Luís Fortunato

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Tudo publicado por Luís Fortunato

  1. Olá. Certo... Certo... ou melhor, não sei porque até então ainda não vi nenhuma indicação concreta da pressão máxima de serviço das peças utilizadas. 1 bar já é uma pressão grande (não consegues com o teu sopro nem chegar a 0,5 bar). As peças de latão (??) próprias para CO2 da Camozzi, por exemplo, só estão homologadas para pressões até 10 bar. Ou seja, só podem ser usadas depois do redutor. E esqueceste-te de uma peça muito importante nessa lista... o tubo. Sendo assim, repito a pergunta feita pelo Just_me: O tubo também está homologado para funcionar a 55 bar? Antes fosse... um escape de uma pressão alta para uma baixa, mesmo que seja de 2 para 1 bar, origina sempre um abaixamento de temperatura o que levará a um aumento na rigidez do material (geralmente, se este fôr plástico e maleável) e possível quebra. Experimenta fazer um furo pequeno numa lata de aerosol que até têm muita menos pressão que uma botija de CO2 líquido e verás se afinal o gás também sai lentamente, e se faz apenas barulho como afirmas... (como é óbvio, não façam isso pois correm perigo de vida). Quanto ao teu problema, o que te aconselho é que leves a garrafa a uma casa de extintores/gases comprimidos e não a uma loja de paint-ball. Já se viu que nem sempre (infelizmente) as pessoas que executam esses procedimentos estão credenciadas para tal... Até podem saber fazer transvazes... mas obviamente que nem sempre é essa a solução, e só pioram a garrafa, aumentando assim significativamente o perigo que estas possam representar. Cumprimentos Luís Fortunato
  2. Movido para o Sub-Fórum correcto. Cumprimentos Luís Fortunato
  3. Olá Trocado. É assim, tu quando montas isso, obviamente que a pressão lida nos manómetros é igual a zero, pois não tens gás entre a torneira e o final da válvula solenóide. Após apertares as roscas todas (deves usar também teflon para evitar fugas de gás) com a torneira da botija trancada, deverás rodar a torneira do redutor o máximo para o lado do - (menos), e trancar também a válvula de agulha. Depois, abres a torneira da botija e deverás ver a agulha do manómetro de 0-250 bar a saltar para os 50-60 bar (pressão de saturação do CO2 líquido + gasoso à temperatura ambiente). De seguida, rodas a torneira do manómetro de modo a que a agulha do manómetro dos 0-5 bar (??) vá até ao 1-1.5 bar. De seguida, ligas a válvula solenóide À corrente, de modo a que fique aberta, e depois basta-te controlar o caudal de injecção de CO2 no aquário com a válvula de agulha. Se seguires estes passos, e logo ao início a agulha do manómetro 0-250 bar não se mexer, das duas, uma: Ou tens uma fuga entre a botija e o redutor; Ou a botija está mesmo vazia. Cumprimentos Luís Fortunato PS: Para colocares a válvula solenóide entre o redutor e a válvula de agulha, precisas de comprar uns casquilhos macho-macho diferentes dos que vêm com a válvula solenóide. Os originais só servem para ligar a válvula solenóide a mangueiras...
  4. Olá. Devido à maior facilidade de plantio e fixação das plantas... Skadama special. Cumprimentos Luís Fortunato
  5. Olá. banana rock Cliquem para ver maior Só akadama... A tua pergunta pode ter várias respostas... a que eu dei é uma delas banana rock Cumprimentos Luís Fortunato
  6. Olá. Não são plantas... são algas. O nome é Cladophora aegagropila. Podes ler mais aqui: http://www.tropica.dk/productcard_1.asp?id=000C Cumprimentos Luís Fortunato
  7. Olá. Na minha singela opinião... devias era usar fertilizantes Macro e Micro todos separados... e comprar 2 testes, um de PO4 e outro de NO3. A sério... é mais fácil se começarem como os bébés. Um passinho de cada vez. Não tentem logo saber o que as plantas precisam ou não olhando para elas. Como se pode ver neste caso, apesar de parecer uma carência de Potássio, revela também que não existem NO3 nem PO4 na coluna de água. Eu sei que sou chato... mas a primeira coisa a comprar quando se começa nos plantados? 2 testes... um de PO4 e outro de NO3. Cumprimentos Luís Fortunato
  8. Olá João. Então... eles no habitat natural deles não se sentem confortáveis? Pelo que sei, nesse mesmo habitat original, os camarões estão sujeitos a amplitudes térmicas maiores que aqui em Portugal. Cumprimentos Luís Fortunato
  9. Olá. O pequenino, felizmente parece-me ser um otocinclus e não um CAE. Mas infelizmente, com essas rochas, búzios e conchas, lamento informar, mas o peixe dificilmente se adaptará à subida de pH e dureza da água. Cumprimentos Luís Fortunato
  10. Olá. O sistema não deixa de ser "utilizável", e em termos de fiabilidade e facilidade de controlo do caudal de CO2 é muito simples. Mas como é óbvio, por não ser perfeito, tem prós e contras. Prós: Facilidade em regular o caudal (quantidade de CO2 produzida por unidade de tempo). Óptima dissolução de CO2 na água. A formação das moléculas de CO2 é localizada na matriz de carbono, de modo que a dissolução é imediata. Não se formam bolhas de CO2. Contras: Se o nosso aquário fôr pequeno, as placas a colocar dentro do aquário ainda ocupam algum espaço. Neste caso é mais fácil colocar um difusor que ocupe menos espaço, e injectar CO2 gasoso no aquário. A placa de carvão não é feita de carbono puro, por isso, é normal que com o tempo algumas impurezas apareçam dispersas na coluna de água do aquário e que eventualmente fiquem por cima das plantas e outros. Como o eléctrodo de carvão se gasta e é o ânodo, de tempo a tempo tem que se substituir. E sendo a placa de aço inox (??) o cátodo, há-de haver sempre deposição de alguns metais dispersos na coluna de água que poderão ser importantes para as plantas. Sendo assim, é de esperar que com o tempo a placa de aço inox vá ficando escura, não por oxidação própria, mas por deposição de metais. E o factor que para mim é o mais importante, a longo-médio prazo, as placas de carvão saiem muito caras face a CO2 de botija. Procurando bem, consegue-se encher garrafas de CO2 por €3,5 o quilograma. Cumprimentos Luís Fortunato
  11. Olá. A fertilização de K deverá ser no mínimo dos mínimos, diária. Aliás, todos os nutrientes fornecidos ao aquário devem ser doseados num espaçamento diário. Óbvio que depende do ritmo de assimilação das plantas... se consomem muitos nutrientes por dia ou poucos. Isto, geralmente, está relacionado com a quantidade e tipo de luz que temos disponíveis no nosso aquário. Num aquário low-tech, obviamente que não necessitamos de fertilizar todos os dias, e muitos deles até requerem somente uma fertilização semanal. Mas num plantado high-tech, devemos sempre fertilizar (com líquidos) num esquema diário. Porquê? Se fertilizarmos com o suficiente para uma semana inteira de uma vez só, devido às plantas cosumirem muitos nutrientes, chegamos facilmente à conclusão que temos de fertilizar logo com uns 40 ppm de NO3, 10 ppm de PO4 e uns 50~70 de K. Ora isto, num aquário, por mais plantas que tenha, é sempre complicado de gerir, pois temos grandes probabilidades que apareçam algas devido a elevadas concentrações de nutrientes na coluna de água. Ou seja, apesar de numa semana as plantas consumirem essas quantidades de nutrientes todos, devemos ir adicionando diariamente. Tipo, 1 ppm de PO4 por dia, 10 ppm de NO3 por dia, 15 ppm de K por dia (valores fictícios), e não, semanalmente 7 ppm de PO4, 70 ppm de NO3 e 105 ppm de K. Percebes? Resumindo, a fertilização de Potássio deve ser contínua e não somente quando as plantas apresentam carências desse elemento. Se assim fosse, quando acabassem as reservas de potássio no nosso aquário, voltariam as plantas a sofrer de carências deste mesmo elemento. Cumprimentos Luís Fortunato
  12. Olá. Basicamente, é o que o Ricardo disse: O que são ppm? Que outro tipo de unidades conhecem que sejam equivalentes? mg/L (densidade igual a 1, o que se pode considerar em água doce) Então, ter 5 ppm de K no nosso aquário, é o mesmo que ter em cada litro de água 5 mg de K dissolvidas... se o nosso aquário tiver 100 litros, significa que na sua globalidade temos 500 mg de K dissolvidas... A massa adicionada é sempre a mesma, indiferentemente de ser um aquário de 5 ou de 500 litros. Mas óbvio que no de 500 litros fica muito mais diluído... As contas que tens de fazer para o teu aquário de 250 litros, é multiplicares tudo por 2,5 (250/100 = 2,5). Então, se quiseres adicionar 10 ppm de K terás de fazer: (1 ppm/ml em 100 litros) * 2,5 => (10 ml para adicionar 10 ppm em 100 litros) * 2,5 => 25 ml para adicionar 10 ppm em 250 litros... A primeira é conhecida... plantas esburacadas A segunda, é raro existir... mas o que poderá acontecer é teres problemas de assimilação de Cálcio e Magnésio por parte das plantas, devido ao excesso de Potássio. Cumprimentos Luís Fortunato
  13. Olá. 2 Tópicos abaixo... http://www.aquariofilia.net/forum/index.ph...=68090&st=4 Ai essa preguiça... Cumprimentos Luís Fortunato
  14. Olá. Já estão a 24,5º C novamente... Cumprimentos Luís Fortunato
  15. Exacto... o espaço que ocupa pode ser melhor aproveitado por outro tipo de matéria filtrante (cerâmicas porosas, por exemplo). Cumprimentos Luís Fortunato
  16. Olá Ricardo. Como assim? Os pdf's só têm as classificações finais, não têm nenhumas fotos dos aquários. Quanto muito, podes é pedir aos bravos tugas que coloquem aqui as fotos que enviaram para o concurso, e posso começar eu. Cliquem para ver maior (óbvio que a foto que enviei foi a do link, e não a que aparece no tópico ). Cumprimentos Luís Fortunato
  17. Sorte das sortes... ontem Lisboa teve uma máxima de 40º C, e os meus aquários só se atiraram aos 28º C. Resta dizer que o meu quarto está virado para Norte, e todos os meus aquários são destapados. Há pessoas com sorte... eu sou uma delas (lembro-me no ano passado ter aquários a 30-31º C Cumprimentos Luís Fortunato
  18. Olá. Antes de mais nada, deixem-me dizer que li o tópico na diagonal. Por isso, se o que escrever já aqui estiver, não façam caso... é apenas SPAM Num aquário plantado, trocar Caracóis por Bótias Palhaço, é a maior das burrices... Porquê? Os caracóis (os referidos, pelo menos) são detritívoros. Ou seja, comem restos de comida, folhas e plantas mortas, o que é muito bom para evitar picos de amónia e outros produtos nefastos. Já os Bótia Palhaço, sim senhora, comem os caracóis, mas também se vingam nas plantas mais moles e tenrinhas. Por isso, se quiseres ficar sem caracóis, e com as plantas esburacas... força. Be my guest... Cumprimentos Luís Fortunato
  19. Olá. Está agradável Hélder. Só te chamo à atenção para não deixares que as algas que tens junto à Glossostigma não proliferem ainda mais e se tornem uma verdadeira praga Cumprimentos Luís Fortunato
  20. Parabéns a todos os artistas dos plantados Eu concretizei o meu sonho, ficar nos primeiros 500 com um aquário sem hardscape Ah... e cheio de Riccia dwarf (esta é para o Luís Rodrigues). Abraços. Luís Fortunato PS: Obrigado Filipe, Carlos e Pedro por me chatearem para participar...
  21. Olá. Here we go again... Existem, mas que eu conheça, cá em Portugal não se comercializam. Então, de que forma é que podemos fertilizar com potássio? Existem 3 maneiras de o fertilizar, pelo menos, as mais conhecidas e usadas: Fertilizar uma dada quantidade, com uma dada frequência. Por exemplo, 5 ppm de K por dia... Óbvio que este método é um pouco arriscado, principalmente para quem não faz trocas de água frequentemente, pois podemos cair no erro de fertilizar com potássio a mais, ou mesmo com potássio a menos, levando a carências e/ou excessos de outros fertilizantes, dando azo ao aparecimento de algas/dificuldades nas plantas. Claro está, que para quem faz trocas de água frequentes e/ou generosas, este até pode ser um método válido, pois conseguimos manter os níveis de K e dos outros nutrientes minimamente estáveis, se bem que podemos estar a perder fertilizante. Olhar para as plantas e algas, e reconhecer que tipo de carências/excessos de nutrientes ocorrem no nosso aquário, e assim conseguir fertilizar de modo a minimizar problemas, tentando equilibrar os nutrientes o melhor posível. Este é um método, que só pela sua descrição nos indica que é preciso ter algum calo nisto dos plantados. Não é qualquer um que olha para um aquário plantado e sabe que tipo de carências/excessos existem. Estabelecer uma regra empírica de consumo de K relacionado com os consumos de NO3 e PO4. Por exemplo, por cada 1 ppm de NO3 adicionado por nós à coluna de água, fertilizar com 2 ppm de K. E para cada 1 ppm de PO4 adicionado por nós à coluna de água, fertilizar com 10 ppm de K. Óbvio que isto são valores que dependem do metabolismo das plantas... e quanto a isso, não há fórmulas que nos digam quais são. Se repararem, os 2º e 3º métodos são practicamente complementares. Eu por exemplo, só uso os testes de NO3 e PO4 no início da montagem, ou quando faço uma grande poda ou modificação no aquário. Pois quando o nosso aquário já se encontra maturado, os consumos das plantas vão-se tornando estáveis, e é raro haver flutuações (isto mantendo a iluminação e outros factores iguais, claro está). Espero ter ajudado. Cumprimentos Luís Fortunato
  22. Olá. Eu não disse que o Fe não é importante... apenas que o seu controlo não tem de passar exclusivamente pelo teste colorimétrico. Eu por exemplo, guio-me melhor pelas plantas, e pelo aparecimento/reacção de determinadas algas face a modificações na fertilização de Ferro e Micros. Acho pior um descontrolo nos PO4 ou NO3, visto serem Macro nutrientes, do que no Ferro... é somente a minha opinião. Daí que considere que o teste de Fe não seja algo de imprescindível. Cumprimentos Luís Fortunato
  23. Olá. Procura de Material é no Sub-Fórum PROCURA. Obrigado. Cumprimentos Luís Fortunato
  24. Olá. Testes importantes? PO4 e NO3... Os outros? Somente para despistar eventuais problemas. Um controlo frequente destes 2 elementos, aliado a TPA's generosas, pelo menos 2 vezes por semana, e não deves ter grandes problemas... Lembra-te/lembrem-se: A preguiça e a falta de paciência são os piores inimigos de um aquário plantado... Acho que não é preciso dizer mais nada. Cumprimentos Luís Fortunato
  25. Olá. O Cobre não é considerado um metal pesado... mas adiante, não entremos nessas discussões sobre química. O truque é fertilizar adequadamente, usando um fertilizante próprio para plantas de aquário. Ou seja, que em relação aos outros microelementos, não contenha muito cobre. Eu até hoje já usei TMG e Micro+ da Horizonte Aquático, e desde que bem doseado, nunca tive qualquer tipo de problemas com camarões e restantes invertebrados. Cumprimentos Luís Fortunato PS: Nota de foro biológico: O Cobre é um elemento extremamente essencial aos invertebrados, pois são complexos de cobre que permitem na grande generalidade destes seres vivos, o transporte de oxigénio...