Olá.
Não compreendo porque razão continuam a querer transformar um fluxo de CO2, numa concentração de CO2 num aquário.
Para quem não tenha percebido, passo a explicar... ou melhor, a questionar-me:
- Será que o volume de água num aquário não interessa? Seja um aquário de 20 litros ou um de 200, o que vai interessar é o número de bolhas a passar num tubo?
- Não dependerá igualmente do tipo de dissolução, logo do difusor/reactor? Será que um reactor externo fará o mesmo trabalho que uma simples pedra difusora porosa?
- Os restantes parâmetros do aquário não influenciam igualmente a dissolução de CO2 num aquário? Assim de repente, lembro-me de vários, tais como a distribuição das correntes de água num aquário, a agitação superficial, o pH do mesmo, etc...
A maneira mais correcta que eu conheço de medir a concentração de CO2 num aquário, é a observação simples dos peixes e plantas existentes no mesmo.
Com CO2 a menos, as plantas apresentam carências do mesmo, se bem que em alguns casos a sua identificação pode não ser a mais fácil. Se bem que há muitas plantas que reagem visualmente muito bem a níveis de CO2 óptimos. O caso mais conhecido é o pearling.
No caso de termos CO2 a mais, ainda é mais fácil de nos apercebermos. Se os nossos peixes andarem à superfície ofegantes, é sinal que há demasiado CO2 dissolvido na água do aquário.
Espero ter ajudado.
Cumprimentos
Luís Fortunato