Boas,
Já me aconteceu, muito poucas vezes em muitos anos, que após uma TPA (passadas umas horas) encontre a água esbranquiçada. Isto é sintoma de morte de bactérias.
Ora o que se passa nestes casos é que a água nova, por um motivo qualquer (cloro,, metais pesados, diferença de temperatura ou de pH...) pode matar uma grande parte das bactérias nitrificantes que se soltam na água provocando o aspecto leitoso.
Temos então a mesma produçao de amónia proveniente da mesma quantidade de matéria orgânica em decomposição, mas bactérias insuficientes para a combater.
Na última vez que isto me aconteceu, a amónia tinha subido a 0,8 mg/l, mas já tinham passado umas horas. E como sei que passaram umas horas? Porque o excesso de amónia enfraquece o sistema imunitário dos peixes e aparecem doenças. Um dos peixes tinha sinais de infecção bacteriana (barbatanas caudais muito "roídas") e outros também apresentavam sinais idênticos; ora as doenças demoram o seu tempo a manifestarem-se. Não são instantâneas como o pudim.
Com esta história (e já vou na 4ª em 10 anos) quero fazer ver que o teste de amónia permitiu-me determinar a origem do esbranquiçamento da água e por conseguinte as acções a tomar: TPA 40%, bactérias de frasco lá para dentro e medicamento para infecção bacteriana.
Mais tarde, a amónia desapareceu e deu lugar aos nitritos: teste para que te quero...!
Em suma: pode haver um sem número de situações que afectem o equilíbrio das bactérias nitrificantes e estes testes permitem-nos controlar a situação com valores concretos e não a olho. Por isso os aconselho em permanência.
Cumps.
P.S.: fora do ciclo do azoto também aconselho o do pH (a água das nossas torneiras varia) e do KH que estabiliza pH e também varia.