Luís Fortunato

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  1. Olá. Certo... e errado. É certo que um aumento de temperatura facilita/promove a dissolução desse sal em água. Mas o que é que acontece de mal? Se quisermos dissolver mais KCl que o permitido pela solubilidade, ao aquecermos a temperatura, vamos conseguir dissolver. Mas após o arrefecimento da solução, parte do KCl dissolvido voltaria a precipitar ficando na forma sólida no fundo do frasco, alterando assim a concentração da solução. Para soluções longe da solubilidade, é possível fazer isso para facilitar/acelerar a dissolução. Mas atenção, isto a ser feito, tem que se verter a solução final para um recipiente graduado. Porque durante o aquecimento, mesmo não chegando à fervura, há sempre solvente que evapora. Ou seja, se começarmos a dissolver 290 gramas em 1000 ml de água, no final ficariamos com as mesmas 290 gramas de KCl, mas dissolvidas, sei lá, em 950 ml de água. Logo, a concentração já não seria a mesma que pretendíamos. Teriamos depois que verter esses 950 ml para um recipiente graduado, e perfazer o seu volume até aos 1000 ml com água, para obtermos a concentração por nós pretendida. Dissolver 290 gramas de KCl em 1000 ml, em princípio não causará problema. Mas atenção!! A solubilidade deste sal puro, é de cerca de 340 gramas por litro de água pura. Como duvido que encontres KCl ultra puro à venda, além de ser muito mais caro, não te posso garantir que consigas dissolver as 290 gramas de KCl em 1 litro de água... seja qual ela fôr Cumprimentos Luís Fortunato
  2. Olá. Só para mandar o meu bitaite, creio que os camarões são muito susceptíveis a oxidantes, tipo água oxigenada e Cobre. E não creio que os elementos do Fluorish Excel o sejam, por isso acho que não há grande problema em utilizá-lo. Cumprimentos Luís Fortunato
  3. Olá de novo. Isto é mais uma chamada de atenção Zé... Não quer dizer que todas as águas destiladas que se vendam sejam azuladas (Cu2+ em grandes concentrações produzem cores azuladas). Se possível, convém sempre saber as concentrações, de cobre, por exemplo das águas destiladas que utilizamos. Daí a questão fulcral... mais vale usar uma água mais corriqueira (entenda-se, da torneira, luso, osmose) e fazer soluções mais diluídas, do que propriamente usar água destilada e fazer soluções mais concentradas. No caso de um fertilizante de Fosfatos, poderás estar a perder PO4 por precipitação com o Cálcio e Magnésio presentes na água. Lembras-te de eu te dar na cabeça para não misturares o fertilizante de micros com o de Fosfato? É exactamente a mesma coisa. Se bem que na água do aquário, o Fosfato de Cálcio/Magnésio poderia novamente dissolver-se, mas como é óbvio, é uma coisa que queremos evitar. Por isso, na minha opinião é que devas usar uma água mais mole que a da tua torneira (lidl, luso, etc...). Se tiveres a possibilidade de saber a concentração de Cobre na água destilada que compras, melhor. Cumprimentos Luís Fortunato
  4. Olá. Depende da água destilada... muita dela é destilada com auxílio de resistências feitas de cobre. O que poderá invalidar a sua utilização em aquários com animais/plantas que sejam muito susceptíveis À sua presença dentro de água (invertebrados, por exemplo). Por isso, no caso de usares concentrações mais baixas (lá está, o bom de usar concentrações mais baixas), consoante o sal a dissolver, até podes usar água da torneira. Mas sim, o melhor será usares água de osmose ou bi-destilada, com a confirmação que tem níveis muito baixos de Cobre, por exemplo. Cumprimentos Luís Fortunato
  5. Olá pessoal. Eu li o tópico muito na diagonal, por isso não sei se já aqui foi dito ou não... Não usem fertilizantes cuja concentração esteja perto do limite de solubilidade!!! Primeiro de tudo, torna-se muito mais difícil de dissolver os sais... Segundo, basta haver um decréscimo de temperatura para precipitar parte do sal dentro do frasco... Terceiro, e mais importante para mim, quanto mais concentrado um fertilizante, menos volume se vai usar. Isto significa que quanto menor o volume, maior o erro cometido. Imaginem que vocês, com as vossas pipetas medem sempre 0,1 ml a mais. Onde é que acham que, em percentagem, o erro vai ser maior? Com volumes pequenos, ou com volumes grandes? Se tiverem um fertilizante que seja 3 vezes mais concentrado que outro, obviamente que para o mesmo incremento de nutrientes, vão utilizar 3 vezes menos volume... mas o erro vai ser maior. Por exemplo: Mais vale dosear 30 ml de um fertilizante que aumente 30 ppm de qualquer coisa num aquário, do que somente 10 ml que aumentem esses mesmos 30 ppm. A quantidade aumentada/gasta é a mesma!!! Só que uma está mais diluída... e diluída em quê? Água!!! Se fosse um solvente caro, ou difícil de conseguir, até se compreendia, mas neste caso não. Por isso, o meu conselho, enquanto aquariofilo e estudante de química, é que utilizem soluções mais diluídas. A quantidade de sal que usam é a mesma... mas erram menos, e vão ganhar bastante com isso. Cumprimentos Luís Fortunato
  6. Olá. Só uma chamada de atenção Nuno. Eu nunca disse que a planta que o Zogli apanhou no Parque Eduardo VII não se aguenta... eu disse é que a planta da calçada muito provavelmente iria morrer, e tal aconteceu. Gostaria de saber onde raio é que neste tópico eu digo que essa segunda planta vai morrer (atenção Nuno, eu não estou chateado contigo, muito pelo contrário). Só não percebo é o porque do autor deste tópico 'dar' o meu apelido à planta. Sim Zogli, gostaria de saber onde é que digo que a seguda planta iria morrer, ou dificilmente não se ia aguentar... Cumprimentos Luís Fortunato
  7. Olá. Subscrevo o que o joe faria escreveu. É sem dúvida um Pseudomugil furcatus. Cumprimentos Luís Fortunato
  8. Olá. Obrigado pelo elogio. Da minha parte, tentarei colocar sempre fotos, pelo menos uma vez por semana. Sim, eu podo a eleocharis como descreves. Podes também podá-la somente a nível dos runners, ou seja, enfiando a tesoura ligeiramente no substracto e cortando os runners somente. Mas atenção, este tipo de poda, da folha, deve-se fazer somente com a planta já minimamente bem estabelecida no nosso aquário. Pois a eleocharis, a acicularis pelo menos, é muito susceptível de ganhar algas pretas de tufo na ponta quando se poda desta maneira. Daí que aconselhe sempre a só podarem a eleocharis depois de começarem a ver novas folhas. Quanto à pergunta ser descabida... não há perguntas disparatadas, só respostas estúpidas. Claro que não és... Quanto a infestado, o que entendes por infestação? É algum número em concreto? É uma densidade de caracóis por litro de água? Os caracóis, estes pelo menos, são sempre bem-vindos num aquario. Não que comam algas, mas comem restos de comida, por isso ajudam a eliminar possíveis acumulações de detritos. Realmente são desagradáveis nas fotos, mas nada que uma 'vassourada' com uma escova de dentes ou algo do género antes das fotos não resolva. Por acaso agora estou a fazer a TPA e aproveitei para sugar uns quantos. Mas mal eles não fazem, só contribuem para o bem estar do aquário. São Aplocheilichthys normani, também conhecidos por Lamp-Eyes. Sim, são Killies Africanos. Podes ler mais aqui: http://www.fishbase.org/Summary/SpeciesSummary.php?id=2462 Cumprimentos Luís Fortunato
  9. Olá de novo. Mais uma vez, aqui vos venho chataer com um update do aquário. Acho que a evolução no tapete de Hemianthus callitrichoides 'Cuba' já é bastante notória A ver se este fim de semana, ou para a semana dou uma poda na Elecharis para incentivar a propagar os runners... E como o prometido é devido, fica também uma foto (deplorável) da Echinodorus tenellus que está bem vermelhinha Sem mais paleio, aqui ficam as fotos: Cliquem para ver maior Cliquem para ver maior Cliquem para ver maior Peço desculpa pelo sharp excessivo Espero que gostem. Cumprimentos Luís Fortunato
  10. Olá Dário. Acho que aí para os teus lados, a mais conhecida é a contrafogo... http://www.contrafogo.pt/ Cumprimentos Luís Fortunato
  11. Olá de novo. Tanto quanto sei, não o são... variam também com o espectro da lâmpada e com o IRC de cada uma delas. Podes ler mais aqui: http://pwp.netcabo.pt/aquaeden/irc.htm E tens mais exemplos... http://www.prismaecat.lighting.philips.com..._nav=gb_en& - T8 18W 865 http://www.prismaecat.lighting.philips.com..._nav=gb_en& - T8 18W 840 Como podes ver, as duas lâmpadas são T8's de 18W, com o mesmo IRC. A única coisa que as distingue é a temperatura de côr. E se reparares, quanto mais quente fôr a temperatura de côr, geralmente menor os Lumens, se bem que a diferença é insignificante. Cumprimentos Luís Fortunato
  12. Está a ficar porreiro Pedro. A ver se um dia destes (lá para finais de Novembro), vou aí ver o bicho ao vivo e a cores. Sempre plantaste a glosso? Já agora, só aí tens os ciclídeos anões (ramirezis)? Não estás a pensar colocar mais nenhuns? Abraço. Luís Fortunato PS: É da turvação da água ainda, ou essas lâmpadas são demasiado amareladas... pelo menos para mim. Eu teria colocado algo mais perto dos 6500 K, mas isso são gostos
  13. Olá. Porque é que ao invés de perguntares aqui, porque é que não perguntas no Sub-Fórum deles? Cumprimentos Luís Fortunato
  14. Olá a ficha está incorrecta, no nome... Quanto ao campo da 'Compatibilidade', eu creio que é com indivíduos da mesma espécie. O ZANITO tinha uma, e do que me lembro, ela só causava problema. Bem... mas isso também varia muito de peixe para peixe. Já agora, faltou-me uma palavra no último post. "Sabes que esses meninos têm muito mau feitio e crescem bastante rápido?" Cumprimentos Luís Fortunato
  15. Boas. Estás a falar em Fluorescência/Fosforescência... bem, com UV's de energia baixa os taninos não fluorescem quase de certeza. Aliás, eles são 'engraçados' para o pessoal de química/bioquímica, mesmo porque absorvem no Visível. Já agora, apesar do espectro das lâmpadas fluorescentes ser contínuo, ainda consegues apanhar as riscas do mercúrio facilmente, pois a sua intensidade, obviamente é bastante alta. Diverte-te a apontar uma rede de difração para uma delas. Com isto quero dizer, que o espectro que tu apanhas de outras fontes de iluminação, que não as Fluorescentes, são bastante diferentes. Por isso, duvido que as nossas lâmpadas fluorescentes emitam UV's mais energéticos em intensidades minimamente jeitosas para se ver algo a fluorescer. Duvido muito que os vinagres sejam fluorescentes... de coisas comerciais banais, só estou mesmo a ver a água tónica, que tem quinino. Quanto às 'propriedades milagrosas', vamos sempre bater na mesma tecla. Uma coisa é dizer que acontece isto e aquilo... outra é explicar fundamentando-o. Não tem nada a ver uma coisa com a outra... Eu também posso dizer que uso um produto especial de corrida nos meus aquários plantados para as plantas estarem assim... e pode ser só água da torneira. Desde que eu não explique a ninguém o que é, e diga somente que faz bem Cumprimentos Luís Fortunato
  16. Olá. Não procurei, mas isso é uma Brasilian Butterfly? Sabes que esses meninos têm muito mau feitio e crescem bastante? Boa sorte. Cumprimentos Luís Fortunato
  17. Olá. Ajudando no que sei, isso não me parece ser HC. Porquê? Porque na HC, as folhas crescem sempre duas a duas, alternadas. Ou seja, quase como numa Rotala, mas em ponto pequeno. Deixa cá ver se encontro umas fotos onde possas ver: Cumprimentos Luís Fortunato
  18. Olá. Não sei se leste o tópico com olhos de ver... mas nos últimos posts, isso já foi abordado. Não sei... mas acho que consegues arranjar mais barato no Ebay alemão, por exemplo... Mais uma vez pergunto... leste o tópico com olhos de gente? Todos os passos que precisas de saber estão 'escarrapachados' aqui neste tópico. Pelos vistos não... senão, acho que o pessoal já tinha deixado de os mandar vir da Alemanha. Isto, falando dos novos. Em segunda mão és capaz de encontrar algumas coisas simpáticas. Podes sempre comprar as peças somente, e depois cá em Portugal compras somente a botija, com a capacidade que quiseres... Cumprimentos Luís Fortunato
  19. Olá. Em termos de temperatura de côr, que é uma forma de 'avaliar' uma côr, não... Tal como o Nuno escreveu, olha para um diagrama de temperatura de corpo negro, e verás que temperaturas mais elevadas são mais azuladas, e as mais baixas são mais avermelhadas. Não... não falei em incandescentes nem em fluorescentes. Muito menos em calor dissipado por uma lâmpada. Também não. Eu falei em temperaturas de côr, e o porquê de se usar essa grandeza para definir a côr resultante de uma lâmpada. Coisa que tu também fizeste... mas se estamos a falar da côr de uma lâmpada, utilizando a temperatura de côr para a caracterizar, então o que escreveste no outro post, não está correcto: Aliás, deves saber que kelvin é uma unidade de temperatura. Chamada até de temperatura absoluta. Se uma lâmpada avermelhada tem cerca de 3000 K de temperatura de côr, e uma actínica superior a 18000 K (acho eu), então, é fácil ver que a temperatura de côr da lâmpada azul é maior. Imagina um prego a ser aquecido, por exemplo. Ele começa por ficar vermelho, depois amarelo, laranja, passando pelo branco e depois seguindo para o azul... se nunca viste, podes ir ao IST na semana de 19 a 23 de Novembro, de manhã, que eu terei todo o gosto em mostrar-te. Podes-te lembrar disto usando uma mnemónica. Olhando para a energia de cada fotão, quais têm maior energia? Os vermelhos, ou os azuis? Ou seja, que parte do espectro visível é mais energética? Óbvio que energia, não obrigatoriamente significa temperatura... mas como disse, é apenas uma mnemónica. Cumprimentos Luís Fortunato
  20. Olá. Exactamente ao contrário... Quanto mais azulada a côr, mais quente, daí que a temperatura de côr seja maior. O comum dos mortais é que tem a percepção contrária, que o vermelho é quente, e que o azul é frio (torneiras, por exemplo). Cumprimentos Luís Fortunato
  21. Olá. Tu és um bocado tolo, não és? Onde é que eu digo que não se deve experimentar novas coisas? Gostas muito de colocar palavras na boca das outras pessoas... O que eu disse, é que antes de fazer o quer que seja, que pensem e equacionem todas as possibilidades para saber se é viável... Se ao menos compreendesses isso, verias que as minhas críticas são construtivas. Com uma atitude assim, darias um bom investigador de síntese química... ou não Não acho... tenho a certeza... estás a perder o teu tempo. Essas plantas já estão identificadas há muito tempo. É apenas questão de pedires a um biólogo/botânico que te as identifique. Cumprimentos Luís Fortunato PS: Já agora, editava o teu primeiro post deste tópico, e escrevia lá que uma das plantas não se adapta de maneira nenhuma à imersão. Sabes porquê? Porque muita gente tem a péssima mania de ler só o início ou ver as imagens, e depois dá barraca...
  22. Olá. Palavras bonitas... Mas sabes uma coisa? Experimentar é uma... agir inconscientemente, ou se preferires, sem puxar um pouco pela cabeça é outra... A planta existe, mesmo em ambientes secos... por isso, dificilmente serias capaz de a cultivar imersa. Pelo menos uma transição tão abrupta: da calçada para debaixo de água... At 11 de Outubro de 2007 Cumprimentos Luís Fortunato
  23. Olá. Sim, as calhas trazem 2 interruptores. Ou seja, podes ligar somente 1, 2 ou as 3 lâmpadas no caso de estares a falar das calhas que trazem 3*24W T5 HO. Mas atenção, as calhas apenas trazem uma tomada. Isto quer dizer que fazer variar a intensidade luminosa ao longo do dia, de uma forma automática, não é possível. A menos que a desmontes e separes os circuitos e os ligues a 2 temporizadores distintos. Quanto a serem boas... eu tenho uma de 60 cm, também com 3*24W T5 HO, e não tenho razões de queixas. Recomendo... Atenção que eu substituí 2 lâmpadas originais por 865 da Osram. Não que as lâmpadas originais sejam más, bem pelo contrário (ver o meu aquário Unwrapped Gift), mas eu prefiro temperaturas de côr a rondar os 6500 K. Assim meti 2 daylight e deixei uma original (dizem que é de 8000 K) e consigo ter mais variedade no espectro total. Cumprimentos Luís Fortunato
  24. Olá. Mudado para o Sub-Fórum correcto. Cumprimentos Luís Fortunato
  25. Google is your friend... Vialonga Fogo - Comércio de Extintores, Lda. R. Sanatório 17 - E Vialonga 2625-663 VIALONGA LISBOA TEL: 219520566 Cumprimentos Luís Fortunato