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Tudo publicado por André Silvestre
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Ajuda: Tunze Osmolator 3155
André Silvestre respondeu a Alberto Magalhães num tópico de EQUIPAMENTOS, MANUTENÇÃO, TÉCNICAS E MONTAGENS
Olá Alberto, Das duas uma: - ou tens o sensor de nível ( preto) posicionado acima da bóia de segurança ( branco) e o sensor de nível está a levar com a agitação da água causada pela bomba de circulação - ou tens o sensor de nível ( preto) posicionado abaixo da bóia de segurança ( branco) mas esta última está invertida, com a gravidade a obrigar a bóia ficar constantemente activada O sensor de nível tem de estar ligeiramente abaixo da bóia de segurança ( como não tens Sump tens de, provavelmente, baixar mais o nível da água para posicionar os dois correctamente) e o sensor de nível tem de estar numa zona calma do aquário para não ser influenciado pela ondulação da água causada pela bomba. De qualquer maneira, uma foto do sistema montado é sempre bem-vinda para percebermos se realmente é má montagem do sistema ou se está, de facto, com defeito. Abraço, André -
Boas, Arianita, obrigado. Fernando, estou a dar, temporariamente, uma mistura composta de várias comidas. Dou ovos de lagosta congelados, cyclopeeze liofilizado, rotíferos congelados, cyclops congelados, zooplankton e fitoplankton. As Tubastreas não estão nos meus planos já que o espaço disponível para colocar mais corais encontra-se apenas no prato do lado direito e aí vou querer algo fotossintético para preencher o espaço entre as Gorgónias/Dendros. Ainda não sei bem o que colocar mas já ando à procura... Luís, uso kalk juntamente com água de osmose na reposição de água evaporada. Não uso reactor mas sim um reservatório de vidro para a água de osmose + kalkwasser, apesar da finalidade ser mesma. Para os corais que mantenho e os consumos que estes têm, chega perfeitamente. Um reactor de cálcio só se justifica quando os consumos de Ca, Mg e kH são altos. Não é o caso. De momento, a única coisa que adiciono é apenas o kalk na reposição da água evaporada, mais recentemente a alimentação para os corais não-fotossintéticos e as TPAs de 15L que passaram a ser duas vezes por semana. Estou a ponderar usar novamente uma fonte de carbono para redução de nutrientes mas ainda não me decidi qual a usar... Não tenho ideia de alguma vez ter lido algum livro sobre aquariofilia marinha à excepção de livros para identificar peixes/corais. Li e leio artigos publicados em revistas on-line, experiências partilhadas por outras pessoas noutros fóruns, noutros Blogs, por outras pessoas ao vivo, por experiêncais realizadas nos meus aquários, enfim, um pouco de tudo. Bons artigos que podes consultar para te ires familiarizando com os equipamentos, com os processos Químicos, Físicos e Biológicos da filtragem no aquário de água salgada, como funcionam os elementos que adicionas ao aquário, circulação, iluminação, enfim, muita coisa, podes ver aqui. Vai consultando os vários artigos dos temas que mais te interessam, com calma, sem pressas. Um dia um, noutro dia outro, e por aí fora e é assim que se ganham conhecimentos para se pesquisar e discutir com outra pessoas temas mais aprofundados, mais detalhados que eventualmente poderás tentar colocar em prática no aquário que montares. Filipe, define " gorgónia castanha". Há Gorgónias fotossintéticas e não-fotossintéticas. Dentro das não-fotossintéticas, tens Gorgónias com vários tipos de requisitos no que respeita à dimensão do alimento e frequência da alimentação e isso reflecte-se no estado geral do coral. Como disse acima, algumas Gorgónias não-fotossintéticas podem aguentar até meses em más condições antes de morrerem mas durante esse tempo vão mostrando sinais de carências que geralmente são reversíveis. Alimentar uma vez por semana uma Gorgónia não-fotossintética é claramente insuficiente para um coral que depende única e exclusivamente da alimentação que lhe é dada. Podes alimentar com o escumador ligado, a não ser que o tenhas no aquário e te disperse demasiado a comida com a agitação da água. No que toca a funcionamento, assim que introduzes a comida na água, ele pára de escumar por isso é indiferente. Abraço, André
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Boas Fernando, É verdade. Estou a tentar fazer uma mistura de corais fotossintéticos com não-fotossintéticos, baseando-me no heterotrofismo que é comum a ambos. Descobri recentemente a beleza dos não-fotossintéticos e o desafio que é mantê-los mas penso que é possível conjugar ambos se conseguir achar a alimentação ideal e fazer a exportação de orgânicos eficientemente. Para já, não posso adiantar grande coisa do estado de saúde delas. Do que tenho lido, as Gorgónias são corais muito resistentes que podem aguentar meses até morrerem mas durante esse tempo, mostram sinais de carências alimentares ( retracção dos pólipos, esqueleto sub-nutrido, crescimento inibido, etc). O oposto desses sinais são indicadores que se está no bom caminho e, como já disse, notei que as pontas da Gorgónia azul tiveram crescimento ( já chegam à linha de água na TPA) e a Gorgónia amarela já começou a encrustar na rocha. No entanto, ainda não consigo fazer com que todos os pólipos estejam abertos 24h/24h o que quer dizer que a alimentação ainda não é suficiente. As algas parecem ter uma opinião diferente... Também considerei as esponjas mas essas são ainda mais difíceis de manter, para além de que há espécies que libertam toxinas quando morrem e isso seria mais um factor de preocupação. Ainda assim, há uma esponja que espero tentar manter quando tiver sucesso com as Gorgónias e Dendronephtyas ( estas últimas são outro problema para alimentar porque consomem comida ainda mais pequena que as Gorgónias tal como phytoplankton, bactérias, muco de corais, embora estudos mais recentes mostrem que se possam alimentar do zooplankton mais pequeno). A esponja em causa seria esta: A esponja propriamente dita é o esqueleto ( vermelho) e os pólipos são parazoanthus ( brancos) que pensa-se serem simbiontes da esponja, apesar da haver experiências em que a esponja morre e os parazoanthus continuam vivos... Será algo a experimentar se tiver sucesso com os NPS que já mantenho. Abraço, André P.S.: esse avatar já roça o Psycho. :D
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Realmente a foto não ajuda mas também estou mais inclinado para que seja um Pistol. Aquele apêndice do lado direito ( pinça) e o olho com dois contornos são mais característicos num Pistol do que num Mantis. Apêndice de um Pistol:
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Boas Hugo, As Gorgónias têm de estar ali pela dimensão e crescimento que têm, bem como pelo máximo aproveitamento da corrente criada pelas bombas e pela necessidade desta varrer totalmente os corais. São corais que necessitam de tanta ou mais circulação que os SPS porque sem ela não há transporte de alimento até aos pólipos, não há reacção do coral à presença de alimento na água e como tal, não há extensão de pólipos. Senão há extensão de pólipos, não há alimentação e trocas gasosas eficientes e sem estes, os corais definham. Ainda hoje mudei a posição de uma Dendro para uma zona com mais circulação porque desde que a coloquei no aquário, tem estado sempre mirrada, ao contrário das outras duas que como apanham com bastante circulação, têm-se mantido inchadas e bonitas. O que te deve estar a fazer confusão é o facto de ainda haver ali algum espaço vazio na zona das Gorgónias, faltando algo mais e aí confesso que sinto o mesmo. Faltam mais alguns corais e crescimentos e com estes vêm as formas e as cores. É preciso é ver o quadro a longo prazo mas antes de adicionar mais corais, tenho de primeiro conseguir manter estes saudáveis e para isso há que encontrar a alimentação correcta a nível de composição e dosagens por dia. Noto que já se mantêm abertos durante mais tempo, mesmo durante o dia, e as Gorgónias já têm algum crescimento mas ainda não cheguei ao estado ideal. E depois há a questão do aumento da carga orgânica que já se fez sentir e que me obrigou a reformular a manutenção do aquário... Mas, como disse, há uma resposta positiva dos corais devido à alimentação e agora é preciso ir com calma. Mais dois penicos? Isso é que se quer! Mas é para 2010 ou só para 2012? É que segundo os Maias, em 2012 já não vale a pena... Mais umas: Abraço
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Boas Rui, Obrigado pelo comentário. Estás obviamente à vontade para tirar ideias do que quiseres mas tem atenção que as Gorgónias e as Dendronephtyeas que vês são corais não-fotossintéticos o que quer dizer que para os manter, tenho que os alimentar com frequência várias vezes ao dia e com certo tipo de comida de modo a que os pólipos consigam captar e ingerir a mesma. Como deves calcular, isto traz um grande problema que é a exagerada entrada de carga orgânica derivada sobretudo das comidas congeladas e do Fito e Zooplankton que misturo. E isto não é metade daquilo que lhes tenciono dar no futuro para os manter felizes e a crescer, uma vez que estou à espera de nutrição mais especializada para este tipo de corais. Se pretendes manter este tipo de corais, aconselho-te vivamente a ler mais sobre eles porque são corais bastante exigentes a nível de nutrição e parâmetros da água e conjugar ambos não é nada fácil. Hoje levaram um mimo de larvas de Lysmata amboinensis acabadinhas de saírem dos pleópodes da mãe que decidiu desovar exactamente quando acendi as luzes do aquário. Deixo mais uma do Darkside: Abraço, André
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Boas, Paulo, obrigado pelas simpáticas palavras e já sabes que a porta está sempre aberta. Bruno, os corais a que te referes são Gorgónias e não, não são considerados corais duros apesar de possuírem um esqueleto semi-rígido ( o coral é maleável e abana ao sabor da corrente) formado por uma proteína que incorpora cálcio na sua constituição mas que difere dos esqueletos de carbonato de cálcio dos SPS e LPS. Estes últimos é que são considerados corais duros. Abraço, André
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Boas, Bruno, Gobiidae é a família deste tipo de peixes e como tal, é uma classificação demasiado abrangente pois dentro dela tens espécies com predação exclusivamente de fundo e outras com predação exclusivamente da coluna de água. Entre ambas há muita coisa. Do Género Stonogobiops conheço apenas três espécies e nenhuma delas tem por hábito remexer o areão em busca de comida; todas fazem predação da coluna de água, da rocha ou eventualmente de alguma bicharada ou alimento morto que se aproxime da toca através da areia. Peixes que remexem constantemente o areão são peixes do Género Valenciennea, Signigobius, etc. Gerais: Abraço, André
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Boas, Bruno, é combinar quando tiveres isso um pouco mais recheado de vivos. Para já deixa-te estar que vais muito bem. Com calma é que se chega lá. Jorge, tal como o João disse, confere que não é um draculoides mas antes um nematoides que é bem mais baratoides que o primeiroides. Ainda assim, nenhum bate o Yasha, IMO. Bota também na lista. Novidades, há... Pois faltou, estou à espera que as novidades assentem. Os sacanas dos Pterois não páram quietos com a fome. Sempre a perseguir os Copépodes. Os Pods já se fizeram ouvir em tom de protesto com a entrada dos novos habitantes que se isto continua assim, para não contar com eles para a fotinha de turma. Estou num dilema... Pois, infelizmente. Era mesmo para ter lá dado um pulo mas já estava tarde e ainda tinha de ir queimar pestanas. Estou naquela altura do mês... O Gang! Se encostarem o ouvido às colunas, ainda os ouvem a abocanhar em seco dentro dos sacos. Bicho faminto! Abraço
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Boas, Tiago, obrigado. " Ouvi" dizer que vais voltar aos salgados... Vê lá se partilhas o novo projecto com a malta. Um mês depois, deixo mais umas fotos da poça: Abraço, André
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Olá Iolanda, Uma vez que não tens Sump, podes e deves usar carvão activado para te controlar os Nitratos dentro do escumador. O carvão activado, à semelhança do escumador no que diz respeito à remoção de orgânicos, serve o propósito de adsorver e absorver principalmente moléculas orgânicas ( carga orgânica), moléculas essas que antecedem os compostos azotados reduzidos pelas bactérias ( Amónia, Nitritos, Nitratos). Portanto, em vez de tentares retirar os produtos finais ( Nitratos), é mais fácil e prático retirares e controlares os produtos iniciais ( compostos orgânicos) através de boa escumação e uso de carvão activo. Há carvão activo e carvão activo. O da Deltec, Seachem e Elos são dos melhores que podes usar. André
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Boas Rui, Apesar de já termos falado, quero-te dar mais uma vez os parabéns pela calha. Ficou um espectáculo! Eu diria que se fez luz no teu aquário, e que luz! Com esse pop de cores nos corais, eu digo-te: que se lixe o shimmering. Só faço um reparo: refrigeração activa é as ventoínhas mandarem ar para dentro da calha. As T5 realmente aquecem quando se trata de calhas fechadas em cima e em baixo. Isso não há volta a dar. Também depende muito da potência das lâmpadas ( lâmpadas de 80W não aquecem o mesmo que lâmpadas de 24W). Quer as calhas da ATi, quer as da Giesemann têm ventoínhas a inserir ar dentro da calha e o ar quente em ambas segue um circuito devidamente pensado aquando da construção, ainda que diferente. Eficiente? Sem dúvida! É por isso que calhas dessas de 6 lâmpadas facilmente substituem outras calhas de menor qualidade com 8 lâmpadas. Isso e o uso de reflectores independentes. E ainda passava por expert. .... Isso é que se quer. Ui, isso é daquelas coisas que todos nós gostaríamos de ter num aquário.... cheio de gasolina com uma pitada de lume à mistura! Essa AEFW era filha única ou veio com a famelga toda? Ainda me parece ser pequena por isso é de se esperar por mais uns primos e irmãos. Eggs, go for the eggs! Nas bases ou zonas do esqueleto sem tecido. As fotos têm cada vez mais qualidade. O aquário, já passou para outro nível. Muito bom. Abraço
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Olá Filipe, Faz uma derivação na mangueira da bomba ( com um " T") de modo a ir água para o aquário e novamente para a Sump, reduzindo bastante o retorno para o aquário. De resto e à partida, parece tudo bem. Ficamos à espera das fotos. Abraço
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Olá Hugo, Em relação às medidas que pensas aplicar, eu não o faria. E não o faria porque estamos a falar de acumulação de carga orgânica e suas consequências ( algas, cianobactérias, Nitratos altos), não de um parasita ou algo mais sério. As minhas sugestões são: - no 1º dia, alojar os peixes em condições decentes durante a mudança; o aquário de 100L, como já mencionaste, é insuficiente para essa peixarada toda por isso ou tentava arranjar um aquário de igual ou maior litragem e repartir os peixes pelo de 100L, por esse aquário adicional e pela Sump ou levá-los para uma loja de confiança. Em relação ao aquário adicional, também não precisa de ser um aquário propriamente dito. Tens aqueles recipientes de plástico nas lojas de bricolage ou supermercados que facilmente levam 200L ou mais onde podes colocar alguns peixes. É só colocares um termostato apropriado e manteres a oxigenação através da circulação da água. Isolas os mais territoriais ( cirurgiões) em cada recipiente e junta-los com os peixes mais pequenos. - ainda no 1º dia, tirar a água toda, tirar a rocha toda, alterar o que tem de ser alterado a nível de coluna seca sem tirar a areia (basta fazer espaço para a área da coluna). Manter a rocha dentro dos recipientes dos peixes para refúgio enquanto se fazem as alterações no aquário. - no 2º dia, depois das alterações feitas, voltar a colocar a rocha e fazer o layout a seco, sem água; para manteres a rocha húmida, cobres a mesma com panos molhados ou vais pulverizando com um borrifador à medida que vais colocando a rocha a teu gosto ou ambos. Uma vez que já tens os peixes e sendo peixes maioritariamente de grande porte, aponta para um layout que tenha espaços abertos para eles nadarem à vontade mas que ao mesmo tempo, na zona da rocha, hajam muitos refúgios com separação adequada para que os peixes delimitem o seu espaço quando se abrigarem em situações de stress ou à noite. Aponta também para algo fluído a nível de colocação de rocha, sem pontos mortos de modo a que a água circule o melhor possível à volta e entre a rocha, mantendo assim os detritos em suspensão para virem parar à Sump. Tenta rentabilizar o tempo para ficar algo como deve ser. Não te contentes com a primeira configuração de rocha que faças. Experimenta várias posições para ficar algo a teu gosto, funcional e que se mantenha a longo prazo. - ainda no 2º dia, depois do layout feito, encher com água; filtrar a água com um saco filtrante de 100 microns ou menos para captar tudo o que seja detritos e algas em suspensão. Deixar os parâmetros da água estabilizar no que diz respeito a temperatura, densidade e pH de modo a coincidir com os parâmetros da água onde os peixes estão. - ao final do 3º dia, colocar os peixes no aquário. - apartir daí, para minimizar picos de amónia nas primeiras semanas com a peixarada a entrar toda ao mesmo tempo e eventualmente haver compromisso da flora bacteriana, podes adicionar bactérias para esse efeito durante esse período. Sugiro Microbacter7 da Brightwell, Bio Digest da Prodibio, Rb10 da ELOS ou Zeo Bak da Korallen-Zucht. Acima de tudo, convém que nessa altura já tenhas feito um upgrade ao escumador para poder estar à altura de todo este processo sem problemas para os vivos. TPAs nas primeiras duas semanas de 3 em 3 dias também serão uma grande ajuda para remover a acumulação de orgânicos na água provenientes da própria rocha ( já para não falar dos peixes e do que morreu a nível de microfauna) e diluir os compostos azotados. Tenta fazer um programa que englobe todos os pormenores da mudança. Eu dei-te algumas luzes gerais de como faria se estivesse no teu lugar mas, mesmo assim, há sempre passos mais pormenorizados que só quem vai meter a mão na massa é que tem noção. Acima de tudo, tentava não ultrapassar os 3-4 dias na mudança por causa dos peixes. Abraço, André
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mais uma dúvida (KH e rocha viva a clarear)
André Silvestre respondeu a placas num tópico de PRIMEIROS PASSOS
Olá, kH alto com pH acima de 8.4 normalmente são boas condições para teres carbonato de cálcio precipitado, precipitado esse que tem maior afinidade por fontes de calor ( bombas, termostatos) mas que também pode ocorrer ao nível do substracto ou da rocha. Escusado será dizer que usar água da torneira é altamente desaconselhado exactamente por estas e outras situações. Investir numa unidade de osmose é a melhor solução. Em relação à aparecimento dos " fios de algodão", o pior que pode acontecer é tratarem-se de algas. Nada que uma ciclagem em condições e água em condições através de uma unidade de osmose não resolvam. André -
Boas, Deixo mais umas fotos do aquário do Paulo aquando da Aquadecor. Corais: Peixes e Inverts: Gerais: Paulo, obrigado pela recepção. Gostei bastante do teu aquário e do que conseguiste em 1 ano após a remontagem. A iluminação, apesar de demasiado azul para a máquina é, ao vivo, muito mais agradável e oferece melhor percepção das cores dos corais. Muito ao meu gosto, confesso. Continuação de bom trabalho e espero voltar a ver este aquário ainda melhor daqui por uns meses, com a maturação do sistema. Abraço, André
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Rui, com caranguejos desses nem eu me importava de ouvir uns ruídos estranhos na Sump. Ao menos já sabia que era marisco ao jantar. A julgar pelo fumício que sai das escotilhas, parece-me que já o estas a cozer. Sugiro como segundo prato um Parachantus no forno acompanhado de espargos de Chaetomorpha com uns esguichos de Euphylliomucus para dar o toque marinho, acompanhado de um Lapadas da R.D.D. Abraço e Bom Ano, para ti e para os teus.
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Escolher o escumador
André Silvestre respondeu a Quintino num tópico de EQUIPAMENTOS, MANUTENÇÃO, TÉCNICAS E MONTAGENS
Boas, João, não percebeste o objectivo das minhas intervenções e vejo que levaste a coisa para o lado pessoal. Calma, não estou aqui para passar ninguém a ferro. Aqui promoveu-se uma discussão saudável e se te fiz aquelas perguntas foi exactamente para te fazer ver que para falar de determinado tema é preciso ter, pelo menos, conhecimento das bases de cada tema. Achei que não tinhas/tens e em vez de em nada contribuir para isso, tentei puxar pela aquisição de conhecimentos, apesar de continuares, por teimosia, a bater na mesma tecla. " Isto faz isto porque o outro disse que fazia isto e porque eu vi, na Internet, que isto fazia isto, apesar de não saber porque é que isto acontece". De qualquer maneira, procuro ver sempre o Fórum como algo global e portanto não está em causa um discurso entre nós os dois mas sim entre todos os outros. O problema do Google e da Internet é que há muita informação e há que saber filtrar a informação que realmente é útil. Não se trata de haver artigos sobre Equipamento porque, de facto, há muita coisa. Trata-se de saber quais os princípios de funcionamento desses equipamentos a nível químico, físico e biológico e são essas as bases a que me refiro. Senão sabes isto, pouco ou nada te vale de opinar sobre o que cada um faz ou deixa de fazer porque não sabes qual o processo, do porquê das coisas acontecerem. Relativamente à pergunta dos compostos azotados ( Nitritos, Nitratos, Amónia) e da sua interacção com o escumador, tu retiraste um excerto que diz que " o escumador é capaz de reduzir os níveis de Nitritos e Nitratos mas que a maior parte da Amónia presente é convertida em Nitritos e Nitratos porque o escumador não consegue remover Amónia em quantidades significativas" e tu deduziste ( pelo menos escreveste dessa forma) que o escumador remove os Nitritos e Nitratos mas não a Amónia. A verdade é que o escumador não remove nenhum desses compostos azotados porque o escumador apenas remove compostos orgânicos ( orgânicos porque têm, na sua constituição molecular, os elementos Carbono e Hidrogénio, entre outros) e alguns compostos inorgânicos associados a moléculas orgânicas ou incorporados por microorganismos na sua constituição. Amónia, Nitritos e Nitratos são moléculas inorgânicas que são subprodutos da matéria orgânica dissolvida ( DOM - Dissolved Organic Matter), subprodutos esses sintetizados por bactérias, algas, etc. A matéria orgânica dissolvida são os compostos excretados por todos os vivos no aquário em grande quantidade a nível digestivo ( peixes, invertebrados) ou introduzidos através da comida. Antes que estes sejam reduzidos a Amónia e oxidados em Nitritos e Nitratos pelas bactérias Nitrificantes Aeróbias, são primeiro que tudo removidos pelo escumador e o que não é removido por este, é da competência das bactérias. A Amónia, similarmente aos Nitritos e Nitratos, também não é atraída para a interface água/ar dentro do escumador e exportada por este para fora do sistema da mesma maneira que as moléculas e iões orgânicos mas alguma da Amónia presente na água é expulsa pela constante movimentação e borbulhar da água dentro do escumador, acabando por se difundir com a Amónia atmosférica ( gás) de modo a contribuir para o equilíbrio deste. Portanto, nenhum desses compostos inorgânicos são alvo da acção do escumador sob ponto de vista orgânico mas se há um que é exportado em alguma quantidade pelo funcionamento do escumador é a Amónia. Para concluir, um escumador é muito mais do que uma peça de equipamento que retira porcaria da água. É a primeira linha de exportação de nutrientes, poluentes, toxinas e é por isso que quanto mais cedo adquirirmos um escumador adequado à litragem do nosso aquário, menor é a probabilidade de este tipo de moléculas se acumular no sistema a longo prazo que, com a introdução de vivos e a maturação do aquário, só tende a aumentar. Jogar com escumadores à pele da litragem do sistema é reduzir a probabilidade do sistema se aguentar em tempos de menor dedicação ou menor tempo de manutenção do aquário. Deixo uns links que podem ou não te interessar mas que muito provavelmente vão interessar a outros que leiam este tópico, inclusivé ao Quintino que se está a iniciar e que considero serem excelentes bases para uma melhor compreensão dos processos químicos, físicos e biológicos que se passam nos nossos aquários, quanto mais não sejam para essas mesmas pessoas poderem opiniar, no futuro, com bases sólidas e comentários bem fundamentados. The Nytrogen Cycle por Randy Holmes-Farley Ammonia and the Reef Aquarium por Randy Holmes-Farley Nitrite and the Reef Aquarium por Randy Holmes-Farley What is Skimming por Randy Holmes-Farley Organic Compounds in the Reef Aquarium por Randy Holmes-Farley Abraço e Bom Ano, André -
Escolher o escumador
André Silvestre respondeu a Quintino num tópico de EQUIPAMENTOS, MANUTENÇÃO, TÉCNICAS E MONTAGENS
Não percebo porque é que é demasiado off-topic já que foi o próprio Quintino a colocar mais umas dúvidas e tu respondeste. Eu fiz-te duas perguntas relacionadas com o esclarecimento que deste ao Quintino. Além disso, a primeira pergunta está indirectamente relacionada com escumação e a segunda pergunta está directamente relacionada com o tema do escumador, já que para opinares sobre escumadores, convém perceberes os princípios básicos dos mesmos. Em relação à coralina, claramente confundes desenvolvimento da mesma e os parâmetros que despoletam o seu desenvolvimento com os parâmetros que despoletam algas. Uma coisa não tem nada a ver com outra e o mito continua. Duas rochas diferentes podem estar na mesma água, uma ganhar algas e a outra não. Podem ter as duas alga coralina, pode nenhuma ter alga coralina. Nada tem a ver com nada. Alga coralina está relacionada com carbonatos e cálcio ( mais com carbonatos) e algas na rocha tem a ver com acumulação de matéria orgânica na rocha, absorção de fosfatos orgânicos por parte da mesma, entre outros. Mais importante, afirmaste categoricamente que o escumador remove Nitritos e Nitratos e dificilmente Amónia e eu perguntei como é que isso acontecia. Como é que o escumador remove Nitritos e Nitratos ou, se preferires adicionar outra questão, porquê e como/porquê dificilmente consegue remover a Amónia? Não perguntei se o escumador removia uma coisa ou muita coisa e vice-versa, não perguntei o que acontecia " à muita coisa" que este não retirava, nada... Respondeste à questão com um quote retirado do RC, sabe-se lá de que contexto e que nada tem a ver com a pergunta que te fiz. E no entanto foi uma pergunta simples e directa. Porque não me consegues dar uma resposta simples e directa? Senão te importas, volto a perguntar, de uma forma mais fácil, talvez: como/porquê é que o escumador remove Nitritos e Nitratos mas dificilmente Amónia? -
Escolher o escumador
André Silvestre respondeu a Quintino num tópico de EQUIPAMENTOS, MANUTENÇÃO, TÉCNICAS E MONTAGENS
Boas, jc.gomes, mais do mesmo e acabaste por não perceber ( ou não quiseste perceber) o que escrevi. Adiante, não vale a pena continuar porque é chover no molhado. No entanto, tenho algumas dúvidas em relação ao que escreveste no último post e, senão te importares de me ensinar, agradecia: Porque razão a coralina na rocha viva é uma característica de boa rocha? O escumador remove nitritos e nitratos mas dificilmente remove amónia? Como? -
Escolher o escumador
André Silvestre respondeu a Quintino num tópico de EQUIPAMENTOS, MANUTENÇÃO, TÉCNICAS E MONTAGENS
Boas, Não é que me vá alongar muito mas já posso contra-argumentar ou ainda não acabaste as edições do post? Vou deduzir que sim... Restrições de orçamento há sempre, nuns mais do que outros. Senão há orçamento inicial para comprar material como deve ser, mais vale esperar, adiando a montagem do sistema do que gastar duas vezes no mesmo material com a pressa de ter o aquário montado. Não faz qualquer sentido investir num bom escumador para depois negligenciar tudo o resto ( iluminação, circulação). Acho que isso é senso comum. Mas isso fica obviamente ao critério de cada um. Falando por mim, quem me dera ter visto um tópico destes ou ter o tipo de oferta que se tem hoje em termos de escumadores ou bombas de circulação, antes de comprar o material da primeira vez. Acho que fui bem explícito no post anterior mas, só mesmo para reforçar mais um pouco: Quanto ao que o resto do pessoal que indicaste usa em termos de escumadores, talvez seja boa ideia informares-te melhor porque a realidade é capaz de ser outra. No entanto e mais uma vez, metes tudo no mesmo saco ( alhos com bugalhos). Aquários recentes, aquários de moles, aquários de moles e LPS, aquários de SPS, aquários de 1 ano, aquários com manutenção regular, aquários com alguma manutenção, aquários com pouca manutenção. Tudo misturado, tudo no mesmo saco. Mais uma vez, deturpas as minhas palavras. Eu nunca disse que as marcas Europeias percebem pouco de escumadores. O que eu disse foi que estas não podem ser levadas à letra quando anunciam a litragem dos seus escumadores. Só para reforçar: Deves ter alguma experiência com ambas as marcas para afirmares isto: Por isso deves saber do que estás a falar, pelo que nem vale a pena contra-argumentar. No entanto, faço só este reparo: a ATB também é Europeia. Pois, essa é a mentalidade para a qual tenho advertido as pessoas quando participo em tópicos destes, que é investir em escumadores à pele na esperança de servirem a longo prazo. Tu fá-lo à vontade, outros custa-lhes e arrependem-se de não o terem feito logo no início acabando por investir duas vezes no mesmo equipamento. Acaba por sair mais caro, obviamente. Eu também espero que te corra tudo bem e que não tenhas nenhum azar. -
Escolher o escumador
André Silvestre respondeu a Quintino num tópico de EQUIPAMENTOS, MANUTENÇÃO, TÉCNICAS E MONTAGENS
Depende sim mas quando se fala de alhos com alhos e bugalhos com bugalhos, ou o escumador também era suposto fazer tratamento aos peixes? Não percebo o que o tema de " quarentena de peixes" tem a ver com o tema " exportação de nutrientes e técnicas de manutenção", onde a escolha do escumador se insere, logo não percebo como esse argumento possa ser válido nesta discussão. Na minha opinião, só confunde mais quem já está confuso e transparece a necessidade de opinião forçada pois pelo que vi no teu tópico, também adquiriste recentemente um APF600. Volto a reforçar: não há nada como a nossa experiência e se achas que fizeste uma boa compra, ainda bem. Convém é primeiro meter água no aquário e deixar o escumador rodar uns meses com os vivos que pretendes colocar para poderes confirmar isso mesmo. -
Escolher o escumador
André Silvestre respondeu a Quintino num tópico de EQUIPAMENTOS, MANUTENÇÃO, TÉCNICAS E MONTAGENS
Boas, A velha questão volta à baila... Eu só não percebo como é que ainda se pode levar à letra aquilo que a Deltec ou a Tunze ou outra marca Europeia anuncia em termos de litragem para cada escumador. Ainda se fosse Americana... Esses sim, fazem o que é publicado mas as bombas utilizadas também não têm nada a ver, primando mais pela força bruta e altos consumos, para além dos escumadores que são, na maior parte, de injecção. Quem tem mínima experiência com escumadores da Deltec ( refiro-me aos antigos, não aos novos e só posso falar da Deltec) sabe que os valores que a marca anuncia para a capacidade dos escumadores são sempre exagerados e nos dias que correm, facilmente se comprova isso com a diversidade e facilidade com que se comparam bombas e escumadores de outras marcas com medidores indicados. Não estou a colocar em causa a performance do Tunze ou do Deltec dentro da litragem mais apropriada mas daí a dizerem que são escumadores indicados para 1000L ou mais quando em termos de ratio ar/água têm valores muito medíocres é induzir um grave erro nas pessoas. Aliás, eles próprios têm consciência disso ao dizerem no site que os escumadores novos nada têm a ver com os antigos mas o pessoal continua a reger-se por um escumador que era muito popular há 3 ou 4 anos atrás! Eu tive um Deltec MCE600 no meu aquário de 300L e aquilo mal deu para fazer a ciclagem. Apesar de nunca ter tido problemas de maior, só quando coloquei o ATB é que percebi o quanto o outro deixava a desejar. O MCE600 agora está no de 112L e aí sim, faz um bom trabalho. Tive também oportunidade de seguir o aquário de um amigo de 120X50x50cm com um APF600 alimentado por gravidade e aquilo, depois de 5 meses com a ciclagem minimamente feita mas com o aumentar da carga orgânica dos peixes, teve um boom de cianobactérias e polvilhado verde nos vidros de arrancar cabelos. A escumação daquilo era tipo aguadilha. Há coisa de dias, outro colega aqui do fórum mandou-me uma MP a pedir sugestões no sentido de qual deveria ser o material que devia fazer upgrade primeiro: passar a circulação para uma Vortech ou tirar o APF600 e meter um ATB small. Estamos a falar de um aquário de 120x60x60 com refúgio, alimentação controlada mas com Nitratos sempre altos e em luta constante desde o início com algas verdes e cianobactérias. Uma vez que despachou os corais duros todos e quer reestruturar o aquário em termos de rocha, não há que pensar duas vezes: o upgrade no escumador é prioritário. Não há volta a dar e não a vale a pena andar-se a puxar a brasa à sua sardinha. Qualquer um destes escumadores são insuficientes para aquários de 500L, quanto mais de 1000L+. A ATB também indica o Nano B para aquários de 1000L mas os relatos de quem usa indicam que mais de 750L é curto em " heavy stocking", e estamos a falar de um escumador cónico com bomba a fazer 800L/h ar e cerca de 1200L/h água. E estes valores não são adiantados publicamente pela marca mas sim pelos utilizadores dos escumadores. Eu próprio testei o meu no que diz respeito ao ar e tenho fotos que o justificam no tópico em questão portanto a tendência de fazer marketing aqui não se coloca. Helder, tomei a liberdade de transcrever uma frase tua ( espero que não te importes) que estava noutro tópico aberto pelo Quintino e para não andar a escrever dois textos iguais em dois tópicos semelhantes, coloco aqui: Mais uma vez, não me leves a mal mas gostaria imenso de ver fotos desse aquário com base nessa descrição pois pode ser que mude de opinião em relação ao dito escumador e nos tempos que correm, a nossa experiência é para mim a melhor referência. Destaco a frase do Luís: Com a qual concordo em absoluto! Quintino, há uma coisa que tens que ter em mente; se optas por um sistema de grande litragem, tens de " obrigatoriamente" e de um modo proporcional comprar material que se adeque a essa quantidade de água. Podes não querer dar mais de 400€ ou 500€ por um escumador ( que seria, sem qualquer dúvida, mais adequado ao teu sistema) mas a verdade é que serás obrigado a fazê-lo com a maturação do aquário, com a colocação dos vivos, com a acumulação de matéria orgânica no sistema e quando essa altura chegar, acredita que as contas finais do que gastaste no primeiro somado ao que acabaste por gastar no segundo ultrapassam o valor que terias pago se tivesses feito a escolha mais adequada logo no início. Abraço -
Boas, Filipe, mais ou menos isso. Todos os peixes passam primeiro pelo aquário de quarentena e lá ficam, pelo menos, 2 semanas em observação e habituação à alimentação. Se nesse período de tempo não apresentarem problemas, transitam para o aquário principal. Se apresentarem sinais de doença ou parasitismo, cumprem um período de quarentena ( mais 4 semanas) com tratamento adequado. Grande Rui, isto agora é com calma. A aquisição da peixarada vai depender de como evolui o ciclo do aquário. Jorge, o desistir seria mais um acumular de coisas extra-aquariofilia que juntamente com o problema, deram lugar a essa ideia. Felizmente que não passou disso. Correcto. Toda a rocha e areia é morta. O único elemento vivo é a água. Para promover a recolonização da rocha e areia, estou a usar o mesmo método que usei no nano através da Purist Line. Uso de Zeolites e adição de bactérias nitrificantes/desnitrificantes, bem como adição do respectivo alimento para promoção do desenvolvimento bacteriológico. Colecta de copépodes, pods, esponjas e restante bicharada na Sump do 112L para promover o desenvolvimento da microfauna. A água natural tem um papel fundamental em ambos. ilchas, se o aquário tem 50cm de largura, 6 x 54W T5 chega perfeitamente para qualquer coral. Abraço, André
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Boas, Deves ser adivinho! Acho que é demasido pequeno para peixes mas vamos lá ver como a coisa corre... Rui, a tua boa disposição vale-me sempre umas boas risadas. Em relação à mudança, teve de ser. Também me parece ter sido para melhor. Pelo menos estou mais contente com este layout. Jorge, tive um problema sim. Chama-se Cryptocarium irritans. Passo a explicar: os Chromis cyaneus que introduzi no aquário, directamente da TMC, vinham infectados com o parasita, parasita esse que numa semana me infectou os peixes todos. E quando falo em infecção não é um ponto aqui ou um ponto ali. Estou a falar de peixes minados mesmo. Tive muitas baixas, só tendo conseguido safar os góbios, o Centropyge bispinosus, o Paracheilinus mccoskeri e os Chromis viridis ( peixe de guerra). O resto foi tudo à vida, os quais destaco o meu Acanthurus bariene ( grande desgosto; peixe lindíssimo e não muito comum) e Centropyge loricula. Mesmo depois de remover os corais e começar o tratamento de cobre após a primeira baixa, foi vê-los cair um a um. A decisão foi, após levar os peixes para casa do João, desmontar e vender tudo, ficando apenas com o nano. Felizmente que o João e o Rui me levantaram o astral e demoveram de desistir, relembrando-me o lado bom do hobbie e o companheirismo que se vive no mesmo. Algum tempo depois de re-planeamento do projecto e correcção de pequenos pormenores, lavei e fervi a rocha e areia toda várias vezes para me certificar que ficaria tudo morto e voltei a montar o aquário. Agora estou a avançar aos poucos. O layout foi feito dia 18 de Novembro e só ontem enchi o aquário, desta vez com 220L de água do Cabo Raso e mais 50L com água salinada. Um grande obrigado ao Luís e ao João pelo dia bem passado a apanhar água no Cabo Raso com vagas de 3m a rebentar na costa e vento de abanar carros, com alguma chuva de espuma à mistura. O re-planeamento do projecto inclui forrar o móvel em Janeiro, bem como montar o aquário de quarentena com UV ( já cá tenho). O que me revolta nesta situação toda é que tenho consciência que se paga mais pelos peixes porque supostamente vêm de uma Importadora conceituada, que oferece qualidade nos vivos, que quarentena os peixes e os mantém em hiposalinidade para reduzir a probabilidade dos peixes virem com problemas e no fim é o que se vê, em que o único teste plausível de fazer quando se abre o saco para se tentar comprovar isso é a densidade e.... surpresa: a água está a 1025! Desta vez não arrisco, nem que venham santificados pelo Papa! Em poucas palavras, foi isto que se passou e me levou a fazer um reset. :D Veríssimo, fazer dois montes praticamente com as mesmas dimensões em 100cm de comprimento é comprometer o conceito minimalista, a profundidade e o efeito natural que tanto aprecio nos aquários, puxando mais o conceito de muita rocha e paredão que muito se faz. Além disso, há também a componente funcional que se traduz por melhor circulação por toda a rocha e por todo o aquário porque as laterais e o espaço entre os montes são mais abertos, bem como no espaço que os peixes têm para nadarem à vontade. Foi isso que tentei transmitir quando comentei também o teu layout... Anthony, é uma questão de ir experimentando a posição da Vortech com o passar do tempo. Para já, está porreira. Alberto, obrigado. Tiago, sim, em aquários com a coluna nesta posição ou ao meio é obrigatório fazer-se um layout que, de algum modo, incorpore a coluna na rocha para se tirar o maior partido do espaço. Aquários com coluna a um canto ou sem coluna são mais fáceis de trabalhar na altura do layout e não comprometem a estética e funcionalidade do mesmo. Acabado de encher: Algumas horas depois: Abraço e Boas Festas!