André Silvestre

Boas Pedro. Isso é da fertilização do TMG. COmo é uma planta que não necessita de grande fertilização, qualquer coisa em excesso provoca esses sintomas. Pára de fertilizar e fica-te apenas pelas trocas de água. Ele é capaz de recuperar. Abraço

Expliquei-me mal. Não quis constatar o óbvio dizendo que ela não é vermelha mas sim reiterando que, apesar de ser uma planta de caule ( eriocaulon), o facto de não ser vermelha levou a que ficasse melhor num aquário deste estilo. Miguel podes dizer mais concretamente onde e como tencionas colocar a planta, se possível ilustrando a disposição das pedras?!

A minha sugestão é de não colocares qualquer planta vermelha ou de caule, sob pena de tirares o ênfase que se pretende dar às pedras neste tipo de montagem... Plantas rasteiras ou plantas que se misturem bem com as pedras são o ideal. Coimbra o teu exemplo é diferente do que o Miguel pede; ele quer uma planta vermelha e isso vai tirar toda a atenção do arranjo de calhaus... Esse aquário que referiste está mais equilibrado, ainda que a Eriucaulon sp. seja ligeiramente distractiva. Mas, não é uma planta vermelha...

Olá Gonçalo. Não foi uma acusação, foi mais um desabafo. É um bocado frustrante perder tempo a escrever artigos para a malta consultar, enriquecendo assim a experiência que se ganha com aquários plantados e depois colocarem dúvidas que se encontram nesses mesmos artigos! Dizes que: penso que queres dizer que pelas tuas plantas o problema deveria ser um e pelo artigo deveria ser outro; não concordo! Está bem explícito no artigo esses sintomas que apresentas pelos fotos como estandor relacionado com o potássio! Aliás, a característica deste nutriente é precisamente folhas " ratadas". Os peixes não comem plantas, como também já tinha colocado no artigo... Se por outro lado quiseres dizer que reparaste que há mais do que uma carência tendo em conta sintomas diferentes, é perfeitamente plausível. Num aquário plantado até podes ter carência de todos os nutrientes que a planta precisa. Claro que não levo a mal tal como espero que tu não leves e concordo plenamente que isto é um fórum e devem ser divulgadas dúvidas... Mas todas estas dúvidas já foram respondidas centenas de vezes atrás e foi por isso mesmo que até se fizeram artigos. PAra serem consultados em vez de se voltar a colocar tópicos repetidos. Os aquários são diferentes mas os problemas são os mesmos... Pesquisar Pesquisar Pesquisar Abraço

Olá Paulo. Estou a ver que já vais bem adiantado nesse projecto, e com mais motivação. Como está no início, ainda é possível mudares aí umas coisas, apesar de não gostar de o fazer nos meus aquários uma vez montados. A coisa tem de ficar bem à primeira ou perto disso... - gosto dos troncos; se arranjasses mais uns quantos para preencheres melhor o lado esquerdo do aquário da mesma maneira que fizeste com o lado direito, era porreiro. - as pedras; era arranjares mais umas quantas de diferentes tamanhos e fazeres uso delas complementando os troncos. Colocando-as à volta da base dos troncos para fazer continuação com estes. As pedras a que me refiro são as do lado esquerdo e não as do lado direito com riccia. Essas não gosto apesar de perceber a tua intenção para elas. - as plantas; parece-me que tens aí pelo menos 3 espécies de plantas vermelhas colocadas alternadamente entre as verdes... Talvez se te resumisses a duas ou juntasses duas delas e as espaçasses mais, não fosse tão distractivo e ganharias ao realçar o hardscape ( colocando-as atrás dos troncos). Outra razão para arranjares mais troncos seria a de puderes fazer a transição entre a frente e as plantas de caule sem ficares com os caules das plantas expostos... Faz lembrar uma parede de plantas. De resto tens aí bom material para começares e foi bom já teres essa quantidade de plantas no aquário para começarem a consumir os nutrientes na coluna de água. Vai actualizando! Abraço

Se " perdesses" algum tempo a pesquisar neste sub-fórum, mais concretamente na secção de " artigos a não perder", saberias o que causa essa carência nas plantas e como resolvê-la. O problema é que, como tu, há muitos que pensam que mais rapidamente obtêm uma resposta aos problemas colocando um tópico novo, sem sequer se darem ao trabalho de procurar...

Olá Luis. São Apistogrammas hongsloi e parecem-me muito saudáveis, parabéns! Ainda não ganharam a coloração de adulto que é um vermelho muito intenso misturado com tons amarelados, típico desta espécie, no caso dos machos claro. Para já não apontava para macho e fêmea, embora também me pareçam tal como assinalaste... Dá-lhes mais um tempinho para ganharem cor e crescimento nas barbatanas. Só será casal quando fizerem posturas Quanto às investidas, mais uma razão para esperares até teres a certeza que tens realmente macho e fêmea; podem muito bem ser dois machos mas, no género apistogramma, é comum os indivíduos terem alguma agressividade para com outros, até quando são casal formado... Os reds estão escondidos mas continuam lá. É normal, de repente vêm-se com uns vizinhos que têm boca para eles ( se os apanharem). Boa sorte

Olá Isa. O tópico não é da minha autoria mas sim do Just_me ( Pedro Alves). Quanto à tua dúvida, a poda nessa planta deve ser feita ao nível dos runners e, se assim o fizeres, podes arrancar os runners com os nódulos intactos e voltar a plantar sem problemas. Também podes cortar ao nível das folhas mas o que sobrar do corte não pode ser replantado, além de que as folhas cortadas acabam por morrer. Se cortares entre os runners a planta vai-se espalhar com mais força ficando mais densa tal como o Just_me já tinha referido no artigo. No teu lugar dava um talho nos runners e não arrancava nada, esperando que isso formasse um "tapete" bem denso.

Olá Nuno. Antes de mais queria alertar-te para o estado de saúde desse ramirezi. Está bastante debilitado: magro, sem cor, tem o abdómen interiorizado e está claramente atrofiado no crescimento. Tendo em conta estes sinais, é bem possível que já esteja contaminado com parasitas intestinais... Esse peixe não tem um futuro risonho. Sobre o seu dimorfismo, é impossível dizer se é macho ou fêmea: não tem coloração e as barbatanas não estão ainda completamente desenvolvidas. O peixe come? P.S.: quando quiseres comprar ramirezis ou qualquer peixe numa loja, certifica-te que estão gordinhos, que comem bem e apresentam vivacidade. Peixes como esse são aqueles que não devemos trazer para casa, sob risco de nos morrerem no aquário sem termos culpa. Abraço

Olá Hugo. O aquário ainda é recente por isso dá algum tempo para as plantas crescerem. Não sei qual a tua ideia em termos de layout mas, tendo em conta que o aquário é grande e ainda tens muito espaço, podias tentar arranjar outra raíz dessas e preencher um pouco mais o aquário. Podias arranjar mais pedras e completar a raíz que aí tens. iOutra coisa: as valisnérias vão ficar ali ? Pergunto isto porque onde estão plantadas vão-se começar a alastrar para a frente do aquário. Ficam melhores como planta de fundo. Dizes que procuras plantas: que espécies são? Pode ser que tenha alguma coisa que queiras... Outra coisa: já estás a fertilizar com micros; potássio tudo bem até porque vai ajudar as plantas a consumir o resto dos nutrientes mas micros não sei se será boa ideia, uma vez que o AS já é bastante fértil nesse aspecto. Fica atento a isso... Abraço

Olá. Obrigado pelos comentários. zaad esta planta foi trazida pelo Oliver Knott aquando o 3º Aniversário do Fórum e foi-me oferecida pelo amigo Just_me com o objectivo de a manter e fazer crescer para mais tarde distribuir gratuítamente pelo pessoal que quiser ( desde que tenham condições para tal). Na altura a Tropica ainda não a comercializava mas penso que já esteja disponível ou pelo menos já não deve demorar muito. Sim Filipe, em algumas zonas já formou uma camada mais espessa mas a vantagem desta planta em relação às outras ( Glossostigma, H.C.) é que pode levar com várias camadas por cima até ficar realmente com um volume indesejado. Isto porque ela tem as folhas tão pequenas que à minima compressão, fica " pregada" ao substracto. Fiquei fã da planta! O SAE coloquei-o a partir da 3ª semana, que foi quando ela começou a crescer. De vez em quando ainda levanta os novos runners. Também não dou comida ao meu. :D Depois do que me mostraste, as Valisnérias nana são possíveis candidatas lá para trás. Pois Ricardo, a minha também demorou a arrancar mas depois descolou e vai lançada. Resta dizer que fertilizo diáriamente, não sei qual o teu regime de fertilização... Ricardo a tua ideia é boa mas repara, o estilo que aqui pretendo retractar é a importância dada à colocação das pedras e uma planta de caule iria tirar essa noção. Apesar de ter colocado Pogostemon helferi para ter algo diferente, não estou ainda convencido. Só com o tempo e com as podas é que verei se gosto ou não... Senão gostar, parto para a sugestão do Filipe. Quanto à rocha grande, concordo que devia ser mais afilada mas discordo de ser mais baixa. PAra ser mais baixa, perdia 3 coisas: um objecto que se destaca como focus do layout( se fosse mais baixa ficaria praticamente ao mesmo nível da pedra do lado direito e perder-se-ia qualquer noção de ponto focal); noção de profundidade uma vez que é a pedra que, pelas dimensões que tem, dita o que está perto e o que está longe; espaço vazio muito grande na zona superior do aquário. Abraços

Tu és bruxo! Cá fica uma actualização de como as coisas estão hoje: Ainda quero ver a Eleocharis acicularis cobrir mais as pedras do lado esquerdo e o espaço entre elas, ligando-as. As Pogostemon ainda não sei se ficam, quero ver como evoluem com as podas. Depois há a face muito acentuada do calhau grande... É arranjar uma solução para aquilo. Abraço

Olá Marc. O " segredo" para evitares essa camada gordurosa à superfície passa por aí mesmo: aumentar a circulação da água. Quando digo aumentar a circulação não é criar queda de água de tal modo que haja espirros mas sim teres a saída do filtro levantada o suficiente para teres uma boa corrente sem criar grande agitação na superfície. Deste modo, a concentração de CO2 na água não é diminuída e crias agitação quanto baste para evitar esse problema. Olhando para fotos anteriores, parece-me que tens a saída do filtro mesmo por cima do difusor. Ainda que esta seja uma boa posição para colocares o difusor, eu uso outra que me parece obter melhores resultados e funciona bem com o que escrevi acima: evitar a gordura sem diminuir a [CO2]: colocares o difusor no lado oposto à saída do filtro. Deste modo, vai-se criar um movimento em remoínho que vai chegar à outra extremidade do aquário ( onde está o difusor) fazendo com que o gás nem sequer chegue à superfície mas apenas a meio da coluna de água, sendo as bolhas espalhadas por todo o aquário e aumentando a solubilidade do gás. Abraço

Viva. Trago mais umas novidades: hoje foi o dia em que os pequenos saíram da maternidade e se alojaram confortavelmente no aquário. Depois de uns minutos a aclimatizarem-se ao novo ambiente, ainda um pouco tímidos, lá foram aos poucos saíndo por entre as plantas... Exploration time!. COntam com 48 dias de vida e revelam já o típico comportamento natatório dos ramirezis. Agora com mais espaço têm oportunidade de se desenvolverem melhor e há menos probabilidades de se chatearem uns aos outros; na maternidade já tinha testemunhado algum comportamento agressivo dos maiores para com os mais pequenos, na hora da comida. Grandes rufias!!! Como companheiros tenho: dezenas e dezenas de red cherrys ( aquela praga) desde os acabados de nascer aos pais, o que é óptimo para quando os ramirezis tiverem boca para eles; alguns CAridina sp. " tiger"; caracóis às centenas ( muito provavelmente devido à constante alimentação dos ramirezis neste aquário); otocinclus e um SAE - ao início estava receoso em colocar os putos com este peixe mas depois de muito tempo a observar o aquário cheguei à conclusão que não há problema nenhum. Passa pelos pequenos e não lhesliga nenhuma. As plantas mais cobiçadas para refúgio são as Pogostemon helferi e a Eleocharis sp. A Utricularia também já começa a ser explorada mas apenas pelos mais aventureiros. Seguem as fotos: O gang: A dupla de exploradores: Os solitários:

Olá. Essa coisa dos 0.5 W/l continua a ser um mito, tou a ver... Nem sempre ter 0.5 w/l é pouco para um plantado. Tudo depende de como essa quantidade de luz é usada. O que é que vocês entendem por " plantas mais exigentes"? Plantas vermelhas? E as plantas vermelhas não se dão com 0.5 w/l porquê? Já fizeram experiências controlando todas as variáveis? Tendo em conta que neste caso as lâmpadas até são T5 e tendo em conta que as calhas já trazem um reflector porreiro, essa quantidade de luz chega perfeitamente para teres muitas plantas que estão disponíveis no nosso mercado e isso inclui plantas vermelhas. COm a ideia de que mais luz é o ideal é que depois aparecem as carências de nutrientes por não haver uma fertilização adequada à quantidade de luz...

OLá. Sobre o facto de os pais comerem os alevins, a fêmea foi quem começou e, só depois, é que o macho se juntou à festa e continuou o infanticídio, mas isto aconteceu apenas nas primeias posturas. Nas últimas posturas, antes de morrerem, o macho antecipou-se e expulsou a fêmea com agressividade antes que esta começasse a comer os alevins. Pelos vários relatos que tenho visto, nesta espécie, é o macho quem toma conta da prole, ficando a fêmea incumbida de proteger o território, coisa que não acontece no género apistogramma, por exemplo. Se, por outro lado, os pais comem os ovos algunas dias após a postura, isso pode-se dever a várias razões: - os pais sentem que não há condições de manter os ovos e comem-nos; - podem-se assustar com algo, normalmente durante a noite, e comem-nos; - não têm ainda experiência no que toca à reprodução e comem-nos; - o macho pode ser estéril ou a água pode ser dura demais para que a fertilização tenha ocorrido e, como tal, os ovos não são viáveis, daí serem comidos; No meu caso, não tinha a água mole, antes pelo contrário, mas o facto de serem peixes de criação e quem sabe senão têm sido criados em águas cada vez mais duras do que as que abundam no seu habitat natural, levou-os a se adaptarem e desenvolverem a reprodução em águas similares à que me sai da torneira. Outra coisa que posso dizer é que este casal era portador de um genótipo excelente e portanto, com as boas condições que recebeu, os seus genes manifestaram-se e consegui quer reproduções bem sucedidas, quer transferência desses genes à descêndencia ( espero eu). Vamos às fotos; Alevins com 42 dias: têm crescido bem e os maiores já comem cyclopeeze. Com esta nova introdução alimentar, o seu ritmo de crescimento deve aumentar um pouco mais nos próximos tempos. Ainda têm zonas um pouco transparentes, daí que nas fotos haja partes do corpo que não são perceptíveis. Daqui a umas 2/3 semanas é altura de os retirar da maternidade e colocá-los a nadar livremente pelo aquário.

Olá Ricardo. O aquário evoluiu muito bem. COnfesso que ao início estava um pouco céptico sobre o futuro layout, ainda para mais que o hardscape não me agradava muito. No entanto conseguiste sacar um layout interessante, com contrastes bem marcados e com as podas bem feitas. Só tenho dois reparos a fazer: acho que tem excesso de vermelhos e ausência de ponto focal. O olhar salta de uma planta vermelha para outra e depois para os calhaus maiores que estão avermelhados. É distractivo. As plantas estão com muito bom aspecto. Qual o regime de fertilização para esse aquário? Para complementar o layout, acho que um belo cardume de altuns ficava espectacular ( espaço não lhes falta). Abraço

Olá Helder. Obrigado. A alimentação liquída é da JBL com artémia ( ou dizem eles). Quando começam a nadar é a única comida que conseguem meter nas minúsculas bocas. Depois de algumas semanas já conseguem comer microvermes, artémia recém-eclodida, etc. A comida liquída dou 2-3 vezes por dia através de uma seringa. 0.5 ml por cada vez que injecto no aquário dentro da maternidade e não injecto logo tudo, é aos poucos, para eles terem tempo de comer sem se desperdiçar. Sim, tive de retirar os putos dos pais. Optei por tirar os putos por ser mais fácil depois alimentá-los e impedir que fossem comidos pelos outros peixes. A altura indicada, pela minha experiência, é quando os putos começam a nadar ou seja, consoante a temperatura, por volta do 5º/6º dia. O pai é normalmente quem cuida da prole por isso se o deixares com os alevins e retirares só a fêmea ( desde que não haja mais peixes) ele vai fazer um bom trabalho ou, normalmente faz. O meu mostrou sinais de ser um bom pai mas não dava conta do recado para tanto tetra e para a fêmea. Abraço

Olá. Aqui ficam umas fotos tiradas dia 14. Neste momento os alevins têm 35 dias. Em duas semanas quase que duplicaram de tamanho com a introdução de microvermes na dieta, apesar do seu crescimento ser naturalmente lento. Ainda comem a comida liquída. Neste momento o aquário está com outra montagem, esta: http://www.aquariofilia.net/forum/viewtopi...2&highlight=65l

Não há problema colocares os reds com os rams. Se os ramirezis forem bem alimentados, perdem o interesse nos camarões, para além de que se o aquário tiver bons refúgios, os camarões conseguem sempre escapar antes que os ramirezis cheguem próximos deles. Por outro lado até é bom pois permite controlar um pouco a população de camarões, se tiveres camarões a criar a torto e a direito.

Viva Marc, também penso que sim. Os putos, dentro do seu ritmo, estão a ir muito bem. Caro Paulo José, não me diga que os alevins de ramirezis no seu habitat natural também só comem nauplios de artémia... e os que não comem ficam atrofiados no crescimento e fracos de saúde... Está mais que provado que os microvermes são uma boa alternativa aos nauplios de artémia no que toca a alevins de peixes pequenos. É só dar uma vista de olhos no Google para ver com os seus próprios olhos. Têm um alto teor proteico ( não digo que seja mais ou menos que os nauplios, nunca fiz a experiência de medir os constituintes nutricionais de cada animal) e são prontamente aceites pelos alevins. Isto, em conjunto com a comida líquida que lhes estou a dar é o suficiente para os fazer crescer saudavelmente desde que não niglegencie as quantidades e frequência da alimentação. De qualquer maneira agradeço a sua chamada de atenção. Cumps

Viva. Está na hora de actualizar este tópico com novidades sem ser do Continente. A última postura voltou a não passar do 6º dia e heis a razão: apesar de ter colocado os putos numa maternidade dentro do aquário onde os pais estão, a fêmea não deu tréguas e assim que os putos se aproximavam da rede da meternidade, lá ia ela dar a bicada da morte. Com a força da sucção, até conseguiu fazer passar os pequenos alevins pela rede. Claro que nessa altura já eles estavam mortos, tal foi a força com que foram comprimidos contra a malha da rede. Dia 07-04-2006: Mais uma postura! Como já estava farto de ver os putos a morrer, disse a mim mesmo que iria retirar os alevins daquele aquário e passá-los para um aquário mais pequeno, longe do alcance dos pais Dia 12-04-2006: os ovos eclodem e dá-se a rotina do costume: ambos os pais guardam os putos num local escolhido e limpo por eles Dia 17-04-2006: chego de viagem e encontro uma molhada de alevins já a nadar de roda dos pais. Não é tarde nem é cedo: pego numa seringa grande que tinha comprado para o efeito e sugo os putos lá para dentro. Escusado erá dizer que os pais não gostaram muito da ideia e atacaram sem dó nem piedade a seringa e a minha mão. Felizmente são anões Sul-Americanos mas o macho ainda dá umas bicadas valentes. Coloquei os putos num copo com água do aquário de origem e iniciei a lenta aclimatização. Demorei 2 horas neste processo pois a reposição da água vinda do aquário de destino era feita com a seringa para evitar grandes variações de temperatura/pH. Depois de inseridos numa maternidade dentro do aquário de 65L, foi altura da refeição: comida líquida da JBL misturada com algumas gotas de fishtamin ( vitaminas). Dia 22-04-2006: chego mais uma vez de viagem e não há sinal do casal. Procuro em toda a volta do aquário mas nada! Dois dias antes tinha colocado 2 SAE´s que tinha comprado numa loja. Nem SAE´s, nem ramirezis. É possível que os SAE´s tenham trazido algum " bug" que tenha provocado quer a sua morte, quer a morte do meu casal reprodutor. Foi uma grande perda, especialmente porque era um casal de peixes bastante fiável, com bons genes e muito bom na reprodução. É raro encontrar peixes assim hoje em dia. Felizmente nem tudo são desgraças e os putos continuam bem de saúde no outro aquário por isso tenho esperança que daqui a uns tempos volte a ter um bom casal reprodutor desta espécie. Dia 02-05-2006; 20º dia dos alevins: finalmente consegui ter alevins com mais de 8 dias de vida e tudo porque os afastei por completo dos pais. Encontram-se bem de saúde e já estão maiorzitos. Uma coisa que noto nesta espécie é que são peixes de crescimento muito lento. Apesar de fazer trocas de água dia sim dia não e serem alimentados 2/3 vezes ao dia, o seu crescimento é bastante lento. Para a semana já tenho microvermes, ricos em proteína, por isso espero que o seu ritmo de crescimento aumente dramáticamente nas próximas semanas. Ficam as fotos possíveis tiradas ontem; eles ainda são muito pequenos, devem ter uns 4/5 mm da cabeça à cauda por isso é complicado frotografar tão pequenas criaturas, pelo menos com esta máquina: Cumps, André

Olá. É normal os pais comerem os ovos nas primeiras posturas devido a: - ovos fungados/não fertilizados - falta de experiência em cuidar dos ovos - outros peixes existentes no aquário que possam comer os ovos - assustarem-se com alguma coisa e comerem os ovos Quando tive o meu casal de A. agassizii, tive cerca de 20 posturas num espaço de 5 meses e nenhuma delas teve frutos, apesar de meia dúzia de vezes ter assistido à postura e à tentativa de fertilização por parte do macho. Tal deveu-se a duas razões: - água muito dura ( mais provável) - macho infértil ( pouco provável) Dá tempo aos pais, privacidade, muita comida e, sem conhecer a origem dos teus apistos, dá-lhes água relativamente mole ( na ordem dos 6º gH ou inferior). Quando notares que a fêmea está cheia de novo, faz uma boa TPA que lhes vai permitir " despoletar" a vontade de criar.

Olá. Frederico não deixas de ter razão mas isso só se aplica aos Discus. No caso dos outros ciclídeos, em particular nos anões Sul-Americanos, não há problema nenhum. É até preferível dar essas comidas todas congeladas ou vivas que são ricas em proteína e que ajudam a fortalecer as defesas e promover a criação.

Olá Paulo. Eu só uso akadama nos meus aquários e nunca lavei o substracto antes. Nunca o fiz porque o akadama ( ou qualquer substracto) seco é mais fácil de manipular e moldar ao nosso gosto do que substracto molhado/húmido. Claro que não convém, depois de teres o aquário cheio de água, andar a remexer o substracto. Quando o aquário é montado, deve-se deixar repousar por isso uma boa planificação do que se quer fazer é essencial. Deitando água aos poucos para cima de um pires/copo raso ou algo que " amorteça" a queda da água é igualmente necessário para prevenir que os sedimentos de argila se levantem do fundo. Por fim, um filtro com boas matérias filtrantes é o suficiente para teres a água cristalina ao segundo dia. Nos próximos dias vai ficar uma película de pó na superfície da água que é resolvida facilmente com as trocas de água. Resumindo, sugiro que não laves e que vás com calma, toma o teu tempo a planear a posição das plantas para mais tarde não teres que andar arrancar e a levantar substracto para a coluna de água.