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Tudo publicado por André Silvestre
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Boas, Ricardo, isso é à primeira vista. Um pouco mais de perto e nota-se o trabalho de amador. De qualquer maneira, não me posso queixar. Aguentou bem a fase dos plantados e está decidido a aguentar a dos salgados. Exteriormente continua a conservar um aspecto agradável e interiormente já tomei medidas para se manter igualmente em bom estado. Falta apenas um pormenor... Para a construção foi comprar placas de aglomerado no AKI com o tipo de padrão que se vê nas fotos, cortar à medida cada painel e aparafusá-los com parafusos para madeira. Leva um reforço vertical no 1/3 esquerdo dividindo a parte eléctrica da Sump com apenas um furo cilíndrico para passagem de fios. Os acabamentos são feitos com orla da mesma cor e as portas são em vidro de 4mm lacado a branco com puxadores em aço. Como prometido, ficam as fotos: A arrumação do " esparguete" podia ser outra ( e já foi) mas cheguei à conclusão que tal arrumação num espaço tão apertado, torna complicada a manutenção dos equipamentos. Aquilo ali em baixo do esparguete com formato de aquário é o novo protocolo de prevenção para tudo o que entrar no aquário. Como o Jorge ilustrou na foto que tirei quando o plantado ainda se encontrava montado, os aquários estão separados pela secretária mas mesmo que estivessem juntos, seria algo que queria evitar já que este aquário será apenas um aquário de Lagoa e o outro será mais um aquário de Recife com franca redução de nutrientes e tudo o que está associado a isso. Depois há o pormenor da quarentena dos peixes e deste sistema em particular ( ou ausência dela) face ao 300L. Em relação às Acans, são de facto autênticas jóias, rivalizadas apenas com outro tipo de gema de geometria e coloração perfeita: Ricordeas. Jorge, obrigado pela ilustração. Fica registada a sugestão de nova geral a apanhar ambos os aquários ( e a página do Fórum). Quando acabarem as obras no 300L... E por falar em Diamantes... Abraço, André
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Iluminação T5
André Silvestre respondeu a A l e x a n d r e num tópico de EQUIPAMENTOS, MANUTENÇÃO, TÉCNICAS E MONTAGENS
Boas, Em termos da proporção lâmpadas azuis/lâmpadas brancas, acaba por ficar ao gosto de cada um. Há quem goste de ver os aquários um pouco mais azuis, há quem os goste de ver com luz branca e aí basta jogar com as várias temperaturas de cor. Pessoalmente, também acho que colocar uma Fiji Purple numa configuração igual ou inferior a 6 lâmpadas com uma Actínica é capaz de tornar o aquário demasiado rosa/violeta mas se assim for, basta substituir a Fiji Purple por uma branca ou substituir a Actínica por uma azul. Bruno, no teu caso, eu colocava, de frente para trás: - Blue Plus - Aquablue special - Actínica - Fiji Purple - Aquablue special - Blue Plus ou - Blue Plus - Aquablue Special - Actínica - Fiji Purple - Blue Plus - Aquablue Special Azuis e actínica o mais à frente possível para realçar as cores dos corais que melhor produzem fluorescência ( moles e LPS) e lâmpadas com PAR mais elevado na zona da rocha para os SPS. Acender primeiro seriam as lâmpadas zuis ( agora tens de ver os circuitos e se estas configurações te permitem fazer isso), depois as brancas e por fim a Actínica e Fiji Purple. As azuis seriam também as últimas a desligar. Abraço, André -
Qual o melhor sal?
André Silvestre respondeu a Pedro Conceição num tópico de EQUIPAMENTOS, MANUTENÇÃO, TÉCNICAS E MONTAGENS
Olá Pedro, Não posso afirmar qual o melhor sal já que ainda só experimentei um e como obtenho bons valores, é o que tem ficado. Estou a usar o sal da ELOS e com a densidade a 1025, os valores são sempre os mesmos: - Mg a 1500 - Ca a 420 - kH a 7 Abraço, André -
Iluminação T5
André Silvestre respondeu a A l e x a n d r e num tópico de EQUIPAMENTOS, MANUTENÇÃO, TÉCNICAS E MONTAGENS
Boas, Para bem da informação/experiência que já se disponibilizou e que se venha a disponibilizar no futuro com posterior pesquisa das mesmas, acho que nos devíamos manter " on-topic" visto que o que se discute aqui são lâmpadas T5. Razstec, se queres colocar uma quinta lâmpada, sugiro que coloques uma actínica para realçar a fluorescência dos corais moles. Algo como: - azul - branca - actínica - branca - azul O tom do aquário ficará ligeiramente azul. Já agora deixo uma das combinações que fiz com T5s: Da esquerda para a direita: KZ 14K New Generation, Giesemann Actinic Plus 22K, KZ Coral Light 10K, Giesemann Actinic Plus 22K, KZ Fiji Purple, KZ Coral Light 10K, Giesemann Actinic Plus 22K, KZ 14K New Generation Giesemann Actinic Plus 22K + KZ Fiji Purple KZ 14K New Generation + Giesemann Actinic Plus 22K As lâmpadas de 10K estão um pouco azuis nas fotos quando na realidade são mais amarelas mas penso que se consegue notar a diferença entre estas e as de 14K. Mais tarde alterei a configuração, colocando as lâmpadas azuis nas extremidades ( primeira lâmpada a contar da frente) em que normalmente corresponde à zona da areia onde são colocados os corais moles e LPS, de modo a realçar mais as cores destes. Abraço, André -
Olá Veríssimo, Mais um a gostar do layout. Está mais definido, menos maçudo e vais tirar maior partido da circulação quando colocares a nova bomba, principalmente atrás da rocha. Concerteza que vais deixar de precisar da Tunze lá atrás. Venham as próximas novidades. Abraço, André
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Olá Bruno, Isso está a andar a bom ritmo. Faz como o Jorge disse, vais fazendo o layout, com calma e depois do layout feito, dedicas-te aos pequenos ajustes do equipamento, arrumações da cablagem, etc. Em relação à areia, podes colocá-la num primeiro alguidar, grande, onde vais deitando água com uma mangueira ou o chuveiro . Depois de cada lavagem, deitas a água superficial fora ( está suja), bem como alguns detritos. Voltas a repetir o procedimento até a água superficial ficar clara ( nunca fica totalmente mas nota-se entre o sujo e o claro). Depois retiras a camada superficial de areia que está lavada para outro balde/alguidar, estando a areia pronta a ser usada. Podes semre dar mais uma lavagem nesse segundo recipiente mas não há necessidade porque ela nunca irá ficar totalmente limpa e às tantas estás apenas a desgastar os grãos de aragonite. Abraço, André
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Boas, Paulo, assim farei. Obrigado. Ricardo, quando tiver tempo, tiro mais umas fotos, com as da Sump incluídas. O móvel fui eu que fiz, sim, tendo sido inicialmente feito para água doce e com a necessidade de colocar tubagens para a Sump, sofreu algumas alterações. Dó móvel completo só tenho a primeira foto deste tópico mas quando tirar fotos à Sump e parte eléctrica, logo vês como está construído. Anthony e Veríssimo, obrigado. Não olhem é muito tempo para eles por causa dos malefícios do PS. Pedro, em T5 tens muito mais margem de manobra do que eu com T8s. Tens várias lâmpadas verdadeiramente actínicas ( actínicas, não é azuis) que apresentam um tom violeta escuro como a que tenho na minha calha. Vai ao tópico das T5 que estão lá várias marcas indicadas. Podes optar por 2 x azuis + 1 x actínica + 1 x branca. Abraço, André
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Iluminação T5
André Silvestre respondeu a A l e x a n d r e num tópico de EQUIPAMENTOS, MANUTENÇÃO, TÉCNICAS E MONTAGENS
Viva Ricardo, Como já disse atrás, há lâmpadas azuis ( 22000K, para referência) e lâmpadas actínicas ( cor violeta escuro). Uma lâmpada azul, em termos de gráfico espectral, emite radiação maioritariamente na banda do azul que corresponde ao intervalo entre os 400nm e 500nm, bem como na banda do verde mas em menor proporção e ainda alguma coisa na banda do vermelho. Ao emitir maioritariamente entre os 400nm e 500nm, as lâmpadas azuis emitem também alguma radiação actínica ( zona dos 420nm) mas em baixa quantidade, sendo que o pico máximo da emissão no gráfico espectral situa-se mais perto dos 450nm/460nm que corresponde à cor azul e é essa cor que a lâmpada exibe quando é ligada. Tendo em conta que no gráfico espectral emite radiação na banda dos azuis-violetas, vermelhos e verdes, são essas mesmas cores que são realçadas nos corais através da fluorescência, como sabes. Uma lâmpada actínica, em termos de gráfico espectral, emite radiação maioritariamente num intervalo ligeiramente abaixo das lâmpadas azuis que vai desde os 350nm aos 450nm, com um pico máximo nos 420nm, traduzindo-se em cor violeta escuro quando a lâmpada é ligada. A zona da banda correspondente aos 350nm ( limite inferior da banda do visível) está também justaposta à banda dos ultra-violeta no espectro electromagnético e é por isso que estas lâmpadas potenciam ainda mais a fluorescência dos corais, principalmente os corais verdes. Os picos máximos da intensidade da radiação emitida nesses intervalos varia de marca para marca mas nas lâmpadas verdadeiramente actínicas, há sempre um pico máximo que ronda os 420nm. Sim, existem T5 de 80W actínicas. São elas: ATI True Actinic03, Giesemann Pure Actinic, UV Lighting Super Actinic, Sfiligoi Actinic Blue e Current Slimpaq 420 Actinic. Desconheço se alguma das multi-nacionais ( Osram, Philips, etc) tem alguma lâmpada que se encaixe nestes moldes. As ATI Aquablue Special, tal como outras lâmpadas mistas, não são azuis mas sim brancas, como disseste. No entanto, em termos de gráfico espectral, emitem uma radiação mais completa no que toca à cor, uma vez que têm picos na banda dos azuis, verdes, amarelos, laranjas e vermelhos em intensidade substancial e em que o pico maximo do espectro situa-se no intervalo dos azuis. É por isso que ela tem um branco frio ou branco-azulado ( tem um ligeiro tom). Claro que quando comparamos esta lâmpada com uma ATI Blue Plus e semelhantes, a primeiro parece-nos branco sólido. Em relação aos crescimentos, tanto uma lâmpada branca como uma lâmpada azul potenciam crescimentos e é aí que entra a importância de se terem feito testes e medições dos valores PAR. Uma lâmpada branca tem um valor PAR mais elevado que uma lâmpada azul por ser uma lâmpada mais completa em termos de espectro. No entanto, uma lâmpada azul tem, em toda a extensão da banda do azul no espectro visível, uma intensidade de radiação bastante elevada e isso leva a que as lâmpadas azuis não fiquem nada atrás das brancas em termos de PAR. De facto e pelos testes que se têm feito no RC no tópico que indiquei, há lâmpadas azuis que chegam aos 300 umol/m2/s ( microensteins/metro quadrado/segundo) sendo que a ATI Blue Plus é a detentora do valor máximo com 311 umol/m2/s. Para teres uma ideia, uma luz branca com bom valor PAR anda à volta dos 330 umol/m2/s, sendo que a Aquablue Special tem 336 umol/m2/s e a Coral-light da KorallenZucht tem 342 umol/m2/s. A Fiji Purple tem 330 umol/m2/s o que a torna uma excelente lâmpada numa combinação com 6 ou mais lâmpadas, não só pelas cores que realça como pelo quantidade de PAR emitida. Por isso, nos dias que correm, há de facto lâmpadas T5 bem testadas e com provas dadas na manutenção de aquários de recife. Se a combinação for bem feita, podemos tirar o máximo partido em termos de cor e de crescimentos nos corais. Em relação à temperatura de cor, também tenho essa ideia. Serve mais como referência quando falamos em grandes discrepâncias, por exemplo entre uma de 14000K e uma de 22000K ( quando juntamos as duas, sabemos de antemão que a primeira é branca e a segunda é azul). No entanto, comparando lâmpadas de 14000K e lâmpadas de 15000K a olho nú e com ambas justapostas, as diferenças são imperceptíveis. E depois há lâmpadas de 10000K que têm um tom rosa, quando estamos habituados a associar 10000K a lâmpadas brancas ( amarelas, se compararmos com lâmpadas de Ks superiores). Não uso qualquer medidor para controlar o estado das lâmpadas e guio-me um pouco pelo senso comum ou seja, pela observação, apesar da grande margem de erro. Há quem as troque aos 6 meses, outros aos 8 meses, outros aos 10 meses e depois há os que usam as mesmas lâmpadas durante 1 ano. Pessoalmente, acho que 9-10 meses é uma boa altura para trocar de lâmpadas, apesar de não ter refrigeração activa na calha e as lâmpadas operarem a temperaturas superiores às ideais. No entanto, quando assim for, o ideal é subir a calha uns centímetros, reduzir o fotoperíodo ou trocar as lâmpadas faziadamente, caso contrário, é muito comum causar pontas queimadas nos corais ou, em casos mais extremos, provocar branqueamentos totais, principalmente nos SPS que estão mais expostos. Abraço, André -
Iluminação T5
André Silvestre respondeu a A l e x a n d r e num tópico de EQUIPAMENTOS, MANUTENÇÃO, TÉCNICAS E MONTAGENS
Boas, Para cores mais apelativas, sugiro: - 2 x ATI Aquablue Special ( branco-azulado) - 2 x ATI Blue Plus ( azul) Ricardo, actínica é uma coisa. Azul é outra. Abraço, André -
Iluminação T5
André Silvestre respondeu a A l e x a n d r e num tópico de EQUIPAMENTOS, MANUTENÇÃO, TÉCNICAS E MONTAGENS
Boas, De facto, a Skywhite num aquário de água salgada dá um tom demasiado amarelo, já que as lâmpadas usadas em aquários marinhos promovem um espectro mais branco-azulado e mesmo quando uma lâmpada destas é colocada juntamente com outras de temperatura de cor superior, o seu tom amarelo faz-se notar na luz geral do aquário e no contraste de cores dos corais. Isto numa configuração de até 8 lâmpadas. Não está em causa a quantidade de lumens que emite pois nesse aspecto é uma lâmpada bastante eficiente. No entanto e tendo em conta as alternativas que existem a nivel de lâmpadas brancas, é mais fácil considerar as Skywhite como último recurso. Para plantados, é sem dúvida alguma uma das melhores lâmpadas a usar. Em relação às marcas indicadas, ninguém disse que eram as próprias a fabricar as suas lâmpadas mas são elas que escolhem e encomendam as lâmpadas aos fabricantes ( Osram, Philips, Narva, etc) consoante as características que desejam ver nos seus produtos, em que destaco, pelo menos, a banda espectral. Por alguma razão os gráficos dos espectros variam de marca para marca e algumas marcas fazem inclusivé questão de não divulgar os mesmos. A grande vantagem em utilizar estas lâmpadas é o facto de proporcionarem cores mais vibrantes nos corais ( e peixes), ao mesmo tempo que potenciam o seu crescimento ( dos corais e seres fotossintéticos, obviamente), ainda que com menos fluxo luminoso emitido mas com uma quantidade de PAR substancial, ao contrário das lâmpadas de temperatura de cor inferior a 10000K que emitem mais luz amarela/rosa à vista, independentemente da sua composição espectral ter picos entre os 400nm-460nm ( banda correspondente ao espectro azul) mas que compensam com altos valores em termos de fluxo luminoso ( lumens). A própria Skywhite tem alguma quantidade de azul no seu gráfico mas um pico exagerado aproximadamente nos 600nm faz com que o seu tom amarelo sobressaia no aquário, quando comparada com lâmpadas mais branco-azuladas. Mais uma vez, quanto a mim, estas últimas são mais indicadas para aquários plantados, não para aquários de água salgada onde as cores e a luz natural são promovidas por lâmpadas mais brancas/azuis. No entanto e em último caso, cabe ao gosto de cada um a maneira como deseja ver o aquário e os seus habitantes. Em relação à Fiji Purple, dificilmente se pode comparar esta a uma ATI Procolor ou a uma Grolux. Estas duas últimas são muito mais rosadas e na prática dão um tom muito mais vermelho ao aquário que é facilmente perceptível ao olhar, enquanto que a primeira é de um rosa muito suave ou rosa-esbranquiçado, para ser mais preciso que facilmente se mistura, na coluna de água, com as restantes lâmpadas. Mais uma vez, a diferença entre lâmpadas fabricadas pelas multi-nacionais, com a referência das multi-nacionais e com um propósito geral ( casa, empresas, jardinagem, etc) ao contrário das lâmpadas fabricadas pelas multi-nacionais, com a referência das marcas de aquariofilia que lhes encomendam as lâmpadas e com um propósito específico: iluminação de aquários de água salgada. Mais que a intensidade luminosa, são as combinações de cores e o PAR que levam as pessoas a usar estas lâmpadas. É possível que a nova lâmpada da Philips ( ActiViva Active) venha a ter sucesso no sentido de substituir as lâmpadas mistas com bons resultados, quer em cor, quer em crescimento mas enquanto não for testada nesse sentido, é mais fácil as pessoas optarem por algo que já está rodado e aprovado em termos de resultados. Abraço, André -
Boas, Veríssimo, obrigado. Para já, o que considero de bastante positivo com este aquário é a experiência de o ter montado com rocha 100% morta. Os processos de nitrificação/desnitrificação parecem ocorrer dentro dos limites normais e nos tempos que correm, ao preço que a rocha viva está e a destruição que é feita ao nível dos recifes para fornecer a demanda deste tipo de rocha, montar um aquário com rocha morta é francamente mais económico e, individualmente, é uma pequena contribuição para a preservação do meio ambiente. Pequenas contribuições destas somadas por todos os aquários de recife tornar-se-iam, certamente, algo de referência. Se soubesse o que sei hoje, já o de 300L teria sido montado com este tipo de rocha. DJ_PAPA, não achas que entras em contradição nas linhas que escreveste? Se achas que o Photoshop desvirtua as fotografias e algumas estão extensivamente alteradas, não percebo como podes firmar que o meu aquário está muito bem já que todas as fotos apresentadas neste tópico são editadas. Eu, pelo menos, nunca comentaria, bem ou mal, um aquário que me é apresentado exclusivamente por fotografia se achasse que o meio pelo qual ele é conhecido está desvirtuado. Afinal de contas, nunca viste o aquário ao vivo e por isso não percebo em que te baseias para fazer afirmações dessas. Na Era Digital, a edição de imagem é uma mais valia que permite ao fotógrafo mostrar as suas fotos o mais perto possível da realidade que de outro modo não seria possível, ao invés do " tirar e chapar" com elas onde as quer expor, estejam elas como estiverem. O que acontece é que há muita gente ( cada vez menos, felizmente) que não compreende este conceito, não compreende o objectivo e o uso dos programas de edição, logo não sabem avaliar se as fotos são bem ou mal editadas e portanto partem do pressuposto que qualquer edição de imagem é má ou " desvirtua" a realidade, a fotografia. Como o João referiu, por melhor que seja a máquina e por melhor que esta esteja calibrada para o assunto a fotografar, nunca se consegue transmitir as cores reais dos objectos fotografados dentro de um aquário pelo tipo de luz que é usada sobre estes. O sensor da máquina não capta as mesmas cores que o olho humano quando fotografamos o aquário e o que acontece é que as fotos ficam com o balanço de brancos alterado, normalmente ditado pelo tom de luz dominante no aquário. Daí as fotos saírem mais azuis, amarelas, vermelhas, etc. Depois há as fotos subexpostas ou sobrexpostas, as fotos ligeiramente desfocadas que podem ser corrigidas nos programas de edição de imagem se forem erros ligeiros. Mas, como pessoa que dispensa os programas de edição de imagem e que não aspira a conhecer, de uma forma particular, a fotografia, certamente não percebes estes conceitos e a dificuldade que é fotografar aquários pelo que, quando chega a altura de fotografar o aquário por qualquer motivo, as fotos decentes contam-se pelos dedos de uma mão, na melhor das hipóteses. Falando por mim, quando fotografo o aquário e o partilho no fórum, em sites ou os imprimo em papel fotográfico para cartazes e afins, gosto que o tempo que perdi ao fazê-lo seja um pouco mais rentável e com qualidade. Agradeço o teu comentário generalista mas acho que teria sido muito mais positivo se tivesse sido bem fundamentado e com coerência, o que não me pareceu ser o caso. Abraço, André
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Iluminação T5
André Silvestre respondeu a A l e x a n d r e num tópico de EQUIPAMENTOS, MANUTENÇÃO, TÉCNICAS E MONTAGENS
Boas, João, olha que não, estás a fazer confusão. :D As ATI Aquablue Special são de 12000K. As AquaScience Duo é que são de 15000K. Mas se quiseres aprofundar a coisa, há um tópico no RC apenas sobre T5s, que lâmpadas existem no mercado, testes, combinações, etc. É um tópico que tem 1300 posts e já foi dividido dezenas de vezes mas se fizeres um search nos vários tópicos dividos, irás encontrar referência aos Ks das lâmpadas da ATI ( e de todas as outras). Não que seja muito importante pois serve apenas de referência, uma vez que há lâmpadas com baixa diferença de kelvins e que, à vista desarmada, emitem o mesmo tom de luz. Aqui fica o link: The T5 Q&a Thread. Enjoy. Veríssimo, tal como o João já referiu, verdadeiras actínicas são as lâmpadas que apresentam um tom violeta profundo à vista, emitindo um pico de radiação nos 420nm que corresponde, exactamente, à banda do violeta, ao contrário das azuis que muita gente, erradamente, chama de actínica, emitindo estas picos de radiação por volta dos 450/460nm na banda do vísivel ( cor azul). Normalmente as lâmpadas actínicas ( 420nm) fazem-se notar mais nos corais que exibem mais pigmentação fluorescente ( moles/LPS). COmo tens uma calha com 10 lâmpadas, tens muita margem de manobra no que diz respeito à combinação de lâmpadas e uma vez que pretendes ter muitos LPS na zona da areia, acho que seria uma boa ideia colocares uma lâmpada destas mesmo por cima desse tipo de corais com uma azul a acompanhar de um lado ou de ambos os lados. A fluorescência é simplesmente fenomenal, mesmo com as lâmpadas todas ligadas e com um espectro mais misturado. Verdadeiras lâmpadas actínicas no mercado tens a ATI True Actinic03, Giesemann Pure Actinic, UV Lighting Super Actinic, Sfiligoi Actinic Blue e Current Slimpaq 420 Actinic. Abraço, André -
Olá Ricardo, Grande piscina que aí tens. Espectáculo. Esse aquário está com muito bom aspecto para 10 meses de vida. Muitos corais e alguns já bem grandes. Os corais estão a ficar com uma cor muito bonita, principalmente os azuis e rosa e tens aí uma Acropora deep water ( pelo menos parece-me) de pólipos verdes brutal que também me parece estar a desenvolver as pontas azuis. É incrível a extensão de pólipos que consegues ter num coral desses. Reparo é que a tua hystrix está com uma cor um bocado pálida. É a variedade rosa ou é outra? Como é que estás em termos de aditivos? Continuas a usar Vodka e aminos ou outros? Queremos mais fotos, principalmente uma geral de frente para se ter melhor percepção do tamanho do aquário e do que lá habita. A ver se se proporciona, daqui por algum tempo, uma ida ao Norte e uma visitinha social. :D Abraço, André
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Boas Jorge, Deixa lá ver se consigo listar tudo... Peixes: - Par de Amphiprion ocellaris - Stonogobiops yasha - Stonogobiops nematodes - Amblyeleotris randalli - Emblemaria pandionis Invertebrados: - Par de Lysmata amboinensis - Palaemon elegans - Alpheus sp. - Paguristes cadenati - Pagurus sp. - Turbo sp. Com 4 meses de montagem, deixo um registo do início até hoje: Simbiose entre Amblyeleotris randalli e Alpheus sp.: E mais uma: Abraço, André
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Iluminação T5
André Silvestre respondeu a A l e x a n d r e num tópico de EQUIPAMENTOS, MANUTENÇÃO, TÉCNICAS E MONTAGENS
Olá Alexandre, Para um tom ligeiramente azulado ou branco-azulado, eu apostaria nesta combinação: - ATI Blue Plus - 22000K - ATI Blue Special - 12000K - Korallen-Zucth Fiji Purple - ATI Blue Special - ATI Blue Plus As Blue Special são um branco frio. As Blue Plus são azuis e a Fiji Purple é de um rosa muito suave. Ambas potenciam a fluorescência dos corais em termos de verdes, vermelhos, rosas, roxos, azuis, amarelos. A Fiji Purple, para além da fluorescência que promove nos corais ( e nas cores dos peixes), tem uma das leituras PAR mais elevadas das lâmpadas T5 disponíveis no mercado ( 320), o que, em termos de aproveitamento fotossintético pelos corais, traduz-se por uma das melhoras lâmpadas que se pode colocar numa combinação. A ATI Blue Special também é uma excelente referência em termos de PAR ( 341). Isto falando de lâmpadas com temperatura de cor para cima de 11000K que, na minha opinião, são as melhores para realçar cores e promover crescimentos. Em termos de relação qualidade/preço, as ATI são também as mais equilibradas. Abraço, André -
Olá Veríssimo, Gostei da nova " mexidela". O título do tópico aplica-se na íntegra. Esse aquário é de facto uma banheira, e que bela banheira. Gosto muito das medidas. Eu bem sei o que faria com mais 10cm de largura e nessas diagonais dá bem para ver o potencial em termos de layout... O layout em si, bom, cada qual com o seu gosto e tu seguramente fizeste-o à imagem do mesmo. Na minha opinião e valendo o que vale, obviamente, acho o layout demasiado recuado para a largura que tens de aquário, o que te obrigou a empilhar mais a rocha e esticar o layout na horizontal para não parecer demasiado vertical. Também acho que, com essas medidas e ausência de coluna seca, as laterais poderiam ficar mais abertas, melhorando não só a circulação como dando um efeito mais limpo, mais espaçoso, menos compacto, mais fluído, promovendo, ao mesmo tempo, área para a colocação de corais na rocha e na areia. Em termos de refúgios, parece ter umas cavernas bastante interessantes o que é sempre um ponto positivo para a peixarada. Apesar de, a longo prazo, mexermos sempre um pouco na rocha com a colocação dos corais e estes virem eventualmente a ocupar ou tapar praticamente a totalidade da rocha quando crescerem, a estrutura principal é sempre algo que fica e que vai dar a forma geral do aquário, já para não falar em termos funcionais ( nitrificação/desnitrificação, circulação de água e transporte de nutrientes/temperatura, oxigenação, etc) e um layout mais equilibrado em termos de distância antero-posterior traria mais vantagens, inclusivé, na perda de necessidade de colocares uma bomba atrás da rocha. Mas, como já disse, é apenas a minha opinião. Em relação à calha, noto que há espaços entre as lâmpadas. Há alguma razão para isto? Também me parece que tens, pelo menos, 3 lâmpadas a iluminar directamente a areia, o que vai de encontro novamente à minha opinião de que tens o layout demasiado recuado ou que 8 lâmpadas teriam chegado bem, já que LPS e moles dão-se muito bem com luz indirecta. Não digo que isso é um problema ou que está errado. Apenas faço o reparo de que a calha poderia estar mais bem aproveitada pelos corais, quer pelo avanço do layout, quer pela redução das lâmpadas para 8 ou ambos. Seria uma solução tão funcional quanto agora e sem dúvida alguma mais económica, tanto pela electricidade que se gasta, como pelo custo de trocar 10 lâmpadas T5 ( autch). Provavelmente o meus comentários não focaram pontos que sejam possíveis de mexer por causa da logística e paciência/tempo que exigem mas foram os únicos pontos que achei carecerem de algumas melhorias. De resto, parece-me bem. Apesar de já ser a terceira, espero que desta vez tudo esteja a teu gosto para haver estabilidade e vermos esse aquário atingir o sucesso. Boa sorte e vai actualizando. Abraço, André
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Esse é daqueles que não aparece todos os dias... Mais umas: Abraço, André
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Boas, Fotos de novo disponíveis. Como o João disse, os contadores de bandwidth já zeraram. Deixo mais umas fotos tiradas hoje: Abraço, André
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Aproveito também para comunicar que este aquário encontra-se: Abraço, André
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Olá Pedro, Senão me engano, o teu aquário tem o mesmo comprimento e altura que o meu, pelo que me parece não haver problema a aquisição de um P. mccoskeri. São peixes bastante activos e que gostam de percorrer todo o aquário em vários planos na coluna de água, apesar de permanecer mais tempo nos planos médio e inferior. É um peixe pacífico mas que pode suscitar interesse noutros peixes do mesmo tamanho na altura da sua introdução se estes já forem residentes há mais tempo mas, da parte do mesmo, não me parece haver qualquer problema. O meu está a comer flocos, granulado, artémia liofilizada e congelados. No início é possível que o deixes de ver já que é costume enterrar-se na areia e aí ficar durante algum tempo até sentir confiança para explorar o aquário e interagir com os outros habitantes. Quando perfeitamente aclimatado, é costume brindar-nos com as suas barbatanas totalmente abertas, exibindo uma coloração espectacular. As Acanthastreas foram adquiridas em lojas diferentes. Três na Naturline e uma na Aquaplante. Também tenho notado que as peças que têm aparecido recentemente no mercado são maiores e sendo corais supostamente raros ( segundo o que se diz, são corais sujeitos a leis apertadas no que diz respeito à sua colecta/exportação; noutras palavras, especulação e ganância dos importadores para valorizarem os corais), chegam às lojas altamente inflaccionados e, infelizmente, nem toda a gente está disposta a pagar o preço pedido... Felizmente que já consegui distribuir alguns ( poucos) frags por alguns colegas aqui do fórum mas neste momento todas as peças precisam de ganhar novamente tamanho para se poder fragar como deve ser. Apesar de ser um coral que responde bem à fragmentação e que inclusivé pode ter os seus pólipos cortados ao meio, é também muito fácil, nessa fase, haver recessão do tecido até sobrar apenas o esqueleto ( quer por circulação exagerada, quer por mudança de parâmetros) pelo que convém sempre fragar os pólipos inteiros para uma recuperação com maior probabilidade de sucesso. Abraço, André
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Olá vewinhah, O método que o Pedro descreve é, concerteza, aquele que é mais usado por todos nós ( eu próprio usava até há pouco tempo) quando compramos peixes para introduzirmos no aquário mas a verdade é que não pode ser comparado a um método de quarentena onde os peixes ficam em observação e/ou são submetidos a tratamentos de controle de parasitas antes de passarem para o aquário principal e, neste ponto, o Jeff disse tudo. Por melhor aclimatização que se faça, por maior que seja o esforço em não introduzir a água que vem nos sacos no aquário principal, por mais que tentemos reduzir o stress do peixe quando o introduzimos no aquário, nada disto tem relevância se os peixes vierem contaminados com parasitas que até podem estar numa forma latente e manifestarem-se no aquário quando há indução de stress e, por conseguinte, enfraquecimento do sistema imunitário dos habitantes. E se isto acontecer, é bom que se este preparado para agir rapidamente ou enfrentar as consequências porque formas agressivas de parasitismo introduzidas no aquário principal são muito difíceis e trabalhosas de resolver, devido a várias condicionantes: intolerância dos corais e invertebrados a tratamentos que resolvem estas situações ( cobre), necessidade de transferir os peixes para aquários de tratamento ( mais stress, quer pelo apanhar, quer pela introdução a novos parâmetros e químicos agressivos), necessidade de manter o aquário livre de hospedeiros ( peixes) durante o ciclo de vida dos parasitas, peixes que não aguentam tratamentos tão agressivos e que são indispensáveis em casos mais graves, infecção proporcional dos restantes habitantes ( quanto mais hospedeiros houver, maior é a capacidade de reprodução/infecção dos parasitas - efeito bola de neve), etc. Além do controlo de parasitas, há ainda uma grande vantagem que é a promoção da saúde do peixe através da habituação de uma alimentação variada e mais habitual ( flocos, granulado, alimentos liofilizados) sem que haja competição nessa fase. Idem para os corais. Há dois tópicos muito bons ( um é artigo, outro é um apanhado breve) escritos pelo Rui Ferreira de Almeida sobre aquários de quarentena para peixes em que explica as razões para fazer quarentena, como são feitas, como devem ser montados os aquários e por aí fora. Aconselho vivamente a sua leitura e aplicação. Abraço, André
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Viva, Pedro, os cyaneus são peixes bastante activos, gostam de andar pelo aquário todo e parecem-me ser mais pacíficos entre eles. Não são assim tão cardumeiros como se pensava a não ser que tenham um peixe que imponha respeito e que os agrupe quando se sentem ameaçados. O azul é bastante mais escuro que o dos viridis e destaca-se melhor em aquários com iluminação mais branca do que azul. Na minha opinião, fazem uma boa conjugação com os viridis dado que têm cores e formas diferentes mas não são peixes que façam a diferença e o seu custo não se justifica. Bruno, como o João disse, o aconselhado é 16-20cm. Eu tenho o meu em 17cm de água. Abraço, André
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Olá João, O setup parece-me bem, embora o escumador possa ser curto a longo prazo mas isso o tempo dirá. Como disse e bem o Paulo, uma MP40 para esse aquário chega-te perfeitamente pois é uma bomba que movimenta um grande volume de água em termos de " área". É bastante abrangente ao contrário das Tunze que são mais direcionadas e é esta a razão que te permite obter circulação de água em 60cm de largura e 50cm de altura ao longo de, pelo menos, 150m de aquário com correntes aleatórias descendentes ( na extremidade do aquário oposta à bomba) e ascendentes ( na extremidade do aquário onde a bomba está acoplada). Em relação às Nanostream 6055 + Multicontroller, duvido que encontres a 250€-300€. O conjunto, novo, custa seguramente mais de 450€ e não me parece que haja muita gente com este material ao ponto de encontrares em segunda-mão. Ainda assim e na minha opinião, não há comparação possível. Ficas bem melhor servido com a Vortech. No que diz respeito ao Método de Balling, acho que é um excelente substituto do reactor de kalk + reactor de cálcio e uma vez que tens acesso aos reagentes de laboratório, é de aproveitar ( presumo que reagentes de laboratório tenham um grau de pureza superior aos reagentes comercializados pelas marcas). No entanto, aconselho-te a perder mais algum tempo a estudar que tipo de aplicação, dentro do próprio método, pretendes para o teu aquário e se estás disposto a realizar testes iniciais e frequentes com o objectivo de acertar os valores por tentativa e erro ( digo isto porque há muita gente que não tem paciência para fazer testes à água). Também é preciso perceber que estamos a introduzir elementos químicos na água e mexemos mais na componente iónica do que através dos métodos considerados naturais ( reactores) e, como tal, pode haver consequências para os corais mais sensíveis ( sps) senão formos metódicos e cuidadosos nas doses e concentrações a usar, já para não falar na qualidade dos reagentes. Se estiveres disposto a fazer as coisas " by the book", correrá tudo bem. Abraço, André
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Olá mais uma vez, Antes de mais, não me ofendeste e penso que também não te ofendi por isso não vejo razões para vitimizações. Se partilhas o teu aquário num espaço público como o fórum, deves estar pronto para receber críticas construtivas dos seus membros, quer seja aquilo que gostes de receber, quer seja o oposto. E por críticas construtivas considero críticas que sejam apoiadas por argumentos válidos e concretos, como é o caso das linhas que escrevi. Se parece ter havido alguém a querer afirmar-se foste tu quando escreveste: " Vim passado 1 ano mostrar que e possível manter um reef de sucesso sem grande investimento e material topo de gama ." Em que as minhas conclusões já devidamente apoiadas são: - o teu aquário de longe se encontra na minha percepção de sucesso e no entanto és tu próprio que afirmas; quanto a mim, a humildade e a noção de realidade parecem-me estar um bocado desajustadas - contra factos não há argumentos e tal como já se pôde constatar em centenas de ocasiões é que quem gasta dinheiro em material de qualidade tem maior probabilidade de realmente ter um aquário de sucesso a longo prazo, nomeadamente quando se pretende colocar corais mais exigentes ou aumentar a população de vivos ( peixes, invertebrados, etc) a longo prazo. Aquilo que tu manténs são corais de fácil trato e como tal, o teu aquário dificilmente pode servir de exemplo pois até com menos do que tu tens em material se mantêm corais desses. Quem se está a iniciar e lê o que escreves, até é capaz de aplicar essa máxima a todo o tipo de aquários ( sps, duros, misto, moles) quando na realidade isso não acontece e depois quando se apercebem, acabam por gastar mais dinheiro do que se tivessem investido logo de uma só vez em material de qualidade. Material de qualidade ao sistema que se quer montar = a maior margem de manobra nos vivos que se quer manter. É tão somente isto que crítico. António, tu escreveste isto: E eu já tinha escrito isto: Em relação às críticas, idem. E, mais uma vez, deturpam-se as coisas ao falares apenas em aquários de SPS quando na minha primeira intervenção não mencionei sequer a sigla. Por último, dificilmente considero os meus aquários " Best of the show" ou alguma vez considerarei já que a minha postura na aquariofilia não se move por razões de competição ou promoção. Acima de tudo, tiro o prazer que devo tirar do hobbie e se escrevo o que escrevo ou se faço o que faço, não é para mim mas para os outros. É muito fácil pegar em todos os tópicos neste sub-fórum e fazer elogios a todos. É tão fácil que bastava escrever " está muito giro" ou " está espectacular, continua, estás no bom caminho" e afins num só tópico e fazer copy paste para os outros todos mas, felizmente, elogiar só porque sim não me diz nada. Para participar, ou tento fazê-lo com qualidade e com argumentos válidos ou então prefiro não o fazer. E se algumas vezes digo o que as pessoas não gostam de saber, também sou capaz do contrário, esperando a mesma postura das pessoas para comigo. Não havia necessidade? Havia e muita. Não por mim, não pelo autor do tópico, certamente não por ti mas sim por todos os outros que não sabem, que não percebem. Boa sorte com o aquário e espero sinceramente que chegue ao sucesso. Cumprimentos, André
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Viva, Vou tentar comentar o teu aquário com base nesta afirmação: Na minha humilde opinião, dificilmente posso considerar este aquário como um exemplo a seguir de um reef de sucesso, quanto mais um reef de sucesso sem grande investimento. Porquê? Porque aquilo que te permite chamar de reef e não de FOWLR são apenas alguns corais colocados na rocha, corais esses por sinal, todos moles que são simplesmente os mais fáceis de manter, já para não falar da rocha a " transpirar" algas filamentosas. Nada contra quem tem algas pois elas existem sempre no aquário. A única grande diferença é que em aquários de sucesso, elas não são vísiveis a olho nú e no teu, são. A não ser que faças parte de uma minoria que gosta de ver microalgas no aquário e que as acha saudáveis e sinal de sucesso no aquário de recife, penso que não vale a pena prolongar-me muito mais sobre isto. No que diz respeito aos corais e como já disse, são os mais fáceis de manter. Mais fácil que isso só mesmo as aiptásias. Como é óbvio, não tenho nada contra quem mantém corais moles. Eu também gosto de alguns corais moles e acho que um aquário bem composto por este tipo de corais dá um impacto visual muito bonito se realmente forem conseguidas cores vibrantes e se jogar com o seu posicionamento. No teu caso, a maior parte confunde-se com a rocha, sendo que as cores que mais sobressaem são as das macroalgas e os actinodiscos roxos. Para além disso, uma dúzia de corais dos quais apenas se contam três ou quatro variedades espalhadas por todo o aquário e com 60% da rocha a ver-se num espaço de 1 ano dificilmente se pode chamar de reef de sucesso. Na melhor das hipóteses chamar-lhe-ia " aquário com alguns corais moles de sucesso" e mesmo assim, acho que retirava o " sucesso" porque simplesmente não me parece um grande feito manter este tipo de corais, já para não falar na ausência de humildade. E ausência de humildade porque a afirmação escrita em cima parece querer passar uma mensagem de que as pessoas que investem nos seus aquários e compram material como deve ser é que gostam de deitar dinheiro fora quando com meia dúzia de euros podiam ter um aquário de " sucesso" igual ao teu. Acho muito bem que gostes do teu aquário e que gostes daquilo que alcançaste no espaço de 1 ano mas podias mostrá-lo de outro modo e com afirmações mais felizes. Decerto que colherias reacções mais positivas. Cumprimentos, André