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Tudo publicado por André Silvestre
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Olá. Com um gH desse, não acredito muito que seja falta de Ca na água. Apostava mais em ser algum nutriente que te está a dificultar o uptake de Ca. K a mais? Provavelmente. Porque metes 20 ppm de K diários? Isso é um abuso! Isso só se justificava se tivesses uma média de 2W/L, com CO2 em grande fluxo, flora até mais não, e mesmo assim... Experimenta diminuir a dosagem de K para metade e espera 1-2 semanas por resultados. Apesar do K ser o nutriente que pode estar em maior quantidade de água e, por conseguinte, nas plantas, há um certo limite, limite esse que uma vez atingido pode causar dificuldade no uptake de outros nutrientes por parte das plantas. Esses 20 ppm diários que deitas na água não são todos consumidos. Senão são todos consumidos ( se calhar, apenas metade disso é consumido), vai haver acumulação desse nutriente e, a não ser que faças uma TPA de mais de 50% todos os dias, facilmente podes atingir valores de 40 ou 50 ppm de K, o que é um abuso! Cumps, André
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Olá Paulo. Essas folhas estão à venda no Ebay também, a um preço bastante mais simpático. Também nunca usei mas já li vários tópicos sobre a sua utilização noutros fóruns, inclusivé em aquários de camarões, e os animais reproduzem-se bem. Também já li relatos de que é preciso lavar muito bem antes de colocar no aquário, pois algumas folhas podem trazer resquícios de pesticidas e outros químicos, que podem ser fatais para a fauna do aquário. As folhas, quando colocadas no aquário, tingem a água e dão a coloração de chá, características das águas ácidas e moles ( sim, as folhas acidificam ligeiramente a água). Há quem goste, há quem não goste, mas à partida, o uso destas folhas só fazem sentido em aquários de criação, pelo que a estética não deve vir primeiro que o bem-estar da fauna. Tudo o que sei sobre elas, foi o que escrevi. Usar, nunca usei mas, nada como experimentar... Abraço, André
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Olá! Trago mais fotos actualizadas, tiradas na hora da comida: E mais uma espécie: Neocaridina cf. zhangjiajiensis var. " white pearl" Cumps, André
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Olá David. Sim, são macho e fêmea. A minha opinião é contrária à dos outros pois, ao contrário dos outros, eu não me limito a olhar apenas para uma característica, mas sim para um conjunto de características que já descrevi em posts passados e que descrevo cada vez que surgem dúvidas destas ( infelizmente, desta vez não o vou fazer pois é um pouco cansativo estar sempre a repetir a mesma coisa; deixo-te o link). Eles são ainda jovens sim, mas com esse tamanho já são sexualmente activos. No entanto, ainda lhes falta ganhar mais corpo, nomeadamente na forma e dimensão das barbatanas. Dá-lhes uma boa alimentação e verás que o macho, particularmente, irá desenvolver as barbatanas dorsais, peitorais e anais, ficando muito bonito. Mas, como esses exemplares não são de uma única variedade mas sim fruto de 2 variedades, nunca se sabe... De resto, as condições em que os mantens parecem-me boas, a não ser que tenhas peixes a mais das espécies que referiste... Se quiseres ir avante com a criação, será mais complicado devido ao resto da fauna. Terias de ter peixes pacíficos, não predatórios, de modo a não comerem os ovos/alevins, isto, presumindo, que formarão um casal fértil. Cumps, André
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Olá David. Não introduzas mais nenhum peixe: são macho ( foto de cima) e fêmea ( foto de baixo)! Quanto a serem casal, tens que esperar até que haja posturas férteis. Essa variedade é uma mistura de balão com German Blue Ram, embora a fêmea tenha uma coloração um pouco estranha... Ela está com o ovopositor ligeiramente protruído, o que pode indicar uma postura para breve ou uma postura passada. Talvez daí também a sua coloração diferente... Mais uma vez: não introduzas mais ramirezis, sob risco de dar problemas, especialmente quando o aquário só tem 60L. Cumps, André
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Olá! São Planorbis sp. e esse da foto ainda é muito pequeno, juvenil. Só se tornam " praga" se houver alimentação excessiva e mesmo assim, a sua taxa de crescimento não se compara aos caracóis do Género Physella, que são muito mais prolíficos. Na minha opinião, esta espécie é muito bonita em adulta e são excelentes caracóis ornamentais, contribuindo igualmente para a redução de restos de comida em decomposição. Resumindo: são benéficos! Cumps, André
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Boas Luis! O aquário está a evoluir muito bem, não tenho dúvidas que vai chegar a cisne. Acho as algas perfeitamente normais mas para aqueles que stressam com elas, este tópico é um excelente exemplo de como uma manutenção cuidada pode dar a volta por cima, ao alcançar o equilíbrio. Quanto ao layout em si, gosto do efeito do hardscape, embora tivesse gostado de ver mais pedras pequenas a complementar as grandes. Sempre dava mais detalhe ao cenário. As plantas também foram bem escolhidas e respiram saúde; nota 10! Sobre a poda, já te dei a sugestão. Pode dar trabalho ( embora me pareça que já dê) mas fica muito melhor ( IMO). Ah, e sugiro que enchas mais o aquário. Como está, dá outra impressão, não muito boa... Abraço, André
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Olá de novo! Aqui ficam umas fotos actualizadas do aquário. Retirei toda a H. Cuba pois estava a ser constantemente abafada pelo musgo Christmas. Deixei o musgo desenvolver-se à vontade e a ideia é fazer com que ele substitua a H. Cuba, preenchendo todo o substracto. Depois, é ir podando à volta do hardscape para que esta não se perca na vegetação e continue a dar algum pormenor ao layout. Anda tenho muito que podar pois quero mostrar mais as raízes/basaltos. A P. helferi foi podada à pouco tempo, daí não ter crescido a tempo para estas fotos mas nas próximas pretendo mostrá-la a preencher aquela zona. Estava com dúvidas se a devia retirar mas acabou por fazer um bom contraste com o musgo, pelo que vou deixá-la. Tem de ser podada regularmente para não ficar com um porte muito grande e estragar a composição. A H. micranthemoides acabou também por invadir as laterais na zona posterior, e isso veio-se a tornar uma coisa boa pois, para além de criar um bom contraste com o musgo, permitiu-me "encher" as laterais e criar uns declives com as podas que funcionam como zonas de escape a partir do ponto focal, mantendo a assimetria. Também estas têm de ser mais bem trabalhadas ao nível das podas, embora já se consiga visualizar qual a ideia final. João, a tua ideia também não é má mas isso implicaria encher ainda mais a zona posterior do aquário e, como podes ver, não é isso que pretendo. O que pretendo é que as únicas plantas altas sejam as de trás do tronco, e que as zonas laterais sejam mais baixas para delinear uma convexidade superior, mantendo assim um layout limpo e não muito cheio. Zé, realmente a V. nana não tem crescido como eu esperava. Ela está muito baixa para o efeito que pretendo e tem-se desenvolvido muito timidamente. Por coincidência ou não, também a Rotala green que tinha colocado naquele mesmo sítio, não se desenvolveu como deve ser. Presumo que haja algum problema ao nível do substracto, naquela zona, mas o quê, não sei. Asfixia das raízes? Talvez! De qualquer maneira, ela lá se vai desenvolvendo, por isso vou ser paciente e esperar que ela acabe por se desenvolver como eu quero. Para terminar, este aquário está quase no ponto. Faz 9 meses dia 27 e já passou por muitas fases, estando agora a passar pela última fase que lhe confere um visual definitivo. Para isso, as futuras podas serão essenciais de modo a realçar mais o hardscape e trabalhar alguns grupos de plantas que ainda não estão na forma ideal. Quanto aos peixes, ainda vai levar mais um cardume de outra espécie de modo a formar a fauna definitiva, em princípio já este fim-de-semana. Se se confirmar, voltarei a colocar novas fotos. Obrigado pelos comentários! Cumps, André
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Boas. Bem, sinceramente, não gosto deste aquário e no entanto tens aí material para fazer algo melhor. Lembro-me da tua outra montagem com a raíz que gostei mais, tendo ficado mais natural, ainda que precisasse de ser mais trabalhado. Dois pontos que saltam logo à vista neste aquário são: - a salada de peixes que aí tens; tens aí muitas espécies de peixes ( cores e tamanhos diferentes), o que te compromete a naturalidade do aquário. Eu teria apostado apenas numa espécie de peixe, de modo a não tirar a atenção do layout nem dar apenas ênfase aos peixes. Se fosse um layout mais preenchido, teria, no máximo, escolhido duas espécies e que se enquadrassem quer com as dimensões do aquário, quer com a coloração das plantas. - o rio; gosto de ver areia branca como decoração mas quando se tenta simular uma costa, um rio, lago, etc, a coisa tem de ficar bem feita, sem parecer artificial, e para isso, há que adicionar pormenores que se encontram nesses mesmos cenários a reproduzir, tais como pequenas pedras, pequena vegetação, pequenos declives, etc. Neste caso, a única coisa que abona a seu favor é a curvatura a demonstrar alguma profundidade. De resto está muito artificial. Outros pormenores, mais discretos, são as dimensões das pedras comparativamente com as dimensões do aquário ( como já foi falado) e a sua disposição. Pedras maiores, mais robustas complementadas com pedras pequenas, teriam dado outra impressão ao aquário. Poderias até ter feito algo mais cheio, que te permitisse ocupar melhor o espaço dentro do aquário, sem no entanto perder simplicidade. O fundo, tal como o Filipe referiu, pode-se tornar abonatório para a visualização deste layout. Do que vejo, gosto do efeito das blyxas entre as pedras e a sua complementariedade com a Eleocharis. Acho que ficou uma combinação agradável. Cumps, André
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Sim, a temperatura ideal será entre 21ºC e 25ºC. Os parâmetros ideais sãO: pH: 6 a 7 kH: 2ºdH a 4ºdH gH: 4ºdH a 6ºdH Amónia/nitritos: mínimo dos testes Nitratos: 5 mg/L Ter atenção na fertilização de micronutrientes devido à presença de metais pesados. Abraço, André
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Boas. Eric, é isso mesmo. Ver se daqui a uns tempos já consigo disponibilizar para o pessoal, à semelhança dos outros. As fotos dos outros aquários serão postadas para a semana. Stay tunned! Exacto! A temperatura desempenha um grande papel no desenvolvimento dos musgos, muito mais que iluminação/CO2. Se é um musgo local, não está habituado a temperaturas tão altas como as dos aquários, a não ser que se coloque num aquário sem termostato e mesmo assim no Verão, com o calor das luzes, é capaz de não se safar. Alexandre, eu mantenho esta espécie com reds, apesar de estes últimos serem para sair e dar lugar a outra espécie que não cruze com os Crystal ( provavelmente, outra Neocaridina sp.). Não cruzam porque os Crystal e os Bee são do Género Caridina, ao contrário dos red cherry que são Neocaridina. Mesmo dentro do Género Caridina, nem todos cruzam entre si, por isso há Caridinas spp. que podem ser mantidas umas com as outras. Filipe, pois, esse ainda se vai aguentando embora o seu crescimento e provavelmente a forma das ramas fique comprometido. É um musgo bastante resistente também, mas nada supera o musgo de Java, aquela planta da guerra. Por exemplo, já o Christmas não consegues manter a essa temperatura; fica logo castanho. Cumps, André
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Viva! Fernando, comprei 7 Crystal e 3 Diamonds para reforçar os genes que codificam a cor das bandas brancas e introduzir uma maior variabilidade de genes nas futuras gerações de Crystal Red. QUanto às condições: muito sucintamente, estes camarões são adaptáveis mas a sua reprodução só é maximizada em pH entre 6 e 7. Acima disto e até 7.5, é possível manter estes camarões, embora a sobrevivência dos camarões recém-nascidos seja drásticamente reduzida ou nula. Para além do pH, estes camarões são também muito sensíveis a compostos azotados e a durezas altas, pelo que, para recriar as condições perfeitas para os manter, tive que montar um aquário de baixa manutenção, com plantas pouco exigentes e com água mole e ácida. Quando tiver mais tempo livre e experiência com eles, vou tentar elaborar um pouco mais sobre a sua manutenção, reprodução ( espero conseguir), graduação, características de cada grau, comportamento, etc. Filipe, também acho que sim. Para a semana trato disso. Espero que tenhas recebido o meu mail. Manu, o kromo ja disse tudo, embora gostasse de fazer uma correcção que acho importante; a temperatura ideal para este musgo é entre 22ºC e 25ºC. Acima ou abaixo destes valores, o seu crescimento fica comprometido. O único musgo até agora identificado que aguenta 28ºC ou mais é o musgo de Java ou Taxiphillum barbieri. Cumps, André
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nos, não são bumblebee. São Bee, de seu nome comum, "Black and White" ( na Europa) ou "Diamond" ( Ásia, EUA). Estes e os Crystal Red são da mesma espécie ( Caridina cf. cantonensis " Bee") e destacam-se dos Bumblebee, que é outra espécie. Como deves saber, há varios grades ou classes, dentro da espécie. Os que tenho, alguns são grade A e outros grade S com 4 bandas e Marus na cabeça. Estas fotos foram tiradas minutos depois de serem introduzidos no aquário, daí a coloração deles na zona dos brancos não ser tão forte. Ainda agora fui dar uma espreitadela ao aquário e já apresentavam a coloração bem garrida. Quanto à sua sensibilidade, é verdade, são bastante sensíveis a excesso de nitratos e presença de amónia/nitritos, especialmente os de alto grau. Fernando, é verdade, finalmente! Depois de tanto tempo a recolher info e criar as condições ideais para eles, aqui estão. Sim, tenho 10: 7 Crystal e 3 Diamonds. Agora é esperar... Entretanto, devo tirar mais algumas fotos, inclusivé ao aquário. Tiago Oliveira, digamos que foi mais do que muita gente estaria disposta a dar por um punhado de pequenos camarões. Não é um camarão para todas as bolsas mas para um colecionador de invertebrados, vale bem o dinheiro investido. Daniel, acho que fazes muito bem. Os red cherry são os guppies dos camarões e são, sem dúvida nenhuma, dos mais resistentes. Boa sorte com eles. Cumps, André
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Boas. Queria só partilhar convosco algumas fotos das novas aquisições. Acabados de chegar, ainda com os olhos em bico! Musgo Fissidens fontanus Agora é esperar que comecem a nascer pequenas gambas para começar a dsitribuir... Cumps, André
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A excepção confirma a regra e, regra geral, sempre que se adiciona turfa, directamente em contacto com a coluna de água ou indirectamente, via substracto, a água é amolecida e acidificada. Os maiores efeitos fazem-se sentir nas primeiras semanas. Com as trocas de água, a capacidade de a turfa alterar a água vai diminuindo, até se atingir um equilíbrio entre a água que se adiciona e a água que permanece no aquário. No caso de a água ser muito dura e alcalina, os efeitos da turfa são obviamente menores. O mesmo diz respeito ao substracto que se usa por cima de modo isolar a turfa; se for de origem calcária, dificilmente a água será tamponada para valores ácidos. Logo, dizer que a turfa no substracto não acidifica a água é induzir em erro e não pode ser tomado como regra.
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Olá. Podes colocar à vontade turfa por baixo da Akadama ou de qualquer outro substracto, que não te deixa a água amarelada. A turfa só amarelece a água se estiver em contacto com a coluna de água. Quanto ao substracto que referiste para bonsai, se for argiloso com alguma dureza ( ao contrário da kanuma que se desfaz facilmente), podes usar no aquário. O grande inconveniente são as quantidades de Azoto e Fósforo que ultrapassam largamente as quantidades máximas que se devem ter num aquário. Ou colocavas por baixo de outro substracto ou arriscas-te a ter altos níveis destes macros se esse material estiver em contacto com a coluna de água. Mesmo assim é possível que haja passagem desses nutrientes para a coluna de água. É uma questão de experimentares...
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Viva Zé! Parabéns pela criação! Esses peixes são uma das minhas espécies favoritas. Dão um contraste brutal ao aquário e ficam bem em qualquer plantado. Quando tiverem crescidos, diz coisas. Gostava de ter um cardumezito desses pequenos. Abraço e boa sorte, André
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Apistogrammas Cacatuoides - 14 Meses- Adultos
André Silvestre respondeu a DanielSilva num tópico de CICLIDEOS ANÕES
Muito bom Daniel. Parabéns! Os putos parecem ser já bastante independentes e o pai está muito bonito. Ainda assim, gostava de ver uma de corpo inteiro. Abraço, André -
OLá Manu! Estás no bom caminho! Apesar de o hardscape ter sido abafado pelas plantas ( confesso que também não gostava muito da disposição dele mas isso já tinha abordado anteriormente), está com aspecto limpo, saudável e tem bastante impacto visual. Talvez umas podas mais acertadas, principalmente nas Rotalas, dê maior fluidez no geral e, particularmente, acentue o ponto focal na R. wallichii. A parte fácil já alcançaste que foi fazer crescer a flora e dar-lhe algum volume. Agora é tentar manter isso saudável e ir melhorando as podas, de modo a dar mais forma ao layout. Quanto mais madura for essa montagem, melhor vai ficar, até ao ponto em que se torna difícil mantê-la por mais tempo. Não sei se é esse o teu objectivo mas espero que sim, pois gostaria de a ver com mais 4 ou 5 meses em cima. Tenho a certeza que ficaria ainda melhor... Boa sorte! Abraço, André
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Oh Varezz, vai mas é pro CS e larga os aquários! Just kidding Só um reparo: não é Utricularia mas sim H. Cuba. Filipe, belo display de como um musgo deve crescer. Está bastante saudável e isso é o suficiente para dar um toque especial à paisagem. Quanto à mistura da Eleocharis com a H. Cuba, continuo a achar que ficaria melhor apenas Eleocharis em algumas zonas, nomeadamente junto às pedras/tronco. O aquário ia beneficiar com H. Cuba apenas nas zonas abertas, de modo a haver um notório contraste e textura com a deslocação do olhar. A longo prazo, seria quase inevitável que elas se misturassem mas ficarias sempre com uma zona mais escura e mais preenchida por E. acicularis e outra zona mais clara, correspondente à H. Cuba e ainda com zonas verde claro/escuro correspondentes à transição entre as duas plantas. Anyway, continua! É bom possível que ainda vás a tempo de concorreres ao ADA com ele. Isso limpinho e sem equipamento deve ficar muito bom! Abraço, André
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65L: Criação de Mikrogeophagus ramirezi
André Silvestre respondeu a André Silvestre num tópico de AQUÁRIOS
Boas! Casal, só quando houver posturas viáveis. Até lá, é possível que o peixe da primeira foto seja um macho. Ainda tem que se desenvolver um pouco mais ao nível das barbatanas mas tenho quase a certeza que é um macho. O peixe da segunda foto está um pouco mal tratado. Está magro demais para ser identificado correctamente, tem pouca coloração e não se consegue observar bem as barbatanas nas fotos, por isso investe na sua alimentação e dá tempo ao tempo. Esse peixe tem que engordar! Abraço, André -
Boas. Sim, é, normalmente quando procuram um sítio para desovar. As bicadas são tentativas de limpeza de um potencial local de desova. Abraço, André
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65L: Criação de Mikrogeophagus ramirezi
André Silvestre respondeu a André Silvestre num tópico de AQUÁRIOS
Boas! Sem ver fotos de um exemplar daí, é um pouco difícil ajuizar o porquê de tal diferença. No entanto, vou tentar responder o melhor possível, dentro daquilo que presumo ser a causa disso. Falando de um ponto de vista selectivo: sendo os ramirezis selvagens desse Continente, a sua coloração não é tão viva e bem delimitada quanto as variedades que são criadas na Alemanha/Ásia. Os peixes selvagens apresentam uma maior variabilidade genética, e, morfológicamente falando, têm a particularidade de poderem apresentar uma variedade imensa de características, consoante o habitat e as condições climatéricas o ditem, sendo preciso, para isso, esperar várias gerações para essas caracaterísticas se manifestarem. No caso dos peixes criados na Alemanha/Ásia, a variabilidade genética é muito menor devida à reprodução sucessiva de peixes da mesma geração, sendo as características morfológicas facilmente apuradas, dentro das quais as mais óbvias são: coloração, forma do corpo e forma das barbatanas. Assim sendo, existem algumas variedades de ramirezis no mercado, como os " German Blue Ram" ( é a variedade que mais se assemelha à variedade selvagem na forma, tendo levado um refinamento na sua coloração); " Ramirezis dourados"; " Ramirezis Long-fin"; " Ramirezis balão". É possível que haja mais variedades ou que venham a existir mas só conheço estas. Depois há aqueles cruzamentos entre essas variedades ( Ex: German Blue Ram Vs Ramirezis balão) que dão um peixe que não é balão nem tem a forma normal de um peixe selvagem. Estes, têm vindo a aparecer no mercado com alguma frequência. Falando de um ponto de vista adaptativo: para os peixes apresentarem boa coloração e porte saudável ( desde que tenham essas características no seu código genético), é preciso proporcionar-lhes boas condições que passam por: bons parâmetros da água, boa alimentação, ausência de stress, disponibilidade de território, possibilidade de acasalamento. Estes são os condicionantes que temos o dever de fornecer aos peixes ( qualquer peixe, claro) para que estes se desenvolvam bem e vivam saudáveis nos nosso aquários. Se estas condições não forem respeitadas/fornecidas, nunca veremos os peixes no seu potencial máximo ( daí vermos peixes magros, apáticos, ausência de cor, atrofiados no crescimento, etc) e arriscamo-nos a perdê-los. Abraço, André -
Ramirezis - Serão Um Casal? (actualização)
André Silvestre respondeu a rapsantos num tópico de CICLIDEOS ANÕES
Boas! De facto, são macho e fêmea, disso não há dúvidas! Agora, quanto a serem casal, é como diz o Tiago; só mesmo quando saírem daí posturas viáveis é que se podem considerar casal. Nota-se bem o desenvolvimento dos peixes desde as primeiras fotos, principalmente do macho, que ganhou mais corpo e barbatanas. Nota-se também no desenvolvimento anormal destas; não no sentido de que algo de mal se passa com o peixe mas no sentido em que possui genes que codificam para um maior desenvolvimento das barbatanas. São quase de certeza Ramirezis " long fin" e foram selectivamente criados com a finalidade de mostrarem essa característica fenotipicamente. Pessoalmente, não gosto, pois já foge muito ao espécime selvagem, mas isto já é uma questão de gostos. Noto que algumas barbatanas continuam ratadas. Será algum peixe ou problema bacteriano? Tem atenção a isso e alimenta-os o melhor que puderes, as vezes que puderes, para se manterem saudáveis e com as defesas eficientes. Quanto à diferença de tamanho entre macho e fêmea, sim, é normal. Abraço, André -
Olá! O aquário está a evoluir bem e, apesar do tronco, acho que tem potencial. O tronco, apesar de ser muito maçudo/matacão ( desculpa a expressão), tem uma forma triangular bem acentuada, o que te pode permitir fazer um layout em triângulo, da direita para a esquerda. A partir daí, até podes organizar melhor as plantas. A Rotala, podias movê-la para trás do tronco, ocupando uma boa porção do lado direito. Com as podas, ela compacta bastante e conseguirás fazer uma moita bastante densa. Atrás da Rotala, a Valisnéria ficaria muito bem. Seria o ponto mais alto da flora, coincidindo com o pico do tronco. Ao lado e aproveitando a concavidade que o tronco faz na sua zona mais baixa, poderias deixar a H. polisperma e mantê-la baixa com as podas, de modo a dar continuação à triangulação feita pelo tronco. Com as podas, também ela vai compactar bastante, dando mais forma aquela zona. Mesmo por trás da H. polisperma, podias colocar a Bacopa, um pouco mais alta que a H. polisperma para se destacar e criar camada, mas, mais baixa que a Rotala, para dar fluidez ao olhar. As anubias, tirava-as da Akadama e dispersava-as pelas várias ranhuras e orifícos do tronco de modo a disfarçar essas imperfeições e ajudando a cobrir mais o tronco, vendo-se apenas as zonas mais naturais deste. Por último, as pedras, colocava-as na frente do tronco, não alinhadas, e puxava-as também para o lado esquerdo, de modo a dar continuação ao olhar que, começaria no tronco, com bastante pormenor e mais cheio, acabando nalgumas pedras, até mais pequenas, no lado esquerdo e de uma maneira mais suave. Sem pedras no lado direito, o olhar fica estagnado ao sair do tronco e comprometeria toda a composição. Do meu ponto de vista, esta seria a melhor maneira de aproveitares a flora e a decoração que tens aí. De momento, tens a flora muito dispersa e em zonas aleatórias, não sendo o tipo de plantas que ficam bem nos vários planos que ocupam. Fica a sugestão. De resto, acho que estás no bom caminho. Gostava de ver umas fotos mais em pormenor dos ramirezis, se possível. Abraço e vai actualizando, André