João Faria

Boas, eSHa 2000 ou JBL Ektol Fluid ou Sera Baktopur Pelo aspecto não tenhas muitas esperanças. Cumps.

Boas, Falta-nos saber só umas coisitas (coisa pouca): - medidas do aquário (comp. x larg. x alt.) - capacidade em litros - fauna - flora - tipo de filtro - há quanto tempo introduziste os peixes - fizeste o ciclo do azoto? - sabes o que é o ciclo do azoto? - que água usas e que tratamento lhe dás Penso que para já bastará. Pode ser que alguém se lembre de mais qualquer coisa. Cumps.

Boas, Não esqueças o teste de amónia (NH4) para o início do ciclo: é a 1ª substância a surgir no ciclo do azoto e é altamente tóxica. Cumps.

Boas, Não me parece que seja do sal, até porque esses peixes são de águas salobras e os guppies podem aguentar até 150% da salinidade da água do mar, conforme se pode ler aqui. Para as mollys talvez fosse bem reduzires o sal mas não me parece que venha daí. Parece-me mais é que tens um aquário em plena fase de ciclagem e estás com valores de amónia muito altos. Se já não tens amónia, então estarás na fase dos nitritos em alta. Tudo isto inibe o sistema imunitário dos peixes sujeitando-os a doenças. Uma TPA de 4 litros em 30 corresponde a +/- 15% da água. Num aquário deste tamanho deveria ser 30-40% por semana. Não só no início, mas também depois de completado o ciclo. Faz já uma TPA de 40% e acrescenta um medicamento do tipo Sera Baktopur ou JBL Ektol Fluid.Tira o carvão activo durante o tratamento. Os teus guppies são bem resistentes. Essa barriga inchada deve ser hidropsia. O tratamento para os peixes que manifestam este sintoma de doença bacteriana (quase sempre) já deixa antever um desfecho pouco favorável. Mas é sempre de tentar salvá-los! Cumps.

Esta parte já chega para me deixar de boca aberta, mas enfim... quem escreveu isso lá sabe o que quis dizer. Agora estou de boca aberta e de cara à banda. Matéria orgânica em decomposição produz substâncias como a amónia e os nitritos, ambos tóxicos como bem sabemos. A origem desta doença pode ter a ver precisamente com a degradação da água (amónia, nitritos, nitratos, pH, CO2 (será isto o "arejamento"?). Vou ver se investigo pelo meu lado, pois nunca ouvi falar de semelhante coisa. Aqui concordo contigo, com o que está a negrito. A menor quantidade de comida obrigou os peixes a produzirem menos fezes e daí o decréscimo de amónia e nitrito (substâncias azotadas), melhorando a qualidade da água libertando o peixe do stress dos valores eventualmente elevados dessas substâncias, precisamente o inverso do que é dito nesse livro. É como digo, vou pesquisar... :D Cumps.

Boas, Excelente artigo, sim Senhor. É pena ter alguns termos em chinês , mas nada que não se ultrapasse ao ler o que se segue e por associação de ideias. A primeira coisa que devo confessar desde já é que não li ainda com 100% de atenção pois estou a trabalhar (mesmo ao Sábado!) Bendito patrão que me deixa mexer no computador sem grande vigilância (sou eu! ). Mesmo assim creio poder tirar algumas conclusões no que diz respeito às bactérias em suspensão, ou livres, como são chamadas no texto. 1)- Realmente a sua quantidade varia consoante o tipo de substrato (maior ou menor porosidade) e as correntes. 2)- A dissimetria entre a quantidade de bactérias livres e as bactérias aderidas ao biofilme (as que designamos como bactérias de superfície) é bastante grande nos exemplos que foram dados. A título de exemplo (e com números redondos) alguns tipos de bactérias chegam a contar-se em vinte e poucos milhões por cm-2 (superfície) contra +/- 1,5 milhões ml-1. Nota-se aqui uma maior concentração a nível de superfície do que de volume embora admita que sempre pensei que a discrepância fosse bem maior. 3)- Esta "estratégia" de adesão às superfícies permite às bactérias aproveitar melhor baixos valores de nutrientes na água (que é o caso de um aquário maduro), são maiores e reproduzem-se mais, dificultando ainda mais a vida às bactérias livres. 4)- E agora a cereja no topo do bolo, a completa novidade, pelo menos para "je": as bactérias livres estão em maior quantidade na água aquando do pico inicial de amónia (no início do aquário) migrando mais tarde para as superfícies, sendo que este "êxodo" coincide com a baixa de amónia. Isto explicaria a côr esbranquiçada (sintoma de excesso de bactérias) da água dos aquários pouco depois da introdução dos peixes e em início de ciclo. Esta seria então a melhor altura para aproveitar a água como inicializador de outro aquário. Pena é que esta água esteja tão carregada de amónia :D Conclusão: Com o aquário já maduro e com os valores de amónia e nitritos sob controlo (próximos do zero) a água contém efectivamente um número bem maior de bactérias livres do que eu supunha nas continua a parecer-me que são em número bem inferior ao das bactérias de superfície e então voltamos ao mesmo e que é consensual: as bactérias das massas filtrantes são as que temos de ter em conta. As bactérias livres terão a sua importância aumentada ou diminuída conforme o substrato for liso (vidro por ex.) ou poroso (rocha vucânica por ex.) e a corrente for mais forte ou mais fraca. Tanto quanto sei, os aquários de água salgada têm correntes fortes e os de água doce já não são obrigados a tal. Esta experiência foi feita em água salgada mas isso não invalida a importância das bactérias livres em água doce. Para já vou passar este artigo para os favoritos para ler melhor, mas creio estar aqui o essencial. Cumps. P.S: refresquem-se na praia por mim que o ar condicionado não chegou ainda a estas paragens

Boas, Deixa-me só acrescentar um pequeno pormenor: quando disse "água estéril" não me referia a água esterilizada em laboratório. Falava de água que não viesse de um aquário (furo, garrafão e mesmo torneira que apesar de desinfectada também tem bactérias.). No entanto, no essencial estamos de acordo: o importante mesmo são as massas filtrantes. A água poderá ser usada para melhor aclimatar peixes de um aquário para outro como é o caso deste tópico. Para iniciar um novo aquário do zero (outros peixes, outras matérias filtrantes, outro tudo), usar água de outro aquário não serve para praticamente nada. Mais vale espremer as massas filtrantes antigas (tipo esponja) para as novas do filtro do aquário novo. Cumps.

Boas AGA, É verdade que as bactérias patogénicas e outros agentes causadores de doenças se encontram na coluna de água. Daí o uso de UVCs para reduzir drasticamente a possibilidade destas se manifestarem, bem como para cristalinizar a água eliminando as micro-algas, sem prejuízo para os valores do ciclo (NH3/NO2...). Essas bactérias de frasco são as bactérias que iniciam o ciclo (bactérias que se alimentam de proteínas e as convertem em amónia) e as bactérias nitrificantes (que se alimentam de amónia, nitritos); não sei se terão bactérias que consomem nitratos, pois estas são anaeróbias e morrem rápidamente no aquário já que quase todo ele é oxigenado. Na marca JBL, minha marca de preferência e que portanto conheço melhor, existem frascos de 10 ml para aplicação directa no filtro (Filterstart= bacts. da amónia e nitritos) e de aplicação na água (Denitrol=bacts. que iniciam o ciclo e que consomem os seus sub-produtos). Neste 2º caso ao fim de 24-48 horas já estarão na sua esmagadora maioria depositadas e a actuar (as sobreviventes). Iniciar um aquário com Filterstart demora-te 24 horas até introduzires peixes (poucos consoante o tamanho e o potencial para c*g*r e com vigilância sobre a amónia) e com o Denitrol levas 10 dias. Pões as bactérias na água e muitas perdem-se por falta de alimento. Depois o processo é o mesmo. As bactérias nitrificantes existem e actuam numa percentagem esmagadora nas superfícies. (Dá jeito enviar mails para a JBL...) Mas acredito que existam em suspensão na água, tal como existem em suspensão no ar (é verdade: no ar!), mas trata-se de movimentos "migratórios" causados por movimentações ou correntes de água/ar que as fazem flutuar provisóriamente até encontrarem novo poiso. As nossas mãos também contém toda uma panóplia de bactérias entre as quais as nitrificantes. Em suma, aproveitar a água de um aquário maduro com único intuito de iniciar o ciclo de outro aquário dá tanto resultado como introduzir água estéril e esperar que as bactérias do ar entrem na coluna de água. Por isso digo que o melhor é aproveitar as massas filtrantes do filtro antigo ou mesmo pô-lo a funcionar em simultâneo com o novo: as bactérias estão práticamente todas no filtro. Cumps.

Boas, A água não tem bactérias do ciclo. Elas estão no filtro. Esse sim é que vale a pena deixar a funcionar no novo aquário em simultâneo com o novo pois já contém uma colónia de bactérias para o número de peixes que tinhas, como te disse o AGA. Como também já te foi dito vai ajudar à ambientação dos peixes e das bactérias do filtro antigo, embora não seja absolutamente necessário. Cumps.

Não se morre mas rapa-se cá uma fomeca... Enfim, de agradável não tem nada e pode-se evitar. Cumps.

Não. No que diz respeito ao ciclo do azoto o carvão activo apenas retém quantidades ínfimas de amónia e podes esquecê-lo para o ciclo. Para o cloro também é inútil. O carvão activo serve para tornar a água mais límpida (ao reter grande parte das micro-algas e outros impurezas em suspensão) e para retirar químicos da água (com por ex. medicamentos no fim do tratamento). Já agora, que tipo de filtro tens? Já leste o Link que te indiquei? É imprescindível termos uma noção, nem que seja básica, do que é o ciclo do azoto. Cumps.

Boas, Se for o Chilodonella podes usar o JBL Punktol. E podes usá-lo com flagyl. Comigo não houve problemas, mas podes sempre jogar pelo seguro. Já agora de que características falas do Gyrodactol? Cumps.

Trocas Parciais de Água = TPA. Vamos lá a ver agora se sabes o que é o ciclo do azoto. Se não souberes poderás informar-te neste LINK. Aqui podes ver que os dejectos dos peixes, restos de comida e a decomposição em geral da matéria orgânica sofre transformações por acção bacteriana, tranformando-se em: 1) amónia - altamente tóxica 2) nitritos - tóxicos (dificultam a absorção de O2 nas guelras) 3) nitratos (relativamente inofensivos) Se meteste os peixes há uma semana sem teres feito o ciclo, ou seja sem teres provocado o aparecimento das bactérias que se alimentam destas substâncias tóxicas, então os teus peixes estão a sofrer envenenamento por amónia, que deverá estar nos píncaros. Faz já uma TPA de 40% da água para baixar esse nível de tóxicos. Continua com TPAs de 30% de 3 em 3 dias para reduzir esses valores nas próximas 2 semanas. O ideal seria teres testes de amónia, nitritos e nitratos, mas se fizeres como te disse poderás manter a toxicidade da água em baixo. Daqui por 2 a 3 semanas já haverá bactérias suficientes para manter os níveis destes tóxicos próximos do zero sem fazeres mais que as TPAs habituais que serão de 15 em 15 dias 30% daí para a frente. Cumps. P.S.: não te esqueças nunca de pôr o "anti-cloro".

Boas, Peço-te desculpa. A pergunta era mais há quanto tempo tens os peixes no aquário. Um mês também? ou menos tempo, e quanto? E já agora, como já te disseram, há quanto tempo não fazes TPAs? Cumps.

Espreitar de vez em quando é só para garantir que tudo corre bem. É só mesmo para jogar pelo seguro. O alimentador automático faz o resto.É essa a minha preferência. Cumps.

Boas, As pastilhas da JBL que já usei duram para 14 dias, 20-25 peixes com tamanho de 5-6 cms. Isto é um pouco subjectivo pois depende do tipo de peixes e da sua voracidade. De qualquer forma são do tipo de "pedras" que não se dissolvem. Apenas amolecem a parte exterior (sem se desfazerem) e os peixes vão lá "debicar" o que precisam. No meu caso, aconteceu mais que uma vez ter sobrado e reaproveitei para outra altura... e não houve consequências na saúde dos peixes por ter usado uma 2ª vez. É claro que um alimentador automático é sempre melhor pois permite dares uma alimentação completa aos peixes. As pedras de fim-de-semana ou de férias são alimento incompleto, nem que seja a nível de fósforo (essencial para os peixes, embora aguentem bem 3 ou 4 semanas). O fósforo (ou fosfatos) esverdeariam a água em menos de nada (são nutrientes para micro-algas) e isso nunca me aconteceu. Se receares avaria do alimentador, põe-no a funcionar uns dias antes de ires de férias e vê se tudo está em ordem. Cumps. P.S.: se tiveres alguém que te dê uma espreitadela de vez em quando era bem melhor...

Boas, Há quanto tempo tens o aquário montado? Que outros valores da água podes dar (amónia, nitritos, nitratos...)? Cumps.

Boas, No fundo o que eu queria dizer era que estando o aquário maturado e não havendo necessidade de fertilizantes líquidos, não há inconveniente nenhum em ter os UVCs ligados 24/24. Até facilita a "limpeza" de agentes patogénicos e de micro-algas. Não é coisa que eu faça, mas conheço quem tenha este sistema e doenças e "verdete" nem vê-los (embora não previna doenças 100%). Cumps.

Boas, O facto de estar magra pode ser uma consequência da falta de apetite causada por uma infecção bacteriana. O olho com névoa parece-me ser uma infecção bacteriana. Infecção essa que pode ter sido causada por uma diminuição do sistema imunitário devido ao stress de mudança de aquário seguida de parto. Se a tens num aquário à parte, podes medicar com JBL Furanol ou Sera Baktopur Direct. Mas estou como o nadapeixe, não esperes muito. Cumps.

Boas, Há a possibilidade da branquiomicose (apodrecimento das brânquias), uma infecção fúngica das guelras que dá inflamação, respiração rápida por falta de oxigénio (procura-o à superfície). Se for isso não há tratamento. Cumps.

Boas, Mais para cima não ou mais para baixo? Costuma ser mais para baixo. Mas pode haver modelos que desconheço. Cumps.

Boas, Se por "bactérias líquidas" te referes às bactérias que introduzimos em soluções em frasco, é verdade que serão destruídas equanto estiverem em suspensão e se forem absorvidas pelo filtro UVC. Só que elas não permanecem em suspensão. As bactérias nitrificantes (que se alimentam de amónia e nitritos) rápidamente se depositam nas superfícies, e é no filtro que há maior área, e é aí que elas actuam. As bactérias nitrificantes actuam nas superfícies e não em suspensão. Daí eu ter referido um aquário com filtro maduro e estável. Nestas circunstâncias as bactérias não são afectadas pelos UVCs mesmo 24/24. Já no respeitante aos fertilizantes, concordo contigo. Alguns oligo-elementos são destruídos. Cumps.

Boas, Eu consigo ver. Uma sugestão: porque não enches de água até acima? Na minha opinião fica estéticamente mais apelativo para além de dar mais espaço aos peixes. Cumps.

Boas, Esse furinho na cabeça é precisamente a doença do buraco e é provocada por parasitas internos flagelados chamados hexamita ou spironucleus. No teu lugar eu usaria eSHa Hexamita ou o JBL Spirohexol que são mesmo específicos para isso. Cumps.

eheh... e não se aleijam na descolagem? Cumps.