André Silvestre

Olá! Luis, tal como o António já referiu, essa percentagem de água trocada será o suficiente. Também podes fazer de 10% semanais. No meu caso, é isso que faço. O desenvolvimento dos camarões é potenciado por trocas de água regulares ( remoção dos elementos em excesso e reposição dos que estão em falta, principalmente os responsáveis pela formação do exosqueleto) e, caso tenhas plantas, os benefícios são a dobrar. O António já respondeu a isso, embora gostasse só de complementar um pormenor; os camarões não gostam de fertilização quando os nutrientes ficam por consumir ou seja, quando fertilizas a mais para a massa vegetal que tens no aquário. Obviamente que nem todos os elementos dos fertilizantes são nocivos se ficarem um pouco a mais na coluna de água ( depende muito da concentração do fertilizante e da " mão" com que se fertiliza) mas como não temos meios para saber o que está em excesso ou o que é consumido ( à excepção dos Nitratos e Fosfatos), o ideal é começar com doses muito reduzidas e acompanhar o comportamento dos camarões, bem como o estado das plantas. Isto, claro, para quem optar entrar pela manutenção de plantas mais exigentes e, por conseguinte, pela via da fertilização. A sensibilidade das diferentes espécies também é algo a ter em conta. Resumindo: não é má ideia fazer fertilização líquida se a relação entre nutrientes consumidos e nutrientes em excesso na coluna de água for respeitada. Abraço, André

Olá Tiago. Sim, ao início tinha 3 espécies mas o " Red Stripes" não aguentou e morreu no início de Junho. Pensava que tinha relatado algures no tópico mas pelos vistos, não. E foi uma pena porque era o mais bonito das 3 espécies ( pelo menos para mim). Dois dos quatro " Brown Camo" que introduzi também desapareceram sem deixar rasto. Era bom era, poder mudar de lente nesta máquina mas ela não passa de uma semi-compacta em que a lente é fixa. A máquina é esta. Entretanto e como dizes, o " coro" tá feito para uma nova aquisição. Não deve faltar muito para ir buscar algo um pouco mais ao meu gosto... :D Entretanto, hoje foram só boas notícias, embora tenha sido um dia muuuuuuito longo e cansativo. Depois de uma manhã e uma tarde inteira a fazer um exame prático e teórico de um cadeirão ( em que recebi a nota final às 21h de como tinha passado com 15 :D), cheguei a casa às 22h e, momentos antes da luz apagar, vejo os dois " Brown Camo" no substracto, perfeitamente distínguiveis entre si como um sendo um macho e o outro uma fêmea! As fotos estão péssimas porque a fêmea estava muito agitada quando me aproximei do vidro, não parando quieta. A fêmea: Ora, como há já alguns dias que só via um dos dois no substracto, à noite, e me parecia um macho, deduzi que: ou o outro tinha morrido ou era uma fêmea que andava a preparar uma surpresa. Felizmente que foi a segunda hipótese. Apesar de serem espécies com parâmetros e hábitos diferentes do que estamos habituados, não deixam de ter o mesmo comportamento que os outros invertebrados têm na reprodução. Por isso, há que desconfiar sempre quando eles não se mostram. Agora, é esperar para ver o que acontece mas, para já, posso dizer que o dia correu bem. :D Abraço, André

"... até à necrose hematopoiética ( relacionado com o desenvolvimento e maturação dos eritrócitos, plaquetas) episódica, anemia infeciosa do salmão, septicémia ( infecção causada por microorganismos e/ou suas endotoxinas) hemorrágica viral, necrose hematopoiética infecciosa, virémia primaveril da carpa, doença renal bacteriana, necrose pancreática infecciosa, herpes-virus dos Koi e infecção por Gyrodactylus salaris..." Estava a ver agora algo similar mas não relacionado com peixes, por isso aproveitei... Abraço, André

Olá Carlos. O teu aquário está muito agradável à vista, gostei. No início é sempre difícil perceber bem o que se quer fazer, de modo a que continuemos a gostar do desenvolvimento do aquário a médio/longo prazo, mas devo dizer que conseguiste sacar o " coelho da cartola" e parece-me que o desenvolvimento do aquário tem um bom futuro. Estou com o Fernando no que diz respeito ao areão mas se dizes que vai ser mudado, é mais um passo para a evolução. Qual é a temperatura que tens no aquário? E em termos de fertilização líquida, tens adicionado alguma coisa? Abraço, André

Olá. Deixo mais algumas fotos de um dos " Brown Camo" que se mostrou social e veio até à parte frontal do aquário. Claro que isto só aconteceu depois de deitar um bocado de uma pastilha de "Algae Waffers" para os Tylomelania. Curiosamente, eles não ligam tanto à comida que lhes ponho mas mais aos restos que os caracóis deixam e expulsam. Isto leva-me a crer que eles fazem uma espécie de simbiose com os caracóis, embora ainda não tenha percebido o que é que os caracóis ganham com isso... Podem ver mais fotos deles no Blog que estou a desenvolver. Em princípio, no final de Julho, conseguirei aumentar a colónia das duas espécies que já tenho e talvez introduza uma terceira e última espécie. A adição de exemplares de cada espécie será feita progressiva e espaçadamente para tentar perceber se o ambiente é propício à introdução de mais espécies. E com estas fotos, cheguei à conclusão que estou a precisar de uma máquina nova porque a lente desta já tem tanta sujidade que o grão presente nas fotos é uma constante, mesmo em resolução e ISO mínimos. banana rock Abraço, André

Olá Alexandre! Finalmente, sucesso! Parabéns! Quando as coisas são feitas com calma e o bom senso impera, só podem haver recompensas. De facto, a mudança do substracto pode ter sido a causa principal para a sobrevivência inicial dos CPOs. Fizeste muito bem em mudar. Eu próprio teria feito o mesmo se tivesse continuado a manter a espécie, pois se o primeiro acasalamento deles foi um sucesso, os outros 4 nem por isso. Se os parâmetros que consegues medir não variaram substancialmente com a mudança de substracto, então podemos especular que se tratava de algo que o outro libertava. Jorge, no meu caso, tinha Akadama mas por baixo tinha Power Sand. Não excluo a hipótese do Power Sand libertar algo para a coluna de água mas acho que é uma hipótese remota. A akadama, por outro lado, sendo uma argila, liberta sempre qualquer coisa e talvez possamos ir por aí quando comparamos com o areão que o Alexandre colocou, já que este é inerte ( por inerte e neste contexto, entende-se que o mesmo não é fértil, logo, não liberta elementos para a coluna de água). Talvez nunca desvendemos este " mistério" mas é um facto que, em condições com sucesso, não se mexe e por isso, Alexandre, se tiveste sucesso com estas condições, há que manter o aquário assim. A taxa de sobrevivência, ainda assim, é reduzida mas mais vale poucos que nenhuns. O Sr. Amano não tem que prever estes acontecimentos porque os seus substractos não são direcionados para a criação de invertebrados. São direcionados para o desenvolvimento das plantas e para serem neutros para os animais. Neste caso particular, estamos a falar de uma espécie que produz descendentes muito sensíveis e que, mesmo compostos azotados ou outros elementos nocivos em níveis residuais, à semelhança de uma TPA mais generosa, podem ditar a sua sobrevivência. Alexandre, excelente tópico! Vai actualizando. Abraço, André

Olá. Acho que a futura Fauna promete muito. Os A. trifasciata são dos apistogrammas mais bonitos que temos no nosso mercado e os Geophagus são igualmente peixes muito interessantes em termos de comportamento que ganham uma coloração espectacular quando se tornam adultos. Em relação ao aquário, gosto do que tens para já mas a adição de mais alguns troncos iguais ou parecidos com esse, em várias posições ( troncos posicionados vertical ou obliquamente), conseguem recriar um ambiente muito próximo dos peixes que pretendes manter. Podes, também, colocar folhas secas ( Terminalia catappa, mais conhecidas por " Indian almond leaves" ou mesmo folhas de carvalho) junto aos troncos, fornecendo abrigo aos apistos e, ao mesmo tempo, dando um aspecto mais natural ao aquário ( são também um bom substracto para microorganismos que servem para alimentação de, quem sabe, futuras criações dos Apistogrammas). As Echinodorus, podias movê-las para trás dos troncos. Libertava-te espaço nas laterais do aquário, estéticamente ficavam melhores pois só se veriam as folhas a sair por trás dos troncos e, se tivesses com vontade de fazer as coisas bem, susbstituías a areia nessa zona por substracto próprio para as plantas para facilitar o enraízamento e promover um bom desenvolvimento das plantas. Acho que, feito isto, ficarias com um aquário muito bonito em termos estéticos e sem dúvida, um excelente ambiente para a Fauna que pretendes colocar. Abraço, André

Olá Jorge. Belo retiro para invertebrados! Está aí um bom ambiente para teres muita sorte com eles e as últimas fotos comprovam isso mesmo. Se tivesse de criticar o layout seria pelo mesmo caminho que o Fernando tomou mas, daqui por algum tempo, quando a Blyxa estiver ainda mais compacta, vai parecer menos parede e vai-se assemelhar mais com uma moita. Tenho uma pergunta: que máquina é que usas para tirar as fotos? Abraço, André

Olá Luis. É sempre um prazer ver fotos deste aquário. A evolução é notória, embora a conseguisse avaliar melhor com uma panorâmica. Vejo que conseguiste os camarões que querias. Muito bonitos. Vieram dar um belo toque de contraste e vida ao aquário, não? Entretanto, não pude deixar de reparar em dois pormenores: - a mini-pellia está muito " despida", muito espaçada. Parece quase musgo " desfiado". Ela devia estar compacta e crescer em camadas, quer na horizontal, quer na vertical. - o musgo que tens nos troncos superiores ( fissidens sp.?) parece estar castanho ou é impressão minha? Qual a temperatura que tens no aquário? Em relação à Utricularia, não és a primeira pessoa a ter esse problema. O Fernando Freire tem exactamente o mesmo problema neste aquário e não me parece que seja por falta de luz. Eu próprio tenho e tive, Utricularia em dois aquários. O plantado, que tiveste oportunidade de ver ao vivo, e um aquário exclusivo de camarões. No primeiro tenho apenas 72W para 112L e no segundo tenho 32W para 60L. As lâmpadas que uso, quer num, quer noutro, são T8 de 8000K e 6500K. Como vêem, também não tenho assim tanto espectro azulado. Em ambos os aquários, a Utricularia cresce rasteira. Eu penso que a luz não tem assim tanta importância no desenvolvimento desta planta, até porque é uma planta que tem como característica principal não necessitar de muita luz para crescer saudável. Eu penso que tenha mais a ver com o metabolismo, com a fertilização, com os nutrientes e quantidades dos mesmos que estão disponíveis à planta, quer no substracto, quer na coluna de água. O mesmo digo para a mini-pellia. A disposição de nutrientes dita o desenvolvimento da planta e se a mesmo estiver num ambiente rico em nutrientes, a planta tende a ficar com mais porte, com um crescimento mais compacto, mais viçosa e exuberante. Podes fazer duas experiências, uma mais fácil de controlar que a outra. A 1ª passa por aumentares, aos poucos, a fertilização líquida e esperas algum tempo para que os resultados se possam fazer sentir a olho nú. Este método é relativamente fácil de ser controlado, caso apareçam algas, porque basta fazer trocas de água para remover o excesso de nutrientes da coluna de água e repor o equilíbrio. É uma maneira de proporcionares uma maior disponibilidade de nutrientes às plantas e veres até que ponto consegues melhorar o desenvolvimento das plantas sem haver problemas de algas ou degradação das plantas. A 2ª experiência passa pelo aumento da luz que sempre é mais díficil de controlar, uma vez que terás mexer em duas variáveis: luz e nutrientes ( inclusivé CO2). Caso optes por esta abordagem, podes-te deparar com duas dificuldades: aparecimento de algas devida a falta de nutrientes e sinais de carência(s) nas plantas. Ambas são ultrapassadas pelo aumento e equilíbrio da disponibilidade de nutrientes. No fim, qualquer das duas abordagens é um excelente treinamento para conhecermos melhor as plantamos que mantemos nos aquários e ganharmos " know how" para resolver eventuais problemas no seu desenvolvimento. Não há que ter medo de experimentar. Manter plantas aquáticas em condições é fruto de muita tentativa e erro. Apesar de haver artigos e guias de como se fazer fertilizações e conhecer eventuais sinais de carências que facilitam um primeiro contacto, continuamos inevitavelmente a ter de aplicar esses conhecimentos no dia-a-dia, nos nossos aquários. Por isso, exprimenta, erra, recua, repensa, retesta, acerta e mantém! Abraço, André

Viva. Obrigado pelos comentários. Dário, posso-te oferecer um pouco de cada espécie daqui por uns tempos. Estou a deixá-las crescer porque tenho planos para elas no futuro mas concerteza que vão sobrar e nessa altura falamos. Relembra-me no início de Agosto, caso eu não te diga nada até lá. Abraço, André

Viva. Obrigado pelos comentários. Tiago e Fábio, as medidas passaram e passam por TPAs mais espaçadas e moer a comida, ficando partículas muito pequenas, de modo a que estas se espalhem por todo o aquário. Com o moer da comida, a alimentação é também mais espaçada; em vez de alimentar dia sim, dia não, alimento de 3 em 3 dias. Entretanto e substituíndo o moer da alimentação, comecei a dar Mosura Bio Plus e noto que a elevada taxa de sobrevivência dos recém-nascidos se mantém. A alimentação continua a ser feita de 3 em 3 dias. Abraço, André

Olá Tiago. Parabéns pela montagem! Tem tudo para ser um bom retiro para os Tigers. Parece-me que pensaste em tudo. Tem apenas atenção à Eleocharis e à maneira como se desenvolve pelo substracto. Convém teres sempre uma zona aberta onde podes observar e alimentar os camarões. Não é obrigatório e não se trata de uma regra para o bem-estar dos camarões mas antes para o teu próprio prazer. O filtro, já sabes. Também convém ser substituído por algo melhor. De resto, nada a acrescentar. Boa sorte e vai actualizando! Abraço, André

Olá. Rodrigo, nos aquários exclusivos de camarões, não faço qualquer fertilição líquida. O que faço para minimizar isto é: - colocação de substracto fértil - neste coloquei fertilizante local sob a forma de cápsulas que se desintegram a longo prazo, libertando o seu conteúdo lentamente - luz suficiente para manter espécies de plantas pouco exigentes - colocação de plantas pouco exigentes e de crescimento lento Sharpple, obrigado. Carlos, que eu tenha visto, não. É um pouco compreensível, visto que os parâmetros da água ainda não estavam estáveis. Também, dos 4 que coloquei dessa espécie, só consigo ver 2 e é sempre à noite porque é quando descem ao substracto. É complicado ter-se poucos indivíduos que ainda por cima são muito tímidos, e esperar-se reprodução. Mas, como já disse, este projecto está um pouco em " stand-by", à espera de uma remessa de Cardinais para potenciar a reprodução. Depois virão as outras espécies, mas não muitas mais... Abraço, André

Olá. Mais alguns links: The Balling Method Cashh.de Balling-light Fauna Marin Compostos para Método de Balling Luis, todos os sais são adicionados ao aquário diáriamente, nas proporções certas, para satisfazer a demanda dos corais. Isso é feito através de bombas doseadoras próprias para essa finalidade. O sistema da Grotech é o mais usado. As TPAs servem apenas para equilibrar as concentrações na água ou repor elementos traço.

Viva Tiago. Eles têm visto o Euro mas apenas nas horas vagas porque a maior parte do tempo ponho-os a estudar para os exames que estão à porta. Falando mais a sério, de momento está tudo em " stand-by". Estou à espera de uma encomenda de Cardinais para dar andamento ao projecto. Reparei ontem que o único exemplar que tenho é uma fêmea ( já está bem desenvolvida). Agora só falta mesmo juntar um ou outro macho para ver se há festa. Os únicos que vejo a criar e a bom ritmo são os Tylomelanias, as três espécies. Outra coisa que salta à vista é o facto da Marsilea ter desaparecido por completo. Têm sido alimentados todos os dias desde que os mantenho mas isso não os impediu de se mandarem às plantas mais tenras. São uns sacaninhas bem vorazes. Abraço, André

Olá. O que dizes não faz sentido! A água não fica amarela por estar na rua a apanhar sol; quanto muito ficaria verde devido ao aparecimento de algas em suspensão. O castanho/amarelo da água deve-se, sim, à colocação de troncos e, pelos troncos que mostras nas fotos, não há dúvidas que são os que mais tingem a água devida à libertação de taninos. Não é por passares o aquário para dentro de casa que a água fica mais clara. Se isso aconteceu, das duas uma: ou fizeste uma grande troca de água mas que não te vale de nada porque enquanto os troncos libertarem taninos, a água castanha/amarela volta a aparecer em questão de dias; ou é porque não consegues percepcionar que a água se mantém amarelada devida à fraca iluminação. Em relação às plantas, já te deram várias sugestões bastante válidas. Se ainda tens dúvidas em relação à listagem de plantas que colocaste e quiseres saber algo mais aprofundado sobre cada espécie que indicaste, sugiro que vás ao google ou à ferramenta pesquisar do fórum e te informes. Se fores um bocado mais autodidata ou se aplicares aquilo que te sugerem de boa vontade, é mais de meio caminho andado para evolução no hobbie, tal como pretendes. Cumps, André

Viva. Carlos, isso é discutível, embora haja alguma verdade nessa afirmação. Os Crystal Red e os B&W são a mesma espécie. Apenas foram apurados/isolados geneticamente para apresentarem cores/padrões diferentes. Logo, não há problema em misturar as duas variedades, se a finalidade não for apurar crystal reds isoladamente. O que acontece quando se juntam estas duas variedades ( variedades geneticamente puras ou seja, VV para os CRS e PP para os B&W) é que, na geração resultante desse cruzamento, haverão 50% de camarões vermelhos e brancos e 50% de camarões pretos e brancos. Só há estas duas hipóteses quando se cruzam CRs com B&Ws. O que muda com os sucessivos cruzamentos a partir daí é a percentagem de camarões vermelhos e brancos/pretos e brancos que saem em cada geração. Com as Leis de Mendel é possível predizer qual a percentagem de camarões de cada cor que saem em cada geração se soubermos, anteriormente, quais os genes que os camarões em estudo carregam. Assim, se a finalidade for apurar apenas CRs em cor e padrão, devem isolá-los dos B&W para não vos atrasar o apuramento, já que o tempo e a selecção dos melhores exemplares são a chave para apuramentos de sucesso. Se a finalidade não for o apuramento, não há qualquer problema em tê-los juntos. Se a finalidade for apurar os B&Ws em cor e padrão, devem juntá-los com CRs ou B&Ws de apuramento superior aos que têm, sendo o apuramento mais eficiente se juntarem apenas B&Ws com B&Ws. Agora, tudo depende daquilo que querem obter em termos de apuramento. Dário, Bumblebee e hummel são ambas designações para o mesmo camarão. Hummel é a designação alemã e Bumblebee é a mais usada noutros países. Os New Bee não se encontram à venda em lojas com a designação de " New Bee"porque é uma espécie catalogada recentemente, porque os exportadores os catalogam como Bumblebee e porque as lojas, como não estão informadas e não os sabem distinguir, usam a informação que o exportador lhes deu colocando-os à venda como Caridina sp. " bumblebee" ou qualquer outro nome que lhes apeteça chamar ( salvo raras excepções, felizmente). Mesmo dentro dos New Bee há variações de cor/padrão e foi por esse motivo que se demorou a dar conta deles, pois eles já existem há algum tempo ( há os New Bee type I, type II). É, portanto, muito comum, os New Bee virem misturados com os Bumblebee ( ou Hummel, como lhes quiseres chamar), quando chegam às lojas. Eu próprio andei a escolher os mesmo num lote de Bumblebee quando os comprei na loja. É tudo catalogado de Bumblebee e derivados e por isso convém saberes distingui-los para levares realmente aquilo que queres. Exactamente. Não há, de facto, cruzamentos entre eles. Abraço, André

Boas António. Parabéns! Muito melhor, sem dúvida! Agora tens tudo para teres um aquário bonito apenas de camarões e com boas condições para eles proliferarem. As plantas são as mais indicadas, o tronco é muito bonito e continuas a ter muito espaço para os poderes observar e alimentar em condições. Se começares a ter problemas de algas devido a excesso de nutrientes na coluna de água, algumas trocas de água e colocação de valisnerias ( por ex.) rapidamente equilibram o sistema. Em relação aos possíveis cruzamentos, fica atento a isso e é como o Trocado diz; se for para consumo, tudo bem. Deve-se evitar dar/vender possíveis híbridos por razões óbvias. Eu próprio estou a iniciar uma experiência com heteropodas " Yellow" e Zhangjiajiensis Var. " Blue", de modo a testar se é possível estas duas espécies cruzarem-se, já que são ambos Neocaridinas. Vai actualizando o tópico. Abraço, André

Viva. Carlos, bom olho. Introduzi recentemente os heteropoda " Yellow" neste aquário para ver se realmente há cruzamento entre eles e os Blue Pearl. Vou ficar atento e, caso se verifique, ponho-vos ao corrente. Quanto aos Tiger, é ligeira ilusão da foto, embora haja alguns que apresentem as bandas com uma cor mais para o vermelho ( " bordeau" para ser mais exacto). António, em relação aos concursos, ainda não sei. Logo se vê mas pretendo mantê-lo o máximo de tempo possível. Obrigado pelos comentários. Abraço, ANdré

Viva meus caros. Criei este tópico para mostrar o aquário que faltava onde também tenho camarões e, tendo isso em conta, acho que se enquadra neste sub-fórum. É o aquário plantado cá de casa que cuido de uma maneira mais solene, ao contrário dos outros aquários exclusivamente de invertebrados e criados para esse fim. Não foi um aquário pensado para camarões mas eles têm-se dado bem e, curiosamente, é o aquário onde as colónias são largamente superiores às outras que estão em aquário criados de baixa manutenção. Dá que pensar... Se quiserem saber um pouco mais sobre o aquário e sua evolução, podem ver aqui. Setup: Aquário: 70*40*40 ( Comp*Larg*Alt) Iluminação: 4 x 18W T8 ( Osram Skywhite + Phillips TL-D Graphica Pro) Filtragem: Eheim 2213 Aquecimento: Termostato 100W Substracto: Elos Bottom Mineral, Elos Terra Zero, Elos Terra small Decoração: troncos Red Moor Wood, basaltos Fertilização: Elos Fase 1, Elos Fase 2, Elos Extra 1, Elos K40 CO2: pressurizado com difusor Elos ATO10 Flora: Micranthemum umbrosum, Rotala sp. green, Proserpinaca palustris " Cuba", Rotala wallichii, Bolbitis heudeloti, Cryptocoryne wendtii "Brown", Cryptocoryne parva, Hydrocotyle verticillata, Anubia nana " petit", erect moss, fissidens sp, mini-pellia, Eleocharis acicularis Fauna: Iriatherina werneri, Boraras maculatus, Otocinclus sp., Caridina cf. cantonensis " Tiger", Neocaridina Cf. Zhangjiajiensis Var. " Blue" Habitantes: Abraço, André

Olá Paulo. Obrigado! O aquário continua a maturar muito bem. Não me posso queixar em relação à sua manutenção porque, no que diz respeito a podas e fertilização, é dos aquários mais " leves" que já montei. É, sem dúvida alguma, o layout que durou mais tempo. Está praticamente com 11 meses e continuo a querer mantê-lo por mais algum tempo. Noutros tempos, o bichinho de montar um novo layout já teria vindo ao de cima, antes mesmo dos 8 meses de vida. A única modificação que levou desde a última actualização foi a adição de um cardume de 25 Iriatherina werneri que trouxe, na minha opinião, o movimento que faltava ao aquário. Os Boraras maculatus têm levado uma grande razia e, dos 25 comprados pela segunda vez, já só tenho 8. Por isso estou muito contente com as werneri pois já há algum tempo que não sabia o que era um aquário com peixes de cardume. Têm também outra coisa boa que é não tocarem nos camarões. Abraço, André

Viva João. Estás no bom caminho! Aos poucos, isso vai ficando mais composto e mais agradável ao olho. Tenho apenas três reparos a fazer: - há alguma razão para o tronco do lado esquerdo estar naquela posição " malabarista"? Penso que ficaria melhor se o deitasses, com a parte mais escura para baixo. Podias atar um feto ou umas anubias para lhe dar um aspecto mais compsto. - o feto e as anubias que aí tens parecem-me enterrados na akadama. Estou errado? Pergunto isto porque não deves enterrar o rizoma, sob risco deste apodrecer e matar a planta. - as pedras com musgo ficariam melhor se fossem arranjadas juntas à base dos troncos. Estéticamente fica melhor e deixa-te a área toda da frente do aquário para poderes observar e alimentar os camarões à vontade. De resto, nada mais apontar. Vai actualizando com as novidades. Abraço, André

Boas! Parabéns a todos pelos belos animais que adquiriram. Gostaria de dar especial destaque a este exemplar: Jorge, parabéns por esse belo camarão. É sem dúvida um excelente exemplar para apuramento da colónia, principalmente porque me parece um macho. Há hipótese de arranjares uma foto com menos sobreexposição? O camarão que tens na tua assinatura é algum dos teus? Uma foto desse macho com a qualidade da foto que tens na assinatura seria excelente para colocar na ficha dos CRS. Por último, deixo a pergunta: para quando um tópico completo desse aquário, no " AQUÁRIOS DE INVERTEBRADOS"? Abraço, André

Viva. Tiago, de momento não te preocupes com isso. O aquário provavelmente é recém-montado ( corrige-me se estiver errado) por isso é normal que o pH ande tão baixo. Continua com as TPAs com água da torneira que ao fim de algum tempo o pH estabiliza num valor mais alto. Se, mesmo assim, quando o aquário estabilizar, o pH ainda for baixo ( como disseste, aponta como limite mínimo um pH de 6.5), coloca pedras calcárias no aquário. Sempre servem de decoração e ajudam-te a elevar o pH, contribuindo também para a libertação de carbonatos que te sobem o kH, impedindo oscilações do pH. Não deixa de ser uma espécie complicada mas, dentro dos Sulawesi, parece ser a espécie mais propensa a reproduzir-se em cativeiro. Claro que também tenho os " Kamo", que penso ainda não terem sido reproduzidos em aquário por isso, é só escolher ou melhor, apostar nas duas e deixá-los fazer aquilo que eles sabem fazer melhor. Vamos ver se tenho sorte com qualquer uma delas. Para já, quero é arranjar mais indivíduos das duas espécies. Isto é demonstrativo da evolução que os invertebrados têm tido no nosso país nestes últimos tempos. Poderemos nunca chegar ao nível dos alemães mas, comparando com outros países mais desenvolvidos que o nosso, conseguimos " rivalizar" ou mesmo " ultrapassá-los" nesta e noutras vertentes do hobbie. O que é preciso é as nossas lojas apostarem cada vez mais na comercialização destes animais, já que o maior obstáculo do colecionador de invertebrados é mesmo trazê-los para cá, ter-lhes acesso. O seu custo, por mais caro que seja, é sempre suportado pelos mais aficcionados, apesar se contarem pelos dedos de uma mão os que estão dispostos a pagar mais de 20€ por um camarão. Filipe, o que interessa é aplicares aquilo que aprendeste. Não te preocupes com as perguntas que fizeste noutro tópico. Tudo serve como meio auxiliar para a nossa evolução dentro do hobbie. Abraço, André

Viva! Tiago, enganei-me. Não é coral esmagado mas sim areão de coral de granulometria reduzida. Não sei se as conchas farão o mesmo efeito sem te alterar o resto das durezas... Não tens nenhuma loja de aquariofilia em Manchester, de preferência que se dediquem à água salgada? Nessas lojas arranjas facilmente areão de coral. Agora, com pH de 6 a sair da torneira mais o efeito tampão do Aquasoil, não sei se te safas apesar de que, a longo prazo, o pH tenderá a estabilizar nos 6 ou 6 e picos. Também podes usar pedras calcárias, tal como o Carlos indicou mas, lá está, essas vão-te mexer nas durezas. Qual é o objectivo do aquário? De momento, quero apenas aumentar a colónia de cada espécie mas está escasso no fornecedor. Vou ter de me virar para outra fonte... Quero apostar principalmente nos Cardinais por serem os meus favoritos e por se reproduzirem com alguma facilidade. João, vieram da Naturline. Abraço, André