André Silvestre

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Tudo publicado por André Silvestre

  1. Boas Hugo. Tomei a liberdade de editar a tua foto para tentar mostrar o aquário com as cores mais reais. Se exagerei, diz que retiro. Como disse anteriormente, parece-me um bom resort para camarões. Abraço, André
  2. Boas Hugo. Podes separar os Blue Pearl que apresentam branco, embora, regra geral, eles acabem por ganhar o tom azul com a maturidade. Se quiseres tentar apurá-los, a separação é o caminho a escolher. Quanto ao aquário, parece-me bem no que toca a refúgios e bom ambiente para os camarões mas eu prefiro um layout um pouco mais arranjado, ainda que selvagem. Atenção a possíveis carências das plantas de caule e aparecimento de necrose nas folhas/caules. Plantas em decomposição podem originar picos de amónia que são fatais. Há plantas mais " shrimp safe" que poderias colocar aí tal como Cryptocorynes, Echinodorus, fetos e por aí fora. Fica a sugestão. banana rock Estás a tirar fotos com flash? Não consegues tirar fotos com a iluminação do aquário? Abraço, André
  3. Boas Hugo. Então, novidades por aqui? Presumo que já tenhas aí uma boa colónia de Blue Pearl, não? Os Crystal Red, tens conseguido criação? Vê se tiras uma panorâmica ao aquário para ver o estado das coisas. Abraço, André
  4. Boas Fernando. Nota-se perfeitamente a evolução do aquário. Isso vai aos poucos mas vai. Já fizeste a substituião dos fetos? Acho que os Bolbitis ficariam aí muito bem. O teu CPO está muito bonito, quem o viu e quem o vê. Vê se consegues sacar umas fotos dos Crystal Red para ver a sua evolução. Abraço, André
  5. Boas Francisco. Boa sorte com as criações, é bom ver que eles se estão a reproduzir bem. Nestas últimas fotos, vê-se perfeitamente que tens aí camarões de muito boa qualidade. É meio caminho andado para conseguires um grau de apuramento bastante alto, isto, claro, se for tua intenção apurá-los. As fotos também estão bastante melhores. Sugiro que crias um tópico no " AQUÁRIOS DE INVERTEBRADOS" com fotos do aquário e desenvolvimento do mesmo e dos habitantes para irmos acompanhando a sua evolução. Abraço, André
  6. Viva Pedro. Obrigado pela explicação. É sempre bom aprender com quem sabe. A ATI tem ainda outra lâmpada, a PRO Colour que tem uma cor púrpura, realçando as cores dos corais " vermelhos" tais como Pocillopora, histrix e por aí fora. Já a vi ao vivo e realmente os corais de cor mais quente ficam bem realçados. No entanto, não consegui encontrar o gráfico de cor. A KZ tem também as Fiji Purple que me parecem semelhantes às da ATI. Sim, mas o verde está lá também para realçar os corais verdes na mesma ou quase proporção que os azuis. Penso que seja essa a ideia da ATI. É igualmente verdade mas as cores que estão no espectro da lâmpada em questão destinam-se à coloração da maior parte dos corais ou seja, azul, vermelho e verde. Isto é, com uma lâmpada destas, facilmente consegues puxar pela cor da maior parte dos corais que tens num aquário ou, pelo menos, os que são azuis, verdes e vermelhos ( este último, nem tanto). É por isso que a ATI considera a Blue Special como a lâmpada base, que serve para a maior parte ( senão toda) dos corais. Concordas? Pegando no teu exemplo, concordo que os vermelhos poderiam ser mais bem reproduzidos, bem como todas as outras cores, mas a finalidade da lâmpada não é focar-se apenas nas cores. É pegar num pouco de cada e focar-se no crescimento. O verde, apesar de este ser como tu dizes e não contribuir para o crescimento, está lá apenas para realçar os corais verdes. É por isso que a ATI tem outras lâmpadas que complementam a Blue Special em termos de cor e que são a Blue Plus ( maior incidência no azul) e a Pro Color ( penso que tenha incidência no azul e vermelho para dar a cor púrpura que falas e que ela apresenta). Eu penso que, e aqui concordo inteiramente contigo, a ATI poderia ter elaborado um pouco mais as suas lâmpadas de modo a colocar todos os espectros, quer sejam eles úteis em crescimento, quer sejam úteis na forma como vemos os corais e aquário em geral, em apenas duas lâmpadas, tal como fez a KZ. Esta última tem apenas duas lâmpadas: a Coral light que é usada como lâmpada base para crescimento e realce dos azuis/verdes e a Fiji Purple que é usada para realçar os vermelhos. Enquanto uma tem 4 lâmpadas para promover crescimento e cores, a outra tem apenas 2. É uma questão de marketing mas tudo resulta, se usadas como eles querem.
  7. Boas zaad. Está a ficar porreiro o aquário. Quando as coisas são feitas com calma, só podem correr bem. Se me permites a sugestão, só acho que devias mostrar mais a areia branca na zona central do aquário e remover aquelas pedras igualmente no centro, que estão na areia. Ias dar mais contraste, um aspecto mais limpo e sobretudo menos cheio. De resto, nada a apontar a não ser pedir-te para colocares mais fotos desses corais duros que aí tens. Quanto às fotos, nota-se bastante a evolução e vais ver que em menos de nada, atinas com a máquina e consegues mostrar ainda melhor a verdadeira beleza desse aquário. Abraço, André
  8. Boas! Pedro, a Blue Plus não é actínica, a sua temperatura de cor ronda os 15000K. A ATI tem outra lâmpada mesmo actínica, a Actinic Blue de 20000K. Estou curioso com estas duas afirmações. Podes explicar o porquê e quais as alternativas, na tua opinião?
  9. Boas! José, não retiro os exosqueletos exactamente pelo que disseste: é uma fonte adicional de cálcio e outros minerais. O exosqueleto que se vê na última foto é do macho e nos dois dias seguintes esteve sempre a alimentar-se dele até não restar nada. Quem diz nos CPO diz nos camarões. Fernando, obrigado! Ver se te levo os Bumblebee que tenho por cá. Entretanto, a malta vai falando. Abraços, André
  10. Viva! Tiago, não, não cabem. Mas, não aconselho a ter com peixes territoriais e carnívoros, nomeadamente ciclídeos, mesmo que sejam anões, já para não falar dos outros. Isto porque, apesar de terem mais corpo que os camarões, são mais sensíveis a stresses dentro do aquário, principalmente aquando da muda do exosqueleto. Ou tens um aquário grande com bastantes refúgios onde os Cambarellus se possam refugiar, delineando um território seu, alimentando-se e procriando sem stress ou então é muito complicado. Ao preço a que eles estão, é um risco avultado, já para não falar da pena que dá ver um animal destes de pernas para o ar ( menos quando estão em plena " acção", aí não dá pena nehuma, pois a fêmea fica de pernas para o ar e o macho faz o que tem a fazer em " missionary style" :D). Quanto aos New Bee, a ideia é apurá-los para ficarem ainda mais bonitos, com a cor/padrão mais sólidos e mais bem delineados. Franciso, obrigado. Boa sorte para os teus New Bee também. Ricardo, Kualla, João e koyodu, obrigado. :D Se tudo correr bem, concerteza. Cumps, André
  11. Boas Pedro. Não achas que estás a ser um pouco precipitado nessa afirmação? Os zeolites são importantes quando fazem parte de sistemas de criação e manutenção de bactérias que visam reduzir os fosfatos e nitratos, criando assim, num aquário de reef, um ambiente baixo em nutrientes, ideal para a manutenção de corais mais exigentes, como SPS. Têm é de ser usados como complemento aos restantes componentes desses sistemas já que a base ou nicho onde as bactérias se vão alojar são, exactamente, os zeolites. Há igualmente outros factores que jogam com o uso de zeolites e que o complementam, tais como, boa escumação, manutenções de limpeza dos próprios zeolites, mudar os zeolites de tempos a tempos, usar bons zeolites, trocas de água e por aí fora... Outra coisa a ter em conta é o factor tempo mas acho que isso já tu sabes muito bem. As coisas num aquário de água salgada têm de demorar muito mais tempo a acontecer e é preciso ser cuidadoso e minucioso a dosear os zeolites e os outros componentes a ele incorporados de modo a que os corais não se ressintam com mudanças bruscas. Dizer que o uso de zeolites, só por si, não dão resultado ou tanto resultado como que se fossem associados a outros componentes, tudo bem e mesmo assim é preciso ter em conta outros factores, como por exemplo, que zeolites se está a usar ( zeolites há muitos, é preciso é escolher o melhor material). Dizer que é uma fantochada acho um bocado brusco até porque, um dos componentes mais importantes do sistema Zeovit ( para citar o mais usado e com melhores resultados) são precisamente os zeolites. Mas, acho que isto também não preciso de te dizer ( é mais para quem desconhece). Abraço, André
  12. Boas! Rui, haverão concerteza. Só os consigo detectar quando é altura da alimentação e mesmo assim não é fácil. Assim que crescerem mais um pouco e ganharem pigmentação, já será mais fácil dar com eles. Ricardo, é um macho. Aquilo que te parecem ser ovos são os pleópodes e a barbatana caudal virados para baixo. Nessa foto é só convívio de machos. Agora é esperar que cresçam... Cumps, André
  13. Boas de novo! Nem de propósito... Será que isto responde à tua pergunta? Por enquanto ainda só vi dois. Apanhei-os agora mesmo quando os alimentava. Este era o que estava mais próximo do vidro. Vejo coisas pequenas a saltar quando os camarões se precipitam sobre a comida e quando vou a olhar melhor, eram CPOs de 3-4mm. Devem ter nascido ontem ou antes de ontem porque ontem pareceu-me ver a fêmea já sem ovos, apesar de escondida, pelo que não liguei. Hoje dou com isto. Reparem nas pequenas pinças, já completamente formadas. banana rock São estas pequenas surpresas que me fazem gostar cada vez mais do hobbie. Aproveito e deixo mais algumas fotos: uma das New Bee ovadas a fêmea CPO da esquerda para a direita; New Bee macho, B&W macho, CPO macho. Jantar de amigos Cumps, André
  14. Boas! Koyodu, obrigado. Respondendo então às tuas questões: 1ª) Sim, tenho a certeza absoluta! Podes ir mesmo ao Google e colocas " breeding Cambarellus patzcuarensis " orange"" e vais ver que há muita informação por aí, inclusivé foto-diários com o desenvolvimento dos pequenos ( esta informação particular deves ter melhor acesso em fóruns de Invertebrados). É um lagostim-anão exclusivamente de água doce e reproduz-se com alguma facilidade, desde que se tenha o básico - um macho e uma fêmea. 2ª) Sim, consigo! Mas não te fies no que eu digo, basta olhares para as fotos que coloquei. Em quase todas as fotos, poderás ver a planta e o seu desenvolvimento, desde as folhas velhas aos novos crescimentos. Verás o fundo e as laterais bem preenchidas com a planta ( foi onde a plantei inicialmente) e ela a espalhar-se já juntamente à zona anterior dos troncos. Não a tenho na parte da frente porque podo os runners que começam a invadir essa zona e faço-o pelas razões que já dei acima. 3ª) Esta é uma pergunta que ainda não te sei responder concretamente. Pelo que tenho lido, os machos costumam ser agressivos uns com os outros quando chega a altura de acasalarem, em disputa das fêmeas. Mas isto só acontece quando são adultos. Quando são pequenos, não há problema. Há também casos em que a fêmea come os filhotes mas isso só acontece senão forem alimentados com regularidade. A agressividade em adultos prende-se igualmente com a falta de alimento e território. Logo, estas duas hipóteses estão anuladas pois eles são e continuarão a ser alimentados diáriamente e o aquário tem território suficiente para vários indivíduos. Claro que, com a reprodução e aumento da colónia de CPOs, haverá concorrência alimentar e territorial com os camarões. Quando essa altura chegar, se houver crescimento da colónia de CPOs em detrimento das colónias de camarões, terei que inevitavelmente controlar a colónia dominante, retirando indivíduos. A solução poderá passar por aqui. Cumps, André
  15. Olá don! Antes de mais, peço-te que tentes escrever português corrente e não adoptes a maneira mais rápida da escrita SMS/MSN. Primeiro, porque está nas Regras do Fórum e segundo, porque se está nas Regras do Fórum é porque tem razão de ser, nomeadamente, facilidade na pesquisa, compreensão na informação que queres transmitir, etc. Posto isto e voltando ao teu problema, todas as sugestões/indicações que te deram aqui de modo a criares um ambiente mais propício dentro do teu aquário me pareceram bastante válidas e oportunas, menos uma que falarei mais adiante. Tens, sem dúvida alguma, um aquário sobrepopulado, uma mistura imprópria de espécies ( quer pelas diferentes origens, quer pela agressividade de alguns) o que, mais tarde ou mais cedo, vai-te dar problemas e desgostos. No entanto, e perdoa-me a franqueza, pelo teu último post, noto alguma leviandade na maneira como levaste os conselhos que te deram. Heis ao que me refiro: Só os escalares, mesmo tendo apenas 2 adultos, precisam de muito espaço e à medida que vão crescendo vão ficando cada vez mais territoriais. Isto, se conseguirem crescer em condições num meio tão exageradamente cheio de peixes. Foi um erro colocares aí tantos escalares, mesmo sendo pequenos. Bom, não há uma ciência certa quanto ao espaço e à quantidade de fauna que se podem colocar dentro de um aquário. Há, sim, bom senso por parte do aquariofilista em proporcionar espaço abundante aos animais para que eles se possam desenvolver em harmonia uns com os outros, sem que haja invasão de territórios e consequentes stresses que levam ao aparecimento de doenças. Olhar para dentro do aquário e ver " espaço livre" não me parece, de longe, o bom senso a que me refiro. É que, espaço livre lá dentro haverá sempre a não ser, claro, que se encha o aquário de peixes e fiquem de tal maneira apertados e encostados uns aos outros que, quando se olha lá para dentro, não se vejam espaços livres. Não queiras ir por aí... Há, e não tenhas a menor dúvida disso, excesso de fauna nesse aquário! Sinceramente, não sei o que dizer disto... Ainda nem sequer tens as condições minimamente aceitáveis dentro do aquário e já queres fazer reprodução? Lamento, mas é complicado, para dizer o mínimo. Para começar, tens aí o que chamas de tubarões que, a meu ver, são dos peixes mais nervosos e agressivos para com outras espécies que conheço, já para não falar do tamanho que atingem em adultos, e isto, sem querer aprofundar muito. Quanto a mim, seriam logo dos primeiros peixes a sair do aquário, sem pensar duas vezes! Quanto aos africanos e pelo teu tópico inicial, em termos de parâmetros, tens boas condições para mantê-los, tal como também já te sugeriram. Logo, para teres sucesso com peixes, ou fazes as coisas como deve ser e tiras todos os peixes que não deveriam ser mantidos nesses parâmetros ( tudo o que não é ciclídeo africano) ou então, tratas a água como deve ser através de uma unidade de osmose ou arranjas uma água com menos durezas. A adição de produtos que baixem o pH ( e é a isto que me refiro quando digo que não me parece oportuno transmitir isso a uma pessoa com pouca experiência) pode dar resultado apenas momentâneamente. É algo que exige constante controle sobre os parâmetros que se querem alterar e, se esse controle for mal feito, haverá oscilações bruscas de parâmetros dentro do aquário que não é nada bom para os peixes. Assim, a minha sugestão vai para: manter os africanos e oferecer/vender/devolver à loja ou a quem compraste os outros peixes. Preocupa-te primeiro em teres a fauna apropriada para esse aquário e, depois de resolveres esse ponto, é seguro focares a tua atenção nos parâmetros da água. Gosto desta tua frase mas parece-me que não estás a levar em conta a ajuda que te têm dado. Digo isto porque, neste teu último post, tens tentado justificar estes erros de principiante como se tivesse tudo bem e os peixes estivessem na melhor das condições. Está errado! Não o deves fazer! Se há pior coisa que se pode fazer no início do hobbie é enganares-te a ti próprio, dizendo que tudo está bem, que não há caso para alarme, que o que te aconselharam não se aplica ao teu aquário e que vais dar a volta por cima sem recorrer ao que te sugeriram. É com o aprender dos teus erros e com o conselho dos outros que vais ganhar experiência no futuro e o primeiro passo para isso aocntecer é dizeres a ti próprio " eles têm razão, realmente o aquário não tem as melhores condições para os peixes, vou tentar mudar isso da melhor forma". Por isso, continuares com essa atitude não te leva a lado nenhum. Se fui directo ou brusco demais neste post, não foi para te desmotivar. Foi apenas para te abrir os olhos pois, pelo que tenho lindo neste tópico, continuas focado naquilo que menos importa neste momento e negligencias aquilo que nos chamou mais a atenção: o problema dos peixes. Muito sinceramente, se o caso não fosse tão grave, não perderia tanto tempo a escrever isto ( já há tantos casos semelhantes a este no fórum que cansa estar sempre a dizer a mesmo coisa), mas perdi porque achei que faltava adicionar alguns ponto de vista/comentários e porque espero que este post te faça olhar para os outros todos com mais calma de modo a fazeres as coisas com pés e cabeça. Para terminar, volto a pedir-te para reveres a tua maneira de escrever no fórum e evites escrever como se de uma SMS ou MSN se tratasse.
  16. Boas! Rui, se comem caracóis, não sei. Ainda não notei qualquer agressividade por parte dos CPO para com os caracóis mas vou ficar atento. Já aconteceu, o macho, passar por cima de um Planorbis pequeno sem lhe fazer nada... Eu penso que, no geral, enquanto forem bem alimentados e houver alimento para todos, a agressividade deles para com os restantes habitantes é reduzida ao mínimo ( penso que também não lhes interesse andar à pancada e arriscarem-se a ficarem sem membros senão houver necessidade disso). Entretanto, deixo mais umas fotos, duas das quais mostram bem aquilo que quero dizer quando digo " .... na hora da alimentação, o que eles quiserem, têm.": B&W de um lado, CPO do outro, pellet de Crab Cuisine no meio B&W fora de cena, CPO com o respectivo pertence; acho que não houve objecção por parte do camarão ou se calhar até houve, mas saiu de mansinho Mais alguns habitantes, menos tímidos Esta fêmea nota-se bem que já traz o peso da idade em cima, as bandas brancas começam a ganhar " fendas" e a ficar esbatidas mas, continua fértil, como podem ver. Já contribuiu muito para o crescimento das colónias, quer de Crystal, quer de Blacks e é a que detém o record de nascimentos Cumps, André
  17. Nome Popular: Camarão pinóquio; Camarão nariz vermelho; Camarão rudolfo; camarão de risca vermelha; camarão mosquito; camarão rinoceronte. Nome Científico: Caridina gracilirostris, de Man 1982 (também chamado por vezes por Palaemon scarletti) Origem: Índia, Sudeste Asiático Sociabilidade: Grupo Comportamento: Pacífico pH: 6,5 a 7,8 Temperatura: 20ºC a 28ºC (ideal 23ºC) Tamanho em Adulto: no máximo 3,5cm a 4cm Ordem: Inferior A alimentação é omnívora, apesar de ser principalmente herbívoro (especialmente algas e na falta destas poderá alimentar-se das plantas mais tenras). No dimorfismo sexual, as fêmeas são normalmente maiores e menos coloridas enquanto os machos são mais coloridos, particularmente o rostrum que tem a coloração vermelha mais ou menos acentuada. O rostrum do macho é mais comprido e ligeiramente curvo para cima, enquanto que na fêmea é mais curto e direito. Em relação à reprodução, as larvas necessitam de água salgada para o seu desenvolvimento antes de passarem a camarões através da metamorfose, depois desta fase poderão “regressar” à água doce. Ao contrário da maioria dos camarões este camarão é um excelente nadador não sendo raro vê-lo a nadar e “pairar” pelo aquário, lembrando um helicóptero. O aquário deve ter, no mínimo, 20L, ser bem plantado e possuir um bom sistema de filtragem. Texto: Jorge Fernandes Fotos: Jorge Fernandes
  18. Olá. A questão que tens de colocar é quais os camarões que podes colocar num aquário que já tem outras espécies de camarões. Não convém juntar espécies que possam hibridizar. Quanto ao número, a não ser que coloques umas boas dezenas deles ao início ( acho que ninguém faz isso, pelo menos num aquário de 60L), eles próprios se auto-regulam em número com o passar do tempo. As colónias estabilizam o seu crescimento quando o número de indivíduos excede, largamente, a disponibilidade alimentar/espaço. E não, camarões de pequenas dimensões não devem estar com peixes que têm boca para eles ou que sejam agressivos. Neste caso, ambos os peixes que mencionaste têm essas duas caracterísiticas.
  19. Boas! Fernando, não vai ser tapete porque eu não o deixo chegar a esse estado. A Eleocharis está apenas atrás dos troncos e nas laterais. À frente, é para deixar apenas substracto para conseguir apreciar bem os camarões, ser uma zona de alimentação, etc. André, o das pinças não é um camarão. É um lagostim anão. Fica com um tamanho entre 2-3cm. Não há problema se houver espaço e refúgio para todos, de maneira a que não haja competição entre as espécies. Egnom, o comportamento dos CPOs é como disse no início; são os donos do aquário, na hora da alimentação, o que eles quiserem, têm. É por isso que coloco alimento para todos, quer para camarões, quer para os CPO, de modo a não haver disputa de comida, ou os camarões ficavam sem nada. Em termos de sociabilidade com os camarões, toleram-nos mas se os camarões passam perto ou tocam nos CPO, é logo razão para haver exibição de pinças. No entanto, se for preciso, o próprio CPO evita os camarões caso estejam na mesma trajectória. De qualquer maneira, os camarões continuam a ser demasiado rápidos para os CPO, pelo que não há sequer perseguições. Não tocam nas plantas, nem mesmo nas mais delicadas e alimento-os com Crab Cuisine da Hikari, Tetra Colour Pro da Tetra, Spirulina, comem às vezes algas que tenho no aquário ( filamentosas, quando não têm comida disponível no momento) e, por agora, é o que tenho. Quero ver se arranjo larva vermelha congelada para eles. Os camarões também agaradecem. Eles são como os camarões, comem de tudo um pouco. É preciso é ter boas durezas de água ou então fornecer alimentos com bom teor em cálcio para que eles possam fazer a muda do exosqueleto com sucesso. Luis, sem dúvida! Menos trabalho, mais gozo na maturação e maior o tempo de vida da montagem. Ainda não desmontei nada, está descansado. As coisas são para crescer e estabilidade é o que se quer agora. Coloquei Eleocharis porque não dá manutenção nenhuma, embora o seu crescimento em altura fique condicionado por não haver fertilização líquida. Assim, ela está muito baixa, mas vai lançando runners e isso é que interessa. À frente, tal como disse ao Fernando, a ideia é não haver planta nenhuma para poder apreciar o marisco em condições e proceder à sua manutenção sem problemas. De resto, é deixar crescer. O aquário tem à volta de 3 meses pelo que ainda é recente e, tendo em conta o setup, as plantas crescem lentamente. Não está nada de especial mas está criado um bom espaço para a fauna, com bons refúgios, espaços abertos, espaços menos abertos, e foi a pensar neles que fui por esta abordagem. Quando vieres de novo para estes lados, vê se me fazes uma visita para veres isto com mais atenção. Obrigado pelos comentários. Cumps, André
  20. Boas! Deixo-vos mais um aquário montado exclusivamente para criação de invertebrados. Tem a particularidade de ser um aquário de apuramento de 2 espécies, de modo a conseguir melhorar o padrão/cor de ambas. É também um aquário de reprodução normal de uma espécie de lagostim anão ( Pitbull dos invertebrados anões). Setup: Aquário: 60*40*25 ( Comp*Larg*Alt) Iluminação: 2 x 18W T8 ( Osaram Skywhite + Phillips TL-D Graphica Pro) Filtragem: Fluval 203 Aquecimento: Termostato 75W Substracto: Akadama Decoração: troncos Mopani Fertilização: não faço CO2: não tem Flora: Valisneria nana, Microsorum pteropus " Narrow", Anubias nana " Petit", Eleocharis acicularis, Cryptocoryne wendtii " Brown", Cryptocoryne parva, Hydrocotile verticillata Fauna: Cambarellus patzcuarensis " Orange", Caridina cf. cantonensis " Bee", Caridina cf. breviata " New Bee" O aquário Os Bee CPO macho Os New Bee ainda não consegui apanhar a jeito mas, com duas fêmeas ovadas, a coisa promete. Há também a fêmea CPO ovada que não apanhei por estar escondida debaixo dos troncos. Os CPO são... lindos! Dominam o aquário, impondo respeito com a sua armadura, pinças e temperamento de " ai de quem me tocar". Ainda assim, são muito lentos para os camarões e só mandam um " chega para lá" se os camarões pisarem a linha. Vamos ver no que dá, principalmente os futuros putos. Cumps, André
  21. André Silvestre

    Blue Pearl

    Viva Armando. Sim, é perfeitamente normal, não te preocupes. Quer dizer que os Blue ainda têm alguma variabilidade genética que permite, de vez em quando, manifestar outro tipo de características, nomeadamente a cor branca/opaca, na descedência. Pode ser bom, pode ser mau, depende do ponto de vista. Com os Blue Pearl, podes, em futuras descendências, isolar os brancos noutro aquário e criá-los separadamente de modo a estabilizares a cor branca e ficares com White Pearl. Agora, se deixares esses brancos na colónia de azuis e, posteriormente, esses mesmos brancos criarem com azuis, estás a perder a colónia de azuis aos poucos pois a descendência será praticamente toda branca, e por aí fora O contrário já não consegues ter ou seja, se tiveres White Pearl, não consegues ter Blue Pearl na descendência o que me leva a crer que a cor azul é recessiva e só se manifesta quando se juntam genes recessivos do macho e da fêmea que codificam para essa cor. A cor branca é também mais estável, portanto, dominante. A minha colónia de White Pearl está intacta, nunca tendo observado qualquer outra cor senão o branco. Já na colónia de Blue Pearl, acontece o mesmo que te aconteceu. Neste momento, estou a apurar os Blue Pearl através de criação selectiva de modo a estabilizar a cor azul e tentar aumentar a sua intensidade... Vamos ver no que dá. Abraço, André
  22. Nome Popular: Tiger Nome Científico: Caridina mariae 'Tiger' Origem: Sul da China Sociabilidade: Grupo Comportamento: Pacífico Ph: 6.5 a 7.5 Temperatura: 21ºC a 26ºC Tamanho em Adulto: 2.5 cm a 3 cm Ordem: Superior Fêmea Fêmea ovada Macho adolescente Macho adulto Os camarões " Tiger" são camarões muito bonitos que podem ocasionalmente aparacer nas lojas. Sob os parâmetros ideais, a sua reprodução é relativamente fácil ( temperatura à volta de 23/24ºC e pH de 7). A sua morfologia é muito parecida aos Bee e Crystal Red, embora tenham um padrão muito caracterísitico, e os requisitos em relação à água são os mesmos. O crescimento dos pequenos camarões é um pouco lenta, comparando com o Género Neocaridina, mas, de entre as espécies do Género Caridina, é uma das que tem uma taxa de crescimento relativamente alta. Esta variedade em particular é a mais comum, sendo a variedade selvagem. Caracteriza-se por uma coloração bege, salpicada com pontos alaranjados ao longo do corpo, com predominância pela zona do dorso e, principalmente, por riscas oblíquas pretas, sendo as duas primeiras, a partir da cabeça, de concavidade anterior e as três últimas de concavidade posterior. A cabeça, cauda e antenas normalmente têm uma forte pigmentação alaranjada. Quando stressados, todas estas características tendem a desaparecer e o camarão fica praticamente sem cor. Ao nível genético, este camarão pode sofrer mutações recessivas, apresentando cor azul ou olhos amarelos que, se forem isoladas através de cruzamento selectivo, é possível estabilizar essas caracterísiticas. O dimorfismo sexual é bastante acentuado; as fêmeas são consideravelmente maiores que os machos e possuem pleópodes mais extensos, o que lhes confere maior espaço no abdómen para transporte dos ovos fertilizados. Estes camarões podem cruzar e criar híbridos com outros do grupo Cantonensis, como os Bee e Crystal Red por isso evitem manter as espécies juntas. Texto: André Silvestre Fotos: André Silvestre
  23. Boas. Hugo, traz 2 garrafões para não haver mistura. banana rock Os SS são ideais para cortar caminho no apuramento e conseguir grades mais altos. Também são mais caros e não tem tanto gozo no processo de apuramento do que começar com grades mais baixos e ir obtendo camarões mais bonitos com o passar do tempo. João, andas desaparecido. Acho que fazes bem, é uma paz ter um aquário assim. Se precisares de plantas para arrancar com esse, apita. koyodu, sim, embora, a meu ver, não seja nada de extraordinário. Há já algum tempo que defendo que não é necessário apostar em muita iluminação, CO2 e fertilização para se manter um aquário plantado. Basta escolher espécies de plantas de baixa manutenção, particularmente aquelas que requerem poucos nutrientes da coluna de água e aquelas que retiram a maior parte dos nutrientes do substracto. Colocar luz q.b. ( o uso de reflectores é igualmente importante) e um bom substracto são a chave para o sucesso. Neste caso, até com 18W me safava mas optei por 36W. Quanto mais luz se coloca, mais necessidade há em fornecer CO2 e fertilização líquida. Mais rapidamente surgem desiquilíbrios se algum nutriente estiver em falta e, por conseguinte, maior a probabilidade de haver aparecimento de algas. Setup: Dia da montagem: 17-09-2007 Aquário: 60*36*30 ( comp*larg*alt) Luz: 2x18W T8 Substracto: ADA Power Sand + ADA Aquasoil Amazonia CO2: não injecto Fertilização: não faço Manutenção: TPAs 2x por semana e reposição de água evaporada Temp: 24ºC pH: 6.8 Plantas: Valisneria nana, Cryptocoryne wendtii " Green", Microsorum pteropus " Narrow", Vesicularia reticulata, Hydrocotile verticillata, Marsilea hirsuta Em relação ao substracto, optei pelo do ADA por várias razões: - a principal, foi o prémio do Naturchallenge 2006, logo, não houve despesa - a cor escura que realça bastante a cor dos camarões - o poder de amolecer e acidificar a água, embora qualquer substracto argiloso o consiga fazer - o facto de ser fértil, embora a ELOS tenha igualmente substractos férteis do mesmo nível O ADA tem a desvantagem de: - provocar picos de amónia nos primeiros tempos por isso atenção à colocação de camarões com aquários recém-montados com este substracto - provoca um amarelecimento da água devido aos taninos que só com muitas TPAs ou uso de carvão activado, desaparece Cumps, André
  24. Boas Duarte. Muito bom o aquário. Isso respira saúde. Essas novas adições são um espectáculo e devem ter dado outro movimento ao aquário, principalmente os machos ( se tiveres mais que um). Há hipótese de tirares uma foto mesmo frontal para apreciar melhor o aquário com os novos peixes? Abraço, André
  25. Essa mesma Rui. Obrigado Duarte. Esse Acanthurus é lindíssimo. Ainda no outro dia estive a ver um livro em que aparecia um em grande plano, adulto. Realmente está um bocado mal tratado. É incrível como num aquário desse tamanho consegue haver territorialismo entre peixes. Esses gajos não perdoam! Abraço, André