André Silvestre

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Tudo publicado por André Silvestre

  1. Olá António, Mais uma vez, obrigado pela gentil recepção em vossa casa e pelo prazer de ver o vosso aquário ao vivo. Ver as fotos e ver o aquário " in loco" não tem mesmo nada a ver. Os corais estão óptimos e os peixes idem. O Imperador está lindíssimo e aquele " rosnar" dele é impressionante! Características de louvar para um aquário com 4 anos. Abraço, André
  2. Não é de todo verdade mas sim mais um mito daqueles... Quem conta um conto, acrescenta-lhe um ponto.
  3. Boas, Rui, é verdade. Para os corais virem com estes caranguejos, eu penso que só podem ser corais de cultura marinha ou selvagens. Alguns são realmente inofensivos ou mesmo benéficos. Outros, como foi o caso do da foto, já puxam o terrorista. Um verdadeiro pitbull das Acroporas. Em relação ao Blenny, nada a apontar a não ser que é muito bonito e tem um comportamento muito interessante de observar. Não faz qualquer tipo de mexidelas na areia, preferindo explorar mais a rocha. Tomou a ilha da esquerda como seu território e alimenta-se das microalgas que ali crescem. Quando é para comer, vai coralina e tudo. Por enquanto não toca na comida seca mas presumo que seja uma questão de tempo. Deixo mais umas: Luis, a estrutura do aquário é feita de ferro com tratamento anti-ferrugem e pintada a branco. Ficou-me à volta de 100€. Sim, os perfis de alumínio usados como suportes da calha servem igualmente de estrutura para um aquário. É só comprar o tipo de perfil que se quer, cortar à medida e montar em casa com os respectivos acessórios. É fácil, leve, não precisa de tratamento contra a corrosão e, sendo algo que se pode fazer por módulos, permite aumentar ou reduzir conforme o gosto. Obrigado e sim, é um facto. Se as coisas forem feitas com calma, o gosto é outro e a probabilidade das coisas correrem mal é bem menor. :D Abraço, André
  4. Luis, obrigado. Há algumas novidades a nível de Fauna. A semana passada fui à Naturline e trouxe de lá mais duas peças com muito potencial. Espero que, com o tempo, fiquem ainda mais bonitos. Acropora creme de pólipos verdes e pontas roxas Acropora azul de pólipos castanhos com anél verde nas pontas Vinham as duas com bónus. A azul vinha com 2 caranguejos e a creme com 1. Tirei um da azul e o outro da creme porque eram nocivos para os corais. Deixei o terceiro, uma vez que se trata de um caranguejo comensal. Um dos sacaninhas a mandar-se aos pólipos Trouxe também da ReefQuest um Blenny muito bonito e fora do comum que veio dar mais cor à peixarada. Benny the Blenny De novidades, por agora, é tudo. Abraço, André
  5. Boas, André, pelo que o Henrique diz, apenas é usado reactor de Kalk ( pelo menos foi isso que percebi). De qualquer maneira, também gostaria de saber que níveis de Ca o teste acusa. Agora assim de repente, o único inconveniente que tenho ideia de níveis de Ca altos é a competição com o kH em que, se o primeiro sobe, o último desce. No entanto, senão descer mais que 6 e ainda para mais sem reactor de Ca ( caso tenha percebido bem), não vejo grande problema... Abraço, André
  6. Boas, Hugo, obrigado. Para fotografar uso uma Canon 400D com lente original também: 18-55mm. Para tirar macros uso a mesma coisa mais um anel de 12mm. Aqui vai uma foto do material principal do Aquatronica: Na foto está: - estação de 3 bombas doseadoras - computador Aquatronica - régua para ligações das fichas - sensor de nível - sonda de pH Era para ter montado o sistema este fim-de-semana mas não o cheguei a fazer porque tive de fazer umas modificações em termos de organização de fios, fichas e tomadas. Quero ver se durante a semana dou um avanço a isto para finalmente montar o sistema. enpassant, obrigado. Abraço, André
  7. Olá Hugo, Já pensaste que o facto de estares com problemas de algas se pode dever ao facto de teres 6 peixes de grande porte, dos quais 5 são cirurgiões em tão pouco tempo de vida do aquário e com rocha que não será a melhor para a filtragem biológica? Reefplates e reefbranches foi rocha morta que posteriormente foi colonizada dentro de um aquário e são rochas que são muito densas, pouco porosas, pelo que, à partida, não será a mesma coisa comparando com a rocha que normalmente compramos como viva. Esta última é muito mais porosa, permitindo maior colonização por parte da bicharada/bactérias, cumprindo melhor a sua função como filtro biológico. Depois há realmente a questão do escumador. Será que esse escumador consegue dar conta do recado no que toca a carga orgânica, ainda para mais com o tipo de rocha que tens como filtragem biológica?!? Eu ponderava seriamente um upgrade para algo mais " rodado" e " comprovado": Deltecs, H&S... As variações nos parâmetros também é algo a evitar e podem igualmente estar a contribuir para o desiquilíbrio do aquário. Como é que estás a adicionar os suplementos para aumentar o kH e o Ca? Se realmente pretendes manter essa peixarada toda, no teu lugar, ponderava a montagem de um refúgio para manteres macro algas/mangues de modo a te consumirem os Nitratos e Fosfatos. Abraço, André
  8. Boas, Seguem mais umas fotos dos novos corais: Acropora millepora verde, Acropora millepora roxa com pontas azuis e Montipora australiensis. Um muito obrigado aos amigos João Judicibus e Luis Rodrigues pelas belas peças que me arranjaram. Os corais estão lindíssimos e vieram dar ainda mais cor e contraste ao aquário. A ilha das milleporas está praticamente completa, faltando apenas a millepora salmão... As que estão já se encontram coladas no local definitivo. Aos poucos e com a ajuda dos amigos, a coisa vai... Abraço, André
  9. Olá Pedro, A calha realmente tem potencial. Parabéns pelo projecto. Só acho que poderias melhorá-la em termos estéticos, cobrindo-a em toda a extensão com acrílico preto ou mesmo novamente com alumínio lacado bem quinado, com as arestas/faces regulares e lisas, dando um melhor acabamento exterior. Penso que o projecto só teria a ganhar. Abraço, André
  10. Boas, Eu diria que a teoria de que " é possível reproduzir Caridina multidentata em água doce" é pura especulação sem ter um suporte fotográfico com qualidade que evidencie isso mesmo. Ainda para mais quando há hipóteses com maior probabilidade e credibilidade para encontrarmos camarões recém-nascidos ou camarões jovens no aquário sem os termos colocado lá. Quantas lojas vendem uma coisa por outra, quantas vezes somos levados em erro por consultarmos sites na tentativa de identificar o que temos em casa ( principalmente quando não se tem grande experiência nesse campo) e quantas vezes vêm parar camarões que reproduzem especificamente em água doce juntamente com podas de plantas, aos nossos aquários? Mesmo colocando a hipótese de que, num milhão de larvas, uma conseguia sobreviver em água doce, há muitos factores a ter em conta que jogam contra o seu desenvolvimento. As larvas não têm capacidade natatória sendo que, qualquer corrente mínima do filtro seria o suficiente para as matar ( são muito sensíveis). Depois há o factor peixes que esse, acho, faz sentido a qualquer um. Mas, ainda alimentando esta epopeia, vamos admitir que a nossa larva continua viva, mesmo depois de passar por estes obstáculos todos ( genética, factores ambientais onde se engloba circulação da água e peixes), chega a altura dela ter de se alimentar! Ora, se tivermos em conta que uma larva desta espécie é algo que mal se vê a olho nú, concerteza que ela não se vai alimentar de flocos, granulado, artémia, comida líquida, ou o que quer que deitemos para dentro do aquário para alimentar os nossos peixes/camarões ( pressupondo do princípio, claro, que aconteceu como neste caso em que não se estava à espera de reproduzir esta espécie), certo? Certo, porque algo deste tamanho só se pode alimentar de algo ainda mais pequeno que ele, pelo menos nos primeiros dias, nomeadamente, fitoplancton ou seja, água verde! E, depois disto tudo, a larva simplesmente morre porque não tem alimento. Concluíndo, qualquer das hipóteses anteriores têm muito maior probabilidade de explicar a introdução de novos camarões do que, propriamente, afirmar categoricamente que se reproduziu uma espécie que é usada à anos no hobbie, que se tem criado as larvas apenas em água salobra e, posteriormente, salgada e que apenas algumas pessoas afirmam que conseguiram reproduzir estes camarões em água doce mas em que essas afirmações são todas muito vagas, feitas por pessoas com pouca experiência em inverterbados e, acima de tudo, sem qualquer suporte fotográfico de qualidade ( só se vêm é manchas ou vultos nas fotos, em que mal dá para identificar se são camarões ou não). Alguns deles, mais tarde, vieram confirmar aquilo que já se esperava: o que se pensava ser um C. multidentata era, na verdade, um camarão que se reproduz em água doce, tendo sido a maior parte identificada como N. heteropoda var. Red - vulgar Red Cherry. Neste casos, eu digo apenas ( hoje não porque quando cheguei ao fim do tópico, fiquei com a sensação de que se acha que se conseguiu realmente criar larvas em água doce): venham as fotos, com qualidade.
  11. Eu diria que, se os Apistos forem mais pequenos que a larva e não tiverem boca para ela, o mais provável é a larva chamar-lhes um figo.
  12. Obrigado. Filipe, tenho ido com alguma calma, embora esta semana me tenha dado um " frenesim coralino" para começar a colonizar a rocha. Hoje devem entrar mais dois frags e depois, fico uns tempos em " stand by" para rever qual a nova fornada de corais a colocar. Não podem ser muitos porque a ideia não é encher a rocha de corais. Tenho que olhar para os que já tenho, ver o espaço que deixo para estes crescerem e depois, ver os que consigo arranjar dos que entretanto escolhi. Eu podia tirar uma foto geral mas esta não iria mostrar a disposição definitiva dos corais porque os frags entraram recentemente, ainda lhes estou a fazer a aclimatização à luz e por isso a sua colocação na rocha é, para já, provisória. Tive inclusivé que baixar um pouco a Hystrix que começou a perder um pouco de tecido mas que parece ter parado. Esta será colocada no topo da rocha, na zona do ponto focal. Os corais estão porreiros, apesar da Hystrix ter vindo com alguma perda de tecido ( eu insisti para que viesse) mas que será para recuperar a médio prazo. As peças de facto são um pouco grandes para aquilo que tencionava de início mas não me queixo. Estão, no geral, muito bonitas. Veríssimo, aumentar o layout? Nem pensar nisso! Gosto dele como está. Apenas removi o maior plate que tinha porque cheguei à conclusão que não estava ali a fazer nada. Agora, se tiver de mexer nalguma coisa serão nos corais. Como já disse, não quero encher o aquário de corais e por isso a sua introdução tem de ser selectiva e tendo em conta o espaço para se desenvolverem. Vão surgir novidades a nível de equipamento; adquiri o kit da Aquatronica com as bombas doseadoras para iniciar o Método de Balling e espero ter algum tempo para o montar no fim-de-semana. O reactor de kalk será desactivado e, em princípios de Abril, devo começar o Zeovit da Elos. Nessa altura, a maior parte dos corais e peixes ( não vou colocar muitos mais; apenas um cardume de Apogon leptacanthus e uma salaria) já entrou e o aquário deve estar mais estabilizado ( também com mais carga orgânica) e por isso, a altura para iniciar a Purist Line é a ideal. A coisa está planeada, vamos ver como corre... Abraço, André
  13. Olá, Rui e Ricardo, obrigado. Rui, não há problema. Chega para todos porque a colónia está grande, estando já a precisar de mais rocha adjacente para se continuar a desenvolver. Mais uma ou duas semanas e frago-a. Obrigado pelo teu relato sobre o amboniensis. Ainda não os arranjei mas não passa desta semana. Os debelius são lindíssimos mas parece que há um consenso de que são muito tímidos. De qualquer maneira, será igualmente uma espécie a adquirir no futuro. Ricardo, já limpei o vidro de trás duas vezes. O " segredo" é não deixar a coralina chegar ao estado duro em que só se remove com lâmina. Com o íman, consigo limpar o vidro facilmente. A diferença entre um vidro limpo e minimamente sujo de coralina é enorme! Agora, o que será naqueles aquários em que não se vê o fundo há meses, com coralina em camada e de diferentes cores... Pode dar um pouco de trabalho mas, se for feito regularmente sem deixar chegar ao tal estado de camadas, acaba por compensar. Há muito mais contraste entre a rocha/corais/areia e consegue-se manter a sensação de profundidade. Mas, também há quem goste de manter os vidros com coralina e isso agora vai de cada um. Pessoalmente, coralina só na rocha. Deixo mais umas fotos das novas entradas: Só com as azuis ligadas: Abraço, André
  14. Boas, João, espero que tenhas razão. O facto de ele se roçar já lhe deixou umas pequenas marcas no lado direito e custa-me ver o bicho a ficar assim quando lhe dá a " comichão". Esta semana vou mesmo tentar arranjar dois Lysmatas para ver se poem o peixe mais à vontade. Hoje, inclusivé, assisti várias vezes à tentativa de induzir os Chromis a limparem-lhe aquela zona, substituíndo um dimidiatus. Total submissão mesmo em frente aos Chromis e levantar estático da barbatana lateral direita. Continua a comer com vontade e pega em qualquer comida ( granulado, flocos, algas). Vamos ver... :D Em relação aos corais, nomeadamente a Acropora, depois de investigar mis um pouco, já tenho mais dúvidas senão se trata de outra espécie diferente das que enunciamos mas também não vale a pena especular muito mais. É esperar para ver como se desenvolve e a forma com que os ramos/pólipos ficam. A Montipora é, de facto, incrustante. Já por isso mesmo é que a colei num pequeno plate, para quando se começar a desenvolver, cubra a pedra e dê um aspecto de prato. O plate é amovível, o que facilita qualquer mudança que queira fazer. Pedro, tu andaste a namorá-la umas semanas e eu andei a namorá-la desde que chegou ( esteve na loja cerca de dois meses). Amigo? Quem? Onde? Como? Quando? Porquê? Quem és tu? As portas estão abertas. Mais uma da Acan. com a nova iluminação: E mais qualquer coisa: Abraço, André
  15. Olá, Henrique, obrigado. É verdade, temos de combinar na próxima vez que for aí acima para uma bela cavaqueira e ver o teu novo aquário. Agora que o interesse tem vindo a aumentar, a conversa será ainda mais agradável do que da última vez. Deixo umas fotos recentes das novas aquisições, bem como dos residentes mais antigos. O A. tennenti nos primeiros dias mandava-me comer as algas, mandando-se avidamente ao granulado mas hoje, finalmente, bicou forte e feio na pinça. Agora, falta-lhe arranjar um estação de limpeza constituída por L. amboinensis para ver se fica limpinho. É que, aparentemente, não tem grande coisa ( tem um ponto ou outro que só hoje, ao tirar fotos é que reparei, no lado direito, no abdómen; pode-se ver na foto já em cima) mas de vez em quando lá se põe a roçar na areia, ficando muito escuro, como se algo o irritasse. E, de facto, a zona que ele tenta coçar coincide com a zona onde estão aqueles pontos... De resto, está a comer muito bem e espero que com a introdução dos camarões, o peixe se sinta mais aliviado quando lá for fazer a limpeza. Apesar de não estar magro, parece-me que carece de mais alguma massa corporal. Ver se trato disso no futuro... Em termos de corais, trouxe também uma falsa Montipora " Superman" e aquilo que me parece ser uma Acropora humilis ou uma Acropora gemifera azul. Se alguém me souber esclarecer esta dúvida, agradeço. A Montipora já a removi da base e colei num pequeno plate, de modo a que quando começar a crescer e cobrir a pedra, fique em form de prato. A Acropora, ainda não sei bem onde a colocar porque estou à espera de mais corais para começar pelo que já tinha planeado. Abraço, André
  16. Pois, coralada e rocha! Não dá hipótese, o homem gosta mesmo de rocha! Um gajo a tentar manter as laterais limpas, quer em termos estéticos, quer em termos de circulação e vai ele e espeta um calhau enorme encostado ao vidro direito com um coral em cima! Mas, por se meter um bico de rocha com 10 vezes menos o tamanho daquilo já compromete a circulação... lol Ainda assim, na foto ficou...diferente. Ao menos, há mais espaço aberto e menos Xénias ( por enquanto, claro)... Dica da semana: pegar numa lâmina e raspar esse vidro traseiro todo. O aquário fica logo outro em termos de contraste e já se consegue perceber melhor os limites da rocha e as cores dos corais, para além de dar um aspecto mais limpo ( e acredita que está a precisar). Agora é dar tempo ao tempo...
  17. Olá Veríssimo, Esse peixe é mesmo da guerra. É bom saber que o bicho recuperou completamente e já retomou a sua actividade diária. Em relação ao layout, muito melhor! Acho que não vale a pena mexer muito mais, até porque os 40cm de profundidade não te dão muito mais margem de manobra. Eu diria que, para esse aquário, essa iluminação é mais que suficiente. Ao fazeres o upgrade para 8 lâmpadas, não ficarás com pouco espaço para meter as mãos dentro do aquário? Não ficarás com lâmpadas a iluminar praticamente o rebordo dos vidros? Eu só coloco estas questões porque no meu, as 8 lâmpadas ocupam 44cm ( de reflector a reflector) de largura, que é a largura do hardscape. O resto é areia, sendo os 55cm de altura a que a calha está da areia suficientes para iluminar LPS e moles. Tendo o teu 40cm de largura, parece-me que as 2 lâmpadas adicionais vão iluminar mais a areia e os corais que nela colocares do que propriamente a rocha e os corais que requerem mais luz, não me parecendo muito mais proveitoso o upgrade... Mas, tu melhor do que ninguém para constatares isso. Bom trabalho. Abraço, André
  18. Olá, Veríssimo, sim, o tom do aquário com todas as lâmpadas ligadas é de um tom azul claro, muito agradável ( à minha vista, claro) que deve rondar os 14K ( a ideia foi sempre essa). Se parece mais azul deve-se ao facto de ter tirado a foto com subexposição, de modo a obter uma foto nítida de todo o aquário. Rui, de facto, mais uma que já foi. A próxima é a cobertura da estrutura... Exacto, tom azul não muito carregado. O suficiente para dar um ambiente natural e promover as cores dos corais e peixes. Sim, na primeira foto os Chromis estavam escondidos na rocha. De vez em quando lá se assustam e escondem-se, embora tenha notado que com o aumento do fotoperíodo e com mais luz, ficam menos assustadiços... Deve ser por me verem melhor e me toparem os movimentos. Tive duas baixas desde que os tenho. O primeiro foi logo na primeira semana a seguir a introduzi-los no aquário e o segundo foi há pouco tempo por ter levado porrada dos outros. Numa noite encontrei-o muito estático à superfície, longe dos outros, com cores de stress e no dia seguinte fui dar com ele morto na areia. Até ontem contei os restantes nove. Hoje já não sei porque nem sequer apanhei as luzes do aquário acesas quando cheguei a casa... Isto com Chromis é uma incógnita. Hoje entraram mais uns vivos e brevemente começarei a dosear as soluções minerais para os corais, individualmente e de uma forma automatizada, bem como iniciar a Purist Line da Elos. Já há condições para isso... Abraço, André
  19. Olá Sérgio, É mesmo essa a configuração mais adequada. Abraço, André
  20. Olá Paulo, Flash com leds realmente não tenho conhecimento de haver mas sei que há led rings para acoplar à lente das Reflex feitos de leds. São muito usados em Medicina Dentária para tirar fotos aos tratamentos que se realizam na boca, onde há muito pouca luz para se conseguir focar como deve ser os assuntos. Algo como isto: Led Ring e na máquina Parabéns! Excelentes fotos e belo trabalho no campo da Fluorescência de corais! Abraço, André
  21. Upgrade de 6 x 39W para 8 x 39W - Parte II João, não acabei o resto porque entretanto fiquei sem bateria na máquina e já não deu para tirar as fotos da calha acesa. Ontem, ao fim do dia, ia tirar umas fotos mas apercebi-me que a configuração das lâmpadas estava mal. Resolvi tirar a calha e fazer a respectiva mudança de modo a que as lâmpadas batessem todas certas com aquilo que tinha projectado. Erro!!!! Estava muito bem a dar uns toques na fiarada, já com a calha no chão quando coloco o joelho em cima de uma KZ 14K e tau! Lâmpada partida ao meio! Fiquei f******* ( perdoem-me o francês mas é mesmo assim)! Larguei aquilo no meio do chão e fui desanuviar a tola, tal era a frustração. Quando voltei, mais calmo e tal, comecei a tentar tirar algo de positivo do desastre. Olhei para o que tinha de lâmpadas e experimentei várias novas configurações, tendo chegado a uma que me pareceu bastante agradável. A configuração é, de frente para trás: - KZ 14K - 22K Giesemann ( por enquanto, ATI Blue Plus) - 10K KZ - 22K Giesemann - KZ Fiji Purle - 10K KZ - 22K Giesemann ( por enquanto, ATI Blue Plus) - KZ 14K Liguei a calha e o resultado foi este: Azuis e Fiji Purple Azuis e 14K O teste no aquário com todas ligadas: Azuis e Fiji Purple Há males que vêm para bem e, realmente, devo dizer que gosto mais desta configuração. Escusava era de ter mandado uma lâmpada para o galheiro mas pronto... Quero ver se para a semana, faço uma nova encomenda de lâmpadas, aproveitando que preciso de mais algumas coisas e mando vir as duas Giesemann + para substituir as ATIs ( estas já têm mais de 14 meses). Ontem fui também ajudar o meu irmão com o novo aquário e trouxe alguns corais para despachar. Daí o aspecto cheio do meu mas claro, é provisório. Em relação aos peixes, sinceramente, não sei se são todos os Chromis ou se é apenas um ou outro. Sei que, ainda hoje, voltei a ver um a dar umas bicadas nas Acroporas. Curiosamente, são sempre nas mesmas. Por falar em borboletas, ontem vi dois C. auriga à volta de 5-6cm que estavam lindíssimos e nem por isso caros. Mirei-os durante muito tempo a pensar se os havia de trazer ou não... Prevaleceu a calma e o bom senso e vim de mãos a abanar para casa. Ainda não foi desta mas há-de ser, no futuro... Abraço
  22. Boas, Rui, infelizmente não ficou lá mais nenhum mas descansa que, quando for altura da " poda", eu lembro-me de ti. Em relação aos peixes, ando a alimentar as sardinhas 2-3 vezes ao dia, todos os dias e não sou sovina na quantidade. Estão bem gordos e mesmo assim fazem-se de esfomeados. Não percebo... As Diatomáceas devem ir completamente à vida brevemente. No Domingo faço a primeira TPA. Luis, eu acho que as pontas de rocha são importantes para a harmonia do layout. O mesmo rigor que tive no meu, tentei ter no teu ( ou é para fazer como deve ser ou então não vale a pena). Para quando umas fotos da banheira? A água já deve estar cristalina... André, de facto, mais umas semanitas e o aquário fica mais composto em termos de corais. Aproveito para informar que hoje meti na cabeça que iria fazer o upgrade à calha e assim foi! Foi a tarde toda de volta dela, a desmontá-la, a colocar os reflectores individuais para as 6 lâmpadas internas e a fazer as respectivas ligações dos balastros, colocar as novas lâmpadas, etc. As lâmpadas novas também já tinham chegado e portanto aproveitei a disponibilidade e a vontade. Acabei agora o serviço e devo dizer que estou muito contente com o resultado, apesar da dor de costas. As lâmpadas são brutais em termos de espectro! É exactamente aquilo que procurava em termos de cor. Vamos ver como é em crescimentos... A ver se esta semana entram mais uns coraizinhos para tirar mais umas fotos com a nova iluminação. Upgrade de 6 x 39W para 8 x 39W - Parte I Lâmpadas: quatro KZ New Generation 14K; duas KZ Coral Light 10K; uma KZ Fiji Purple; uma Giesemann Actinic Plus ( uma 14K chegou partida mas entretanto já me enviaram outra para substituir; deve chegar Segunda ou Terça-feira) A calha era um DIY de 4 x 39W que tinha num plantado. Entretanto, no conseguindo vender pelo preço que pedia na altura, acabei por ficar com ela e fazer-lhe um upgrade para 6 x 39W. Mesmo assim e depois de de muito pensar, acabei por chegar à conclusão que com 8 lâmpadas conseguiria um espectro mais completo, bem como valores PAR mais elevados. Além disso, seria uma boa oportunidade para lhe colocar reflectores decentes. Aqui está ela no formato 6 x 39W Desmontagem: remoção dos reflectores antigos e das barras transversais, nova configuração dos casquilhos para cada balastro ligar as lâmpadas a partir das extremidades da calha. Montagem dos reflectores individuais, seis ao todo e colocação de novos casquilhos + balastro electrónico Vossloh-Schwabe; O facto de aumentar o número de lâmpadas apenas no interior da calha serve o propósito de concentrar mais intensidade luminosa e conseguir valores PAR mais elevados na zona que realmente interessa iluminar: a rocha onde serão colocados os corais. A calha fica assim com 8 x 39W em apenas 42cm de largura, deixando ainda bastante espaço entre o vidro da frente e a calha e o vidro de trás e a calha, para se ter movimentos livres quando se quiser mexer dentro do aquário ( o aquário tem 60cm de largura). To be continued... Abraço, André
  23. Boas, Diogo, qualquer pessoa pode tê-los, desde que se prepare o aquário ao gosto deles e esteja disposto a pagar o preço que eles custam. Na verdade, considero-os bem mais fáceis de manter do que Crystal Red e em termos de reprodução, não tem nada a ver. Fáceis! Costa, confesso que não te sei responder a essa pergunta. Os Cardinais têm reproduzido bem e, até agora, não tenho notado qualquer " anomalia" nas gerações que têm saído. Por sua vez, as fêmeas spinata têm andado ovadas ( nestas últimas fotos, para quem estiver mais atento, consegue-se ver a mancha dos ovos nos pleópodes) mas, até agora, nada. Por isso, suspeito que estes últimos requerem parâmetros mais espécificos para os pequenos nascerem e, claramente, os que tenho neste momento não parecem dar resultado. De qualquer maneira, ando já a mexer um pouco nas durezas e pH para ver quais os parâmetros ideais para os 3 bandas... Abraço, André
  24. Boas, Mais umas actualizações. A salaria ainda não foi hoje que a trouxe mas já vi o peixe e está brutal! Talvez nos próximos dias se propicie o uso da rede... No entanto e como já tinha dito, houve outra aquisição. Seguem umas fotos do coral que já andava a mirar há algum tempo na Naturline: Acanthastrea lordhowensis Ontem foi de vez! Trouxe-o e estou muito contente com a primeira grande aquisição. De futuro, quero ver se aumento a colecção destes corais magníficos. Em termos de LPS, será praticamente isto. Continuando e como já tinha dito, mudei os frags de sítio de modo a apanharem menos intensidade luminosa. A perda de tecido, por agora, parece ter abrandado. O coto da frente foi o mais afectado, seguido do que está ao lado. Os que estão lá atras na mesma pedra, parecem não ter sofrido grande coisa e há um que veio com várias pontas de crescimento, o qual tenho esperança que se adapte bem às novas condições ( 3ª foto, o mais focado). Milleporas a ficar marrons E para terminar, hoje presenciei uma novidade ( pelo menos para mim). Os Chromis parecem gostar de se mandar aos pólipos dos novos frags! Ao princípio pensei que estivesse a ver mal mas depois, enquanto tirava fotos aos corais, lá andava um a bicar nos frags. Tentei tirar umas fotos mas o melhor que consegui foi uma aproximação do peixe aos corais, apesar de na última foto ter captado o gajo mesmo a seguir à bicada. Primeiro aproximou-se do frag maior e ficou a olhar. Depois, nadou mais um pouco e foi inspeccionar os lá de trás. Aqui, olhou e mandou uma trinca num dos pólipos. Entretanto, foi-se embora, eu baixei a máquina e lá foi ele outra vez mandar mais umas trincas. Para terminar, fica a geral. Finalmente decidi-me a remover os restantes corais indesejáveis, tais como o actinodisco, palythoas e Xénias. Primeiro com o x-acto, pela raíz até virem bocados de rocha atrás e para assegurar que estava tudo limpo, cartuchada de kalk super-concentrada em cima. Aproveitei e dei mais uns toques no hardscape. A coralina está em alta. Abraço, André
  25. Olá amigo Paulo, Realmente, o Hugo, em tom de brincadeira, tocou num ponto que muita gente já fez questão de focar;o teu aquário encontra-se já sobrelotado e ainda nem fez 2 meses! Compreende que os peixes que manténs neste momento também ainda são jovens, o que quer dizer que vão crescer ainda mais. Compreende que tens de alimentar essa peixarada toda, de fazer com que todas recebam a sua parte de alimento, sob risco de ficares com peixes magros e enfraquecidos. Compreende que quanto mais alimentas, mais puxas pela filtragem, filtragem essa que está longe de ser a ideal para a quantidade de vivos que tens no aquário em tão pouco tempo de montagem. Esperas que não tenhas muitas baixas e eu, sinceramente, espero que não tenhas nehuma. Não pelo dinheiro que já gastaste ou pensas gastar ( ninguém tem nada a ver com a carteira do vizinho) mas sim pelos próprios animais. Estar a sujeitá-los a stresses desnecessários ou a eventuais problemas com a subida da carga orgânica, na esperança de que sobrevivam não se coaduna com uma Aquariofilia responsável, a Aquariofilia que muitos de nós seguimos ou tentamos seguir o máximo possível. Os nossos aquários não são o Oceano e, por mais que gostemos de ver os peixes na nossa casa, temos de ter o bom senso de lhes proporcionar o máximo bem-estar a curto, médio e longo prazo. Temos de estabelecer um limite! É um facto que aprendemos melhor quando tentamos e erramos, quando batemos com a cabeça mas, em casos destes, já tanta gente tentou e errou que não precisamos de sujeitar mais animais a essas condições. Basta olhar para os exemplos a não seguir e fazer o contrário. Para além disso e conhecendo-te pessoalmente, tenho pena das eventuais decepções que possas vir a ter no futuro relativamente ao sucesso do teu aquário. No entanto, tenho de ser franco contigo: não terá sido por falta de avisos do pessoal que só quer ver esse aquário no bom caminho. Espero que não me leves a mal e que entendas estas críticas/comentários como algo positivo/constructivo. Apenas sou mais um que te tenta chamar a atenção para o problema que estás a acumular no teu reef e, tal como outros, será a minha última tentativa nesse sentido, pois acho que já se disse tudo o que se tinha a dizer. Abraço e boa sorte, André