André Silvestre

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Tudo publicado por André Silvestre

  1. Olá André/Sérgio. Esta montagem já não existe. Deu lugar a outra, de manutenção mais acessível. Abraço, André
  2. Boas! Trago mais umas fotos actualizadas: CRS a comer um pellet de Hikari Crab Cuisine Um CRS V-Band? Este promete! Um " Diamond" a alomoçar Uma fêmea " White Pearl" grávida e os putos a espreitar pelas cascas dos ovos Um dos pequenos " White Pearl" que já vagueiam pelo aquário; devem ser uns 50!!!Este nasceu à pouco tempo, tem uns 2-3mm " White Pearl" adulto, " White Pearl" juvenil e " Diamond" lá atrás Agora é esperar que os Crystal comecem a criar. Nesta espécie é preciso ter paciência de chinês. Cumps, André
  3. Olá. É a didiplis diandra, como o Varez afirmou. Os " gomos" nos nódulos e o caule fino com as folhas lancetadas não enganam. Com fertilização adequada e bom " ratio" de luz, essa planta consegue ganhar tons desde o laranja até ao vermelho fogo. Tens que apostar mais no ferro para isso acontecer. O que acontece muito nesta espécie é que, como compacta bastante a cada poda, vai sendo difícil à luz penentrar nas zonas mais inferiores e, sendo uma planta que aprecia bastante luz, ao deixar de haver luz nas folhas inferiores, o caule nessa zona vai entrar em necrose e as plantas acabam por se soltar. Não convém deixar muito tempo essas zonas sem luz, por isso podas regulares são necessárias.
  4. Olá João. Tens uma maneira muito fácil de confirmar se ela está morta ou não: retira-la do aquário e cheira superficialmente a entrada. Se cheirar mal, quer dizer que está morta pois já entrou em decomposição. Senão cheirar a nada, está viva, embora não acredite muito pois tantas horas sem movimento não é normal para elas. As Neritinas são animais um pouco estranhos; são praticamente indiferentes a mudanças de pH/temperatura mas, como todos os invertebrados, não aprecia amónia/nitritos e, se algo estiver de errado, tentam sair de água e vagueiam pela casa se puderem ( até secarem). O que costumo fazer quando compro destes caracóis é deitá-los directamente do saco para o aquário, sem aclimatização. Como disse, toleram bem diferenças de pH/temperatura mas não amónia/nitritos e, mais depressa morrem dentro do saco durante a aclimatização do que se forem deitadas directamente no aquário. Se fores comprar mais à loja, escolhe as que estão activas/agarradas ao vidro da bateria. Abraço, André
  5. André Silvestre

    Discus 360l

    Boas William! Fiquei intrigado com o que disseste sobre a areia branca; a areia baixou-te o pH? Como pode ser isso possível? Normalmente, a areia sobe é o pH ou, quanto muito, é neutra. Que areia foi essa que colocaste? É que areia dessa também eu quero para os meus aquários, já que a minha água da toneira anda com durezas de 14º e pH nos 7.5 banana rock Abraço, André
  6. Olá. Isso não é musgo. É uma alga filamentosa verde. O facto de crescer apenas numa zona não elimina a hipótese de ser uma alga. As algas desenvolvem-se em nichos, por isso se houver um local dentro do aquário que seja mais favorável ao seu desenvolvimento é lá elas vão aparecer. A causa é provavelmente níveis de PO4 baixos.
  7. André Silvestre

    Blixa Rosca

    Boas. Não, estás certo. Por isso é que eu falei em "micros" e não macronutrientes secundários, como são o caso do Ca e Mg. Calma. Estás a misturar as coisas. Uma coisa é falar em cobre como estando em excesso, provocando intoxicação. Outra coisa é falar da carência que tiveste que pode estar relacionada com o Ca e Mg. Vamos lá por partes; falando em micros, estes são mais facilmente assimilados em águas moles e ácidas ( pH entre 6.5 e 6.9) e, como facilmente as plantas assimilam os nutrientes, facilmente os reservam quando as necessidades metabólicas estão satisfeitas. No entanto, as reservas também têm um limite e o que elas não conseguem mais reservar, fica em excesso. Se a capacidade de assimilação deste nutriente por parte das plantas é óptima devido aos bons parâmetros da água, uma fertilização " em excesso" pode muito bem causar uma acumulação do cobre em poucos dias. Além disso, há nutrientes que são consumidos em maior quantidade do que outros, e por isso não se sabe se o cobre já não estaria acumulado no aquário posteriormente à fertilização desses 3 dias que falas. As TPAs, dependendo da percentagem, controlam os níveis de nutrientes presentes na água. A não ser que faças uma de 100% em que a água a repor não tem os nutrientes que queres erradicar, nunca os consegues remover completamente. E claro, há outros que nem com uma troca de água de 100% consegues remover, pois formam complexos ao nível do substracto. Mas isto já é off-topic. A hipótese que coloco é que, sem trocas de água rotineiras e a água tendo parâmetros óptimos à fertilização, é provável que tenhas tido acumulação de nutrientes que atingiram níveis tóxicos. Dou-te o exemplo que está no site da Trópica e, senão me engano, no rótulo, que é ( grosso modo): " se a água do aquário for ácida, fertilizar com menos quantidade; reduzir a quantidade de fertilização se a frequência de trocas de água é igualmente reduzida". Faz sentido, não? Voltando à parte da carência, se fazes trocas de água com água mole e se já não fertilizavas com micros à muito tempo, seria normal teres uma carência ao nível do Ca/Mg. O tempo entre a última fertilização/troca de água e esta contribuiu para o consumo destes dois nutrientes ao nível da coluna de água e ao nível das reservas. São macronutrientes secundários, logo têm um consumo muito maior por parte das plantas que os micronutrientes. Já respondi acima. Acumulação senão for controlada com TPA. Sim, as plantas diferem nos seus consumos mas não podes pensar que por teres meia dúzia de espécies, elas vão consumir o que fica em excesso, porque tu não sabes quais as plantas que consomem mais disto ou daquilo e não sabes qual o ritmo a que elas consomem mais disto ou daquilo. Por isso realço mais uma vez a importância das TPAs. Pelo que percebi, o fertilizante em causa tem uma percentagem de elementos superior aos fertilizantes convencionais. No teu caso, a necessidade de fertilizar torna-se ainda menor, uma vez que as trocas de água não negligenciadas. Das duas uma: ou arranjas um fertilizante mais fraco para a frequência de TPAs que fazes e já podes fertilizar com maior frequência/quantidade ou então manténs esse fertilizante e começas a fazer mais TPAs, voltando a ajustar a frequência/quantidade da fertilização.
  8. André Silvestre

    Blixa Rosca

    Boas Quando a água do aquário é mole e ácida, a necessidade de fertilizar com micros é muito menor do que se a água fosse dura e alcalina. As plantas assimilam e consomem melhor os nutrientes. O que não consomem, reservam. Logo, se há uma fertilização de micros em quantidade superior ao que as plantas consomem/reservam, estes começam a acumular-se no aquário, podendo provocar aparecimento de algas ou chegando a níveis tóxicos, quer para a fauna, quer para a própria flora, o que me leva ao assunto das TPAs... As trocas de água num aquário plantado são essenciais, de modo a remover esses mesmos excessos, repondo o equilíbrio. TPAs de 50% pelo menos, de semana a semana, são a chave para fazer um " reset" aos nutrientes, permitindo recomeçar, após cada TPA, um novo ciclo de fertilização. Se fazes uma fertilização exclusivamente líquida e trocas a água quando te dá na cabeça ou " quando te apetece ir à fonte", estás a desregular o equilíbrio que procuras ao fazer um fertilização líquida controlada, pois há sempre nutrientes que não são consumidos totalmente pelas plantas e se acumulam. Senão são retirados pelas trocas de água regularmente, se as plantas também não os consomem e já têm as reservas cheias, se vão sendo adicionados pela fertilização líquida ao longo do tempo antes de uma TPA, não sei qual é o espanto quando um dos animais mais sensíveis que possamos colocar num aquário ( invertebrados) começam a baicar. Quanto a mim, é simplesmente desmazelo na manutenção do aquário e não culpa dos produtos em si. Um aquário plantado não é só fazer crescer plantas, é proporcionar um equilíbrio entre flora e fauna.
  9. Olá Daniel. O que tu tens nas primeiras fotos são: - Caridina cf. breviata " Bumblebee": é o camarão branco e preto/acastanhado - Caridina cf. cantonensis " Crystal Red": é o camarão vermelho que é considerado " grade C" uma vez que dentro desta espécie, há uma graduação que se traduz por um aparecimento em maior quantidade da cor branca na zona transparente, à medida que o grade vai aumentando. O grade vai de C a SSS, sendo os SSS todos brancos. Não há problema em teres essas duas espécies juntas uma vez que não há o risco de estas se cruzarem; embora sejam ambas do Género Caridina, não se cruzam. Quanto ao camarão verde, parece-me ser uma espécie de Neocaridina, talvez um Neocaridina heteropoda ( variante selvagem dos red cherry) mas não tenho a certeza. Os heteropoda, sendo selvagens, têm um grande " pool" de genes, o que significa que a sua variabilidade genética é enorme, podendo adquirir várias colorações, passando-as à descêndencia. As fotos não mostram grande detalhe, tornando ainda mais difícil a sua correcta identificação. Se conseguisses uma macro bem definida, era porreiro. Definitivamente não é um Caridina babaulti " green" pois o rostrum destes ( a ponta da carapaça que termina em bico) é mais afiliada e tem forma "dentada", como se de um serrote se tratasse. De qualquer maneira, bonito camarão. Abraço, André
  10. Boas Filipe! Está muito bom sim Sr. No geral, gosto bastante. Volto a dizer que este é um bom exemplo de como deve dispor o hardscape de modo a criar o efeito de rio. Está natural e dá uma sensação de profundidade incrível para um aquário tão pequeno. Para dar o toque final, era colocares aí uns peixes proporcionais ao aquário e ao layout em si ou seja, peixes pequenos, de corpo alongado e a puxar o vermelho, para contrastar com esse verde todo. Excelente! Abraço, André
  11. Olá de novo. Dizer que é um " Caridina serrata" é muito vago... Serrata é um grupo de espécies dentro do qual se incluem várias espécies, tais como: - Caridina cf. cantonensis " Bee" - Caridina cf. cantonensis " Crystal Red" - Caridina cf. cantonensis " Tiger" Por isso, ao dizeres que é um "Caridina serrata" não estás a ser específico quanto à verdadeira espécie. O melhor mesmo é tirares umas fotos de ambas as espécies que compraste e colocares aqui. Pode ser que se consiga identificar correctamente os camarões que tens aí.
  12. Olá. Os " abelha" como vocês lhe chamam, se forem os Caridina cf. cantonensis " Bee", são, como indiquei, do Género Caridina e, como tal, não cruzam com Red Cherry que são do Género Neocaridina. Se se estão a basear na base de dados do fórum, volto a repetir: esta já levava uma correcção na nomenclatura das espécies. Pode ser que a bold a malta veja melhor... O exemplo da espécie que referi acima: http://www.crayfishandmore.de/catalog/images/black-biene.jpg Se forem os "Bumblebee", são também camarões pertencentes ao Género Caridina, sendo a sua classificação correcta Caridina cf. breviata " Bumblebee" : http://www.akwaria.pl/krewetki/pliki/caridina_hummel_1.jpg Quanto aos Caridina sp. , igualmente não cruzam com os red cherry mas podem ou não cruzar com os " abelha" ou lá como vocês lhes chamam... Na dúvida, eu mantinha as duas espécies de Caridina separadas. Quanto à outra dúvida, o Fausto já disse tudo. Inté André
  13. Olá. Filipe, André, vou actualizar sim, ainda que com fotos que não datam desta semana. Não tenho tido muito tempo para apreciar os aquários como gostaria, muito menos de tratar deles, mas, quando o tempo o permite, tento registar algum do seu desenvolvimento. Infelizmente a água da torneira não tem contribuído para o bom desenvolvimento das plantas e, como tal, tive que fazer alguns ajustes ao nível da flora: retirei a R. " green", coloquei mais H. micranthemoides no lado esquerdo para delinear aquela zona e, no ponto focal, fui para a L. arcuata. Sendo esta uma planta que tolera águas mais duras e alcalinas ( é o caso da minha água), foi uma boa escolha e está agora a desenvolver-se como esperado. Para a semana actualizo com uma foto tirada no dia. Já o teria feito esta semana mas, por ordem do médico, estou proíbido de meter as mãos dentro de água. Tem muitas bactérias diz ele... Seguem então as fotos: Dia 10-04-2007 ( TPA feita, areia limpa, muito equipamento dentro do aquário) Dia 10-04-2007 ( foto aproximada, TPA feita, areia limpa, equipamento indispensável dentro do aquário) Dia 17-05-2007 ( foto aproximada, areia suja, equipamento indispensável dentro do aquário, já com a L. arcuata atrás do tronco, introdução de Trigonostigma espei, gentilmente cedidos pelo amigo Bentes -nik - Aquaben) Entretanto, para puxar pelas plantas e tentar a criação dos rasboras, comecei com trocas de água " especial" de 50% semanais. A água especial é 50% de água del cano e 50% de água de osmose. Os parâmetros da água no aquário: antes da água " especial" kH = 14ºdH gH = 14ºdH pH = 7.7 depois da água " especial" kH = 5 gH = 6 pH = 6.8 Águas duras e pH altos forçam a uma fertilização mais controlada e em maior quantidade, de modo a que os nutrientes sejam bem assimilados pelas plantas. Mesmo assim, há plantas que nunca mostram toda a sua beleza nestes parâmetros de água ( por exemplo, a H. callitrichoides " Cuba" e a R. " green"). Assim, o que notei com a mudança da água foi uma menor necessidade de fertilizar, a saúde das plantas melhorou consideravelmente e as algas retornaram às quantidades vestigiais. E viva a O.I. :D Cumps, André
  14. A meu ver, a base de dados do fórum sobre invertebrados está bastante incompleta no que toca à descrição das espécies e, em alguns casos, errada na correcta identificação das mesmas ( refiro-me aos camarões em particular). Como exemplo, há algumas espécies que ainda são identificadas como pertencentes ao Género Neocaridina, quando na verdade pertencem ao Género Caridina ( i.e. Crystal Red). Não estou a criticar, estou apenas a fazer uma observação de que a mesma base de dados deveria levar uma revisão e consequente actualização. André
  15. Viva. Percebeste mal. O que foi dito foi que: . Boas Zé. E esses camarões ( Neocaridina sp. green) são sempre verdes ou já os viste com coloração diferente? Se sim, a coloração verde passa de geração em geração ou já apanhaste indivíduos de cor diferente? Abraço, André
  16. André Silvestre

    Red Cherry

    Exacto. Serão mini-camarões com 1-2 mm de comprimento. O que julgo que estás a ver podem também ser pequenos seres vivos que vivem no musgo e se alimentam de detritos, algas, bactérias. São chamados rotíferos e são uma fonte de alimentação altamente energética. É o ideal para alimentar, por exemplo, alevins de Ciclídeos anões Sul-Americanos. É por isso que os criadores destes colocam musgo nos aquários de criação, para haver produção de rotíferos e servirem de alimento vivo aos alevins nos primeiros tempos. Os camarões também comem esses micro-seres. Cumps, André
  17. Olá Daniel. É possível que sejam Caridina babaulti var. " green", embora a foto não seja 100% esclarecedora. Se conseguisses tirar uma foto de corpo inteiro, de perfil, já dava para dar 100% certeza. Se for esta espécie, não há problema de cruzamentos indesejados e dar-se-ão todos muito bem. Existem Neocaridinas azuis, embora pertençam a uma espécie diferente em relação aos red cherry. Há por exemplo os Neocaridina cf. zhanghjiajiensis var. " blue", que são da mesma espécie que os "White Pearl" mas que lhes foram selecionados os genes que codificam para a cor azul, dando camarões azuis em todas as gerações. Há outras espécies de Neocaridina que apresentam coloração azul ( quem diz azul diz outras colorações) e que embora passem esse genes às futuras gerações, essas colorações nem sempre se manifestem. As colorações das várias espécies de camarões selvagens apresentam uma grande variedade, que serve, entre outras coisas, como camuflagem ou sinais de stress e que se manifestam como genes dominantes. Quando há selecção nos cruzamentos de determinada espécie de modo a se obter uma coloração permanente nos camarões ( caso dos red cherry, crystal red, white pearl, etc), os genes que codificam as outras cores ficam escondidos ou recessivos, não se manifestando. Tudo isto para dizer que, actualmente, camarões correctamente identificados de cor totalmente verde são os Caridina babaulti var. " green". Pode eventualmente aparecer uma espécie com tom verde, mas que noutras condições pode apresentar outras colorações. O contrário também é possível, embora não esteja ao corrente que tal já tenha acontecido, o que não quer dizer que não tenha acontecido. Obrigado pela tua experiência Punil. O facto de teres tido reds com ovos esverdeados é perfeitamente normal. Às vezes, aparecem-me reds grávidas com ovos igualmente esverdeados, outras com ovos amarelados, outras ainda com tom acinzentado. Os babaulti são do Género Caridina e não se cruzam com Neocaridinas. Mesmo dentro do Género Caridina, não se cruzam com todos. Por exemplo, é possivel ter Crystal Reds, Tiger, Bee, Bumblebee com eles. Já os 4 que enunciei não se podem juntar pois cruzam entre si. Cumps, André
  18. Olá. Colocares aqui uma foto dos " green" era porreiro para ter a certeza se estamos a falar da mesma espécie. No entanto, se realmente forem Caridina babaulti var. " green", não há problema de cruzamentos indesejados e podem coexistir pacificamente. No entanto, uma foto era porreiro para identificar correctamente os camarões em questão. Ricardo, não existem camarões com a classificação de Neocaridina denticulata sp. "green". O que existe são Caridina babaulti var. " green" e Neocaridina denticulata sinensis var. " red" ou Neocaridina heteropoda var. " red", vulgares, " red cherry". Convém ser-se específico no que toca aos nomes das espécies já catalogadas, de modo a serem correctamente identificadas. À semelhança dos Ciclídeos Africanos, deve-se também evitar fazer cruzamentos entre espécies, sob risco de se obterem híbridos que não são estéreis e que facilmente se reproduzem em cativeiro. Ora, se se começam a reproduzir híbridos, as espécies originais ( selvagens) acabam por se perder, e isso tem repercussões ao nível dos biótipos, sendo preciso ir capturar mais selvagens para o mercado que quer manter as espécies selvagens intactas. Quanto a mim, é de se evitar a todo o custo. Daí montarem-se aquários diferentes para espécies incompatíveis. Cumps, André
  19. Olá Manu. Gostei muito da modificação. A meu ver, muito mais natural. A flora continua impecável e o hardscape veio também dar mais detalhe ao aquário e trouxe para primeiro plano a verdadeira profundidade do aquário. É caso para dizer que deves concorrer com ele ao ADA, pois vai de encontro ao tema deste. Só falta mesmo é trabalhar um pouco mais as podas para delineares melhor o layout e fica pronto para uma sessão fotográfica. Cumps, André
  20. Boas! O aquário está a evoluir muito bem. Acho que só falta mesmo é moldar um pouco mais as moitas de ambos os lados e ficas aí com um layout muito bem conseguido. Gosto particularmente das Blyxas a fazer a ligação de ambas as moitas e as pedras a sobressaírem da Eleocharis. Está muito natural. Quanto à peixarada, bem, já sabes a minha opinião sobre Discos mas esses estão com umas cores espectaculares! Aqueles azuis misturados com o castanho e vermelho... Bem, é melhor não me por com ideias... ADA com ele! Abraço, André
  21. Olá. Para terminar a minha participação neste tema, e visto que nada mais tenho a acrescentar de útil, queria só dirigir-me ao colega Jorge Oliveira: a minha intenção não é nem nunca foi mostrar que sei mais do que os outros, até porque saber tudo sobre plantados e tudo o que envolve este tema é, francamente, muito difícil. Se houve aqui alguém que " puxou" do " eu sei mais que tu porque eu leio bibliografia de cariz científico" foi o senhor, ao transcrever excertos de um livro escrito em 1999 ( aquando se dizia que os fosfatos provocavam algas e quando muito pouca gente percebia que eles eram, de facto, tão importantes para as plantas quanto os outros macros). Eu apenas tentei contra-argumentar, utilizando argumentos válidos. Se se sentiu ofendido por isso, então está a entrar em contradição com o que escreveu, e eu cito: Se digo que tem pouca experiência com estas plantas é porque não soube " ler" as carências de que estas plantas sofrem nas fotos, carências essas muito comuns nessas mesmas plantas. Apenas e só! Não tem nada de mal não o conseguir ter feito ou simplesmente ter achado que fosse outro problema qualquer. Por isso, não se sinta ofendido pelo teor dos meus posts quando lhe pretendo explicar de forma válida a minha opinião, não vale a pena. Cumps, André
  22. Olá Jorge. Obviamente que tem algum estudo sobre o assunto ( e muito bem) mas, pelo que percebi, falta-lhe alguma prática com as plantas em questão. Posso-lhe dizer que guias de identificação para leigos já existem à algum tempo. Basta pesquisar por cada uma das carências existentes nas plantas terrestres e aplicá-las às plantas de aquário. Caso contrário, praticamente ninguém conseguiria manter aquários plantados ou com plantas; apenas pessoas que enveredassem pelo campo da botânica. Ora, como não tenho nenhum curso em botânica ( a não ser algumas bases que dei em CTV e TLB no Secundário), só posso dever o meu sucesso em manter plantas aquáticas aos vários artigos que li sobre carências de plantas terrestres e suas ilustrações. Quando comecei com aquários plantados, ainda se usava areão de rio e já nessa altura qualquer pessoa que se aplicasse minimamente conseguia manter plantas aquáticas. Porquê? Porque se baseavam, não só na informação que já era conhecida através das plantas terrestres, mas também na prática em manter plantas aquáticas e, para isso, havia que errar, conhecer a teoria e aplicá-la, fertilizando de acordo com os sintomas observados, com base nos já conhecidos de plantas estritamente terrestres. Não é preciso nenhum guia profissional para perceber o que está mal nas plantas. É preciso saber o mínimo e ter algum prática, apenas e só. Por isso mesmo até existe um artigo neste mesmo sub-fórum que fala sobre as carências e excessos de alguns nutrientes, os mais importantes a meu ver. Antes de mais, chamemos " os bois pelos nomes": alcalinidade é a chamada dureza carbonatada ( kH, também quantificado em graus alemães, tal como o gH). Prosseguindo, obrigado pelas definições de cada uma das durezas mas já as conhecia. Até aí concordo em pleno. Agora, o que não concordo, é que não podemos generalizar, dizendo que se pode usar o gH para quantificar a capacidade tampão do pH. Apesar de, muitas vezes, uma água mole ( gH baixo) ter uma capacidade tampão baixa ( kH baixo) e vice-versa, também pode acontecer uma água ser mole ( gH baixo) e ter uma capacidade tampão alta ( kH alto). Como o gH é um valor geral e não individualiza as durezas, é muito mais fiável quantificar também as durezas carbonatadas ( kH) ou alcalindiade, se preferir, de modo a obter o quanto uma amostra de água é tamponada para valores ácidos ou alcalinos. É por isso que existem dois testes distintos: um para o gH e outro para o kH. Para mim, dizer que o pH de 6.8 é alto para o gH em questão é dar um tiro no escuro. Agora, se me derem um valor de kH, aí já posso inferir se o valor do pH é alto ou baixo para a dureza carbonata registada. Mais uma vez, obrigado pela definição de fotossíntese. Também já conhecia... Quanto a mim, não está a argumentar nada de novo do que já disse acima, por isso vou repetir a mesma coisa que disse em cima também: o facto de não haver " pearling" não é indicador de uma fotossíntese inadequada ao crescimento vegetal. Há muitos casos de aquários com boa relação W/L, injecção de CO2 pressurizado com bom fluxo de gás e ainda assim não se observa o fenómeno de " pearling". No entanto, as plantas crescem saudáveis. Para finalizar, não digo que o Carbono não seja importante. É e muito! Agora, neste caso em particular, acho que podemos descartar a possibilidade de falta de C, uma vez que o ghostzinho tem duas garrafas de CO2 a bombar e apresenta fotos de carências de certos nutrientes cujos sintomas nada têm a ver com carência de Carbono. Mas, em vias de dúvidas, nada como testar se realmente era do CO2 e continuar o mesmo regime de fertilização, aumentando apenas o CO2. Apesar do metabolismo das plantas aumentar, continua a ser insuficiente para tanto K na coluna de água. Cumps, André
  23. Olá. Sem querer entrar em disputa, será que o colega jorgeoliveira sabe quais são os sintomas nas plantas de uma carência de Carbono? É que afirmou, tanto neste, como deu a entender noutro tópico do colega " Murkas" que ambos os problemas se deviam a uma carência de Carbono. Ora, vendo um e outro tópico e, apesar de o colega Murkas ainda não ter apresentado uma foto, ambas as descrições dos problemas são completamente diferentes ao que seria de esperar de uma carência de Carbono. O que é que a acidez da água tem a ver com o valor do gH? O gH mede as durezas gerais, i.e. Mg e Ca. Nada tem a ver com kH, que está relacionado com a concentração de carbonatos na água e que, esses sim, influenciam a capacidade tampão do pH. O facto de não haver " pearling" não quer dizer que as plantas não estejam a fotossintetizar bem. O " pearling" acontece quando há uma saturação de O2 na água, devido a muita massa vegetal estar a fotossintetizar a um ritmo acelerado, provocado pelo CO2 e pela luz. Mesmo sem CO2 injectado artificialmente na água, as plantas fotossintetizam, apesar de ser a um ritmo muito menor. Sugiro que faça uma pesquisa aqui pelo fórum sobre o fenómeno. Voltando ao tema, ghostzinho, vou dizer aquilo que disse ao Murkas: estás a fertilizar demasiado com K. Fertiliza com K dia sim, dia não e adiciona apenas 10 ppm ( obviamente isto é um número redondo e pode não ser o ideal apra o teu aquário mas, sempre é mais seguro, suprimindo as necessidades das plantas sem cair em exagero). Na primeira foto que colocaste e como disse o Jaypee, tens aí claramente um problema de cálcio. Essa planta é muito propensa a sofrer dessa carência e essa mesma carência pode estar relacionada com o excesso de K. Na segunda foto, é uma carência de N É verdade que o K é um nutriente móvel, tal como o P e o N mas, pela foto, trata-se de carência de N. Com 30 ppm de NO3, não seria suposto teres problemas de carência deste nutriente. Mas, com tanta fertilização de K, todos os outros nutrientes ficam comprometidos, inclusivé a assimilação deste. Vê isto. Para finalizar, o AntraX referiu um pormenor importante: esse substracto parece bastante compacto e não deve criar as melhores condições para o bom desenvolvimento das raízes. Não digo que seja esse o factor para o problema das plantas mas também não abona a seu favor. André
  24. Olá de novo. Podes colocar uma foto das plantas em questão? A HC tem uma fase de adaptação ( tal como muitas outras), na qual as folhas velhas começa a ficar castanhas ( são as folhas que estão na forma emersa e que são grandes, comaparadas com o novo crescimento, aquático) e a definhar. Se realmente for carência de K que tenhas nessas plantas, a explicação é simples: excesso de K dificulta a assimilação de outros nutrientes ( quais, não interessa). Por sua vez, esses nutrientes podem vir a dificultar a assimilação de P que, como sabes, sem este não há K que seja utilizado pela planta. É o que se chama uma " pescadinha de rabo na boca". É um ciclo vicioso, pois todos os nutrientes estão interligados e, basta estar um em excesso ou falta durante muito tempo, para que a utilização de outros por parte das plantas seja igualmente comprometida. Experimenta dminuir a dosagem de K para metade, fertilizando dia sim dia não, tal como fazes com o N ( quando fertilizas com N, fertilizas com K) e dá um espaço de 1-2 semanas para observares resultados. Senão notares melhoras nas condições das plantas, tens de rever outros factores... Uma foto vinha mesmo a calhar. Cumps, André
  25. Olá. A pedido do próprio, vou tentar ajudar... Como disse o João, deves esperar que os ovos eclodam. Isto porque, os pais, normalmente, retiram os pequenos quando estes rompem os ovos, mudando-os para outro local, previamente limpo por eles. Isto evita que os pequenos, ainda imóveis, fiquem contaminados com a degradação das cascas, podendo-lhes ser fatal. Ainda assim, é um pouco arriscado mover os alevins quando estes acabam de nascer. Eu esperaria até o saco vitelino ser consumido e os pequenos começarem a nadar livremente. Então aí, arranjava uma seringa de bucal largo e tirava os pequenos para uma maternidade dentro do aquário ou para outro aquário com água do aquário onde eles nasceram. Se decidires colocar noutro aquário, convém que este esteja bem ciclado e que tenha os mesmos parâmetros que o aquário de origem. Cumps, André