que é um pigmento roxo-azulado que protege as plantas contra a luz UV) ou verde escura. A planta perde as folhas velhas prematuramente, o crescimento fica atrofiado e há um atraso no desenvolvimento da planta. Ex: Excesso: pode causar dificuldade na assimilação de micronutrientes por parte das plantas, particularmente do ferro ou zinco. - Potássio ( K): é o segundo macronutriente, a seguir ao azoto, que está presente em maior quantidade nos tecidos das plantas saudáveis. Ao nível celular é um poderoso catalizador das reacções químicas e um transportador de iões. Promove o crescimento da planta. É um nutriente muito importante pois é dele que depende a absorção do azoto pela planta. A observação deste nutriente na planta deve ser dirigida às folhas mais velhas. Carência: zonas bem limitadas das folhas de coloração amarela, bordos das folhas amarelos e, em casos extremos, nessas mesmas zonas, pode evoluir para buracos de contornos amarelos ( daí muita gente pensar que este ou aquele animal andou a comer as folhas das plantas) e pontas das folhas “ roídas”. O crescimento da planta fica comprometido visto não haver potássio que contribua para a absorção de azoto. Ex: Exceso: pode dificultar a assimilação de magnésio ou cálcio, embora só mesmo estando em grandes quantidades na água, o que é raro. Macronutrientes Secundários: - Magnésio ( Mg): faz parte dos pigmentos de clorofila e é um activador de enzimas. É responsável pela assimilação do ferro ( Fe) por parte da planta. A observação deste nutriente deve ser feita nas folhas mais velhas. Carência: o crescimento da planta fica comprometido com os meristemas apicais ( ápices das plantas) a caírem prematuramente. Dá-se um amarelecimento das folhas velhas que começa nas extremidades das folhas e progride para o centro. A nervura principal da folha pode permanecer verde enquanto as nervuras secundárias ficam amarelas ou esbranquiçadas e morrem. Ex: Excesso: as altas concentrações são toleradas pela planta; contudo um desiquilíbrio com o cálcio ( Ca) e potássio ( K) pode reduzir o crescimento. - Cálcio ( Ca): é um importante constituinte da parede celular e da membrana plasmática das células. A observação deste nutriente é feita nas folhas novas ( novo crescimento). Carência: crescimento reduzido ou morte dos meristemas apicais - leve deficiência leva a que as folhas novas fiquem ligeiramente engelhadas e pequenas. Os tecidos vegetais das folhas ficam reduzidos com a nervura principal a persistir. As folhas ficam em forma de cúpula ou cálice, em vez de lisas ou direitas; deficiência moderada leva a súbitas torcidas das folhas que é agora muito mais reduzida em tamanho. As raízes estão igualmente torcidas e reduzidas, podendo os meristemas radiculares morrer; deficiência acentuada resulta num novo crescimento completamente branco e os meristemas apicais são muito reduzidos. Quer os meristemas apicais ou radiculares morrem. Ex: Excesso: pode levar à má assimilação da planta de magnésio ( Mg) ou potássio( K). Elementos traço ou Micronutrientes: ( vou apenas falar do ferro ( Fe) que é, quanto a mim, o mais relevante e o que se encontra normalmente em falta) - Ferro ( Fe): responsável pela síntese de clorofila. Deve ser observado no novo crescimento ( folhas novas). Carência: clorofila reduzida no novo crescimento e isso traduz-se em folhas e caules da mesma coloração que normalmente é amarelo e progride para pálido em casos mais acentuados. As nervuras permanecem verdes em carências leves e tornam-se pálidas em carências acentuadas, levando à sua morte e queda prematura das folhas. Excesso: clorose em forma de manchas nas folhas novas. Ver artigo: “ Parte II - Consumo de nutrientes e fertilização” para continuação e complemento ( em construção) Para discussão sobre este tema ( dúvidas, ideias, correcções, etc), por favor façam-no aqui.-
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Lá está... Quanto à distância inter-nódulos, realmente a luz e, mais importante, o tipo de espectro, é o principal factor que propicía o compactar da planta. Zonas onde a planta apanhe mais com espectro vermelho causa uma distância inter-nodal mais curta e o contrário se passa em relação ao espectro azul. As plantas que usamos nos nossos aquários não são espécies de águas fundas e deve haver um mecanismo que lhes faz saber a que profundidade se encontram. É sabido que plantas com falta de luz, tendem a crescer mais altas e com espaços entre nódulos maior, de modo a conseguir alcançar a pouca luz que têm à disposição. É possível que isso aconteça na Natureza e é sabido que isso acontece quando uma planta está em aquários altos. Neste caso, os vermelhos estariam indisponíveis à planta, apenas os azuis estariam disponíveis. Isso pode fazer com que um balanço entre azuis e vermelhos diga à planta a que profundidade se encontra e apartir do momento em que tem espectro vermelho disponível, o alongamento entre nódulos diminui e a planta tende também a desenvolver caules secundários ou laterais, ficando mais compacta. Povo, Mg e Ca são macros secundários, não micros. Como tal, não concordo com isto: Carência de cálcio leva a que a síntese da parede celular das folhas fique atrofiada ou mal feita, e isso tem repercussões na aparência externa da folha, que fica não só com aquele ar enrodilhado nas bordas da folha como afirmaste, mas também a própria folha fica atrofiada. E isso já presenciei também.
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Sim. O potássio é o segundo macronutriente, a seguir ao azoto, que está presente em maior quantidade nos tecidos das plantas saudáveis. Dito isto, é o nutriente que mais é consumido sem ser possível a sua reposição ( em doses adequadas) através dos métodos convencionais: comida dos peixes, TPA´s, etc. Assim, é muito fácil um aquário entrar em carência deste nutriente senão for reposto com regularidade através de um fertilizante. Dependendo dos factores luz/CO2/plantas/pH, o ritmo de consumo varia. Todos os dias adiciono potássio para manter os níveis estáveis de acordo com os níveis de nitratos ( que andam na ordem dos 20 mg/l).
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Luís não tenho bases científicas para recorrer a uma justificação do porquê este fenómeno. Posso apenas recorrer a um caso específico que me aconteceu apenas uma vez em que os fosfatos subiram mais do que o normal, tendo mantido todos os outros nutrientes na mesma concentração e regime de fertilização. No entanto, com o passar do tempo, comecei a notar carência de ferro em algumas plantas mais necessitades deste nutriente, como a Didiplis diandra e a Rotala sp. Nanjenshan. Foi então que comecei a investigar sobre o caso e confirmou-se que o excesso de fosfatos, quando em proporções mais altas, pode influenciar o consumo de ferro.
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Exacto Luís, e não é descartada: Desde que os níveis de potássio e nitratos se mantenham bons. Cumps
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Olá Os únicos nutrientes em que o excesso de fosfato poderia causar uma dificuldade no uptake seriam micronutrientes, mais concretamente ferro e e zinco ( manifestando-se primeiro a carência de ferro, apesar de haver muita quantidade disponível), o que não tem nada a ver com a situação presente. Não há nenhum ( ou pelo menos nunca ouvi falar) de um nutriente que interfira com o uptake de potássio e este é o único nutriente que pode ter uma margem tão grande na coluna de água sem se quantificar em excesso e causar problemas ao nível de outros nutrientes. O caso aqui descrito é mesmo falta de potássio e a carência já vai bem acentuada.
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Olá. Discordo dessa afirmação. Quando isso acontece é porque a planta está bem nutrida e o crescimento é de tal forma acelerado que a planta necessita lançar novos rebentos em cada nó. Plantas onde se podem observar isso são, por exemplo, Didiplis diandra e Ludwigia arcuata. A causa disto é normalmente ferro e outros elementos traço em abundância. O que se calhar te estás a referir é quando a copa fica atrofiada com folhas mais pequenas e juntas, parecendo que a planta está a mirrar. Nesse caso é mesmo falta de nutrientes, mais precisamente macronutrientes. Cumps
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Olá. Os SAE´s não comem plantas. A luz que tens chega perfeitamente, a não ser que as folhas afectadas estejam com falta de luz em zonas de sombra. É muito provável que o problema esteja na falta de potássio. Necrose das folhas em forma de mancha com posterior formação de buraco é o típico sintoma de carência deste nutriente. Para teres a certeza absoluta que se trata de carência de potássio, basta veres se esses sintomas se dão nas folhas velhas ou nas folhas novas ( novo crescimento, junto do meristema). Se for nas folhas velhas, é sem dúvida potássio. Se for no novo crescimento, é falta de ferro, embora duvide pois se fosse esse o caso a carência já estaria bem avançada e com a adição de TMG, é quase impossível chegar a esse ponto. Arranja um suplemento individual de potássio de marca ( Kent ou Seachem) e vai adicionando diáriamente uma certa quantidade. Se dentro de 1 semana não vires melhoras ( outras folhas saudáveis passarem a apresentar esses sintomas), aumenta a dosagem. As folhas necrosadas já não têm salvação e vão acabar por definhar.
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Plantado 240L, qual substrato usar (ubudo,areao inerte)
André Silvestre respondeu a milo0p num tópico de TÓPICOS A MOVER (área temporária)
Olá Sérgio. Não tenho experiência nem com o Floradepot nem com o da JBL, por isso não te posso ajudar nessa questão. Tendo em conta o que já tens, acho que estás bem servido para dar um bom começo às plantas. Convém que tenhas luz para tal e que plantes inicialmente o aquário o mais possível. Caso tenhas iluminação para isso, faz injecção de CO2. Fica atento ao aparecimento de algas e, caso seja necessário, faz TPA´s frequentes até estabilizares o aquário e as plantas se comecem a desenvolver normalmente. -
Olá. Só para dizer que este tópico será renovado por outro mais actualizado e mais completo, igualmente com imagens. Está para breve...
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Folhas amareladas em aqua recem montado (com fotos)
André Silvestre respondeu a pedroplx num tópico de PLANTAS
Ora bem, obrigado pela info completa e pela correcção Pedro. Exacto, eles estão lá sempre, apenas mascarados. Mas quando expostos a função deles é mesmo de protecção como já tinha referido. Esta parte desconhecia. Muito bom. Quanto aos carotenóides, claro que não são os únicos pigmentos vermelhos mas são os principais. No fundo, plantas vermelhas são plantas que sofrem -
Plantado 240L, qual substrato usar (ubudo,areao inerte)
André Silvestre respondeu a milo0p num tópico de TÓPICOS A MOVER (área temporária)
Uma pesquisa no sub-fórum " Plantas" não fazia nada mal, antes pelo contrário, só se aprende é coisas úteis. http://www.aquariofilia.net/forum/viewtopi...pic.php?t=33662 Cumps