André Silvestre

Olá Marco, É nocivo sim, muito. Trata-se de uma planária pertencente à ordem Policladida e alimenta-se sobretudo de invertebrados como turbos, cerithes, strombus e preda inclusivamente Tridacnas. São muito agressivas e têm um comportamento mais activo no período nocturno. Já apanhei duas no meu aquário e vi uma terceira a perseguir um Stomatella, na rocha. São muito rápidas! Brutal e horrífico ao mesmo tempo. Para as apanhares, ou fazes uma armadilha com isco vivo à noite ( leia-se, caracóis) ou assim que a voltares a avistar, tentar sugá-la com uma mangueira ou pipeta. Qualquer tentativa de a apanhar com pinça e afins vai desfazê-la. Podes pesquisar no google por "Polyclad flatworm".

Obrigado André. lol, guppies. Se ao menos criassem como tal... Confere, é este. Em termos de peixes, o aquário está completo. Se ao menos pudesse dizer o mesmo em relação aos corais... Sobre a visita, na boa. Tenta deixar o aquário estabilizar agora durante algum tempo até colocares mais alguma coisa, para ver como os corais reagem à mudança. Vê se te entreténs com as TPAs e a tirar umas fotos para não pensares muito no que vais colocar a seguir. Abraço

Nem tudo tem que ter uma causa/efeito directo e, certamente, o que eu disse acima, em nada significa que o carvão retira iões inorgânicos da água como o NO3. A adição de carvão activado ao sistema para controlo de NO3 tem como função promover a adsorção de compostos orgânicos que têm na sua constituição (entre muitos outros), Azoto, antes de serem degradados por actividade bacteriana em NO3. Acaba por haver um controlo dos compostos azotados antes destes passarem ao estado inorgânico, à semelhança do que é removido via escumador. Não é a solução mas acaba por ser um meio auxiliar de grande importância, principalmente nestes casos em que há um aumento descontrolado de NO3 e não se consegue perceber qual a causa do mesmo. Quanto à afirmação de que o carvão liberta fosfatos com o tempo, é preciso ter cuidado como se enquadra isso numa discussão e em que tipo de grandeza isso acontece. Há carvão activado e carvão activado (não é à toa que falo em carvão de qualidade) e mesmo que haja libertação de fosfatos, a sua quantidade é irrisória, tendo em conta o quanto se usa de carvão e o quanto se dilui de fosfatos em dezenas/centenas litros de água. Estudos indicam que até é possível haver libertação dos compostos adsorvidos quando o carvão chega ao ponto de saturação, estando este último dependente da quantidade inicial de orgânicos, do tipo de escumador que se tem, da quantidade de água a "tratar", do tempo de permanência do carvão, etc. Apesar dos inúmeros factores e do que a literatura sugere em ensaios experimentais, a experiência acaba por ter alguma relevância e parece haver um consenso fora dos ensaios laboratoriais de que o uso de carvão activado deve ficar, no máximo, limitado a 1 mês para se poder tirar o máximo partido do mesmo sem correr o risco de haver libertação do que foi adsorvido. No entanto, ainda há muita gente a usar carvão na Sump por 2 meses, 3 meses ou mais e é nesses casos que o carvão pode trazer mais problemas do que benefícios, não pelo carvão em si mas pela ignorância/negligência do utilizador ou induzidos por marcas que advogam que os seus produtos desta natureza duram 4-6 meses quando, na verdade, não só não fazem o que defendem como ao fim desse tempo, tudo o que adsorveram já foi libertado... Abraço

Olá rwcl, Em relação ao teste de PO4, tens razão, não tinha associado. Na minha opinião, baixar NO3 é das coisas mais fáceis de fazer. Bastaria aplicar qualquer método que adicionasse carbono ao aquário para promover um aumento do número e actividade das bactérias nitrificantes/desnitrificantes, até porque não acredito na sensibilidade dos testes em questão no que toca ao PO4 (o PO4 nunca está a zero). O problema é quando temos bactérias concorrentes que queremos irradicar ou controlar e que também vão beneficiar desses nutrientes, como é o caso das cianobactérias. Dito isto, talvez a melhor maneira para controlar NO3, no teu caso, seja enveredar por métodos mais naturais, nomeadamente pela continuação das TPA´s, adição de carvão activo (convém ser um carvão de qualidade, com substituição mensal) e colocação de macroalgas (Caulerpa, Chaetomorpha) para entrarem em competição directa com as cianobactérias. Isso resolve o problema no que toca a exportação do NO3 mas antes disso, é preciso perceber qual a fonte do mesmo. Agora: 1) Será realmente das TPA´s (eu também vou buscar água ao Cabo Raso e não tenho NO3 alto; anda à volta de 1ppm; como disse no meu tópico, ainda há pouco tempo fizemos testes no local e deu zero)? 2) Será da rocha e areia que acumularam e continuam a acumular detritos que são degradados e transformados em nutrientes inorgânicos como é o caso do NO3 (passar uma bomba de 1000l/h ou perto disso pela rocha toda para apenas libertar eventuais detritos aprisionados de modo a que estes sejam encaminhados para a Sump para serem escumados/aspirados durante a TPA é um bom princípio)? 3) Será da quase total ausência de organismos que consumam NO3, nomeadamente, corais moles, comparativamente à quantidade de peixes que existem a produzir carga orgânica (os corais, principalmente os corais moles são óptimas esponjas de nutrientes; podemos até fazer a analogia com as plantas em aquários plantados e com a relação que existe entre quantidade de luz/nutrientes/massa vegetal para competir com as algas e evitar a sua proliferação)? No que toca às perguntas que fiz, parece-me tudo bem, à excepção da ausência de uso de carvão (que já sugeri acima) e do facto da rocha ter sido morta e já ter 2 anos e meio de aquário ( a rocha torna-se uma esponja de detritos e nutrientes senão for regularmente bombardeada com água e se esses mesmos detritos não forem exportados do sistema). Abraço

Novo rapazote ainda em fase de ambientação mas já menos tímido.

Olá Miguel, Está-se a compor! Talvez ganhasses em elevar um pouco a rocha da esquerda e a outra da direita, deixando a do meio como está, só para dar um pouco mais de realce ao layout e ganhares mais área para corais. O objectivo da minha sugestão seria ficares com 3 rochas bem diferenciadas em termos de dimensões. De resto, parece tudo impecável. Os corais estão bonitos e o sistema está "clean" e funcional. Vai actualizando. Abraço

Olá rwcl, Antes de mais, algumas questões: - qual é a proveniência da rocha? - quantas horas de luz tem o aquário? - como é que o escumador está nivelado ( escumação mais seca, mais molhada)? - só tens o teste da Sera para o PO4? - que tipo de alimentação dás aos peixes e com que frequência? - usas carvão activado? Abraço, André

Sim, claro. Até há pouco tempo, tal como disse, o doseamento do Balling era feito de manhã, antes de sair de casa. Tenho um copo de testes que uso para medir a quantidade de cada solução e adiciono na Sump. Isto é válido para dosagens pequenas ou dosagem de soluções pouco concentradas, ou ambas. Há coisa de 1 semana, doseio metade de manhã, antes de sair de casa (por volta das 6.30h), e a outra metade quando chego a casa ( por volta das 16h). Passo a explicar porquê: A grande desvantagem de se adicionar manualmente é quando começamos a aumentar a concentração das soluções ou a quantidade das soluções, ou ambas, devido aos consumos por parte dos corais. Acabamos por provocar instabilidade nos parâmetros de uma forma muito rápida e os corais começam a ressentir-se, principalmente quando há oscilações de kH - é aí que começam a aparecer perdas de tecido nos SPS, quer na base, quer nas pontas dos corais. Quando chegamos a essa fase, o melhor é fraccionar as doses em duas ou três/dia, de modo a tornar uma adição, que numa dosagem pode gerar instabilidade muito rápido, em duas ou três dosagens que permitem estabilizar os parâmetros de uma forma gradual, sem stressar os corais. Em relação à água do cabo Raso, confesso que não faço testes. Há tempos, fui lá com o Hugo Coelho e por acaso fizemos testes no local. Não detectámos Amónia, Nitratos ou Fosfatos. Os testes usados foram da JBL. A água foi colectada na lagoa, do lago esquerdo do viveiro, onde está permanentemente a ser renovada com água, mesmo em maré vazia. Filipe, obrigado. Tento manter o kH nos 7. Entretanto, fiz um upgrade à iluminação e adicionei mais peixes por isso sou capaz de puxar um pouco mais pelo kH mas não muito mais ( 8 para mim é o máximo dos máximos, idealmente). Ahoy there matey, És um venenoso! Já os andei a namorar no Luis, pequeninos mas, para além de ser um peixe que ainda ficaria com um tamanho considerável neste aquário quando crescesse ( e já tenho dois cirurgiões), comecei também a pensar nos meus LPS de estimação e cheguei à conclusão que o melhor é ficar quieto no meu canto e não abusar da sorte. Para compensar e fechar a entrada de peixes, entrou mais uma wrasse e é daquelas assim Abraço

Miguel e rwcl, sim, é perfeitamente possível. Eu faço o método manual, diáriamente, antes de sair de casa, de manhã. Até investir em doseadoras é este o caminho mais eficiente, para mim, claro. Vou buscar água ao Cabo Raso, no Guincho, sim. Faço o seguinte: - ajusto a salinidade - aumento o Mg para 1300 - deixo marinar 24h - no dia da TPA, ajusto a temperatura e vai para dentro do aquário Abraço

Está certo, mea culpa por não ter percebido os termos técnicos e obrigado. Obrigado Miguel. Aditivos, neste momento, apenas Balling ( Ca, kh, Mg). O vodka está em stand by por sentir os nutrientes um pouco mais controlados... Assim, a manutenção resume-se a: - Limpeza do equipamento 1 vez por mês - TPA semanal de 20L com água do mar e aspiração da Sump - Limpeza dos vidros de 4 em 4 dias - Adição de Ca, kh e Mg diáriamente - Alimentação dos peixes diáriamente - Mudança das lâmpadas de 10 em 10 meses Os SPS acima de tudo requerem estabilidade quando todos os outros factores estão reunidos: iluminação, circulação, escumação. Obrigado Ricardo. Camaleão quando entrou: Durante o processo de camuflagem: Já camuflado, nos dias de hoje: Abraço

Brufene em excesso = efeitos alucinogéneos O que saltou foi o C. adornatus. Isto é um C. balteatus.

É chefe, isso realmente está aí um Texas digno de um filme à John Wayne! E mesmo assim, a coralada está com bom aspecto! Epá, se estivéssemos a falar de mai dúzia de corais, um gajo ainda se punha a inventar aqui deste lado do teclado e mandava-te uns bitaites... Mas com uma "farm" de corais aí dentro, isso só mesmo ao vivo e a cores. Os peixotos estão com bom aspecto!

Olá Daniel, Está a ficar com bom aspecto. Eu confesso que de "overflow´s" percebo pouco ou mesmo nada, uma vez que todos os meus aquários foram sempre furados... De qualquer maneira, tens estado bem entregue com os conselhos do Sr. Afonso e concerteza que mais pessoas com experiência nesta matéria virão dar a sua opinião para te ajudar a optimizar o sistema. Vou continuar a acompanhar o teu tópico daqui para a frente na esperança de surgir algo do meu conhecimento, altura em que participarei com todo o gosto. Abraço, André

Olá Armando, Isso é que está aí um projecto todo bem planeado. Gosto da atenção dada aos pormenores. Vê-se que estás a levar o teu tempo para que tudo fique como deve ser. Importas-te de explicar o sistema de tubagem das últimas fotos e que bombas ( se existirem) vão alimentar o sistema? Abraço, André

Olá Nuno, Gosto das medidas do aquário. O setup também parece bem. Só acho que, em vez das lâmpadas PL, poderias optar por lâmpadas T5 de 24W. A meu ver, ficarias melhor servido para eventual colocação de corais mais exigentes. Presumo que o termostato esteja dentro do aquário apenas porque a circulação da água para a Sump ainda não estava operacional... Que tipo de aquário pretendes fazer ( em termos de corais, peixes, etc)? Abraço, André

Olá André, Realmente, quando algo corre mal, ou se apanha a tempo e se minimizam os danos ou então é uma queda a pique... Tendo em conta que alguns corais ainda resistem, o controlo de danos não foi mau de todo e acabamos por aprender com os erros. Eu, no teu lugar, faria o seguinte: - removia qualquer coral que esteja morto ou em vias de morrer, quer para evitar uma potencial libertação de PO4 no futuro, quer para evitar poluir mais a água com matéria em decomposição, respectivamente. - parava com as dosagens do Balling ( os corais concerteza que pararam de consumir) e voltava à rotina das TPAs semanais para estabilizar os valores e remover o máximo de orgânicos da água. - Colocaria carvão activo na Sump numa zona de boa circulação de modo a que a água passe toda por ele e adsorva o máximo possível de eventuais compostos orgânicos nocivos que ainda residam no sistema. - tentava manter mais ou menos esta rotina durante algum tempo até sentir nova estabilização do sistema e então aí sim, voltaria a apostar em corais mais exigentes, de preferência frags para testar a água. Eu sei que é desmotivante quando estes cenários acontecem mas também sei que há dois caminhos positivos a seguir: ou se volta a erguer o que foi destruído com determinação, com mais conhecimento mas ao mesmo tempo mais cautela, com uma aprendizagem que nos foi imposta, ou, paramos um bocado para pensar, tiramos umas férias e voltamos mais tarde com tudo aquilo que referi atrás. Como disse, a meu ver, ambos são caminhos positivos mas, pessoalmente, preferia ver-te seguir o primeiro. Força com isso.

Olá André, Lamento o sucedido. Qual é o estado das coisas e o que é que tens feito para estabilizar o sistema? Abraço

Olá Paulo, Esse aquário continua a revelar-se uma maravilha. Gostei das novidades, muito bonitas mesmo. Em relação ao iodo, talvez fosse melhor controlado se doseado individualmente, sem estar associado a soluções de Balling. Tendo em conta que os consumos não são sempre os mesmos e de vez em quando surgem desequilíbrios, elementos em excesso podem-se tornar mais prejudiciais que benéficos... Abraço

Olá Ricardo, Na minha opinião, a escolha das lâmpadas é mais um gosto pessoal, embora tenha alguma ciência ou razão de ser quando se colocam determinadas lâmpadas e onde. Eu gosto de ver os aquários um pouco mais a puxar para o azul e portanto a minha escolha recai maioritariamente nas Blue Plus. Depois complemento com outras lâmpadas. Acima de tudo acho que os dois melhores conselhos que te posso dar é colocar corais de cor fria por baixo de Blue Plus e corais de cor quente por baixo de Blue Special, Coral Plus e Purple Plus, de modo a realçar essas mesmas cores e colocar sempre lâmpadas de cor quente entre lâmpadas azuis. Em relação às novidades, as últimas que colocaste aqui já pareciam ser boas. As que ainda não colocaste, parecem ainda melhor. Vá, deixa de ser tímido e vai lá dar ao dedo para mostrares essas preciosidades. Abraço

Ah, ok. Bem, se soubesse fazer uma coisa melhor talvez fizesse o upgrade. Como não sei, estou contente com o resultado: os peixes têm-se mantido dentro de água, onde é o lugar deles. lol Abraço

Obrigado Paulo. É verdade, também tenho uma caliendrum. É aquele coral que gosto de usar onde mais nenhum coral se dá pelos seus requisitos de luz, apenas para dar mais volume a uma zona ou até chegar algo mais interessante. Mudei-o este fim-de-semana de sítio para dar lugar a outra peça e porque entretanto já creceu mais um "bocadinho". Olá João. Como disse o Ricardo, tive que ir ao Leroy Merlin porque no AKI não têm o material, nomeadamente a rede. Tenho cá 10 metros de rede porque aquilo só se compra em bruto. Se quiseres, envia-me uma MP e facilmente te ofereço a quantidade que precisas. Obrigado Fernando. Esse coral é outro "morph" que veio de outro sítio. A dos 3/4 pólipos ficou em casa do J. Ribeiro e acho que já se perdeu. Uma pena porque era de facto espectacular. Mas tenho cá outra que parece estar a desenvolver um amarelo realmente amarelo. O problema é que os mais bonitos são sempre os mais lentos a crescer. O topo de rede está a funcionar muito bem. Estou muito contente com o resultado estético e funcional. Devia ter agido mais cedo e escusava de perder um peixe mas uma pessoa vai aprendendo com os erros. Upgrade para já só na iluminação. O aquário ainda tem muito que crescer... Abraço, André

Olá João, Finalmente, tão aguardadas fotos. Isso parece estar com bom aspecto. Há corais que agradecem claramente a excessiva redução de nutrientes mas há outros que um bocadinho de "nhanha" não levavam a mal. Isso está mesmo na reserva! Granda maluco! Como é que estás a compensar isso ( se é que estás a compensar )? Resta-me dizer que essas fotos souberam a pouco! A única maneira de compensares seria partilhares uma geral, sem a condição de esperar quase dois meses após o pedido! Abraço

João, obrigado. O triostegus já começa a ficar grande para este aquário e a julgar pelo apetite, há-de continuar a crescer... Brevemente tenho que lhe dar uma casa maior. Quanto ao video, tenho que arranjar uma máquina decente para o efeito. Deixo umas fotos do desenvolvimento dos corais, desde início de Janeiro a início de Abril:

lol, gostei desta parte: Normalmente é o contrário; o pessoal chega a casa cansado e stressado, nem quer olhar para o aquário. Tu tratas dele! Acho muito positivo, quem me dera ser assim também. Venham mais fotos. Abraço