André Silvestre

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Tudo publicado por André Silvestre

  1. Sem dúvida! A R. Nanjenshan tem um maior espaçamento entre os nódulos e muito menos folhas do que a R. wallichii. Ambas podem ficar avermelhadas com luz e fertilização adequada, com a R. wallichii a ficar mais facilmente nessa condição. Estas fotos são da R. Nanjenshan.
  2. Boas. Pedro, eu entendo que estas ficha só venham a trazer sobrecarga ao fórum, em particular a este sub-fórum. Mas há aí muitos tópicos que poderiam ser apagados de modo a dar lugar a este projecto, tópicos esses mais antigos e praticamente obsoletos. Claro que isso implicaria um trabalhado acrescido à Administração/Moderação e não sei até que ponto há disponibilidade/tempo/vontade da parte deles. Para mim, o ideal seria o que sugeriste: A parte das fotos, desde que sejam alojadas em sites " de confiança", tipo Photobucket, não deve haver problema. Pode-se criar uma conta só para essas fotos e o criador da conta um de nós ( tu, o Zé, eu, um Moderador, whatever). Se as fotos fossem alojadas pelo Fórum, tanto melhor. Estrutura base, pegando na sugestão do Zé e adicionando mais algumas coisas que me ocorrem: - 2 ou 3 Fotos da planta em singular, grupo, estruturas da própria - Origem - Parâmetros - Luz - Dimensões - Posição Observações: Apontamentos de cada autor tendo em conta as condições em que mantiveram a planta, relatando luz, CO2, fertilização; Carências mais susceptíveis; Fotos das carências ( boa Rui); Técnicas de poda suportadas com fotos se possível; Que tal?
  3. O Tom Barr é realmente uma referência ao nível de plantados. Eu próprio consulto muitas vezes os seus posts no APC para saber um pouco mais e muita da informação que sei é igualmente graças a ele. No entanto, há alguma teoria que não se consegue aplicar a determinados casos. Conheço perfeitamente a posição dele em relação a este assunto e, no entanto, muitos tópicos no APC relatam que as cores vermelhas das plantas nos aquários dessas pessoas se devem principalmente a luz intensa e fertilização abundante de ferro. O meu relato não é diferente e vai de encontro a essa conclusão. Coincidência das coincidências, hoje chegou o teste de NO3 que tinha encomendado. banana rock Curioso, fui testar o aquário de 70 cm nos nitratos e fosfatos. Heis os valores que os testes me deram: NO3 = 50 mg/L banana rock PO4 = 1 mg/L Céptico do valor de NO3, fiz o teste novamente. O resultado foi igual. O teste usado foi da marca SERA ( a minha marca preferida no que diz respeito a testes) e corresponde, na escala, à cor vermelha, mas vermelho forte. A única planta vermelha que tenho nesse aquário é a Rotala " pink", como podes ver na última actualização que fiz ao " Projecto Elos" e esta encontra-se bem rosada. Faço trocas de 50% uma vez por semana. Aqui fica uma foto, tirada dia 23 do corrente: Rosadinha não? Continuando céptico, fui testar os mesmos parâmetros, com os mesmos testes, no aquário de 90cm. Este aquário foi remontado recentemente e não tem sido fertilizado com macros a não ser K. A fonte de macros vem do substracto. Os valores deram: NO3 = equivalente a zero, mínimo na escala de cores do teste, apresentando cor amarela PO4 = idem De referir que este aquário, tendo como base um substracto fértil, sofreu mudas de água de 50% nas primeiras duas semanas de 3m em 3 dias e, a partir daí, mudas de água de 50% uma vez por semana. É fertilizado com K, micros e Fe diáriamente. A única planta vermelha que tenho no aquário é a Ludwigia arcuata e encontra-se bem vermelha. A calha tem 4 X 39W T5. O que posso concluir daqui é que: - no aquário de 70 cm, os Nitratos, com fertilização diária puxada, são facilmente acumulados no aquário. Com TPAs de 50% uma vez por semana e paragem da fertilização, a coisa era capaz de regressar aos valores normais mas não parei com a fertilização porque nunca vi grandes consequências desse acto, a não ser, algumas BBA em tufo mínimos nos basaltos e troncos. Como também não tinha o teste, não sabia que valores apresentava a água, embora julgasse que os valores andariam entre os 15 e os 20 mg/L ( na pior das hipóteses). Entretanto, se diminuir esta concentração de NO3, é possível que as algas desapareçam praticamente. As plantas desenvolvem-se bem mas confesso que 50 mg/L é um pouco exagerado, pelo que, durante uns dias, vou parar com a fertilização de NO3. - com esta acumulação de nitratos e valor relativamente baixo de PO4, seria de esperar, segundo essa teoria, que a Rotala " Pink" tivesse verde, apresentando, quanto muito, alguns resquícios de pigmentação vermelha. Como podes constar pela foto, não é o caso. - Se diminuo a fertilização de ferro, a R. " pink" em poucos dias passa de uma cor avermelhada para uma cor amarelada e, se a fertilização de ferro cessa, a coloração dela passa para um verde/amarelado esbatido, pálido, com um mirrar do meristema apical e desenvolvimento das folhas com dimensões muito reduzidas, até que o crescimento do meristema estagna completamente. - no caso do aquário de 90cm, ainda é cedo para se concluir que um aumento no NO3 levará ou não a uma coloração verde na L. arcuata, mas tenciono fazer essa experiência muito em breve, assim que começar a fertilizar com N e P. Assim sendo, repito aquilo que disse acima: A teoria foi testada na prática e, como podes ver pela foto da planta, não se aplicou, o que me leva a inferir que há muita informação que só é verdadeira em determinadas condições, não em todas. Será possível? banana rock
  4. Olá Zé. Até agora parece-me bem mas as fichas devem conter mais informação, a meu ver. A informação adicional consistiria na sua manutenção sob determinados parâmetros, parâmetros esses que podem ser os do próprio autor da ficha. Ex: Rotala sp. " green" É uma planta que cresce melhor em águas moles e pH neutro ou ligeiramente ácido. Necessita de alguma fertilização sob luz intensa ( pode-se até especificar o tipo de luz, potência total, etc, que o autor usou ao manter a planta) , principalmente ferro, pois as folhas nos meristemas apicais facilmente nascem pálidas ou, em carências mais acentuadas, com as folhas pequenas e distorcidas. Durezas acentuadas provocam atrofia no crescimento e dificuldade na assimilação de ferro. Técnicas de poda, demanda de CO2 e nutrientes no geral, etc. Óbviamente que esta informação poderia ser dada por várias pessoas de modo a se compilar o desenvolvimento da planta nos mais variados parâmetros. Logo, duas pessoas podem escrever a ficha da mesma planta, juntando, no final, apenas a informação variada de cada experiência. Outra coisa importante seriam fotos da planta. Por exemplo, uma macro da zona do meristema, uma grande angular de um arbusto compacto, macros de estruturas caracterísiticas das plantas; ex: os nódulos que crescem na Didiplis diandra, os runners da Glossostigma elatinoides, etc. Sempre que puder, vou trabalhando um pouco nas plantas que tenho e que já tive, tirar fotos, juntar info antiga e quando tiver a ficha completa de cada planta, é só juntar aqui no sub-fórum, tirar a informação repetida que já foi relatada por outros membros ( se houver) e fica pronta para colocar em " Inamovível". Mais alguma coisa?
  5. Ora bem! Para mim, uma boa iluminação tem que ter um CRI o mais elevado possível e um espectro mais abundante em azuis do que em vermelhos, com algum verde para reflectir as cores das plantas verdes, acabando por ser um espectro equilibrado. Os lumens têm também peso na escolha mas em último caso. Não sou apologista de ter uma iluminação muito intensa pois, quanto mais luz, maior a necessidade de fertilizar e de injectar CO2 ( que acaba por se incluir na fertilização ao fim ao cabo), resultando na poda das plantas com mais frequência. Como agora estou mais virado para plantas de baixo metabolismo ( não só pela sua beleza por explorar mas também por evitar os inconvenientes que mencionei atrás), prezo mais a qualidade da luz do que a quantidade. - Começo pelo CRI: é importante para mim pois gosto de ver as cores dos peixes e plantas tal como eles são na realidade. As lâmpadas com CRI elevado permitem também obter fotografias com as cores mais nítidas, facilitando o fotografar do aquário. Obviamente que também depende da máquina e das suas características, mas é uma mais valia. Neste momento uso lâmpadas T5 e T8 com CRI nos 90% e superior. - Os lumens são a última coisa para a qual olho quando escolho uma lâmpada. Isto porque, acima de tudo, prezo o espectro e o CRI. Lâmpadas com CRI elevado têm menos lumens que lâmpada com CRI de 80% ou menos por isso, o que costumo fazer é colocar uma ou, no máximo, duas lâmpadas com o máximo de lumens possível e o resto com CRI elevado. - Em relação ao espectro, gosto de usar uma mistura de lâmpadas com pico nos vermelhos, azuis e algum verde. Os azuis acabam por compensar o vermelho no aspecto visual do aquário e o verde consegue reflectir a cor das plantas verdes. Dando um exemplo, na calha de T5 tenho 2 lâmpadas de 10000K com um pico mais acentuado nos azuis, tenho 1 lâmpada de 6500K com um espectro equilibrado quer em azuis, quer em vermelhos e que proporciona um pico também nos verdes e tenho 1 lâmpada literalmente vermelha, equivalente a uma Flora-glo, que é predominantemente um espectro vermelho. Estas 4 lâmpadas combinadas dão um aspecto limpo, fresco e nítido ao aquário, realçando tanto as plantas verdes como as vermelhas. O mesmo se passa com os peixes. - Na potência, tenho um total de pouco mais de 0.5W/L em cada calha ( são 2 aquários) e sinto que é o ideal, quer para fazer crescer qualquer planta, quer para puxar q.b. por elas sem ter que fazer mais por isso. Obviamente que depende muito das plantas, mas mesmo até as plantas de caule têm um crescimento médio. Quanto ao Sol, sem dúvida será o melhor amigo do bolso e das plantas mas, na minha opinião, exige muito mais controlo sobre a fertilização do que artificialmente através de uma calha. É perfeitamente viável manter um aquário só com a luz do Sol, numa varanda, jardim, etc, mas devido à sua intensidade, as trocas de água teriam de ser rigorosas, bem como a fertilização líquida. Em relação ao PAR, não ligo. Em vez disso, procuro equilibrar ao máximo a iluminação através da combinação de vários espectros, tendo como referência, a maneira como vejo o aquário e como acho que as plantas vão aproveitar melhor a luz que lhes forneço. Não se pode dizer que é uma referência exacta ou que é sequer válida mas, tem resultado para mim. Para acabar, uso balastros electrónicos tanto nas lâmpadas T5 como nas lâmpadas T8, bem como reflectores individuais. Depois de algum tempo a inventar com lâmpadas económicas do AKI e de ter experimentado as lâmpadas PLL, cheguei à conclusão que as lâmpadas tubulares são muito mais eficientes a iluminar os meus aquários, quer pelas medidas com que estão disponíveis no mercado, quer pela qualidade da luz que oferecem. Não sei se era isto que pretendias com a criação deste tópico mas a esta hora, o tálamo não dá para mais.
  6. Boas. Pedro, concordo plenamente. Não venho adiantar muito mais ao tópico nesse sentido, uma vez que tu e o resto dos on-topic já referiram os pontos mais importantes. É certo que podemos presumir que a fertilização de certos nutrientes ( neste caso macros, pois são os mais importantes e fáceis de quantificar) em intervalos relativamente amplos impedirá que as plantas entrem em carência mas, numa visão mais aprofundada e útil para o futuro equilíbrio e bom crescimento das plantas no geral, esses mesmo intervalos devem ser mais reduzidos. Para as pessoas que têm dificuldade em identificar os problemas pela simples observação das plantas e que se fiam mais nos valores obtidos através dos testes ( não para confirmação do que foi observado mas para diagnóstico puro), é muito importante que diminuam o intervalo das concentrações no que diz respeito aos Macronutrientes. E isto porque, como já disseste Pedro, diferentes plantas têm diferentes necessidades. Pegando na ideia do Zé, acho que é viável, pelo menos para as pessoas terem alguma info sobre as plantas que pretendem usar nos aquários, ainda que as condições/parâmetros em que as plantas cresceram, dependam de aquário para aquário. Por isso mesmo, essas mesmas condições deveriam ser relatadas na ficha, de modo a que essas mesmas condições/parâmetros pudessem ser aplicadas no aquário a montar/montado. Pedro, a tua ideia também é muito boa e posso até sugerir mais alguns temas como o facto de certos parâmetros da água influenciarem a fertilização ( pH/durezas), quais as consequências químicas de se misturarem fertilizantes, reacções de oxi-redução ao nível do substracto e coluna de água, etc. Sei que gostarias que este tópico se tornasse um ponto de discussão sobre estes temas todos, mas porque não pegar em cada tema e fazer um respectivo artigo com posterior discussão, tal como fizemos com os outros artigos em " Inamovível"? Ao menos a informação estaria mais acessível, quem quisesse consultar de futuro não perderia tanto tempo a pesquisar e sempre se proporcionava um tópico limpo para falar de cada assunto, sem misturas. Sentem-se com fezada e tempo para isso? Ou preferem começar a disparar estes temas todos aqui neste tópico? Por mim é igual.
  7. Boas. Eu já sabia que irias discordar ou melhor, dar mais importância à relação N/P para sacar os vermelhos das plantas. Tudo o que dizes faz todo o sentido e já tivemos esta " discussão" algures por aqui à algum tempo. Concordo plenamente, apenas não lhe dou tanta importância para sacar a cor vermelha, isto porque, em termos de fertilização, é mais fácil jogares com o ferro e com a luz intensa do que estabelecer uma relação N/P conveniente para esse fim. Digo-o apenas por experiência própria pois desconheço os valores que tenho de N e de P. Fertilizo com ambos regularmente ( N diáriamente, P depende mas não mais do que um intervalo de 3 dias) e Fe diáriamente, abusadamente, diga-se. Presumo que tenha uma concentração de N muito superior ao P ( pois faço a fertilização de Macros com os pós e sei a concentração que injecto no aquário). Em todas as montagens, sempre tive necessidade de fertilizar com ferro no início, a aprtir do momento em que as plantas começavam a puxar e sempre consegui tirar os vermelhos sem dar atenção ao N e P ( na verdade, só faço as medições quando há alguma carência que não consigo perceber e é aí que faço algum ajuste nestes dois nutrientes ou noutro, caso a carência esteja relacionada com eles). No entanto, nunca fiz uma fertilização de N e P a pensar na relação destes dois com a finalidade de retirar a cor vermelha nas plantas. Plantas que já tive nesta situação: - Ludwigia arcuata - Didiplis diandra - Alternanthera reineckii 'rosaefolia' ( nesta também não era difícil) - Nesaea crassicaulis - Pogostemon stellatus - Ludwigia repens - Blyxa japonica - Limnophila sessiflora - Hygrophila polysperma Estas plantas nunca estiveram juntas na mesma montagem. Tive-as ao longo de várias montagens que fiz, e ainda foram algumas, quando era a fase do monta e desmonta ( em 3-4 meses) e sempre com alguma luz ( 0.5W/L para cima, dando um valor de referência) e fertilização abusada de Fe. Quanto aos macros, não me recordo dos valores no aquário mas os Nitratos nunca andavam abaixo dos 5mg/L, havendo até alturas em que tinha a água da rede a sair com 20mg/L de Nitratos, o que era espectacular pois não precisava de adicionar nada de N, as plantas cresciam que se fartavam e, no entanto, mantinham-se bem vermelhas. Para sumarizar, não digo que a relação de N/P não seja importante para tirar as cores vermelhas das plantas mas simplesmente não acho que seja um factor de grande importância. Dou mais relevância ao ferro e à iluminação intensa. É possível que haja plantas que só mesmo com valores N baixos e valores de P altos é que consigam ficar vermelhas, aliado a luz intensa, mas na maior parte das plantas, não acho que isso seja relevante. My two cents
  8. Olá Ilídio. Estás com que iluminação ( temperatura de cor das lâmpadas, potência, quantidade)? Aliado à iluminação, experimenta o factor ferro. Faz algumas experiências com a adição deste nutriente e dá uma margem de 2 semanas para notares resultados. O ferro, aliado a luz intensa, é normalmente suficiente para tirar os vermelhos de quase todo o tipo de plantas que contêm pigmentos vermelhos. Esta planta em particular é uma planta que já por si é exigente no que diz respeito à luz ( e fertilização, pois com um factor, vem o outro). Podes também jogar com os Nitratos/Fosfatos mas não são factores tão decisivos quanto a iluminação/ferro, pelo que só alteraria estes dois factores se o ferro não resultasse. No entanto, continua a ser importante revelares que iluminação usas. Abraço
  9. Olá. Franfish, sim, estou. Gosto particularmente dos fertilizantes líquidos e do Elosterra. Também já experimentei os renovadores de substracto e as cápsulas mas não notei grande diferença... Talvez sejam mais adequados para plantas que assimilem os nutrientes via radicular, ao invés de plantas de caule. Só acho que deveria amolecer e acidificar mais a água pois para quem tem a água dura a sair da torneira, como eu, seria uma grande ajuda. André, estás obviamente à vontade. Os troncos arranjei-os à já algum tempo, através de um amigo que trabalhava na Ornimundo. Tenta uma loja deles, pode ser que te arranjem. Rui, eu quando lá fui buscar os meus ainda devo ter deixado uns 30. Mas descansa que mais virão, pelo que percebi da conversa, e talvez até uns brigittae que, para mim, ainda são mais bonitos. Alimentação dou-lhes Cyclop-Eeze ( adoram) e granulado da Dupla Rin ( tamanho M), esmagado, porque os grãos são muito grandes para a boca deles. Se comprares desta comida, pede o S que eles já comem bem. Abraço, André
  10. Boas. Fernando, como já te disse, a planta é Mini-pellia ou Coral moss ou, mais exactamente, Riccardia chamaedryfolia. Luis, tenho peixes sim, são é muito pequenos. Retirei os Rams e os Espei e coloquei um cardume de 25 Boraras maculatus. São difíceis de fotografar pois para além de muito pequenos, são muito rápidos. Ainda assim, um dos meus peixes de cardume preferidos. Cumps e obrigado pelos comentários. André
  11. Boas! Obrigado pelos comentários. Deixo mais algumas fotos, tiradas hoje. Voltei a fazer uma mudança na planta de caule atrás do tronco: a L. arcuata estava a ficar com a folha muito grande e então resolvi substituí-la pela R. " pink". Ficou melhor e agora é podá-la até ficar com uma forma compacta. É a planta que falta para dar algum impacto ao layout, na minha opinião. Entretanto, musgo e H. micranthemoides vão sendo trabalhados também com as podas para criar o efeito desejado. Cumps, André
  12. Boas. Kromo, não há nada a desculpar e Senhor está no Céu, pelo menos para quem é crente. :D Como te tinha dito, com alguma paciência e escolha dos espécimes mais bonitos quer em padrão, quer em coloração, não tenho dúvidas que conseguirás apurar os teus Crystal tão ou mais bonitos que os meus. O mais difícil já o conseguiste que foi arranjá-los. Agora, é seguir em frente. Se tudo correr bem com os meus, posso-te depois arranjar um macho com bons genes para obteres cores mais sólidas. É preciso é teres fêmeas... Enquanto isso, vou esperando pacientemente que os meus comecem a " coisar". Abraço, André
  13. 20€ não é nada, são trocos, depois daquilo que eu paguei também em portes... Acho que é de aproveitar. Manda-te esta espécie em particular ou tem mais algumas?
  14. Boas. Não, infelizmente não sei. Os meus camarões vieram de um particular japonês e a muito custo consegui que ele mos enviasse, depois de outras duas encomendas terem ficado retidas na Alfândega. Escusado será dizer que gastei uma nota preta com essa brincadeira... À tempos tentei contactar outro particular, desta vez alemão, mas também não deu em nada. Normalmente, as pessoas não estão para se chatear a enviar para fora do País deles. Só mesmo os fornecedores que abastecem as nossas lojas é que estão interessados em exportar e desses não conheço nenhum. Podes sempre falar com alguma loja que faça importações para os clientes...
  15. Boas de novo. Podes comprar de todos agora, os que te devem dar menos trabalho em termos burocráticos, provavelmente serão os Países da U.E. Talvez onde tenhas mais sorte seja na Alemanha, já que muitas das espécies de cativeiro vêm de lá, bem como apuramentos de certas espécies, etc.
  16. Não, nunca. Parece-me ser um site Americano e tudo o que vem de lá está sujeito a ficar na Alfândega e/ou a levar uma talhada em taxas. Mas, como se costuma dizer: " quem não arrisca...."
  17. Boas de novo. Bem me parecia que tinha sido daí. Esse site apenas tem os nomes comuns, nomes esses que variam de País para País e ao contrário do que referem, não é um Neocaridina sp. mas sim um Caridina sp., mais exactamente, Caridina cf. babaulti var. "Stripes". Procura por este nome e vais encontrar alguma informação, ou então, " Caridina babaulti "Stripes"". Abraço
  18. Olá Trocado. Podes colocar uma foto ou link de onde tiraste esse nome? Abraço
  19. Olá Alexandre. Os Reds e os Snow vão cruzar sem dúvidas nenhumas. E qual é o mal disto? Posso enumerar algumas... - éticamente, em aquariofilia, é errado misturar espécies que cruzam entre si pois o verdadeiro aquariofilista quer os animais que tem no aquário o mais próximos do selvagem, podendo observar como os animais são no seu habitat natural e tudo o que advém daí. Não falo apenas de invertebrados mas de todos os animais no geral. Posso-te dar o exemplo dos Ciclídeos Africanos em que, apesar de não perceber grande coisa sobre eles, sei que algumas espécies podem cruzar entre si, originando peixes que nada têm a ver com os peixes selvagens. Se na Natureza isso não ocorre por haver barreiras geográficas ( entre outras), porque haveremos nós de " o forçar" nos nossos aquários?! - com o aparecimento de animais provenientes da reprodução entre duas espécies distintas, podem de facto aparecer híbridos. Embora os híbridos sejam animais que, por definição, não se podem reproduzir devida à mal-formação de genes, continuas a ter espécimes que não são nem uma coisa, nem outra, e como tal, ficas sem saber o que são realmente. Para ti, provavelmente é-te indiferente, mas imagina que a criação desses animais vai aumentando ( cada fêmea, dependendo da espécie, pode ter entre 20 a 50 pequenos camarões) e esses camarões começam a circular no mercado. Às tantas, temos camarões que não sabemos identificar, que podem ou não reproduzir-se e que, muito provavelmente, terão genes que podem conduzir a mal-formações físicas ou até mesmo mutações, com óbvias repercussões para as gerações futuras, caso se reproduzam ( pois há sempre espécimes que se conseguem reproduzir). - Confusão ao nível da correcta identificação das espécies; os invertebrados já por si são complicados de identificar correctamente, exigindo muito tempo e recursos humanos/monetários, quanto mais com espécimes de camarões originários de cruzamentos entre espécies distintas, com a confusão de padrões/coloração/morfologia que isso implicaria. - com o aumento de espécimes fruto de cruzamentos entre espécies diferentes, corríamos o risco de fazer desaparecer do mercado as espécies selvagens/originais e isso teria um impacto negativo sobre os ecossistemas, em que a procura pelas espécies selvagens seria ainda maior, uma vez que se tornariam raras no hobbie... A apanha desmesurada e incontrolável seria inevitável até a uma possível extinção dos recursos naturais. Agora assim não me lembro de mais nada mas penso que estas já sejam razões suficientemente fortes para evitares juntar duas espécies que podem cruzar entre si. Como te estás a interessar cada vez mais por eles e tencionas adquirir mais espécies, convém aplicares estes conhecimentos para que nunca tenhas problemas no futuro. Quanto aos CRS, pelo que tenho lido recentemente, não é impossível haver cruzamento entre estes e os Bumblebee, por isso, em caso de dúvida, deve-se mantê-los separados. Abraço, André
  20. Boas Filipe! Belas fotos como sempre e as solhas parecem ter recuperado bem. O que me salta à vista neste layout ( não, não são os discos ) é o musgo nos troncos: está espectacular para um aquário de discos! Quanto às futuras plantas, eu sugiro a Cryptocoryne crispatula var. balansae pois fica muito bem em aquários grandes e vai dar aquele efeito de " cortina rendilhada" atrás dos troncos. Contraste bem com os troncos cheios de musgo uma vez que a planta tem um verde mais escuro, adicionada à própria forma rendilhada da planta que gosto bastante. A " Rosanervig" também não deve ficar mal, preenchendo-te melhor o espaço atrás dos troncos e criando o contraste que já referiste... Mas, em fertilização líquida, vai puxar mais que a Crypto, já para não falar em podas. Qualquer que seja a escolha, não te esqueças depois das fotos. Estou curioso para ver como fica. Abraço
  21. Olá. Podes colocar uma foto dos " Malayan Blue"?
  22. André Silvestre

    Caridina

    Olá Rui. As primeiras duas fotos são de um red cherry, macho. É normal eles serem assim, com pouca coloração, comparativamente às fêmeas. A segunda foto é um Bumblebee ( Caridina cf. breviata " Bumblebee").
  23. Boas. William, já conhecia o vídeo mas é sempre bom rever. Kromo, o meu Fissidens está a crescer bem. É muito mais lento que qualquer outro musgo mas vai-se desenvolvendo e até já transplantei um pouco para outro aquário. Dá-lhe mais algum tempo. Os musgos demoram algum tempo a adaptarem-se. Tal como as outras plantas, se tiver luz, CO2 e nutrientes à disposição, o seu crescimento aumenta dramáticamente. Quanto aos Crystal, com criação selectiva de modo a refinares os genes, consegues lá chegar. Demora é algum tempo. O ideal, para cortar caminho, será arranjar espécimes já refinados e cruzá-los com esses. O problema é arranjá-los... Não há problema em tê-los com Red Cherrys. Não se cruzam e ambas as espécies são pacíficas uma para a outra. Boa sorte com as tuas criações! Abraço
  24. Boas! Daniel, não percebo o que isso tem a ver com o tópico, quando as fotos nem são de camarões Bumblebee ( Buble bee nem sequer existem)... José, os Bumblebee só são sensíveis a Nitratos altos se forem selvagens ou seja, se vierem da Ásia... Se os da Aquaplante vieram da Alemanha, já são de cativeiro e como tal, são mais tolerantes aos parâmetros da nossa água e à presença de Nitratos na água. Há também que salientar um pormenor: os red cherry são camarões muito resistentes e toleram Nitratos, pHs e temperaturas em intervalos muito maiores que outras espécies. Por exemplo, uma água onde red cherrys criam facilmente, pode não ser uma água onde Crystal reds consigam sobreviver ( estou a dar um exemplo de um extremo, já que os Crystal Red apurados são os camarões mais sensíveis que se pode manter). Só para relembrar, mais uma vez: estes camarões não são Bumblebee. Rui, a próxima actualização será de certeza a reprodução dos Crystal Red. Senão reproduzirem, não há actualizações por isso, vou esperar pacientemente. William, obrigado! Cumps, André
  25. André Silvestre

    Discus 360l

    Boas William. Interessante, acho que vou experimentar essa areia. Se realmente baixar o pH, maravilha! Obrigado pela dica. Quanto aos Discos, sou um leigo no assunto mas acho esses azuis muito bonitos, particularmente o da 13ª foto. Abraço, André