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Tudo publicado por André Silvestre
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Pergunta tirada deste tópico de modo a que a informação não fique dispersa. Gonçalo, vamos por partes, se me permites: Nunca é um ambiente extremamente puro porque há contínua produção de matéria orgânica por toda a biomassa no aquário. Tens sempre Amónia a ser produzida que é, através das bactérias aeróbias, transformada num último composto que são os Nitratos. Isto aplica-se quer num sistema tradicional, quer num sistema gerido por bactérias. As grandes diferenças entre um e outro são o modo como esses nutrientes são exportados do sistema, o modo como se pode controlar essa exportação, o equilíbrio conseguido num e noutro e o controle no crescimento e coloração dos corais. Um sistema gerido por um método probiótico ao contrário de um sistema tradicional é, acim de tudo, um sistema ainda mais controlado pelo aquariofilista que tem o poder de evitar certas complicações a longo prazo ( por ex. acumulação de NO3 e PO4 no sistema) através de um equilíbrio permanente na colónia de bactérias. Resumindo, cabe-te a ti gerires o sistema de acordo com as necessidades dos animais e consegue-lo por se tratar de um ambiente controlado em que há várias varáveis que podem ser mexidas. Por estéril, considero um ambiente desprovido de vida, incapaz de sustentá-la ou incapaz de a reproduzir. A minha opinião é que é exactamente o contrário. Os corais, num aquário gerido por um método probiótico reproduzem-me igualmente bem, há uma melhor sustentação da microvida através de colónias mais estáveis de bacterioplankton e fitoplankton e óbvio aumento da saúde dos animais devido à remoção optimizada de compostos tóxicos ( Amónia, Nitritos). No fundo, é um ambiente que visa recriar ainda melhor ou aproximar o máximo possível as condições no aquário às condições nos Oceanos mas que pode parecer artificial porque é o aquariofilista que assim o induz. Em relação às cores, estas estão lá. Sempre estiveram lá. Apenas estavam escondidas pelas algas simbióticas que, regra geral, camuflam por inteiro a pigmentação do tecido do coral. O que acho interessante é que podemos " manipular" até que ponto queremos realçar as cores dos corais. Sendo um ambiente controlado, através da observação, testes, experimentação, podemos controlar, dentro da própria cor do coral, se o queremos mais pálido, pastel ou mais vivo, contrastante. Volto a realçar: a redução das zooxanthelas pela diminuição da carga orgânica não coloca cores nos corais para além das que já existem como parte do tecido do animal. Sim e não. .png' alt=':biggn:'> Apesar da coloração dos corais não depender totalmente das zooxanthelas, estas têm de facto um grande papel neste factor. Respondendo à tua pergunta, sim porque se elas dependem da carga orgânica presente na água e se ao passarem de um ambiente pobre em matéria orgânica para um ambiente rico em matéria orgânica, o mais certo é haver perda da coloração original porque as zooxanthelas vão ter condições para se reproduzirem novamente ( nutrientes). Isto porque as algas simbióticas nunca são totalmente descolonizadas quando o coral passa para um ambiente pobre em nutrientes e este pode perfeitamente continuar a ter a componente autotrófica fotossintética durante o dia e a componente heterotrófica durante a noite. Voltando a responder à tua questão, não perdem totalmente a sua coloração quando passadas por um sistema tradicional porque esse sistema também pode ter um ambiente pobre em nutrientes. Afinal de contas, não é só nos sistemas probióticos que se consegue atingir o equilíbrio entre produção de carga orgânica e consumo de carga orgânica. O que se consegue atingir é um ambiente ultra-pobre em nutrientes e, senão houver o tal equilíbrio, os animais podem sofrer com isso ( STN, RTN). Mais uma vez, tudo depende do compromisso do aquariofilista em dedicar-se ao aquário, perceber quais as necessidades do mesmo e agir de acordo com. Como cada aquário é um sistema diferente, as exigências também o são. Essa observação é bastante válida e deixa-me dizer-te que concordo com ela até um certo ponto. Deixa-me dar-te o exemplo do meu aquário: Pretendo que o meu aquário seja predominantemente de SPS. Sei, à partida, que os SPS têm requisitos diferente de todos os outros corais, quer em luz, nutrientes, escumação, elementos traço, circulação, parâmetros da água e portanto, tendo já todos os outros factores minimamente controlados à excepção dos nutrientes e escumação, viro-me para estes implementando um sistema à base de bactérias mas não sem antes testar o escumador durante algum tempo. Importa referir que a carga orgânica no meu aquário, para a quantidade de corais ( a maior parte mudas) que tenho no aquário é o suficiente para os testes de NO3 e Po4 acusarem, ainda que o primeiro ande nos 5mg/L e o segundo está acima de 0.01mg/L ( teste não precisa entre 0.01 e 0.25, o que já é muito). As cores nos corais são porreiras e os crescimentos satisfatórios, mas quero um pouco mais, até porque pretendo introduzir mais Fauna de futuro. Instalo o escumador novo e fico, sensivelmente, 3 semanas a rodá-lo antes de iniciar o método probiótico. No dia em que pretendo iniciar o método, faço os testes e ambos ( NO3, PO4) acusam o mínimo na escala. Ainda assim, inicío o método com as dosagens a 1/3 daquilo que é recomendado. Passa-se uma semana e tenho STN e palidez do tecido em dois corais. Em compensação, tenho, num caso particular que comprei de propósito para testar o método, uma Acropora que era completamente castanha ( até os pólipos) e que, em duas semanas, está a ficar com as pontas roxas e os pólipos roxos. Tal como essa Acropora, tenho outro coral ( Acropora válida) que começa a mostrar mais roxo nos novos crescimentos e ainda outra Acropora de prato que vinha com as pontas azul ciano e o resto castanho, estando praticamente já toda azul ciano. Entretanto, reduzi um pouco mais as dosagens de alguns Integradores, estou a apostar numa alimentação pesada todos os dias, comecei a introduzir uma mistura de comida congelada 3 dias por semana ( Mysis, Marine Quintet com 5 variedades de crustáceos e moluscos mais ovos de lagosta), quer para alimentar os peixes, quer para alimentar os corais ( para estes uso ainda Zooplankton, Aminoácidos e Carbohidratos Complexos) e introduzi, mais recentemente, outro peixe. Os testes continuam zerados, não há aparecimento de algas a não ser as usuais no vidro mas a coloração e crescimento nalguns corais começa a fazer-se notar ( comecei com a comida congelada e restantes aditivos há 1 semana). Estou a usar o Método Probiótico faz hoje 2 semanas. Tudo isto para dizer que não pode nem deve ser 8 ou 80 e que tudo se resume ao equilíbrio. Se mantiveres um aquário Berlinense que é característico e crucial para quem usa estes métodos e se puxares ao máximo a redução da carga orgânica no aquário sem qualquer tipo de compensação, não tenho dúvidas que é meio caminho andado para os animais se começarem a ressentir, a começar pelos corais com recessões de tecido, crescimentos estagnados, retracção de pólipos, acabando, inevitavelmente, na morte dos mesmos caso essas condições se prolonguem. Agora, se houver controle, se houver acções com peso e medida, se houver lógica e percepção do que acontece dentro do aquário, porque é que acontece e como se pode resolver certos desiquilíbrios ou carências ao nível dos corais/peixes, se houver equilíbrio, penso que os animais têm todas as condições para viverem e crescerem saudáveis e isso reflecte-se, obviamente, em nós, no conhecimento e experiência que se ganha. Não sei se respondi exactamente à tua pergunta mas se tiveres mais alguma e se souber elucidar, estás à vontade. Abraço, André
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Olá Hugo, Em relação ao Balling: - Quais as dosagens de cada solução? - Qual a densidade do aquário? - Essa discrepância deve-se ao consumo dos corais ou houve alterações noutros parâmetros? Se se deve ao consumo dos corais, à excepção do kH, não é com as TPAs que consegues repor os valores de Ca e Mg. Nesse caso, tens de fazer aumentos mínimos nas dosagens dos respectivos até chegares aos valores pretendidos. Não sei qual o kH que costumas ter mas 10 parece-me um pouco elevado para quem está a dosear Vodka e bactérias... Pode ser que o Ricardo ou o Nelson apareçam para dar uma achega sobre este assunto, visto terem implementado o mesmo método para os sistemas deles. Abraço, André
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Olá, O aquário fez esta semana 6 mesitos e já iniciei o método Purist para controle e redução dos nutrientes. Apesar de ainda ser muito cedo, houve ligeiras alterações no sistema que tenciono desenvolver a longo prazo. Para registo, tirei fotos dos corais antes de iniciar o método que serão comparadas quando os resultados forem significativos. Para já, seguem mais umas fotos dos peixotos e algumas mais abrangentes. Abraço, André
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Boas, João, as fotos correspondem a 1 semana de escumação. Sinceramente, não acho que seja algo por aí além e posso dizer que ele já escumou muito mais que isto. Noto que ultimamente, o escumador só trabalha mais quando alimento os peixes e só nesta semana é que comecei a alimentar os peixes todos os dias, às vezes 3 vezes por dia. Quando há para tirar, ele tira. Quando não há, ele anda ali a engonhar até haver. No teu escumador, experimenta baixar ainda mais o nível da água. A tua bomba faz praticamente o dobro do ar que esta faz e mesmo com um corpo mais largo, acho que a saída da água tem de estar praticamente toda aberta. Repara na posição dos pinos na primeira foto que coloquei... Depois é a tal coisa; tens muita peixarada mas também és muito controlado quando alimentas e os corais já têm tamanho para absorver alguma coisa significativa por isso, pergunto: até que ponto tens assim tanta coisa para tirar que o escumador já não tirou nos primeiros tempos?!? Luis, a millepora verde já começa com STN novamente. Basicamente, as três milleporas que vieram de ti estão todas estagnadas no crescimento e com os pólipos retraídos. Mudaram completamente a coloração para algo mais claro e a millepora salmão até parecia que estava no bom caminho, com pólipos bem extendidos e com crescimentos. De um momento para o outro, retraíram. Foi desde que vi o STN da verde que comecei a alimentar mais, principalmente com zooplankton. O mais curioso é que são apenas os corais que vieram do teu aquário. Tenho cá outra millepora verde com pontas rosas, de cultura marinha e está lindíssima, tal como outras Acroporas dessa proveniência ( e normalmente estes corais até são mais propensos a perdas de tecido do que corais de cativeiro). A salmão e roxa, apesar da retracção de polipos, mantêm-se com o tecido saudável o que já não é mau. É ter alguma paciência para ver se voltam a arrebitar. A que produtos manhosos te referes? E são manhosos porquê? lol Pedro, está boa essa. Abraço, André
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Olá, Fernando, exactamente! Só não referi directamente o factor económico ( €) mas penso que está implícito quando me refiro à redução do número de bombas e gastos de energia, já para não falar no custo de fabrico do próprio corpo ( os cónicos, sendo peças únicas de acrílico soldado, são mais baratos de fabricar). João, tinhas pedido umas fotos já com a Pinwheel grande em funcionamento e a espuma que fabrica. Aqui vai em escumação intermédia: Uma diagonal ao final da tarde: Abraço, André
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De facto, não me posso queixar. A última aquisição está um pouco pálida mas tem potencial. Espero que ganhe mais alguma cor cá em casa. Em relação à Purist Line, vou começar para a semana, dia 1 de Junho. É quando o aquário faz 6 meses. Os corais, no geral estão com bom aspecto ( à excepção das sensíveis milleporas que ainda apresentam retracção de pólipos), crescimentos q.b. e os parâmetros essenciais estão estáveis e em bons níveis. O escumador já está a trabalhar em pleno e vai ser crucial para a eficiência do sistema. Estou a fazer apenas o Balling Light com adição de Ca, Mg e HCO3. Para além de induzir um SPN ( Sistema Pobre Nutrientes), irei compensar a alimentação e correcto desenvolvimento dos corais com carbohidratos complexos, aminoácidos e elementos traço. Tudo isto ao ritmo do sistema e com base na observação dos corais. Tenciono também prolongar, para já, o período entre TPAs para 15 dias ao invés do que faço actualmente ( semanais). Abraço
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Olá, Sim, sem dúvida. A ideia que tentei transmitir nunca passou por insinuar que tudo o que não é cónico é mau ou não trabalha bem. Nada disso. A minha opinião é que o corpo do escumador e seus constituintes internos já começam a ser olhados como algo que pode ser modificado e melhorado de forma a optimizar a eficiência do produto, substituindo outros com formato mais convencional, cortando-se assim na potência/quantidade das bombas que os alimentam ( já que estas também têm sofrido modificações no sentido de se diminuirem os consumos com aumento da performance) de modo a se obter, pelo menos, o mesmo resultado final, senão melhor - maior capacidade e melhor qualidade na escumação, baixos consumos, silêncio, fiabilidade do material, etc. Nos tempos que correm, acho que não se pode atribuir mais peso a um ou a outro. Têm ambos um peso muito equilibrado face ao produto final. Mas claro, é apenas a minha opinião. Deixo mais umas fotos: Abraço, André
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E no entanto, comparando com os corais de outros sistemas que já vi pessoalmente, o teu está no top 3. As cores, crescimentos q.b., extensão de pólipos, enfim, é sempre um gosto ver isso ao vivo. Na minha opinião, se está bom, não se deve mexer! Neste caso, não se deve mexer muito. Por isso, leva as mudanças com calma como disseste e bem, caso contrário, levas ca moca! Abraço
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Boas, Pedro, vê aqui. Pedro, em relação às fotos: " Porreiro pá, porreiro". Ficaram fixolas, obrigado. Em relação à afirmação, não concordo. É um facto que a bomba é muito importante mas está longe de poder ser considerado um componente independente ao qual se atribui a qualidade de um escumador. Podes tomar o ATB e outros escumadores cónicos como exemplo o Vertex da Royal Exclusiv ou o K-2 da Warner Marine. O formato cónico ( totalmente cónico) não foi desenvolvido apenas para ser agradável à vista ou para poupar espaço na Sump. O formato cónico em conjunto com os componentes interiores ( bubble plate, câmara de reacção) diminui bastante a resistência e turbulência dentro do corpo do escumador, permitindo uma melhor fluidez do ar misturado com a água à medida que sobem pelo escumador e isso reflecte-se numa coluna de espuma mais compacta, com microbolhas mais coesas e mais estáveis que, consoante o nível da água dentro do escumador, dão lugar a uma espuma mais fina e cremosa a entrar no copo. É por isso que estes escumadores têm o rendimento que têm com bombas de potência reduzida. Porque há um equilíbrio entre escumador/bomba em que o primeiro optimiza a bomba que nele é usada, uma vez que não há grandes perdas de performance das bombas no que toca à injecção de ar/água dentro do escumador e o segundo porque, através de um rácio equilibrado entre ar/água, consegue tirar o máximo partido do formato cónico sem comprometer o processamento da água do sistema. Se eu quisesse colocar uma Air Star 1500 que é a bomba do modelo acima ( 4000L/h água, 1500L/h ar), o escumador simplesmente não aguentava porque era demasiada água/ar para um corpo tão pequeno, acabando por fazer overflow pelo copo. Concluindo, acho que um escumador é muito mais que o corpo ou a bomba por si só. É um equilíbrio que envolve as duas partes e dentro de cada uma, há modificações que podem ser feitas de modo a optimizar a performance do escumador como um todo. João, hei-te tirar. Está agendada para a próxima actualização. José, os Zoanthus vermelhos de centro azul vieram da Naturline. Abraço, André
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Olá António, Também já respondi no RC. Pode ser da diferença de potências, pode ser do caudalímetro... O facto é que troquei a pinwheel pequena que vinha com a PSK pela pinwheel grande que vinha com a New Jet e os resultados são muito diferentes. Quanto a mim, o escumador encontra-se definitivamente no seu melhor e já respeita o equilíbrio ar/água que lhe é definido. Pinwheel grande, sem mesh: Abraço, André
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Olá, Tiago, quem sabe, um dia mais tarde... Anthony, há sim. Tens aqui, aqui, aqui, aqui, aqui e aqui. Abraço, André
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Olá, Tiago, obrigado. Realmente, andas um pouco perdido mas é sempre bom mudar de salinidades de vez em quando. Água doce cá em casa agora só na torneira ou no garrafão. Nos aquários, é só salgada. O plantado já o desmontei para dar lugar a outra coisa mais... salgada. No fim, é a ordem natural das coisas. Ricardo, obrigado. De facto, no início houve frags que teimaram em não se dar e mesmo hoje, ainda tenho uma millepora verde que ainda se está a adaptar, apesar de já a ter há 3 semanas ( está a mudar de cor e ainda tem alguma retracção de pólipos). Já é a terceira muda e é um dos meus corais preferidos quando faz o prato característico. Felizmente que o amigo LR tem uma colónia grande e tem sido um reforço excepcional. God bless him. Acho que foi no teu tópico de venda dos Lumenarcs que vi que ias mudar a iluminação exclusivamente para T5. Já tens alguma coisa em mente? Já desactivei o reactor de kalk há 2 meses. Desde então que tenho usado o Balling Light. Neste momento estou a adicionar Cloreto de Cálcio-dihidratado, Cloreto de Magnésio-hexahidratado, Sulfato de Magnésio-heptahidratado e Bicarbonato de Sódio. Na última regulação estiquei-me um pouco no Cálcio ( o teste acusou entre 450 e 500) mas, neste momento, está estável nos 450. Faço as TPAs semanais de 30L para reduzir o desiquilíbrio iónico e manter a salinidade estável ( 1024) mas estou a pensar alargar o período das TPAs para 15 dias e ver como o sistema se comporta. De um modo geral, os corais parecem-me bem e a crescer normalmente. Pedro, porreiro. É apenas uma questão de afinação consoante a bomba que se tem. Como a tua é apenas de mesh, as bolhas são mais finas e compactas, tendo o nível de água dentro do escumador estar mais perto da terminação do copo. Em relação às cores, não me posso queixar, apesar de haver corais que gostaria de ver mais coloridos. Não descurando outro factores, acho que a progressiva redução da carga orgânica com as TPAs/escumação e a própria iluminação têm contribuindo bastante para isso. Pelo menos são os que consigo quantificar/ter maior percepção. Geral: Abraço, André
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Olá, Pedro, como assim estes níveis de escumação? Como é que é a formação da espuma no teu escumador? Como é a consistência e aspecto do escumado que é colectado no copo? Não arranjas umas fotos? Ricardo, obrigado. No que toca a SPS, já só entram dois frags de Montipora para colocar no lado direito mas tenho interesse em aumentar a colecção de Zoanthus e Acanthastreas. Ainda tenho algum espaço para esse tipo de corais nas zonas inferiores da rocha. Em relação à temperatura, este aquário também está junto a uma janela que posso fechar durante o Verão se o calor apertar. Não queria chegar a temperaturas tão altas ( 29ºC). Queria ver se, no máximo, a temperatura ficava abaixo dos 27.5ºC naqueles dias de torra. Se conseguir manter abaixo de 27ºC durante a maior parte dos dias de Verão, maravilha. Ainda não tive oportunidade de usar as ATI mas em relação às KZ e AS posso dizer que gosto do espectro que produzem e da fluorescência que provocam nos corais, principalmente quando tenho apenas as azuis e a Fiji Purple ligadas. Vermelhos, roxos, azuis, verdes, são tudo cores altamente evidenciadas por estas lâmpadas. Em termos de crescimentos, só recentemente é que os SPS estão a dar aquele pulo que é considerável por isso ainda não me posso pronunciar grande coisa no que toca ao PAR que as lâmpadas emitem, apesar de já haver testes feitos no RC nesse sentido, dando favoritismo às KZ. As AS têm vindo a ganhar popularidade pelo facto de serem das poucas lâmpadas T5 com 5 bandas de fósforo, permitindo estabilidade no rendimento das lâmpadas à temperatura máxima a que chegam durante as horas em que estão ligadas. Deixo mais umas fotos da coralada: A aquisição mais recente que quando recuperar a cor, vai ficar com um azul ciano muito bonito. A evolução de alguns: Abraço, André
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Olá, Paulo, obrigado. Não conhecia o teu aquário. Cliquei na tua assinatura e fui ter ao tópico. Gostei do que vi. Acho que fizeste um bom trabalho com o hardscape. Nem parece um aquário tão pequeno. Bom trabalho. António, obrigado. Mesmo com o escumador, tenho continuado com o mesmo regime de alimentação ( à base de algas e granulados/flocos, sempre em quantidades rapidamente ingeridas pelos peixes), embora acredite que já possa abusar mais um pouco, tal como dizes. Para já, apenas aumentei a alimentação dos corais com Zooplankton para 2x por semana. De facto, o ATB small é uma pequena bomba de escumação. É um pouco puxado em termos de preço por causa da bomba que o alimenta mas, sinceramente, acho que é dinheiro muito bem gasto. Como já o viste ao vivo, sabes do que falo. A tua dúvida é a mesma que a minha em relação ao caudalímetro. Por exemplo, em fotos e videos de outros escumadores iguais ao meu, tenho visto que os caudalímetros usados acusam, normalmente, entre 650L/h e 700L/h na PSK. No entanto, nesta última bomba que estou a testar ( New Jet) e que é suposta substituir a PSK, o caudalímetro, com a saída da água toda aberta ( nível de água mais baixo dentro do escumador, logo, menos resistência à entrada de ar) debita entre 500L/h e 600L/h. Isto fica um pouco aquém daquilo que é aconselhado para este escumador. No entanto, a escumação continua a ser muito boa. Segunda feira volto a trocar para a PSK e faço os mesmo testes, agora que o escumador já está mais elevado, de modo a tentar verificar se o caudal de ar é igualmente inferior ao que se pretende. Também há a hipótese da performance das bombas estar relacionada com a voltagem usada na sua alimentação, já que tenho constatado estes valores elevados apenas em escumadores americanos ou então do facto deste caudalímetro ser demasiado largo na câmara de ar. Os caudalímetros que tenho visto, parecem ter a câmara mais estreita, criando mais resistência ao ar. Qualquer que seja o resultado, ainda tenho uma terceira hipótese que tenho de experimentar que é trocar as pinwheel, colocando a grande na PSK ( esta trás a pinwheel pequena de origem) e ver a quantidade de ar que a bomba puxa. Segundo os americas, a diferença é considerável. Pinwheel pequena Pinwheel grande Primeiro dia ( saída da água 100% aberta): Quatro dias depois ( saída da água 50% aberta): Como já disse e apesar dos valores de ar não baterem certo com outros escumadores, o escumador continua a escumar muito bem, ainda que tenha apenas 4 peixes. Regulei o nível da água dentro do escumador para que haja uma coluna compacta de espuma de 18cm antes desta cair dentro do copo, fazendo-me uma escumação intermédia. Mais novidades dentro de dias. Abraço, André
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Boas Pedro, O escumador estava em 21cm de coluna de água. Agora encontra-se a 17cm e é assim que irá ficar para máxima optimização. Tenho tentado encontrar o ponto de equilíbrio na escumação e, onde tenho tido melhores resultados é numa escumação intermédia ( não tão seca nem tão molhada), em que a interface entre a espuma e a água dentro do escumador encontra-se ao mesmo nível que o início do pescoço. No teu caso, como a Eheim faz uma espuma muito mais fina por causa da mesh, o teu ponto de equilíbrio será provavelmente mais perto da base do copo, caso contrário faz-te uma escumação muito seca. No final, tudo depende do teu gosto e de como achas que deve ser feita a escumação no teu aquário. O caudalímetro comprei na ReefQuest também. Em relação à New Jet, não é tanto o facto de ser melhor que a PSK ou a Eheim, pelo menos em termos de eficiência. O Anton faz os escumadores a pensar no equilíbrio entre bomba e corpo do escumador, pelo que as bombas já testadas e comercializadas ( PSK e Eheim) são, à partida, ela por ela no objectivo de alcançar o tal equilíbrio. Daí a necessidade de serem modificadas para se poder compensar as falhas originais. A ideia por trás da New Jet é compensar as falhas da PSK que por ser uma bomba low cost, tem de ser alterada em três componentes para ter a fiabilidade, silêncio, baixo consumo e alta rendimento que a ATB quer para os seus escumadores. Além disso, a PSK na Europa, por usar 220V, vem com o cabo mais fino ( não tem fio terra) e a junção no corpo da bomba é mais susceptível de partir. O rendimento também parece ser mais baixo que nos States. Quando quiseres cá dar um salto, estás à vontade. É combinarmos. Abraço, André
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Olá, Ricardo, vamos ver se serve. O módulo tem boa pinta e depois de montado, mal se dá por ele. Resta saber se faz aquilo que quero... Hugo, hei-de tirar uma geral sim. Está agendada para Domingo ou Segunda, depois da TPA e respectiva manutenção. A configuração de lâmpadas que tenho é, de frente para trás: - KZ New Generation 14K - Aqua Science Blue 22K - KZ Coral Light 10K - Giesemann Power Chrome Actinic + 22K - KZ Fiji Purple - KZ Coral Light 10K - Aqua Science Blue 22K - KZ New Generation 14K Aquilo que posso dizer em relação à coloração do aquário é que está com um ligeiro tom azulado, à volta de 14K. Para o meu gosto, está perfeito. QUem viu ao vivo e se pronunciou, também gostou. Nas fotos, o sensor da máquina capta mais azul do que na verdade existe, pelo que estas têm de ser sempre corrigidas nesse aspecto. Ainda não iniciei a Purist Line. Estou à espera que o aquário amadureça mais um pouco, ter a certeza que o escumador já está bem rodado, que os corais introduzidos já estão bem aclimatizados aos parâmetros da água, etc. Vou iniciar no início de Junho. O aquário faz 6 meses nessa altura. Não te preocupes que tenciono relatar os métodos e resultados desde o início. Anthony, o primeiro coral é um dos meus favoritos. É uma Acropora echinata. O escumador está a trabalhar muito bem e isso tem-se vindo a reflectir na qualidade da água e por conseguinte, nos corais. Há ainda dois corais que estão com alguma dificuldade em expandir os pólipos ( histrix de pólipos azuis e millepora roxa de pontas azuis) mas penso que é uma questão de tempo pois tenho notado ligeiras mudanças nesse aspecto. Pedro, o escumador, como já disse, está a fazer um excelente trabalho. Estou muito contente com ele. Já o elevei 4cm e notei uma mudança positiva na consistência das bolhas. Estão mais finas, mais coesas. Deixo umas fotos dele a trabalhar, antes de o ter elevado. 2h depois de limpar o copo Entretanto, através do João, o Anton da ATB fez-me chegar uma outra bomba para experimentar no meu escumador que, segundo ele, ainda está em fase de testes e que é suposto ser um alternativa, pelo menos, à PSK mas pode ser que o João apareça por aqui para dar mais pormenores nesse sentido. Caudalímetro Nova Mini Airstar com a pinwheel grande e uma camada de mesh Já montei a New Jet e agora é esperar que aquilo comece a bombar como deve ser. Para já, o que posso dizer é que é tão silenciosa quanto a PSK e parece debitar mais ar dentro do escumador. Logo tiro fotos do escumador a trabalhar com ela e faço o teste do ar para tentar confirmar isso. Abraço, André
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Escolha de Lampadas
André Silvestre respondeu a Ricardo Ruffo num tópico de EQUIPAMENTOS, MANUTENÇÃO, TÉCNICAS E MONTAGENS
Olá Ricardo, Como vai o projecto? Abraço, André -
Olá, Mais uma actualização. SPS Zoanthus E, para os dias quentes que se avizinham, arranjei um módulo de 4 ventoínhas controladas pelo CPU do Aquatronica. Ainda não sei até quanto é que elas vão conseguir arrefecer a água mas se me conseguirem manter a temperatura abaixo dos 27ºC, já me dou por satisfeito. Módulo Botão On/Off e entrada para o transformador Apoios reguláveis para encaixe no vidro Abraço, André
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Olá Rui, Como é que vai o aquário? Não há uma actualizaçãozita? Abraço
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O meu primeiro reef... 400L
André Silvestre respondeu a Jorge Gonçalves num tópico de FOTOS E VÍDEOS
Olá Jorge, Já cá tinha dado um salto para ver o tópico mas faltava deixar o meu testemunho. Obrigado pela recepção em tua casa, pela almoçarada, oportunidade de convívio, enfim, tudo aquilo que faz parte deste nosso vício. Espero que tenhas ficado contente com o aspecto final do layout ( LR, não sejas venenoso ) e que tenha valido a pena o pequeno caos que se criou na entrada da sala ( parte do caos foi culpa do Napoleão que deitou logo um presente cá para fora de contentamento). Também gostei bastante do aspecto geral do aquário e do excelente trabalho de bricolage referente à calha eléctrica. Está tudo muito bem organizado, limpo e estéticamente agradável. Muito ao meu gosto, confesso. Agora é ir com calma e ir adicionando os vivos aos poucos com o avanço da ciclagem. A rocha ainda causa pouco contraste com a areia mas quando a coralina começar a aparecer, o impacto vai ser muito agradável. Boa sorte com o novo vício e vai actulizando. Abraço -
De facto, já calculava que fosse discurso a mais para a tua " camioneta". Depois de ver as conclusões que dele tiraste, confirma-se. Felizmente, o discurso não foi tanto direcionado para ti mas para outros que pensem eventualmente adoptar a filosofia da Sump de plástico do IKEA e tudo o que gira à volta disso. Afinal de contas, tu és o verdadeiro exemplo a seguir. Todos os outros são masoquistas e gostam de deitar dinheiro fora. Em relação ao estar calado, há de facto alturas em que me mantenho em silêncio, normalmente quando as barbaridades que ocasionalmente se escrevem por aqui ficam com quem as adopta. Só quando essas barbaridades estão a ser impingidas a quem pouco ou nada sabe sobre o assunto ( pelos vistos, igualmente de quem pouco ou nada sabe sobre o assunto) é que me vejo forçado a intervir, já que gostaria de receber o mesmo trato se me encontrasse na situação do autor do tópico. Idem. Boa sorte com o aquário.
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stonebumble*rider ( para não haver confusões sobre quem se dirige a quem), parece-me que generalizas demais apenas para marcares um ponto de vista que está longe de ser coerente com a realidade. Estás a meter tudo no mesmo saco quando as coisas são diferentes, em todo os níveis. Antes de mais, para se dizer que um produto é mais caro que outro, é preciso comparar produtos do mesmo calibre, que estejam ao mesmo nível em vários factores e portanto comparar material chinês não patenteado ou desenvolvido pelas próprias marcas que os comercializam mas antes imitações de outras marcas conceituadas e com provas dadas no mercado é para mim a mesma coisa que comparar um Rolex com um Relax. Pegando num exemplo clássico, temos as calhas Lifetech ( a marca também é chinesa) em que muita gente gente ( eu inclusivé) achava que era uma excelente compra a custo muito reduzido, comparando com outras calhas de iluminação na altura e quando começaram a dar problemas, quem as vendia, mal sabia para onde se virar no que diz respeito à garantia ou apoio ao cliente. E depois, toca a ficar à espera que a loja obtivesse resposta, produto arranjado ou novo produto do importador que por sua vez estava à espera do fornecedor... Quem não estava disposto a ficar sem calha e ver as plantas/corais a morrer por falta de luz, largava mais umas centenas de euros numa calha minimamente decente. No caso da Tunze e algumas outras marcas, não pagas apenas a marca. Pagas a fiabilidade do produto, pagas o material de que é feito o produto, pagas a construção do produto, pagas a eficiência do produto ( fazendo uma comparação simplista, garanto-te que a circulação feita por uma Sun Sun deixa muito a desejar quando comparada com uma Tunze que faz a mesma litragem) pagas o excelente apoio que a marca fornece às lojas e estas ao cliente, pagas o design, a estética ( é um factor que está cada vez mais associado ao hobbie, ainda para mais quando se trata de material que está sempre visível no aquário; basta olhar para as novas Tunze e compará-las com as antigas). Depois há também o caso dos escumadores que como já disseram e bem, é flagrante; pensa-se que se tem um bom escumador, que está mais que sobredimensionado para o sistema que se possui, que por ser de uma marca fiável e com bons produtos noutras áreas é uma boa compra e quando se faz uma pesquisa mais cuidadosa ou mesmo por experiência própria, chega-se à conclusão que afinal nem tudo são rosas e o escumador sobredimensionado passa a ser um escumador mal comprado. Toca a largar mais umas centenas de euros para comprar algo que realmente se adeque ao sistema. Não percebo este discurso... Por um lado dizes ( desculpa, afirmas) que os custos de produção entre um produto chinês ( Relax) e um produto alemão ( Rolex; bem na verdade é Suíço mas serve o propósito) são os mesmos mas no entanto admites que podes trocar de bomba quase 4 vezes até gastares o dinheiro de uma Tunze. Ora, partindo do princípio que só trocarias de bomba quase 4 vezes caso esta se avariasse ( bom, falando por mim, a partir do momento em que me avariassem duas bombas iguais, eu nem sequer pensaria em comprar uma terceira), não percebo onde é que a parte - " os custos de produção são idênticos" - se enquadra... E depois há a questão da garantia e rapidez de apoio ao cliente quando estas situações acontecem. É que, se uma Tunze avaria ( quando avaria) ou vem com defeito nalguma peça, eu sei que basta ir à loja onde a comprei que eles me dão uma bomba nova na hora ( se a tiverem em stock e se o produto ainda estiver na garantia, claro) ou substituem a peça com defeito na hora ( se a tiverem em stock, idem na garantia) porque dentro de dias ou quando a loja fizer nova compra de material à marca, a Tunze envia à loja o que teve de ser substituído. O que é que acontece quando uma Sun Sun ou outra bomba qualquer chinesa avaria ou vem com uma peça com defeito? Eu posso-te dizer o que é que não acontece: ficar contente com o apoio ao cliente do produto que comprei. Tal como o Luis disse e bem, na realidade, a verdade é esta e só esta e há centenas de casos espalhados pelo fórum que comprovam esta ideia/conceito: Não vale a pena tentarmo-nos iludir com falsos pretextos dizendo que temos um produto que faz o mesmo e é o mesmo e tem tudo o que está por trás de um bom produto quando na verdade temos algo que é mais fraco, não faz o mesmo e dá apenas para o desenrasca, por um preço muito inferior, sendo inevitável ter-se que gastar mais uns bons euros no futuro para se ter algo que se podia ter tido logo desde o início, se tivessemos tido o bom senso de pesquisar por opiniões de outras pessoas e ver para além do preço e do que diz na parte de fora da caixa. Em relação ao resto do material e aos preços apontados para a construção de um sistema de água salgada, sempre achei o tema demasiado relativo para se mandar números para o ar pois, como já ficou provado, se há pessoal que não se importa de investir no material de modo a ter o retorno em funcionalidade, garantia, fiabilidade, silêncio, estética, entre outros, também há pessoal que não se importa de optar por algo mais " económico" e tudo o que a palavra " económico" acarreta neste tema, num óbvio não tão bom sentido pois não percebo como uma Sump de caixa de plástico do IKEA ( entre outros) se pode enquadrar no retorno descrito em cima... P.S.: Espero que o meu testamento também não tenha sido interpretado como algo agressivo.
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Ricardo, isso são boas notícias. É dar mais algum tempo aos corais para se ambientarem às condições do aquário. Outros factores podem ter influência sobre a cor dos corais como ORP, circulação, elementos traço, etc. Vai ser interessante ler sobre a tua experiência neste campo. No fundo, penso que também é isso que faz falta. Fugir-se um bocado ao tradicional e enveredar-se por outros métodos na manutenção de aquários de recife, sempre com troca de impressões e partilha de experiências. Sabemos que há várias maneiras de manter corais e no entanto, conheço muitos poucos aquários que passaram a fasquia do um ano e meio de vida, quer por um acumular de situações provenientes de montagens mal feitas desde o início, quer por falta de tempo, falta de vontade para gerirem grandes sistemas como dizes e bem. No meu caso, nunca tive oportunidade de ter grandes aquários ( vontade não faltou) mas repensando essa hipótese com todos os prós e contras, seria algo inviável para o tempo que tenho. Prefiro ter um aquário pequeno que dê para explorar e desenvolver os conhecimentos que vou adquirindo e que possa, dentro da minha disponibilidade, dar-lhe diáriamente toda a atenção necessária. Logo, concordo em absoluto contigo. Na minha opinião, cada aquariofilista deve enveredar pelo método que lhe parece mais cómodo, permitindo sustentabilidade do aquário a longo prazo ( que penso ser esse o grande objectivo da maior parte dos aquariofilistas). Vejo neste tipo de métodos ( probióticos) uma grande oportunidade de concretizar este objectivo, quer pela finalidade do mesmo ( redução de nutrientes através do desenvolvimento bacteriano e consequente exportação via excumador e TPAs), quer pelo tempo que tem de ser dedicado ao aquário para este funcionar, quer ainda pela observação e consequente aprendizagem do comportamento dos corais consoante aquilo que se adiciona. Sabemos que a maior parte dos aquariofilistas opta pelo método mais tradicional na manutenção dos aquários ( refúgios, reactores de Cálcio, reactores de Kalk, ocasionalmente TPAs) mas penso que a longo prazo torna-se enganador porque as pessoas caiem no desleixo pensando que o sistema se encontra praticamente auto-sustentável, as TPAs podem ser negligenciadas durante mais tempo, mal se olha ( não se perde tempo a observar como estes estão) para os corais quando se chega a casa, abusa-se na alimentação dos peixes de modo a compensar a ausência de atenção dada ao aquário e, para mim, estes e muitos mais são factores que contribuem para o insucesso do aquário a longo prazo. Em relação ao viciar o sistema a longo prazo pela selecção de bactérias, confesso que não é algo que tenha dado muita importância mas compreendo a tua preocupação. No entanto, vejo essa selecção como mais um factor a testar e partilhar na sustentabilidade do aquário e dos corais. Não há bela sem senão e sem experimentação, não há desenvolvimento. É preciso é estar-se disposto a perder para se poder ganhar e é por isso que poucos decidem enveredar por este caminho. Não os censuro, obviamente. Nelson, obrigado. Tenho estado ao corrente da situação pela qual estás a passar com os teus corais. Confesso que não queria estar no teu lugar e por isso agradeço as tuas sugestões e avisos. A verdade é que também já experienciei um pouco dos parasitas de corais ( nada em larga escala como tu, felizmente) e não pensei duas vezes: os corais foram para o lixo! Claro que eram apenas corais pequenos, nada como grandes colónias e portanto foi-me mais fácil tomar essa decisão. No entanto, antes de irem fora, tive a curiosidade de saber que parasitas eram, quais os sinais apresentados pelos corais, como teriam aparecido, como se poderiam tratar, etc. Foi bom porque passei a conhecer alguns dos perigos de se comprar corais de cultura marinha e portanto, hoje em dia, já penso duas vezes antes de levar um coral para casa. Por mais bonito que seja ( e há realmente corais lindissimos que provêm deste meio), deixo-o na loja durante pelo menos 1 mês, observando a extensão de pólipos, libertação de muco, perdas de tecido, marcas de mordidas, etc. Pode até ficar todo castanho mas se vir que não se passa nada, então sou capaz de o trazer ( como foi o caso desta última Acropora). Ainda assim, é um risco. Tenciono mandar fazer um aquáriozito de quarentena para corais para evitar esse tipo de problemas a longo prazo. Penso que resumiste muito bem o ideal de manter um aquário de recife nos tempos que correm e revejo-me igualmente nessa ideologia. Sem experimentação não há conhecimento e sem conhecimento não há como levantar a fasquia mais além. A tua opinião sobre o controle de Nitratos e Fosfatos faz sentido. Confesso que não sei qual a Flora bacteriana presente nos Integradores da Purist Line mas estes foram desenvolvidos para fazerem nitrificação, desnitrificação e consumo de Fosfatos. Quem experimentou obteve muitos bons resultados mas não há uma discriminação ou um estudo mais aprofundado se realmente há Flora bacteriana a consumir Fosfatos ou se os aquariofilistas adoptam as medidas que indicaste aliadas à utilização dos produtos. Mais uma vez, obrigado a ambos pela vossa participação sobre este tema. Por cá, há muito pouca gente que considera os métodos probióticos como algo válido e que vale a pena discutir abertamente nos Fóruns. Há muita teoria sobre o assunto e de certa forma é abordado como tabu ou algo artificial que se julga limitar a potenciar as cores dos corais, quando é muito mais que isso... Abraço, André
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Boas, Ricardo, já vi o teu Blog. Grande bizarma de aquário! Muito espaço para a coralada e para os peixes nadarem. Quando maturar vai ficar muito bom. É verdade. Tenciono iniciar a Purist Line da ELOS que é mais um método probiótico para redução de nutrientes. Está para breve. Possivelmente daqui por um mês para dar tempo ao sistema de equilibrar mais um pouco com a introdução do escumador e os restantes corais que ainda faltam colocar. O material já tenho ( Zeolites e Integradores biológicos aka bactérias e respectiva nutrição). Em relação ao escumador e sem querer passar a ideia de que se trata de um produto milagroso ( que não é), posso adiantar que tem vindo a clarear a água de dia-para-dia, a coloração nalguns corais parace estar cada vez mais agradável mas a principal mudança é a grande extensão de pólipos à qual não estava habituado, principalmente na millepora salmão e Acropora verde. Corais que não extendiam pólipos de dia ( Acropora válida, Acropora staghorn azul, Acropora millepora roxa de pontas azuis, Acropora echinata) começam já a fazê-lo, apesar de ainda não ser na totalidade. Hoje introduzi uma Acropora toda castanha ( já teve um azul muito bonito) para ver até que ponto ganha a cor antiga. Vai ser interessante observá-la nos próximos meses... Como é que te estás a sair com o Vodka? Iniciaste o método desde o início do aquário? Já notas alterações nos corais? Tenho acompanhado o tópico do Sunnyx no RC ( sei que tu também) e ele está a ter resultados muito bons com esse método. Os corais estão muito bonitos. CHINA, como disse o João, essa altura de água está boa. A ATB recomenda entre 17cm e 20cm de água. Paulo, obrigado. Tiro-te o chapéu pela paciência de leres o tópico desde o início. Grande dose que levaste. Tenho falhdo contigo. Ando há que tempos para te ligar mas tenho-me esquecido... Ver se o faço esta semana sem falta. Abraço, André
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Olá Ricardo, Sejas bem aparecido. Nunca mais disseste nada nem mostraste a evolução do teu aquário. Estava a gostar bastante do teu tópico. É verdade, passei para o Darkside. Penso que era inevitável. É a ordem natural das coisas... Em relação aos ATB, neste momento contam-se pelos dedos de uma mão as pessoas que os têm cá mas sabes que se vieres cá abaixo, pelo menos um és bem-vindo para ver em acção. As cores nalguns corais ainda não estão como quero mas lá se chega. O escumador a partir de agora vai dar uma grande ajuda nesse sentido e mais tarde vêm as bactérias. 24h depois com uma escumação mais seca, mas com a saída da água não totalmente aberta Longe de estar no seu melhor, já mostra capacidade de ir mais além em apenas 24h. Entretanto regulei a escumação para algo mais líquido de modo a que não se acumule tanto volume de espuma no copo. Ainda assim, tenho o nível da água ligeiramente acima do que deveria por isso falta levantá-lo cerca de 2cm para tirar o máximo partido da bomba. Abraço, André