André Silvestre

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Tudo publicado por André Silvestre

  1. Boas, Nuno, o que tu foste dizer... Tirei mais umas entretanto, aproveitando os spinata estarem a jeito. Abraço, André
  2. Boas, Ok, obrigado a ambos pelo esclarecimento. Num dos dois cotos mais pequenos, a perda de tecido parece ter abrandado. Nos cotos grandes, até agora, não vejo perda de tecido. Este fim-de-semana vão haver algumas novidades e na altura tiro umas fotos do aquário e dos frags. Hugo, hoje já entrou outro coral, um LPS ( já andava de olho nele há algum tempo) e, em princípio amanhã, conto ir buscar uma Salaria à ReefQuest ( a tal). Abraço, André
  3. Boas, Também gostei bastante do sistema. Estéticamente acho que está muito agradável. Vai actualizando! Abraço, André
  4. Boas, Luis, também me parecem porreiros, embora ache o kH um pouco alto para os SPS. De vivos, vai haver uma nova introdução esta semana... Em relação aos cotos, reparei que das 6 de Acropora sp. que colei na rocha morta, pelo menos 2 estão a perder tecido de baixo para cima. Algo me diz que lá para Sexta-feira, estão ambos brancos. Ainda assim, tenho esperança que os dois maiores não tenham o mesmo problema e os consiga manter em fase de teste. Reparei também que as pontas estavam a ficar pálidas e no caso das milleporas, uma das pontas chegou a ter recessão. Associei ao facto de estarem muito perto da calha sem terem sido " aclimatizadas" aos poucos. Já os desci um pouco e vou acompanhar para o caso de ser necessário colocá-los mais baixos. Agora, não sei se os sinais que descrevi têm também a ver com o facto de os cotos serem as pontas podadas dos corais que estavam afectados com a perda de tecido ou se realmente têm a ver com o kH alto. Pelo que tenho lido dos efeitos de kHs altos, estas consequências são mais comuns nestas condições. :D Alguma ideia?
  5. Luis, neste momento tenho algo para onde olhar que é muito mais importante do que o aquário, e não pode ser feito parvo. Quanto aos crescimentos, nem é tanto o que eu procuro mas antes as cores por isso, vamos lá ver se isto não fica mas é marron... Obrigado pelos cotos! André, como ontem introduzi os frags, hoje resolvi fazer os testes. Comparando com quando montei o aquário, os resultados são: Dia 4-12-2008 pH = 8.1 kH = 7 NO3 = 10 mg/L PO4 = 0.01 mg/L ( mínimo do teste) Ca = 450 mg/L Mg = 1600 mg/L 26-01-2009 pH = 8.5 kH = 10 NO3 = entre 5 e 10 mg/L ( fica algures entre as duas cores mas mais perto dos 5 mg/L) PO4 = 0.01 mg/L ( mínimo do teste) Ca = 475 mg/L Mg = 1400 mg/L
  6. Boas, obrigado pelas dicas em relação às Xénias. André, a descrição está porreira mas ainda não apliquei essa medida. O Hugo já me tinha dito que, se o escumador estivesse a funcionar a 100%, as Xénias acabavam por mirrar, apenas abrindo quando o escumador estivesse a precisar de ser limpo de novo, o que faz todo o sentido. Tem tudo a ver com a carga orgânica... Então, tenho deixado andar para ver se isso acontece no aquário e a verdade é que, de facto, acontece. Desde que não deixe encher o copo do escumador, as Xénias passam os dias completamente mirradas, praticamente enfiadas na rocha. É bom olhar para a rocha e não ver aquilo à mostra. Onde está a Xénia? Entretanto, ontem foi dia de escavacar e reconstruir um reef com 2 anos e, como não podia deixar de ser, lá trouxe uns cotos de SPS para ver como se safam no meu aquário, apesar de ainda não ter a iluminação definitiva. Em relação ao tal reef, a malta partiu aquilo tudo ( bem, a malta ponto e vírgula; há sempre aqueles que vêm apenas pelos petiscos, outros pelos frags e outros ainda apenas para ver TV, comer os petiscos e ficar com uns frags)!!! Em relação ao aquário, aquilo mais parecia uma pedreira em que não faltaram gruas, escavadoras e camiões para transportar os bens ( leia-se, sacos). Mas, o Constructor, mais tarde, vai concerteza pronunciar-se sobre a obra. Acropora sp. com pólipos verdes Montipora capricornis roxa, Montipora capricornis vermelha, Acropora millepora salmão Os frags estão colados a pequenos pedaços de rocha morta e não estão no local definitivo. Estou apenas a testar como se vão dar com as condições presentes. Se se derem bem, tiro-os das pedras e colo-os nos locais definitivos. Em relação às Diatomáceas, já começam a desaparecer na rocha, embora na areia ainda estejam muito disseminadas. Mais algum tempo e paciência e a coisa vai lá. A coralina está em força. Fotoperíodo foi aumentado para 6h diárias com 4 x 39W. Abraço, André
  7. Boas, Obrigado pelos comentários. As últimas fotos são de Caridina spinata e as anteriores são de Caridina sp. Cardinal. Joker, não sei se há alguma loja a vendê-los no Algarve. Não sou do Algarve... Sei que a Naturline ( em Cascais) os vende a um preço acessível ( 20€). Experimenta contactá-los. Abraço, André
  8. Olá André, Vejo que fizeste uma ligeira alteração no layout e acho que foi para melhor. Gosto mais dele assim como está. Como está o desenvolvimento dos SPS? Estás com que algas ( pelas fotos não se percebe muito bem)? Abraço
  9. Ok, está combinado! Tenho aqui uma frag de actinodisco marron e de palithoas igualmente marrons que ficavam aí mesmo bem.
  10. Olá Rui, Desta vez, vai uma curta porque, de momento, não tenho mais nada a comentar: gosto das alterações que fizeste no aquário e acho que melhorou bastante. Quando tirares mais fotos, tira uma frontal para se perceber melhor como ficou a alteração na zona do " canyon". Abraço, André
  11. Sim Sr, grande chapeleira que aí tens! Vamos lá a ver se a coralada começa a arrebitar. Luz não falta! Na minha modesta opinião Pedro, eu diria que o título do tópico, principalmente a parte do " .... A segunda oportunidade de não fazer asneira" não se coaduna com a realidade. Não pelo estado do aquário porque isso sei que, com tempo e vontade, consegues recuperá-lo. Digo isto porque continuo a achar que tens peixes que não deviam estar nesse aquário. Três cirurgiões num aquário com essa litragem, não é de estranhar que tenhas os Nitratos altíssimos! E depois, é a confusão que me faz ver três peixes que precisam de espaço num aquário com essas dimensões... Sinceramente, repensaria a Fauna que aí tens e retirava o Flavescens e o Hepatus ou o Hepatus e o Hawaiiensis ( este último está com uma cor bonita, pelo que deixava). Ficarias com o aquário mais equilibrado em termos de carga orgânica e, em termos de Fauna, ficaria bem mais harmonioso e " éticamente" correcto. Abraço, André
  12. Olá Paulo, A mudança do layout foi positiva! Nota-se um hardscape mais pensado para suporte de corais e, ao mesmo tempo, disponibilizar espaço para essa peixarada toda nadar em condições. Penso que podias ( e podes) dar mais algum detalhe ao nível das bases ou pilares, fazendo projecções com pequenas rochas onde podes inclusivamente colocar os LPS e alguns moles, deixando a parte superior da rocha para os SPS. É apenas uma ideia... Abraço, André
  13. Boas, Rui, ainda bem que gostaste. Tenho mais algum conteúdo sobre outros aquários e outros métodos usados para colocar neste tópico. Fernando, eu não disse que as cores conseguidas são dadas pela iluminação. A iluminação apenas realça mais as cores criadas pelo método em causa, claro. A ideia que quis transmitir foi de que se trata dos primeiros aquários em que vi uma iluminação constituída 100% por T5, com bons resultados. Foi quando me apercebi que era possível manter corais com esta iluminação e é, portanto, uma referência nesse sentido. Quem envereda por um sistema probiótico é porque, entre outras coisas, gosta de realçar as cores dos corais e não porque quer crescimentos, exactamente pelo facto de não ser um método com essa finalidade. Também não são apenas as cores que estão em causa. São sistemas eficientes para redução de nutrientes e maior controle sobre o que se passa no aquário. Eu vejo estes métodos como uma forma de percebermos melhor o nosso sistema, aprendermos com ele. São sistemas que podem ser " afinados" ao nosso gosto, desde manter corais com cores escuras, marrons, até corais com este tipo de coloração. Qualquer coisa de intermédio também é possível. Já o anti-natural, tenho de discordar contigo. Pessoalmente, acho estes métodos tão anti-naturais como tornar plantas verdes, vermelhas. Para mim, é exactamente o mesmo. Só requer muito mais compreensão de como as coisas funcionam e como devem ser aplicadas. Porque dizes que os corais se limitam a sobreviver do que viver? Os crescimentos não continuam? Os corais não se mantêm saudáveis? Não se alimentam? Ganham doenças ou algum tipo de limitação que os compromete a algum nível, para além se alterar o tipo de alimentação? Respeito que tu e muitos outros pensem dessa forma, claro, mas também há muita gente que aprecia os resultados destes métodos e, falando por mim, gosto de ver a evolução que o nosso conhecimento sofre com a introdução deste tipo de métodos. Para mim, é mais uma maneira de obter resultados. Se calhar, há coisa de 30 ou 40 anos atrás dizia-se o mesmo em relação a manter corais duros em aquário ou há coisa de 10 anos atrás dizia-se que manter corais com T5 era impensável. Acho que o modo como encaramos o hobbie não deve ser estático, não devemos parar no tempo mas antes permitir que os conhecimentos evoluam, através da experimentação. João, eu gosto de ver as cores dos corais realçadas. Já te disse isso. No entanto, não é apenas isto que uso como referência, porque isto não passa de mais uma maneira de alcançar esse objectivo. Abri o tópico com este exemplo, não apenas por este factor mas por todo um conjunto de factores: aquascaping, aspecto limpo, quantidade de peixes Vs cores dos corais, tipo de iluminação usada, forma usada para fornecer cálcio, magnésio e carbonatos, impacto causado pelas cores vibrantes. Como já disse ao Fernando, o método Zeovit ou qualquer outro método que tenha como objectivo a redução de nutrientes é muito mais do que puxar pelas cores dos corais e depende de quem o usa, torná-los " artificiais" ou simplesmente com as cores um pouco mais realçadas e atractivas q.b.. É o que me atrai neste tipo de métodos. Permitir um maior controle sobre o aquário, afinando uma coisa aqui, afinando outra ali, de modo a obter os resultados que pretendo. Concordo contigo quando dizes que o método Zeovit não é simples. É um facto. No entanto, quando falei de simplicidade, não me estava a referir ao método em si ou a qualquer outro método/técnica/equipmento, mas antes no modo como o aquário nos é apresentado: a construcção do layout, a colocação dos corais, a escolha dos peixes, a escolha dos corais, os vidros limpos, os contrastes acentuados, a atenção dirigida para o layout, a leitura do mesmo. A estética e o impacto alcançados através de simples actos. Abraço, André
  14. Olá, Decidi criar este tópico para partilhar convosco alguns aquários que tenho seguido desde que me interessei pelos aquários de água salgada. Depois de ver muitas montagens, a maior parte em fotos, e com alguma ( senão toda) influência dos aquários plantados, acabei por desenvolver um gosto particular que me guiou e inspirou na maneira como hoje vejo os aquários de recife. Cada vez mais é possível verem-se e seguirem-se montagens de outros aquariofilistas que têm como filosofia a sintonia entre o bom gosto, a simplicidade, o moderno, o rigor das metodologias usadas e a beleza dos animais, conseguindo juntar tudo isso numa caixa de vidro, para seu próprio prazer e para o prazer de terceiros. Esta é também a filosofia que pretendo seguir e por isso, deixo-vos algumas montagens que acho merecerem igualmente a vossa apreciação. Começo com o aquário de Iwan Laesser, um Austríaco que inspirou muitos em 2004 ao mostrar o seu belo aquário 100% iluminado por T5s. Algum Setup do aquário: Aquário de 840L Iluminação: 2x54 Watt ATI Aquablue Special 2x54 Watt ATI Blue Plus 4x80 Watt ATI Aquablue Special 4x80 Watt ATI Blue Plus Cálcio, Magnésio e Durezas: Método de Balling Método Probiótico: Produtos Zeovit, Prodibio Montagem de 2006 Mudança de layout em 2008 Para além das técnicas de hardscape usadas, este aquário agrada-me por ser um aquário praticamente exclusivo de SPS, com cores fabulosas, apesar da quantidade de peixes. Eu diria que isto é um verdadeiro desafio. Esta foi uma das primeiras montagens que vi na Net e foi o que me fez virar o gosto para os corais duros, principalmente SPS. Só mais tarde é que comecei a perceber que métodos eram os usados para suprimir as necessidades dos corais e como era possível atingir aquelas cores com tanta carga orgânica a ser excretada pelos peixes. Foi, sem dúvida, este aquário que me influenciou para o uso de T5s. Mais montagens virão... Abraço, André
  15. Olá de novo Carlos, A hipótese que o Hugo ( Trocado) colocou sobre tratar-se de uma doença não é de descartar ( tal doença existe; o camarão fica com um aspecto aveludado, branco, principalmente na zona da cabeça/sistema reprodutor que tende a invadir os outros órgaos, acabando por ser fatal), embora eu nunca tenha presenciado tal manifestação na minha colónia de Blue Pearls ( e tive bastantes gerações antes de me desfazer deles). O que já presenciei e que acho que é a hipótese mais provável foi o facto de em cada geração, nascer um ou outro camarão branco ou com o aspecto leitoso que descreves, tratando-se simplesmente de indivíduos com pobre informação genética para a codificação da cor azul. A tendência é para a percentagem de indivíduos com essa característica aumentar nas gerações futuras, caso esses " tresmalhados" tenham hipótese de acasalar. A solução passa exactamente por remover esses indivíduos enquanto não chegam à maturidade sexual. O facto de em cruzamentos entre Blue Pearls sairem uns camarões azuis e outros brancos/transparentes e de em cruzamentos entre White Pearls saírem apenas camarões brancos/transparentes, leva-me a crer que a cor azul é recessiva e só se manifesta quando os alelos recebidos de ambos os progenitores codificam para a cor azul. Por isso, não será difícil perdermos o tom azul forte a longo prazo se deixarmos os indivíduos " tresmalhados" proliferar à vontade, espalhando a sua informação genética. Por último, uma foto bem tirada tiraria todas as dúvidas... Abraço, André
  16. Olá Carlos, Sim, é um facto. Quanto mais apuramento, maior é a susceptibilidade da colónia ficar comprometida a nível de sistema imunitário, uma vez que a variabilidade genética da colónia vai sendo cada vez mais reduzida e a capacidade desta se defender de potenciais doenças fica comprometida. No entanto, o risco de surgirem doenças ou deformações causadas directamente pelo " inbreeding" é muito baixo ou nulo. O que podem surgir são doenças causadas por agentes patogénicos que têm como hospedeiros os camarões introduzidos posteriormente. Parece-me que gostas de genética e portanto, provavelmente, isto não será novo para ti. Mais uma vez, posso dar o exemplo dos Crystal Red. Porque razão é mais fácil manter CRS grade C do que CRS grade S? Porque será que a taxa de sobrevivência dos CRS grade C recém-nascidos é muito maior do que a taxa de sobrevivência dos CRS grade S e superiores? A resposta é porque os grade S e superiores foram sujeitos a uma selecção intensiva de modo a se conseguirem apurar os padrões e cores características. Tal selecção levou ao enfraquecimento do seu sistema imunitário devida à redução da sua variabilidade genética e, como tal, a sua capacidade de adaptação a novos ambientes encontra-se mais limitada, bem como a capacidade de resistir a novos agentes patogénicos que não aqueles que as células imunitárias estão " programadas" para combater. O " pool de genes" encontra-se muito limitado. Camarões recém-nascidos, sofrem, quando nascem, selecção natural e apenas resistem aqueles que têm defesas para subsistir no novo ambiente. Esta selecção natural é tanto maior quanto maiores forem os apuramentos ou seja, quanto mais alto for o grade. É por isso que muita gente tem grandes colónias de CRS grade C e semelhantes mas não são assim tantas as pessoas que conseguem ter grandes colónias de grade A e superiores. Sem dúvida! Se fosse fácil, não teria interesse. Será fácil assim que ganhares mais alguma experiência com eles. As diferenças são bastante acentuadas. De qualquer maneira, aqui vai uma ajudinha: Macho: - repara no comprimento dos pleópodes ( " membranas" que delimitam a face inferior do abdómen); são curtos e alinhados/planos no seu todo; - repara na cabeça; consegues distinguir uma pequena mancha esverdeada ( sistema digestivo + órgãos vitais) e pouco mais que ocupam 2/3 da cabeça Fêmea: - repara nos pleópodes; são longos e fazem uma convexidade no seu todo. Essa convexidade aumenta com a idade, chegando ao seu máximo quando a fêmea passa à fase adulta; - repara na cabeça; consegues distinguir uma grande mancha castanha/esverdeada ( sistema digestivo + outros órgãos) e, atrás, o sistema de produção e armazenamento de ovos não fecundados ( a tal sela que falas). Tudo isto preenche a zona da cabeça por inteiro. Estas diferenças são mais ou menos perceptíveis em indivíduos jovens mas quando chegam à maturidade sexual, não há que enganar. Abraço, André
  17. Olá João, Como deves calcular, este não será o espaço mais apropriado para falarmos sobre vendas/compras/trocas. Para isso existem as MPs. Sugiro que as utilizes. Criei o tópico para dar a conhecer mais uma espécie que apesar de já existir há alguns anos, ainda não tinha sido introduzida no nosso mercado. No entanto e aproveitando que estou a postar, sinceramente, não aconselho qualquer introdução de invertebrados nesse hexágono para além de caracóis. As medidas não são de todo aconselhadas para manteres camarões e a pouca litragem que leva está sujeita a provocar oscilações nos parâmetros da água e picos de amónia a longo prazo. Ambos são nocivos para os camarões e não vale a pena estar a sujeitar os animais a essas condições. Caso decidas ter estes ou outros camarões, sugiro que montes um aquário mais ao seu gosto. Só assim é que poderás usufruir da sua beleza e proporcionar-lhes condições para se reproduzirem. Abraço, André
  18. Olá Carlos, No que diz respeito à consanguinidade nos camarões, não precisas de te preocupar. Não há qualquer detrimento para a colónia na reprodução consecutiva de animais consanguíneos. É, aliás, esse facto que te permite proceder ao seu apuramento e a introdução de novos indivíduos só é uma vantagem nesse sentido se vierem já com um grau de apuramento superior ao que tens. Caso contrário, é andar para trás no processo ou, pelo menos, não avançar. Além disso, se surgirem problemas na colónia como uma qualquer doença que te "limpe" praticamente a mesma, tal pode dever-se exactamente ao facto de introduzires indivíduos que vieram infectados. Por isso, daqui por uns tempos quando tiveres uma colónia saudável e estiveres em pleno processo de apuramento, não aconselho de todo introduzires novos indivíduos na mesma. Em relação ao apuramento, é um processo demorado que exige alguma metodologia na selecção dos melhores indivíduos e, claro, sorte, embora apurar uma colónia de Blue Pearls não tenha a mesma dificuldade do que apurar uma colónia de Crystal Red, por inúmeros factores... Os Blue Pearl reproduzem-se muito jovens portanto, com esse tamanho e o facto de veres já o órgão onde os ovos não fecundados são produzidos e armazanedos, é facto suficiente para identificares já jovens fêmeas nessa colónia de iniciação e, se tiveres machos com aproximadamente o mesmo tamanho, não demorará muito até veres fêmeas ovadas. O número de ovos, quando são jovens, é reduzido e vai aumentando até as fêmeas chegarem à fase adulta, altura essa em que o sistema de reprodução e incubação dos ovos se encontra totalmente desenvolvido. Abraço, André
  19. Viva, Miguel João, não são muito mais exigentes que os heteropoda ( Red Cherry, Green, Yellow). Não te posso especificar os parâmetros ideais porque não faço medições neste aquário há muito tempo mas posso-te dizer que o aquário é plantado com alguma exigência no que diz respeito a fertilizações e CO2 e, no entanto, os camarões têm-se reproduzido muito bem. dominik, site com informação não te sei dizer nenhum porque não procurei mas posso dar algumas informações da pouca experiência que tenho com eles. São um pouco diferentes das outras sub-espécies de babaulti ( dos brown/green, por ex). As macro diferenças mais óbvias são a cor/padrão e o formato do corpo. Os Stripes, no caso das fêmeas, por exemplo, têm um corpo mais compacto, mais " arredondado", notando-se a concavidade do dorso ( junção entre a cabeça e corpo) mais pronunciada. Daí dizer que tem um formato mais compacto e curvo. A cor/padrão são óbvios, pelas bandas castanhas escuras e cremes bem demarcadas e pela lista castanho claro, desde o rostrum à cauda. Gosto desta espécie porque é possível sofrer apuramento nesse sentido, selecionando as cores mais atractivas e apurando ainda mais a marcação das bandas ( é algo que estou iniciar). Vieram da Alemanha. Já os tenho há sensivelmente 2 meses, talvez, e tenho tido reproduções consecutivas, sim. Se reparares, na primeira foto a fêmea está ovada. Cada produção de ovos férteis deve rondar os 30-40 ovos ( são dos camarões com maior produção de ovos que já mantive), o que quer dizer que a taxa de natalidade é bastante alta. A taxa de sobrevivência dos recém-nascidos também é elevada. Tenho várias gerações nascidas cá em casa ( cerca de 3-4), tendo nascido mais uma há dois dias. Da última vez que os contei, totalizando todas as gerações, o número ascendia a 55. Os machos são mais pequenos que as fêmeas ( fêmeas adultas rondam os 2.5cm e os machos adultos os 2cm) e as fêmeas têm um padrão/cor mais definidos. Em relação à tenellus, já não me recordo se tinhas carências ou se querias puxar pelos vermelhos ( acho que era a segunda hipótese). De qualquer maneira, ver se dou um salto no tópico do teu aquário para tentarmos perceber melhor o que se pode fazer nesse sentido. Abraço, André
  20. Olá António, Isso realmente é muito estranho... Que unidade de osmose estás a usar? Como estão as reproduções? O aquário está cada vez melhor. Visualmente, tem tudo para manteres grandes colónias de ambas as espécies. Abraço, André
  21. Concordo com isto! Não se pode generalizar quando dizemos que espécies diferentes dão obrigatoriamente híbridos e é por isso que quem identificou as espécies, teve o cuidado de colocar a abreviatura cf. de modo a salvaguardar a ideia de que é possível haver descendência fértil em cruzamentos de espécies " aparantemente" diferentes.
  22. Umas fotos destes exemplares: Fêmea adulta Macho adulto Fêmea jovem Macho jovem Abraço, André
  23. Vai vai, está em auto-manutenção desde que o enchi com água. É só alimentar o rebanho azul. Ehehe, na verdade, foi apanhado com um copo de plástico a 100 metros de casa, num aquário da nossa costa. Junto vieram Nessários. Quando quiseres aparecer, já sabes mas, para já, digo-te que não tem grande interesse. É calhau, areia, peixes azuis esverdeados e castanho q.b. Não é Sulawesi, é Sylowesi. Pois, estou a ver que tenho mesmo de tirar a pedra e tratar dela cá fora. Eu preciso é de um perito para me dizer como as remover de vez, não um perito para me dizer como as fazer crescer ainda mais...
  24. Olá Rui, Estava a rever o teu tópico quando me apercebi que saltei o post sobre a calha e a comparação, no post #21, entre T5s e HQIs. Gostava de deixar aqui um comentário em relação ao último ponto: HQIs Vs T5s. Apesar de teres focado prós e contras de ambos os sistemas, parece-me que houve alguns pontos que não deste grande relevância ( e que têm muita), para além da comparação ser um pouco " grosseira" ou " generalista". Em relação à comparação generalista, o que quero dizer é que é preciso ter algum atenção quando fazemos uma comparação entre um sistema de HQIs ou HQIs + T5 com um sistema só de T5s. Pegando, por exemplo, no caso da tua calha que é um sistema misto de HQIs + T5. Se vais comparar o teu sistema de iluminação, tens de o fazer com algo ao mesmo " nível" e quando digo ao mesmo nível é, pelo menos, com a mesma potência em W ( ou aproximado). Assim, para comparar a tua calha com uma calha só de T5s, teríamos de comparar os teus 408W de HQI + T5 com uma calha de T5s com, pelo menos, 400W. Tendo em conta as medidas standardizadas das T5, para um comprimento de 120cm e de modo a não ultrapassar os 408W da tua calha, poderíamos utilizar uma calha com 7 x 54W T5s que perfazem um total de 378W. Ainda assim, a calha de T5s não estaria em pé de igualdade no que diz respeito à potência. Este é o ponto de partida: comparar coisas diferentes ( HQI vs T5) com, pelo menos, uma característica. Neste caso, a potência. No entanto, a potência nem é o mais importante na iluminação do aquário mas continua-se a pensar que sim e a transmitir essa informação a outros, evocando a regra do 1W/L ou 2W/L ou o que seja. O que realmente interessa para o crescimento dos vivos são os lumens e o PAR que o nosso sistema de iluminação tem. Os lumens são a quantidade de luz emitida pelas lâmpadas e que chega aos corais, proporcionando o seu desenvolvimento. Lâmpadas de 10000K têm mais lumens que lâmpadas de 20000K. O PAR ( Photosynthetically Active Radiation) é igualmente importante uma vez que mede a quantidade de luz útil à fotossíntese das zooxanthelas que chega aos corais. Quer isto dizer que, uma iluminação equilibrada e mais eficiente em comparação com outras tem isto em conta. É certo que uma lâmpada HQI que custa 40€ ou uma lâmpada T5 que custa 8€ faz crescer corais mas se compararmos com lâmpadas HQI de 70€ ou lâmpadas T5 de 16€ em que estes pontos foram tidos em conta aquando a sua fabricação, acredita que há uma grande diferença no que diz respeito aos resultados obtidos pelo factor iluminação ( factor iluminação uma vez que há outros factores em jogo quando falamos em crescimento e cores de corais). Não duvidando da tua palavra, o que tu chamas de belíssimos corais com lâmpada baratuchas podem não ser assim tão belos aos olhos de quem usa lâmpadas com melhor qualidade e que tem, de facto, resultados mais impressionantes. Depois há o tipo de corais que essa pessoa tem e o tipo de corais que realmente consegue manter ou a necessidade de ter de compensar, de alguma forma, o facto de ter lâmpadas mais baratas se quiser comparar os resultados com lâmpadas mais caras ( por exemplo, colocação de mais luz, mais lâmpadas)... O mesmo se passa com a mudança das lâmpadas. Podes até manter as mesmas lâmpadas durante 16 meses mas acredita que, a longo prazo, os corais vão-se ressentir, os crescimentos vão abrandar, as cores já não são as mesmas, as reacções químicas provocadas pela luz intensa ( oxidação ao nível das células fotossintéticas) vão ficar comprometidas, etc. As coisas funcionam de várias maneiras mas, a longo prazo, concerteza que os resultados serão muito diferentes e reflectir-se-ão no estado dos corais porque, em água salgada, as coisas acontecem tanto devagar como depressa ( dependendo do problema) e problemas que nós não vemos de imediato não quer dizer que não estejam lá e não se manifestem daqui por uns tempos. Um sistema de iluminação de T5 consegue depositar muito mais PAR e Lumens em toda a extensão do aquário do que um sistema misto de HQI + T5 com a mesma potência. Isto porque, num sistema misto de HQI com T5, as HQIs são a principal fonte de PAR e Lumens no aquário mas devido à sua reflecção em foco, o único sítio onde consegues tirar o máximo proveito das lâmpadas é colocando os corais mesmo por baixo delas, onde apanham directamente com o foco. Nesse " hotspot" da HQI, o PAR e Lumens são elevados. No entanto, se colocarmos um coral 5cm ou 10cm mais ao lado do " hotspot" da HQI, os valores caiem drásticamente. Num sistema só de T5s, o PAR e Lumens é todo igual em toda a extensão das lâmpadas e o facto das lâmpadas T5 se puderem colocar encostadas umas às outras, concentrando-se o máximo de lâmpadas possível e, portanto, de luz num espaço reduzido, é comum os valores PAR dados pelas T5 ultrapassarem os valores das HQIs, mesmo nos " hotspots" destas. Isto, claro, sempre comparando sistemas com igual potência. E depois vêm outros factores que condicionam as leituras do PAR e dos Lumens como reflectores individuais e respectiva angulação/forma, altura do aquário, temperatura a que as lâmpadas funcionam, idade da lâmpada, etc. A temperatura das lâmpadas T5 é, de facto, inferior à temperatura emitida pela HQI mas depende do caso. No teu caso, se calhar, não é flagrante porque são focos de 150W, embora sejam dois. Se quisessemos comparar com o exemplo dado no início, com uma calha de 378W T5s, ainda assim, eu diria que seria ela por ela. Agora, se falarmos de focos de 250W ou mais, aí a diferença é abismal! Facilmente encontras em fóruns estrangeiros dezenas de exemplos de pessoas que trocaram HQIs + T5s ( mesmo VHO) por calhas de T5 HO, relatando diferenças significativas na temperatura para a mesma potência ( ou parecida). Digo fóruns estrangeiros porque cá, a electricidade é cara e normalmente a malta faz a festa com focos de 150W. Lá fora, principalmente nos EU, a tendência é para se usar HQIs de 250W para cima, estando agora os Lumenarc de 400W muito na moda. As evaporações reduzem drásticamente e os chillers podem ser desligados, dizem. Por isso, mais uma vez, é preciso não generalizar e tentar comparar sistemas iguais ou muito parecidos. Ainda em relação à tua calha, neste momento, pode-se dizer que, HQIs gastam mais que T5 HO, uma vez que estás a usar balastros ferromagnéticos nas HQIs e as T5 HO só operam com balastros electrónicos. Vi que tencionas mudar isso a longo prazo e acho que fazes muito bem, não só pelos consumos e calor ( isso deve torrar!) mas também para tirares o verdadeiro rendimento das lâmpadas. Não sei se os balastros dessas T5 são bons mas, em caso de dúvidas, eu optaria por algo também de qualidade ( Osram, Phillips, Vossloh-Schwabe). E, por aqui me fico porque o testamento já vai longo. Atenção que não te estou a tentar convencer que T5s são melhores que HQI! Nada disso. Fizeste a tua escolha e estás contente com ela. Não tens dúvidas que vai cumprir a sua função e eu também não. Apenas quis realçar e separar certos pontos que me parecem importantes quando chegamos à fase de escolher o tipo de iluminação que queremos. Nós já fizemos essa escolha e ambos estamos satisfeitos com isso. Isto fica para os outros que aí vêm, uma vez que este tópico já é uma referência para quem se inicia. Abraço, André
  25. Boas, Deixo uma actualização do aquário e novos habitantes. Abraço, André