Ricardo Calado

Particularmente a iluminação São os tiques da aquacultura onde geralmente apenas se usam umas fluorescentes perdidas no cimo da sala de cultivos... Cumps

Viva NA aquriofilia não existem números mágicos, mas uma boa regra para aquecer aquas é usar um watt por litro quando a diferença da temperatura pretendida no aqua não difere em mais de cinco graus do exterior. EX: Aqua de 200L, temperatura pretendida 25ºC, temperatura exterior 20ºC = termostáto de 200Watts ou 2 de 100 Watts Se a temperatura diferir em 10ºC do exterior aumentar para 2Watts por litro Ex: Aqua 200L, temperatura pretendida 25ºC, temperatura exterior 15ºC = 400 Watts (2* termóstatos de 200Watts). Mais uma vez estes valores são apenas indicativos e não receitas infalíveis Não nos podemos esquecer que as bombas no aqua também libertam calor... Cumps

Viva Parece-me ser uma Salaria pavo macho devido ao "alto" que tem na cabeça (caracter típico dos machos) Penso que poderá viver às temperaturas dos aquas de recife, mas não tenho a certeza se será reef safe (penso que será ominvora). Tem atenção pois penso que se trata de uma espécie protegida em Portugal (consulta o livro vermelho dos vertebrados (peixes) Vol III se não estou em erro editado pelo ICN). Na Universidade do Algarve existem vários investigadores que utilizam essa espécie como modelo para estudos hormonais e comportamentais. Cumps

Viva Actualmente já se conseguira m cultivar as seguintes espécies de camarões: Lysmata debelius L. amboinensis L.grabhami L. wurdemanni L. seticaudata (apenas esta é cultivada comercialmente em todo o munod, e onde: Portugal ) Periclimenes sagittifer Hymenocera pycta etc. Tens de fornecer uma dieta larvar adequada logo desde o nascimento. Para algumas espécies basta Artemia recem nascida, para outras necessitas de rotíferos e microalgas inicialmente, depois Artemia recem nascida e depois Artemia recem nascida enriquecida. Não uma tarefa fácil pois para obter sucesso é quase essencial ter um tanque cultivo adequado que permita manter as larvas em suspensão (o uso de aquários e pedras difusoras não é o mais aconselhável). Nalgums espécies (ex: L. amboinensis) a fase larvar pode durar meses... especialmente se as condições de cultivo não forem óptimas. Ex: A minha primeira tentaiva para cultivar L. seticaudata: Duração 80 dias, sobrevivência < 10% Depois de aperfeiçoar o protocolo de cultivo em tanques cilidrico-cónicos e dando Artemia recém nascida e Artemia recém nascida enriquecid: Duração 20-25 dias, sobrevivência > 85%! Actualmente estou a aperfeiçoar protocolos para o cultivo de L. amboinensis e L. debelius. Vou criar um tópico no forum sobre os progressos que forem sendo feitos (com fotos claro). Nestes próximos mese irá ser aperfeiçoada a dieta de maturação dos adultos, isto porque apenas vale a pena cultivar as larvas de posturas de elevada qualidade. Cumps

Oi Foca Não faças nada!!! Espera que ele faça a muda (liberte a carapaça) e depois vê se mantem esse aspecto. Ele tem sempre esse aspecto ou varia de acordo com o ângulo em que o observas? É que os olhos dos camarões também estão recobertos por exoesqueleto. Cumps

Viva Podes saber a quantidade no calculador no endereço: http://home.comcast.net/~jdieck1/chem_calc3.html Boa sorte

Viva Talvez consigas obter em farmácias. Existe uma empresa em Lisboa (VReis) que comercializa esse produto. Boa sorte

Viva Já experimentas-te usar um teste diferente? Quantas vezes alimentas o teu aqua? Já testas-te a água de osmose para ver se não tem Amónia ou nitratos? E a água do mar? E a água acabada de fazer? Se a resposta for sim a tudo então faz o que diz o Diogo TPAs, TPAs, TPAs... Como se costuma dizer: a solução para a poluição é a diluição (por isso quantas mais TPAs melhor) Boa sorte

Viva Absolutamente de acordo! Cumps

Viva Para controlares as Aiptasia de forma biológica tens 3 opções: - Chelmon rostratus, é um peixe lindissimo e fascinante. Desvantagens - alguns não tocam nas Aiptasias, outros não se habituam a dietas inertes e morrem à fome depois de acabarem com as Aiptasias, alguns também bicam pólipos de coral e uma grande desvantagem o preço claro Contudo existem vários membros do forum que mantêm este peixe com elevado grau de sucesso - Lysmata wurdemanni ou Lysmata seticaudata, estes camarões são altamente resistentes, especialente se criados em cativeiro, podem ser mantidos vários no aqua e comem todo o tipo de comidas inertes quando acabarem as Aiptasias, adicionalmente como libertam larvas regularmente são uma excelente fonte de plancton para o aqua. Desvantagens - escondem-se muito, sendo mais comum vê-los à noite ou quando apenas as actínicas estão acesas, quando as Aiptasia são muito grandes eles já não se chegam perto pois a picada começa a ser perigosa e podem ser eles o snack da Aiptasia. Na minha opinião devem ser usados para impedir que as Aiptasias proliferem quando apenas existem algumas pequenas e para impedir que estas voltem em força quando são controladas e escapa uma ou duas. - Berghia verrucicornis - estes nudibrânquios lindíssimos alimentam-se exclusivamente de Aiptasias e devoram-nas a um ritmo impressionante. Efectuam posturas regularmente se forem mantidas duas ou mais (são hermafroditas) e com sorte podem memso nascer algumas no aqua Desvantagens - quando acabarem as Aiptasia adeus Berghias, vão morrer à fome , sendo melhor passá-las a um amigo com o mesmo problema ou manter uma pequena população destas anémonas num aqua separado para ir alimentando os nudibrânquios. Espero que tenha sido útil. Na minha opinião se o dinheiro não for limitante (pois e o pai Natal também existe...) pode sempre optar-se pelas 3 soluções em simultâneo, aí as Aiptasias não têm escapatória Boa sorte

Viva Exacto! É apenas uma anémona que forma extensos e densos tapetes com uma cor amarela fantástica... mas afinal o que são os Zoanthus

Viva Podem usar o acrílico ou o PVC transparente, sendo este último um pouco mais caro mas apresentando a vantagem de ter os diâmetros compativeis com os acessórios de PVC e de poder ser colado com o mesmo produto que se usa para o tubo de PVC normal. Atenção que ambos são caros e antes de construirem qq coisa vejam bem se compensa. A melhor referência na zona de Lisboa para PVC transparente é a Mitera e para o acrílico talvez a Dagol.

Viva Não pertencem ao género Zoanthus, mas sim ao génro Protopalythoa (P. canariense) ocorrem nas Canárias, Madeira e Porto Santo, ocorrem desde a zona de marés até aos 40-50 metros. Na madeira existe também o Parazoanthus axinellae que tem um tom amarelo espectacular! Cumps

Viva Durante uma visita a alguns colegas na estação de aquacultura da Calheta fiquei muito surpreendido com quando me disseram que a salinidade "normal" da água do mar na Madeira ronda os 38 por mil e não os habituais 35 por mil (como aqui no Continente). Apenas queir alertar para que não provoquem um choque osmótico no aqua qundo usarem a água natural. Façam uma medição e acertem a salinidade com água de osmose se necessário. Uma dica para vocês já que estão aí nesse local fantástico , durante uma saída aos Reis Magos com uns colegas da Estação de Biologia Marinha do Funchal capturei uns eremitas "primos" dos patas verdes que são excelentes comedores de algas, vi várias rochas cobertas de zoanthus e também vi os blénios Coriphoblennius galerita e Ophioblennius atlanticus ambos excelentes comedores de algas tudo nas rochas da zona entre marés. No entanto sei que andaram para lá a fazer umas obras e não sei se aquela zona ainda existe... Quanto à colheita de água penso que mesmo na costa sul existem zonas muito boas, evitem as zonas das ribeiras e próximas de hóteis. Se fazem mergulho a lista de espécies da madeira adequadas para um reef aumentam muuuuito, basta ver os excelentes guias fotográficos do Peter Wirtz. Boa sorte

Viva Estes camarões permanecem durante o dia escondidos nas zonas mais escuras da rocha viva. Durante a noite com o uso de uma lanterna poderão vê-los mais expostos e com um padrão de coloração diferente (bandas verticais em vez das linhas longitudinais). Com o tempo poderão ficar menos medrosos e até vir comer à mão do dono No seu meio natural onde são relativamente comuns (embora a maioria das pessoas que fazem mergulho nunca os tenha visto) habitam grutas ou buracos com moreias ou safios. Quanto às Aiptasias... que eles as comem, comem. No entanto se estas forem muitas e/ou grandes e existir outra fonte de alimento (que é o que não falta num aqua maturo) poderá levar algum tempo até se verem resultados. No Zoomarine tb parecia que estes não lhe tocavam, mas monitorizando uma zona onde existiam Aiptasias pequenas pode verificar-se que estas iam desaparecendo. Este efeito era então evidente quando se isolava um camarão num aqua de quarentena com uma pedra carregada de Aiptasias e ele só tinha uma escolha ou comia ou passava fome... Mais uma vez recomendo o jejum forçado. No meu minireef tinha uma Aiptasia pequena... dois dias depois introduzi dois L. seticaudata pequenos (<2 cm), um jejum de três dias e bye bye Aiptasia. Assim que tiver o PDF coloco aqui no forum um artigo do meu doutoramento que escrevi para a revista científica alemã Helgoland Marine Research referente à capacidade destes camarões comerem Aiptasia. Quantos de vocês já leram nos foruns internacionais pessoas a queixarem-se que os peppermint shrimp tb não tocam nas Aiptasia? e o certo é que eles as comem e bem... Isto dos aquas é mesmo algo de estranho onde dois e dois raramente são quatro... Vão nos mantendo actualizados quanto à evolução das Aiptasias Abraços

Viva Estes camarões permanecem durante o dia escondidos nas zonas mais escuras da rocha viva. Durante a noite com o uso de uma lanterna poderão vê-los mais expostos e com um padrão de coloração diferente (bandas verticais em vez das linhas longitudinais). Com o tempo poderão ficar menos medrosos e até vir comer à mão do dono No seu meio natural onde são relativamente comuns (embora a maioria das pessoas que fazem mergulho nunca os tenha visto) habitam grutas ou buracos com moreias ou safios. Quanto às Aiptasias... que eles as comem, comem. No entanto se estas forem muitas e/ou grandes e existir outra fonte de alimento (que é o que não falta num aqua maturo) poderá levar algum tempo até se verem resultados. No Zoomarine tb parecia que estes não lhe tocavam, mas monitorizando uma zona onde existiam Aiptasias pequenas pode verificar-se que estas iam desaparecendo. Este efeito era então evidente quando se isolava um camarão num aqua de quarentena com uma pedra carregada de Aiptasias e ele só tinha uma escolha ou comia ou passava fome... Mais uma vez recomendo o jejum forçado. No meu minireef tinha uma Aiptasia pequena... dois dias depois introduzi dois L. seticaudata pequenos (<2 cm), um jejum de três dias e bye bye Aiptasia. Assim que tiver o PDF coloco aqui no forum um artigo do meu doutoramento que escrevi para a revista científica alemã Helgoland Marine Research referente à capacidade destes camarões comerem Aiptasia. Quantos de vocês já leram nos foruns internacionais pessoas a queixarem-se que os peppermint shrimp tb não tocam nas Aiptasia? e o certo é que eles as comem e bem... Isto dos aquas é mesmo algo de estranho onde dois e dois raramente são quatro... Vão nos mantendo actualizados quanto à evolução das Aiptasias Abraços

Viva OK, então porque que é que essas Lysmatas não as comem Bom, um truque que eu uso quando introduzo L. seticaudata para combater Aiptasias é deixar os camarões 24 ou 48 horas à fome assim quando entram no aqua vão diretinhas às Aiptasias... Tens possiilidade de capturares os camarões para os por em jejum ou de deixar de alimentar o aqua por 3 ou 4 dias? Boa sorte

Viva João As Aiptasias já estão muito grandes? Se sim é natural que as L. seticaudata não tenham muita vontade de se chegar pois a "ferroada" das anémonas já doi... Uma ideia será cortar a coroa de tentáculos da Aiptasia ou destrui-la com uma pinça e deixar que os camarões façam o resto... Este método está actualmente a ser testado por uma estagiária no ZooMarine e a produzir excelentes resultados Boa sorte

Viva Penso que o essencial já foi dito quanto às vantagens do uso da sump e da água de osmose. Para quem aposta na construção de um aqua destas dimensões e pensa em não investir seriamente em rocha viva e em obter uma osmose inversa penso que apenas lhe resta um looooongo caminho de lutas intermináveis contra surtos de algas... A única forma que encontro para minimizar os possíveis problemas resultantes do set up que é apresentado será a realização de trocas de água parciais de 10 a 15% por semana (zem preguiças e faço para a próxima) e fazer figas, muitas figas. Pessoalente acho que o risco não compensa,,, Mas quem sabe, como cada aqua é único vai na volta resulta e ficamos todos :D Qualquer que seja o set up final, boa sorte

Viva Antes de tudo parabens pelo projecto está impec. Vai ser muito interessante ir seguindo a evolução desse aqua. Não te esqueças de ir colocando as fotos. Quantos camarões é que devem caber nesse aqua (brincadeirinha...)

Oi É verdade, tenho andado meio desaparecido graças aso meus bichinhos... raio dos camarões nunca mais descobrem onde fica a arca com a comida :D Quanto ao uso a dar ao dinheiro para montagem de um reef 100% de acordo! Venha a rocha e aos quilos (desde que seja baratinha... keep dreaming Fiquem bem

Viva Este tipo de relação amor/ódio em relação aos UVs é semelhante às que alguns investigadores que trabalham com propagação de corais têm com os escumadores Ninguem aqui no forum poderá afirmar com certeza "escumador nem pensar... isso só destroi o possível plancton que exista no aqua... isso tira o iodo e outros trace elements..." Esses mesmo investigadores afirmam escumador nem pensar, como aqui se disse UV nem pensar... Isto apenas para demonstrar que mais uma vez não existem verdades universais. Pessoalmente penso que o uso do UV num aqua de recife é opcional, mas nunca prejudicial. O que é que ele pode destruir afinal? Maioritariamente organismos unicelulares como aqui foi referido. Quais destes organismso benéficos, essenciais ao aqua andam na água? As bactérias necessárias a uma correcta nitrificação e desnitrificação estão localizadas na rocha viva, na deep sand bed, nas tubagens, nos reactores, não andam a passear pela água. A ideia de que manter os organismos num meio estéril os torna mais vulneráveis não tem fundamento científico e pode ser facilmente contrariada pelo facto dos organismos criados em hatcheries (que sem dúvida alguma usam UVs e geralmente aqueles com lâmpadas de média e alta pressão revestidos por titânio), ou seja num ambiente livre de agentes patogénicos são muito mais resistentes a doenças do que os organismos selvagens. Se uso UV num aquário caseiro: não, o dinheiro pode ser mais bem empregue. Se uso UV num sistema comercial de cultivo: sempre, nem coloco outra hipótese. Quanto tempo deve estar ligado? Sempre, excepto se tiver sobredimensionado e aí poderão existir períodos em que está desligado pois pode ser atingido o tal coeficiente de 99,99 de "limpeza" da água. Em conclusão apenas gostaria de dizer que quem começou agora no hobby não deve achar que o UV faz mal (de novo é tão radical como dizer que o escumador faz mal). O uso do UV é benéfico mas pode ser dispensável, tanto mais que a maior parte dos lojistas que os vendem não têm em consideração a potência das lâmpadas, a relação dosagem de radiação de UV necessária (Zap dosage) com a velocidade de passagem pela câmara de reacção, o tempo de vida da lâmpada (~6000 horas) e sobretudo o que é que se quer prevenir que apareça no aqua. Fiquem bem Ricardo Calado

Viva Também é a primeira vez que oiço falar neste conceito. Parece ser lógico mas será que o fluxo de saída da água do desnitrificador para o reactor de cálcio será suficiente para que este funcione de forma eficaz e não seja libertado para o aqua aqueles produtos tóxicos? Depois de termos adquirido dois desnitrificadores da Schuran, os alemães que trabalham na Schuran durante um jantar em amena cavaqueira recomendaram que se ganhe prática com este tipo de equipamento com peixes apenas e só depois se avance para os invertebrados... Tenho apenas uma dúvida existencial em relação ao funcionamento do equipamento que é descrito no site indicado pelo fizo, este aparelho funciona exposto ao ar e não em anaerobiose (ausência de O2) ou terás feito confusão fizo e a foto dele aberto penas é para se ver como é por dentro? A Schuran tambem tem a opção de usar bolas de enxofre mas sempre na ausência de O2. Na opinião dos técnicos o método do alcool, vodka... para alimentar as bactérias anaeróbicas é mais seguro do que o do enxofre, especialmente para quem está a começar. Ó xor Dr. Alexandre (ou outros Xores Drs. deste forum) o que é que acham desta nova maquineta? Assim de repente até parece que é capaz de funcionar...

Viva Só um reparo, as bactérias mesmo que estejam na presença de Vodaka, outro alcool ou açucares, só degradam nitratos se em condições de anaerobiose (ausência de O2)

Viva Quanto às Cyano está tudo dito. O vodka... Talvez resulte (não negue à partida uma ciência que desconhece...) Que é usado como meio para promover a cultura de bactérias não é novidade. De facto é um dos meios indicados e mais usados no funcionamento dos redutores de nitratos (servem de "combustível" para o crescimento das bactérias anaeróbias que irão transformar nitratos em azoto). Mas isto apenas porque talvez seja o alcool mais barato disponível... Este método é também usado em vários aquários públicos com elevado grau de sucesso. No entanto, num jantar com os representates da Schuram (moderadores desculpem a pub), eles disseram que não é aconselhável que o vodka entre no aqua, principalmente em sistemas com invertebrados. Esta era também a opinião de vários "especialistas" (odeio esta palavra...) presentes na Aquality que decorreu no Oceanário de 1 a 6 de Abril (o primeiro Simpósio internacional sobre tratamento e qualidade de água em zoos e oceanários - EXCELENTE). Só por curiosidade, sabiam que a maioria de zoos mantêm os mamíferos marinhos e os pinguins em água doce, ou quando muito água mais NaCl :D