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Tudo publicado por André Silvestre
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Boas, Mais algumas novidades. Obrigado Sylo e João. Diversifiquei mais um pouco a alimentação com o ELOS SV.1 e, por conseguinte, reduzi as doses. Os peixes adoram e segundo as instrucções, é um granulado bastante completo, quer em proteína animal como proteína vegetal, vitaminas e estimulante do sistema imunitário. Saco em vácuo Neste momento, parece que o aquário está com condições para.... xénias! Voltaram a aparecer na ilha do lado esquerdo, o que quer dizer que vou ter de ser mais duro na sua remoção, na próxima vez que meter as mãos dentro de água. Deve ser do tipo " quanto mais me bates, mais eu gosto de ti". Entretanto, já tenho a confirmação que as lâmpadas chegam Segunda-feira, pelo que durante as próximas duas semanas devo proceder à modificação da calha. A iluminação definitiva deve coincidir com os 2 meses de montagem e espero que, até lá, as algas castanhas acabem por desaparecer. Vamos lá ver se depois naão aparecem outras mas, cada coisa a seu tempo. É também nessa altura que devo fazer a primeira TPA, de modo a estabilizar o melhor possível os parâmetros para a entrada dos corais. Devagar, a coisa vai. Abraço, André
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Boas Alexandre, Então, o AquaC? Carbura ou não carbura? Venham de lá essas actulizações... Abraço
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Já houve remodelação ou agora só queres plantados? Abraço
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O meu setup...
André Silvestre respondeu a Jorge Gonçalves num tópico de EQUIPAMENTOS, MANUTENÇÃO, TÉCNICAS E MONTAGENS
Idem... -
Olá Rui, Eram estas as fotos que estava à espera para poder opinar o hardscape. No geral, acho que está no bom caminho. Gosto do lado direito, do facto de teres feito um desfiladeiro e de teres deixado uma abertura no lado direito da rocha, demarcando uma ilha. A face esquerda da ilha e a face direita do maciço de rocha parecem mesmo os encaixes de um puzzle que, se fossem juntos, combinariam na perfeição. É a ilusão de que já foi tudo um só. Está muito agradável. No desfiladeiro, vejo duas hipóteses com potencial: - na 1ª hipótese, eu colocaria a pedra de actinodiscus de modo a dar continuação ao maciço de rocha do lado esquerdo. Da maneira como está, acho que quebra a leitura da rocha, desde o ponto focal à ilha. É uma zona de distracção. Se a conseguires juntar à rocha do lado esquerdo de modo a dar continuação, evitando aquele espaço entre elas, acho que ficará mais natural. Olhando para essa pedra de actinodiscus e após essa mudança, parece-me que iria ficar curta e não iria dar continuação ao desfiladeiro. É aí que entra aquela pedra " pequena", por baixo do Cardinal ( na foto panorâmica, já com a nova iluminação) que, no sítio onde está, me parece deslocada. Removendo-a, ficarias ali com um efeito de baía, por baixo da grande laje, coisa que daria mais pormenor e fluidez aquela zona. Como está, parece-me um pouco " forçado". Por sua vez, essa pedra poderia ser transferida para a zona do desfiladeiro, dando continuidade e profunidade ao mesmo, encostando-a à rocha dos actinodiscus, formando uma linha oblíqua até ao vidro posterior. - na 2ª hipótese, eu retirava a pedra de actinodiscus daquela zona e substituía-a pela pedra com o Sarco, colocando-a oblíquamente, direcionada para o lado esquerdo. Davas mais pormenor à ilha e acentuavas o desfiladeiro. A pedra com o Sarco, colocava-a lá atrás, onde a pedra de actinodiscus estava e adicionava, à frente, a tal pedra pequena que está por baixo do Cardinal, também formando a tal linha oblíqua até ao vidro posterior. O facto do Sarco se situar lá atrás contribuiria igualmente para realçar a profundidade do aquário, uma vez que o coral vai crescer mais e, portanto, dando ilusão que há mais espaço lá para trás. No lado esquerdo, confesso que, para já, não gosto daquela pedra encostada ao vidro lateral e apoiada no resto da rocha. No entanto, compreendo a razão de quereres fechar aquele lado, pois parece-me que está lá para tapar a coluna a longo prazo com a colocação e consequente crescimento dos corais. É dar tempo ao tempo... Os peixes parecem-me bem saudáveis e a escolha das lâmpadas dá um tom azulado agradável à vista. Gosto! Vejo que as Cianobactérias continuam presentes... Tens feito progressos na sua eliminação? Abraço, André
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Olá, Realmente, também me parece que vai haver mariscada mas é de meia-noite, pelos CPOs. O aquário parece-me ter um bom ambiente para os invertebrados. Tem espaços abertos para eles poderem ser observados e se alimentarem em condições e tem refúgios que podem usar quando se sentem ameaçados ou quando mudam o exosqueleto. Em termos de medidas, eu diria que esses 50cm de altura são um exagero. Para além de não aproveitares toda a sua litragem, uma vez que o aquário não está cheio, acho que poderias ter usado esses cms a mais para proporcionar mais espaço horizontal que é o que eles realmente apreciam. 30cms de altura seriam mais que suficientes. O filtro interno não é de todo aconselhado pois, para além de se sujar com frequência e a sua eficiência em termos de caudal reduzir drásticamente, não é o filtro mais apropriado para proporcionar uma boa filtragem biológica. Um filtro externo, tipo canister, seria o mais aconselhado. Depois há o problema dos camarões recém-nascidos serem aspirados... A biocompatibilidade entre as espécies... Tens CPOs com camarões anões. Enquanto os segundos são pacíficos entre si e com outras espécies, os CPOs são agressivos entre si e com outras espécies, o que quer dizer que os camarões estarão constantemente em stress porque os CPOs vão tentar apanhá-los e se os apanham, há mariscada de meia-noite. Há uma coisa que joga a favor desta mariscada que é o facto dos CPOs serem animais bastante activos, estando em constante movimento por todo o aquário, principalmente os machos. As fêmeas, ao ovarem, tendem a ser mais sedentárias, definindo um território para darem à luz. Tudo o que entrar nesse território durante o período de incubação não é bem-vindo, inclusivé o macho. Depois há também o factor " crossbreading" entre as espécies de camarões. Os zhangjiajiensis var. blue vão cruzar com os zhangjiajiensis var. white ( logo aí, a tendência é para a tua colónia de Blue Pearl ir à vida, ficando apenas com camarões brancos/transparentes a longo prazo), com os heteropoda var. red, yellow e green ( ou seja, o que chamas de zhangjiajiensis no caso dos yellow e green é, na verdade, heteropoda). Resumindo e em termos de reprodução, vais ficar com uma salada de camarões que a longo prazo será praticamente impossível dizer o que realmente tens no aquário, quando os indivíduos das colónias inicias e da 1ª/2ª geração tiverem morrido mas não sem antes terem " espalhado a semente"... Enquanto vais a tempo, sugiro que repenses o que queres manter nesse aquário e faças as alterações necessárias. De resto, parece-me bem. André
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Grande Paulo, Tenho acompanhado o tópico com atenção e, apesar de já o ter feito pessoalmente, dou-te de novo os parabéns pelo projecto. Não trago nada de novo aos comentários já feitos uma vez que partilho da opinião da maioria do pessoal no que diz respeito ao potencial do aquário mas também à aquisição de peixes em tão curto período de tempo de montagem e à colocação dos corais. No entanto, gostaria de mais uma vez dar enfâse à tentativa de construcção de um layout mais bem pensado. Com essas medidas, penso que podes fazer algo que te dê tanto suporte para colocação de corais como providenciar espaços abertos e refúgios para os peixes que tens. Tinhas-me falado que essa reestruturação estaria para breve mas não sei se já meteste mãos à obra ou se ainda o vais fazer. Se assim for, terei muito gosto em te ajudar no que for preciso. Deixo também a minha sugestão para começares a investir mais em corais do que peixes ( idealmente, quando o layout estivesse já com a forma permanente). Neste momento, presumo que o aquário já tenha bastante vida e movimento dados pelos peixes. Faltam as cores e as formas dadas pelos corais. Força nisso! Abraço, André
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Olá Veríssimo, Concordo com o Rui no que diz respeito ao layout. A quantidade e forma da rocha têm potencial para fazer um layout mais detalhado, natural. No entanto, a última palavra é obviamene tua e se o layout te agrada, no fundo, é isso que interessa. No entanto, se a tua ideia for mudar, deixo a sugestão de aproveitares a tubagem do overflow para ponto de partida para a construção do layout, com forma triangular, e uma ou outra abertura a simular desfiladeiros, onde poderias mais tarde colocar Montiporas ou outros corais em forma de prato... Em relação à pedra de Xénias, não sei qual a tua opinião dsse coral ( se gostas, senão gostas, se é indiferente) mas, tendo em conta o aspecto da pedra e o facto dos Zoanthus me parecerem bonitos, eu tirava a pedra da água, raspava esses Xénias todos e faria uma ilha com mais algumas pedras onde esses Zoanthus se pudessem desenvolver à vontade ( partindo do princípio que queres que eles se desenvolvam, com alguma restrição). Caso contrário e se as condições forem propícias ao seu desenvolvimento, isso vai virar praga da grossa ( também há quem goste). Nota-se pelas fotos a tal tonalidade azul que falavas. Pessoalmente, não gosto. Acho que está demasiado azul e ao vivo ainda deve ser mais azul, uma vez que as fotos estão com sobreexposição. Mas, como já disse, vai do gosto de cada um. Vai actualizando! Abraço, André
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Boas, Paulo, acredita que a iluminação faz muita diferença no aquecimento da água, ainda para mais no teu caso que são duas HQIs de 250W cada. A razão de necessitar de 500W para me aquecer o aquário deve-se simplesmente ao facto de manter a janela aberta 24h/dia por causa da humidade. Com o frio que tem feito, outra coisa não seria de esperar relativamente à temperatura do aquário. É o preço a pagar para não ter água a escorrer pelas paredes. Veríssimo, é verdade, optei por colocar mais duas lâmpadas de modo a obter um espectro mais completo. Os corais já estão igualmente escolhidos, sim, embora haja sempre um ou outro que vai aparecendo na loja sem estar à espera e... Em relação às lâmpadas, muito branco duvido. São apenas duas de 10K rodeadas por 14K. Muito branco seria ter apenas duas de 14K e o resto 10K. Quero ficar com um leve tom de azul. No fundo, no que toca a lâmpadas, penso que vai de lâmpada para lâmpada e, principalmente, do gosto de cada um. Há quem goste de ver os aquários brancos, há quem goste de os ver com algum azul, há quem os goste de ver bem azuis, roxos ou mesmo cor-de-rosa. Para mim, tudo o que seja extremos não me interessa. Rui, as algas na areia apareceram por volta do dia 2 de Janeiro. Nas pedras, apareceram a seguir ao Natal. As das pedras parecem já estar a regredir e a bom ritmo, diga-se. Dentro de dias, volto a actualizar com fotos para se fazer de novo a comparação. Em relação às sugestões que te deixei, concordo contigo. Acho que deves ser tu a tirar conclusões próprias sobre o que se passa no teu aquário, através da experimentação. Só assim é que ganhas " calo" no que toca a resolver problemas que estão presentes e outros que possam surgir no futuro ( esperemos que não, obviamente). Abraço, André
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Boas, Rui, não sei se fui eu que percebi mal ou se foste tu mas eu não tenho algas filamentosas e também ainda não as tive. O que tive foram algas verdes em formato de mancha nalgumas pedras que desapareceram rapidamente. O que tenho desde então são algas castanhas, Diatomáceas. Se o normal ou ideal é passar pelas castanhas, depois verdes e por fim, desaparecerem todas e surgir a alga coralina, então posso concluir que a introdução dos peixes destabilizou essa sequência, atrasando o ciclo. Por isso, a ideia agora é esperar que as coisas estabilizem sem qualquer introdução de vivos ou realização de TPAs. Vamos ver... Cianobactérias foi algo que ainda não experienciei mas isso já me parece fugir à parte " normal" do ciclo. As medidas que pretendes implementar parecem-me bem. A comida congelada suja muita e é algo que tenho evitado dar aos meus. Dou apenas granulado e flocos e é tudo comido porque fica tudo à superfície. Quando tiver o aquário mais estabilizado e um regime de TPAs implementado, iniciarei então a comida congelada esporádicamente para oferecer um pouco mais de diversidade aos peixes. Ainda em relação às medidas que tencionas implementar, acho que ainda faltam aí duas que me parecem igualmente importantes: investir numa osmose e repor a água evaporada com esta ao invés de usares água da torneira; TPAs com sal sintético.Tendo em conta o que se sabe sobre a instabilidade da água da torneira e o que pode vir na água do mar, eu não arriscava. Grande João, é verdade. A malta anda desencontrada. Realmente foi pena não ter ido para a almoçarada convosco mas temos de combinar novamente, para outro dia. Aparece no cafézinho se tiveres tempo e vontade. Em relação às lâmpadas de 10K, confesso que também não estou totalmente convencido. Uma vez que pretendo colocar 8 lâmpadas ( as lâmpadas já estão encomendadas e quando chegarem, faço o upgrade à calha), a ideia foi variar um pouco o espectro de modo a obter um tom leve azulado com um pouco de rosa para realçar os corais vermelhos. Pensei que substituindo as de 10K por 14K, o aquário ficasse demasiado azul e então optei por mandar vir apenas duas para conseguir, de alguma forma, equilibrar o espectro. A combinação permanente é esta ( de frente para trás): - KZ New Generation 14K - KZ Coralight 10K - KZ New Generation 14K - Giesemann POWERCHROME actinic plus - KZ Fiji Purple - KZ New Generation 14K - KZ Coralight 10K - KZ New Generation 14K Espero conseguir o efeito desejado com esta combinação de lâmpadas. A disposição das mesmas já está de acordo com a coloração e com os locais escolhidos para os corais. Agora é esperar que elas cheguem. Até lá, o aquário matura mais um pouco e ganha mais castanho, sem pressas. E, por falar em castanhos, deixo mais um registo do estado actual do aquário: Na primeira rocha onde apareceram, dia 4 de Janeiro: Foto tirada ontem, dia 12 de Janeiro: As diferenças são subtis mas parece-me que se nota uma ligeira regressão na primeira rocha onde apareceu. Vou continuar a fazer o que fiz até agora ( nada), com muita paciência. Entretanto, tive de colocar mais um termostato, mesmo dentro do aquário porque o frio que se tem sentido fazer à noite tem oscilado bastante a temperatura do aquário. De dia mantinha-se nos 25.5ºC, com algum custo, e à noite descia para os 23ºC. Agora, com 3 termostatos ( um de 150W no aquário, um de 150W e outro de 200W no SUMP), a temperatura é estável dia e noite, mantendo-se nos 26.5ºC. 500W para aquecer um aquário de 300L é obra mas, por outro lado, também não há grande iluminação, por isso... Abraço, André
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Mais uma sugestão: vidro de trás lacado a preto.
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PEIXES MANDARIM E CAVALOS MARINHOS EM NANOREEF
André Silvestre respondeu a BrunoMachado num tópico de PEIXES
Olá, Antes de mais, não vejo qual é o objectivo de escreveres em maiuscúlas. Estás exaltado com alguma coisa?! Aparantemente, não vejo motivos para tal e portanto sugiro que dês uma vista de olhos nas Regras do Fórum e te informes, caso não saibas, do significado de escreveres dessa forma. Depois, também não percebo qual a ideia do post e do vídeo que colocaste, quando no tópico do Veríssimo não vi qualquer referência a cavalos marinhos e mandarins em nano-reefs... Esse post vem, portanto, do nada, como que um " thread hijack" ou sabotagem de tópico. Mais uma vez, incorrecto. Por último, não trazes novidade nenhuma, embora esse vídeo não me pareça ser exemplo para ninguém. Entre colocar dois?!?!? Centropyge num aquário de 60L com um cavalo marinho que, por sua vez, me parece levar com agressões de um Gramma loreto, um palhaço que não tem um único coral para fazer simbiose com, andando perdido na superfície da água e não ter aquário, eu diria que a segunda hipótese seria a éticamente mais acertada. Mas isto, claro, já foi tantas vezes abordado no Fórum que já é " vira o disco e toca o mesmo". Sugestão: um pouco mais de calma e moderação não te faziam nada mal. Veríssimo, peço desculpa pelo off-topic. Abraço, André -
Viva Ricardo, Não acho que a rocha seja demais ( é um facto que nunca é demais), embora seja apologista de rocha q.b. para o sistema funcionar, sem encher demasido o aquário com esta. Apenas como exemplo daquilo que falo, no meu aquário ( 300L), a rocha não chegou a 20kgs e no entanto, acho que é o suficiente para cumprir a sua função e ficar estéticamente do meu agrado. A circulação é feita por duas 6055 controladas. Agora, se num aquário mais pequeno que o meu a ideia é colocar tanta ou mais rocha que no meu, ao menos certifica-te que tens uma boa circulação de modo a que esta flua por todo o aquário e por entre a rocha. É certo que muitas vezes se dá um valor de que a circulação deve ser 20 ou 30 vezes a litragem do aquário mas se estas também forem mal posicionadas ou tiverem um fluxo que não é o mais aconselhado, esses 20 ou 30 vezes também não têm grande vantagem. Aquilo que digo é que tentes encontrar um meio termo e que, se realmente pensares em colocar 35kgs de rocha no aquário, aumenta então um pouco a circulação das tuas bombas e posiciona-as de modo a teres uma circulação o mais eficiente possível. Se, por outro lado, repensares a quantidade de rocha no sentido de a diminuíres, então a circulação também me parece que pode ser mais fraca. Qualquer que seja a tua escolha, no teu lugar e tendo em conta as medidas do aquário, eu optaria sempre por colocar pelo menos uma 6045 para poderes ter sempre uma bomba mais forte direcionada para a zona mais maciça de rocha do teu futuro layout, permitindo que haja oxigenação da rocha. Abraço
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Olá Ricardo, Eu também optaria pelas Tunze mas, num aquário com essas medidas e com o que pensas colocar de rocha, iria para duas 6045 ou, pelo menos, uma 6025 e outra 6045. Penso que ficarias melhor servido em termos de circulação. Eu diria que essa de por peixes no mesmo dia só e apenas por causa da areia é.... treta. Quer dizer, poderes até podes meter os peixes no próprio dia que meteres a areia mas se a colónia de bactérias introduzida pela rocha viva não suportar a carga orgânica ou não estiver minimamente estável, é a mesma coisa que deitares o peixe no lixo que acabaste de comprar na loja. Não é a " areia viva" que te vai impedir os picos de amónia, convertendo esta em nitritos e estes em nitratos mas sim a rocha viva ou as bactérias que nela vêm e mesmo com esta, a introdução de peixes tem de ser ponderada e avaliada através de testes para saberes quando é que deves fazer essa introdução. Em relação aos gastos, a sugestão que te deixo é que gastes o que deves gastar para que fiques com material fiável e eficiente para o funcionamento do aquário. Montar um aquário de água salgada não é barato e, se for preciso, leva o tempo necessário até poderes pagar o material que precisas para começares a montagem com tudo disponível. Mais vale assim do que montar o aquário à pressa com a ânsia de ver água e vivos lá dentro, poupando no material com substituições de fraca qualidade. É assim que se cometem os erros iniciais e é assim que se acaba por gastar o dobro ou o triplo do dinheiro, com as chamadas " mézinhas do desenrasca". É um hobbie onde a máxima " o barato sai caro!" se aplica perfeitamente. Abraço, André
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Devias ser banido por mostrar aquários desses!!!! Gostei da montagem e da escolha da Fauna. Os contrastes são muito bonitos e as colónias parecem ser bem numerosas ( com os Heteropoda já se sabe). O tronco está muito bem posicionado e se aquela blyxa maior estivesse mesmo por trás do tronco ( porque tem volume para isso), o efeito seria ainda melhor. Venha daí a Quarta-maravilha. Ouvi dizer que foi feita para albergar Indonésios dos Grandes Lagos... Saudações gravatosguianas, André
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Boas, Hugo, mais curto que isso é impossível mas é mesmo esta confirmação que queria saber. Obrigado. Veríssimo, a equipa de limpeza que tens não me parece ser a mais adequada para este tipo de algas. Atenção a isso, caso contrário os bichos podem morrer à fome a não ser, claro, que os alimentes. Estive a pesquisar mais um pouco e um dos melhores animais para as algas castanhas ( Diatomáceas) são os Turbos. O problema é que, sendo uma alga que tem como causa o facto do ciclo ainda não estar suficientemente amadurecido e que desapare quando este está completo, os caracóis acabam por ficar sem comida ( a não ser que apareçam outras algas) e acabam por morrer. Depois da confirmação do Hugo, fiquei ainda mais tranquilo pois, à semelhança das Diatomáceas de água doce, o seu desaparecimento é tão repentino quanto o seu aparecimento. São capazes de ser as algas mais fáceis de se lidar sem intervenção nossa quando a causa do seu aparecimento é desta natureza. Por isso, irei manter a rotina que tenho para este aquário: apenas alimentar o " rebanho azul". Irei evitar fazer trocas de água e introduzir mais vivos. O primeiro porque fazer TPAs nesta altura iria apenas agravar a situação, prolongando o tempo de ciclagem e o segundo porque iria sobrecarregar ainda mais a colónia de bactérias estando, mais uma vez, a aumentar o tempo de ciclagem. Não sei se era este o bom senso a que o Hugo se referia mas penso que é o melhor que posso fazer neste momento. O resto é com o tempo. Será engraçado comparar os resultados de ambos os aquários no que toca ao desenvolvimento das algas e do ciclo, embora haja muitos parâmetros que estão desencontrados: a litragem do meu aquário é de 300L brutos ( 100*60*50) ao contrário do teu que tem 200L brutos ( 100*40*50) a iluminação do meu que tem apenas ( e vai ter durante mais algum tempo) 2 x 39W por 4h diárias, ao contrário da tua que é constituída por 6 x 39W por 10h diárias talvez maior carga orgânica no teu aquário do que no meu pelo tipo e quantidade de vivos ausência de TPAs no meu Vs realização de TPAs no teu quantidade de rocha; maior no teu do que no meu Abraço, André
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65L - Invertebrados do Sulawesi
André Silvestre respondeu a André Silvestre num tópico de INVERTEBRADOS
Quem sabe... Fernando, já começou e já foram... Sim, água da torneira nas TPAs, só e apenas. O mesmo na reposição da água evaporada. Abraço, André -
Olá Rui, Bom Ano para ti também. Este tópico continua quentinho. A explicação da tubagem foi excelente. Do mesmo modo que tu prezas o silêncio, eu, idem e também ando a pensar elevar um pouco mais o durso para evitar o barulho da queda de água. Infelizmente, com as festas e alguma preguiça à mistura, tenho andado a adiar, embora já tenhas as peças que necessito. Tal como tu, também fiz o Durso destacável para poder corrigir estes pormenores e facilitar a limpeza. A ideia final também é fechar a coluna, para evitar saltos suícidas lá para dentro. As peripécias continuam mas sempre resolvidas com sucesso... Grande malabarista que me saíste. Venham mais actualizações! Abraço, André
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Continuando... Enquanto estou à espera das lâmpadas, têm havido algumas modificações no aquário no que toca ao desenvolvimento das algas. Desde a 2ª semana de montagem que tenho mantido duas lâmpadas ligadas durante 4h diárias ( uma de 10K e outra de 14K) e, como tal, as algas apareceram. Comecei com algas verdes em algumas rochas. Em duas semanas, essas algas estagnaram o crescimento e acabaram por morrer. Passados alguns dias, apareceram pequenas manchas castanhas. Primeiro em algumas pedras de rocha morta, depois na rocha viva e por fim passaram para a areia. Sempre em pequenas manchas circulares. Estas ainda hoje se mantêm. Há uma semana atrás, começou finalmente a aparecer um pouco de alga coralina, embora ainda muito tímida ( possivelmente por ter apenas 4h de luz diárias e por as lâmpadas que tenho usado até agora terem mais de 1 ano e meio). Ainda assim, já começa a aparecer. No que toca às algas castanhas, tudo indica que são Diatomáceas. São muito paracidas com as Diatomáceas de água doce e diferenciam-se das Cianobactérias por formarem colónias muito pequenas, em manchas arredondadas e esporádicas, de um castanho muito claro, sem fazerem manto ou terem um aspecto gelatinoso. Andei a pesquisar um pouco sobre este tipo de algas e as causas que encontrei do seu aparecimento foram estas: a) a sua proliferação deve-se à presença de silicatos, uma vez que necessitam destes para construir o seu esqueleto b) são algas normais em aquários recentes, devido ao facto do ciclo não estar ainda completo mas em andamento c) podem dever-se também à presença de Fosfatos e Nitratos d) falta ou pouca circulação nas zonas afectadas e) escumação deficiente Comparando estas causas com a informação do meu aquário, concluo isto: a) não descarto esta hipótese uma vez que não tenho teste de silicatos e a minha osmose não tem um quarto estágio com resinas para remover os silicatos; no entanto e sabendo de outras causas mais prováveis, por enquanto, esta hipótese fica em stand-by b) esta hipótese é uma das que faz mais sentido uma vez que o aquário fez agora, dia 1 de Janeiro, 1 mês que está montado. É, portanto, uma montagem muito recente e é possível que a colónia de bactérias não tenha ainda estabilizado, ainda para mais com a introdução dos peixes c) esta hipótese também é consistente com o estado do aquário. Recentemente, testei o NO3 e o PO4, estando o primeiro entre os 5 e os 10mg/L e o segundo entre os 0.05 e os 0.25 mg/L. Mais uma vez, parece-me fazer sentido tendo em conta a introdução dos peixes. d) esta hipótese também não descarto por inteiro, uma vez que as zonas da areia afectadas têm, de facto, pouca circulação; o mesmo não se pode dizer da rocha afectada que leva directamente com o fluxo das Tunze. e) Esta hipótese, enquanto tenho pouca carga orgânica, descarto, já que o escumador tem estado a escumar bem, tendo em conta a Fauna que tenho no aquário e a comida que lhes dou. Em 6 dias, encho o copo do escumador ( Deltec mce600). Fotos das ditas: O desenvolvimento das algas tem sido lento e não está, por enquanto, a afectar a estética do aquário. Como estou confiante que se trata de uma alga passageira, causada pelos pontos acima referidos, não estou preocupado com o seu aparecimento. Ainda assim, gostaria de saber a vossa opinião em relação a isto, se o que apontei está correcto ou não e se poderei começar a pensar em colocar uma equipa de limpeza, como invertebrados. Se sim, quais? De realçar também que ainda não fiz nenhuma troca de água, pelo que, se calhar, já começava a pensar nisso... Provavelmente será feita quando as lâmpadas chegarem, uma vez que será nessa altura que irei começar a introduzir corais, altura essa em que o ciclo estará também mais desenvolvido. Abraço e Bom Ano, André
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Viva, Rui, obrigado. Já estava na altura de entrar nesta área que tem vindo a desenvolver ainda mais o meu interesse e paixão pelos aquários. É sempre bom experimentarmos vertentes novas no hobbie, para não estagnarmos. Em relação à calha, sim, infelizmente ainda bomba, devo dizer. Antes de iniciar o projecto, tentei vendê-la para ter algo mais a meu gosto neste aquário, estética e funcionalmente falando. Tal não aconteceu porque as pessoas querem as coisas dadas ( e ela está longe de ter sido dada, como sabes) e portanto tive de lhe fazer uns upgrades. Mas, falarei um pouco mais sobre este assunto quando receber as novas lâmpadas... Vitor, obrigado. Concordo contigo. A selecção de corais terá de ser cuidadosa, uma vez que não são plantas e andar constantemente a mexer no aquário para os mudar de posição é contra-indicado. Irei evitar os corais moles por serem altamente invasivos. No início, pensei em apostar neles, nomeadamente Zoanthus que são dos poucos corais moles que gosto mas, o facto de serem corais que tendem a expandir o seu crescimento por toda a rocha onde se situam e pelas rochas vizinhas, aliado ao facto de não termos grande acesso aos Zoanthus que mais gosto ( azuis, cor de laranja e verdes, vermelhos, etc), fez-me desistir da ideia. Assim, pretendo ter um aquário maioritariamente de SPS estratégicamente colocados e talvez um ou outro LPS ( Acantasthrea spp. está na lista). Fazer algo com os corais que não comprometa demasiado o layout e conserve o visual limpo e aberto a longo prazo. A foto do Aquário ELOS foi apenas um exemplo que foi sugerido pelo Luis. Como dizes, é um aquário demasiado cheio onde nem se vê a rocha, apenas corais. A inspiração a que me refiro são sobretudo as cores e as colónias grandes de cada espécie. Conjugar isto com o facto de querer manter o aquário definido maioritariamente pelo hardscape é o principal objectivo. Vamos ver... Basílio, obrigado. Pode ser que a próxima vez que cá venhas o aquário esteja um pouco mais avançado.
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Olá Rui, Acho que o layout promete. Ainda é muito recente para perceber o que queres fazer dele em termos de podas e como vais ocupar aqueles espaços no substracto mas, para já, posso dizer que é um bom começo. Gostaria de ver mais basaltos a fazer a separação entre a areia e o substracto naquelas zonas onde não tens pedras. Uma vez que não vais usar plantas rasteiras para poderes delinear essas zonas, acho que ficaria melhor preencheres essas lacunas com mais pedras. A rotundifolia tende a ficar mais vermelha que a Nanjenshan e por isso acho que a primeira é que deveria ter sido colocada mesmo por trás dos troncos e a segunda então encostada ao vidro do lado. Vou aguardar por actualizações mais marcadas para poder comentar mais um pouco. Entretanto, vê se alojas as novas fotos no Photobucket.com para a resolução ser um pouco maior ( pelo menos, 800x600) e se poder preciar melhor o aquário. Abraço, André
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Se calhar porque a rocha que introduziu não veio curada e o ciclo ainda não teve tempo para arrancar, por qualquer motivo ( pouca rocha viva, rocha viva de má qualidade, ausência de rocha viva). Por outro lado, há a considerar os testes ( validade, fiabilidade).
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Olá, Parabéns pelo projecto! Depois de alguns posts mais " activos" aquando do primeiro esboço, vejo que te serviu para seguires o caminho certo e desenvolveres algo mais aconselhado para a manutenção de invertebrados. Ficou funcional e estéticamente agradável. Reparei nos crivos dos passa-muros e pensei logo nos camarões-recém nascidos. Pela foto não dá para ajuizar como deve ser mas eu ficaria atento ao facto dos camarões poderem passar através deles. Ter Hydras em aquários de invertebrados não é nada bom, particularmente em aquários de camarões anões. Os camarões recém-nascidos são presas fáceis para as Hydras e se tiveres uma praga disso, podes calcular que a taxa de sobrevivência dos camarões será muito reduzida. No caso de heteropodas e outros camarões com altas taxas de nascimentos, talvez não seja muito problemático mas quando se pretende ter camarões mais exigentes e menos prolíficos como os CRS, é motivo para preocupação. Os musgos apanhados nos vasos, a longo prazo, não se aguentam imersos porque não são musgos anfíbios, como é o caso das espécies que mantemos com sucesso nos aquários. Podem não morrer logo mas também não se desenvolvem e acabam por definhar com o tempo. Em relação às plantas e à loja onde as compraste, quanto a mim, é normal a sua qualidade. Não sabem nem nunca souberam manter plantas aquáticas e isso já vem desde os tempos da loja " Plantas e Companhia", para quem é da altura, se lembra da famosa loja e de tudo o que aconteceu até hoje ( o que vale é que neste hobbie acaba por se saber os podres todos)... O nome pode mudar uma dezena de vezes mas enquanto as pessoas forem as mesmas, isso reflectir-se-á sempre na qualidade. O tópico de feedback editado por eles para mim é a cereja no topo do bolo. Podes ter a certeza que nunca lá irás ver o teu feedback negativo, ou o de qualquer outra pessoa, na mesma situação que tu. Mas, já dizia o outro: " quem está fora, racha lenha" e, infelizmente, mais não se pode fazer pelos que não estão informados do que deixar estes pequenos apartes e torcer pelos que batem com a cabeça só o fazerem uma vez. É sinal que aprenderam com os erros. Vai actualizando! Abraço, André
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Olá Pedro, Podes tirar uma foto geral mas de frente? Só assim é que dá para se ter uma real noção da disposição do hardscape e do modo como o deves trabalhar para dar a profundidade que pretendes, pelo que essa vista superior não é a melhor para quem está deste lado do monitor a opinar. Acho que fazes bem em perder o tempo que for necessário no arranjo dos troncos e pedras, de modo a que alcances um equilíbrio entre os elementos decorativos, criando um layout a teu gosto. É mais fácil fazê-lo no início do que com o aquário cheio de água, peixes e plantas e assim até vai ser mais fácil, posteriormente, fazer a selecção da Flora. Abraço, André
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Boas, Obrigado pelos comentários. Jorge, existe: lixívia. Se tiveres oportunidade de poder lavar o aquário com água corrente em modo mangueirada/chuveirada, é o melhor. Podes encher o aquário com água e deitar um bocado de lixívia ou então aplicas a lixívia num pano húmido e limpas os vidros. Podes fazer o mesmo no silicone que não há problema. Também podes usar Ajax e ácido muriático para retirar as manchas de calcário. No fim disto tudo, lavas muito bem o aquário com água corrente ( mangueira/chuveiro). Limpas com um pano seco, suave, os vidros molhados e o resto deixas a secar ao ar. Está pronto a usar de novo. Nevrast, força com o projecto. Rui, realmente foi pena os peixes mas o cardume está tão pequeno que mal se iriam ver, mesmo estando todos expostos. Tenho de voltar a aumentar o grupo para o aquário ficar com mais movimento. Sim, é HC lá atrás. Em relação ao " creeping" da R. nanjenshan, não fiz nada a não ser, ainda não ter mudado as lâmpadas quando já está na altura de o fazer. Ela tem feito o " creeping" e eu, gostando do efeito, tentei tirar partido disso nas podas, alcançando o efeito que se vê. A ideia é criar ainda mais volume naquela zona, ficando com uma meia-lua mais ampla e ligeiramente mais alta na zona dos vermelhos. Os fetos também ainda têm de dar um ar da sua graça. Ainda estão pouco desenvolvidos mas quando as folhas estiverem mais compridas, compactas a descair sobre as Anubias, o efeito pretendido será alcançado. Andred, a primeira foto é um Neocaridina heteropoda var " Yellow" e a segunda/terceira foto é um Caridina cf. babaulti var. " Stripes". 2ª foto é uma fêmea jovem e 3ª foto é uma fêmea adulta, ovada. Samkuare, o sistema de filtragem é um Eheim Classic 2213, fazendo primeiro filtragem mecânica e depois filtragem biológica. As matérias filtrantes são constituídas por ( de baixo para cima): - esponja - esponja - cerâmicas - Ehfilav Abraço e Boas Festas, André