Luís Fortunato

Só uma nota de foro químico: Wrong. Tudo bem que pode não ser um ácido forte (não conheço o produto em questão) mas quando se trabalha com ácidos ou bases fortes, nem se deve usar luvas de latex. Pois se por ventura o ácido/base cair sobre a nossa mão a luva não está lá a fazer nada. Fazer até tá, a dificultar a nossa vida, porque depois torna-se mais difícil para o dito cujo/a sair da nossa pele. O que convém ter sempre à mão a quando o manuseamento deste tipo de produtos é água em fartura, e sabão (tipo azul e branco, que é básico e neutraliza o ácido) ou vinagre (reciprocamente), consoante se estiver a usar um ácido ou uma base forte, respectivamente. Como é óbvio a água serve para lavar as mãos... Cumprimentos. Luís Fortunato

Vivas. Fácil, tiras o tubo dentro do aquário e tá feito. Se achas que tás a perder CO2 desnecessariamente, coloca-o dentro dum copo com água (não te preocupes que a água não vai ficar muito ácida, no máximo dos máximos a pH=6.35 ). As easy as that. Espero ter ajudado. Cumprimentos Luís Fortunato

Viva. Depende... Já vi há venda em muitas lojas o L001/L022 - Pterygoplichthys joselimaianus: O L083/L165/L196 Pterygoplichthys gibbiceps: (Imagem do nosso amigo AquaDesigner; espero que não te importes de ter usado a tua imagem) E também um muito comum, talvez o mais comum deles todos. O Hypostomus Plecostumus (este supostamente não tem nenhum L number associado, pelo menos é o que vem no Planet Catfish): Cumprimentos. Luís Fortunato

Viva. Pois... fugas em tubos em que tens válvulas anti-retorno... Que eu saiba as válvulas anti-retorno só funcionam "bem" quando o gás/líquido a passar no sentido certo, se encontra a uma pressão relativamente superior à atmosférica E ao teres uma fuga algures quase que parece um circuito eléctrico com fios de resistências diferentes, por exemplo. Ao gás é mais fácil sair pela fuga e ele nem pensa duas vezes... sai logo por lá. Isso é normal. Como a solução é de certa forma um meio, chamemos-lhe, biológico não muito aquoso, ao expelir gás para o seu exterior (CO2 produzido pelos fungos do fermento) é mais fácil ficarem bolhas à superfície do líquido (tipo terem água com sabão). Isto é a minha opinião. em todo o caso essa espuma também não faz mal a ninguém. Descansa que não transforma o CO2 em HCN e te vai matar os peixes Espero ter ajudado. Cumprimentos. Luís Fortunato

Viva. A minha opinião seria colocares umas plantas para te "sugarem" os nitratos. Isto se as puderes por no aquário claro está. Como em tudo, eu não sei a quantidade de comida que dás aos teus peixes. Experimenta dar menos, ou então faz tipo eu, que tive um problema, de certa forma, idêntico. Num dos dias da semana os peixes jejuam Não há comida para ninguém. O alimento "natural", sem ser flocos, pastilhas, granulado, geralmente têm uma quantidade de proteínas superior a estes últimos. E como as proteínas são a maior fonte de azoto numa cadeia alimentar... não admira que os peixes produzam níveis maiores de NH3/NH4+ e consequentemente, de NO3-. Mais formas de remover nitratos... também não estou a ver. Sem recorrendo a agentes químicos, só mesmo as TPA's ou muita plantinha... Espero ter ajudado. Cumprimentos. Luís Fortunato

Viva. Para te responder vou citar-te novamente: É assim, eu não sei se a turfa desse tipo de substracto é, de certo modo, idêntica à utilizada no interior dos filtros externos. Se for, tens aí a tua resposta. Só há um senão... a água amarelada vai demorar a desaparecer. Só após muitas TPA's. Eu uso turfa no filtro externo e a minha água parece mesmo mijo Mas eu gosto, e até dá um toque mais natural ao aquário (do estilo amazónico). Espero ter ajudado. Cumprimentos. Luís Fortunato

Se usares a função pesquisar, de certeza que encontrarás alguns tópicos sobre isso... Mas se quiseres um: http://www.aquariofilia.net/forum/viewtopi...pic.php?t=14491 Cumprimentos. Luís Fortunato

Viva novamente. Errado!!! Claro que para ciclar um aquário não nos podemos descuidar da fase inicial mais importante: ciclar o aquário. É que de momento as colónias de bactérias nos filtros (e não só) ainda não estão totalmente estabelecidas. Tens que ter em conta que há dois tipos de bactérias, umas que transformam NH3/NH4+ em NO2-, e outras NO2- em NO3-. Por isso no início da ciclagem dum aquário é normalíssimo terem-se picos de algas (o que equivale a níveis elevados de NO2-, salvo erro). E como este é um ião que em grande concentração é "fatal" aos peixes, mais uma razão pela qual se deve dar tempo até que a colónia de bactérias (que oxidam o nitrito a nitrato) esteja estabelecida, e que baixe os níveis de NO2- do aquário. Se quiseres saber mais sobre isso podes sempre procurar na net, ou aqui no forum, sobre o ciclo do azoto num aquário. Espero ter ajudado. Cumprimentos. Luís Fortunato

Como é óbvio... obrigado Luís Fortunato

Viva. Tens que ter em conta que os troncos baixam o pH.... mas não é da noite para o dia!! Essa é uma solução a longo prazo, como é óbvio. Já agora, há quanto tempo é que tens o aquário montado? Cilcaste o aquário? É que pelo que me apercebi, tens o aquário montado há relativamente pouco tempo certo? Não podes esperar que a água proveniente da torneira se torne perfeita para um aquário assim em tão pouco tempo. Dá-lhe mais uns dias/semanas e verás que os parâmetros desejados por ti começarão a tornar-se realidade (isto se tiveres colocado apenas troncos). Podes também tentar injectar pH, visto ser um plantado. E ainda te vai ajudar a baixar o pH. Espero ter ajudado. Cumprimentos. Luís Fortunato

Vivas. Antes de mais nada, muito parabéns ZANITO. Tá muito fixe o móvel. Eu tenho de momento também um projecto desses a decorrer, mas apenas o posso completar agora nestas férias do Natal (não há tempo para nada, esta faculdade tira-nos o tempo todo) é muito parecido com o teu mas tem uma tábua a fazer de costas na parte central (ou seja, a parte central é tapada atrás) e as placas verticais/laterais de suporte acompanham os dois tampos ao longo do comprimento (ficando apenas com um centímetro a menos de cada lado), são ideiais para esconder os filtros externos e é para um aquário mais pequeno (de 60 cms apenas) Eu também não quero parecer chato, mas pelo que eu li, o móvel não é para um aquário e sim para um terrário... ainda para mais, um de cobras, que em princípio será seco e não húmido. Por isso a tua preocupação em termos de vernizes creio que não se torna tão óbvia como se fosse no caso de se tratar de um aquário. Cumprimentos. Luís Fortunato PS: Mais uma vez parabéns ZANITO. Qualquer dia tens que fazer um para pormos um aquário com uns L's bacanos

Viva. Sim, a turfa de facto baixa o pH mas que eu saiba baixa também o GH. De certa forma o GH é a dureza geral duma água (concentração dos metais dissolvidos em solução). De facto a maneira teórica de baixar a dureza a uma água é adicionar água destilada, ou muito pouco mineralizada (funcionamento parecido ao de um aparelho de osmose, em que os catiões metálicos são adsorvidos por uma membrana de permuta iónica, há vários tipos, mas que eu saiba, basicamente, os metais M(n+) serão trocados por (n)H+). Creio que a solução mais viável, tal como o caotropheus disse, será fazeres as TPA's com água mais branda, uma maneira de fazeres isso é: ou comprares uma água pouco mineralizada (a que é vendida pelo DIA com a marca deles é barata e para o efeito serve perfeitamente) ou então usar água destilada misturada com a água que utilizas para fazer as tuas TPA's (por exemplo, juntares um litro de água destilada a dois de água da torneira). Espero ter ajudado. Cumprimentos. Luís Fortunato

Viva. Bemvindo a este forum. Também já me deparei com essa situação algumas vezes. A minha opinião é que deves tratar a transferência dos peixes tal e qual como se os estivesses a comprar numa loja. Ou seja, luzes apagadas, esperar algum tempo para a temperatura da água do saco se igualar com a do aquário, deitar um pouco de água do aquário para o saco, esperar mais um pouco, deitar novamente mais um pouco de água do aquário para o saco, esperar novamente e finalmente libertar os peixes na sua nova "casa" com a ajuda duma rede/camaroeiro. Óbvio que antes de puderes efectuar qualquer troca convem teres já o aquário novo ciclado Espero ter ajudado. Cumprimentos. Luís Fortunato

Concordo plenamente com o jonas. Ao dares de comer em demasia aos teus peixes eles vão produzir mais NH3/NH4+ e daí as bactérias vão transforma-lo em NO2- e só depois em NO3- Não sei se esse tipo de alimento contém uma fonte rica em azoto, mas deve ter (proteínas pelo menos, mais do que os flocos que costumavas dar) e isso recente-se nos níveis de nitritos no teus aquário. Espero ter ajudado em algo. Cumprimentos. Luís Fortunato

Viva. Estás. Ao protonares o bicarbonato (HCO3-) ele fica na forma de ácido carbónico e facilmente se dissocia em CO2 e H2O, mas isto já tu deves saber de cor... Só não percebi uma coisa. Porque dizes: "Ao colocarmos ácido..." a que ácido te referes? A maneira que estás a usar para acidificares o teu aquário é com CO2, certo? Ele é o próprio ácido. Ao início (imagina, com um pH=7.0 e uma dureza normal da torneira 2.5-2.7º) vais ligeiramente aumentar o KH pois tás a injectar CO2 que em solução aquosa se vai transformar em bicarbonato acidificando-te a água. Mas passado algum tempo, como tens um pH minimamente baixo os iões bicarbonato serão protonados a H2CO3, e liberta CO2. Isto quando tiveres a água saturada, ou seja, quando o pH for igual a 6.35 (pKa1 do ácido carbónico). Já não consegues diminuir mais o pH pois a pH=6.35 se injectares uma molécula de CO2 ela forma H2CO3, mas como o pH é baixo ele não consegue libertar o H+ (acidificando mais a água) e o processo retrocede (liberta-se CO2 sobre a forma gasosa). Ou seja, ao contrário do que muita gente pensa, apenas com CO2 é impossível diminuir o pH abaixo de 6.35 numa água. Espero não ter sido muito confuso. Cumprimentos. Luís Fortunato

Eu não fiquei chateado... Talvez não me tenha expressado da melhor maneira. O que eu queria dizer é que quem introduziu a questão do Cobre das caldeiras não fui eu. Foi o Slash e ele chama-se Nuno. E como sou o único Luís (e não Luiz ) que "postou" neste tópico, fiquei um pouco admirado teres-me perguntado a mim... só isso. Cumprimentos e sempre às ordens Luís Fortunato

Vivas. Tudo bem que me podem chamar de maluco, mas eu mantenho todos esses peixes (menos o Gourami, que não tenho nenhum) a pH=5.5-6.0. Ter em conta que os guppys nasceram no meu aquário, já estão habituadíssimos. Plecos é normalíssimo (visto serem provinientes de águas ácidas). Os bótias que eu saiba são bastante tolerantes a pH's desta ordem. Ou seja, lá por dizer num sítio qualquer que o pH ideial de um bótia macracantha (creio eu) está entre 6.8-7.0 não quer dizer que ele não se consiga manter a 5.5-6.0. E o meu aquário é um exemplo disso. E todos os meus peixes respiram e transpiram saúde Luís Fortunato

Hello again. Só uma nota: Nem mais. O pKa da Amónia (NH4+) é 9.25. Ou seja, a pH=9.25, 50 % das moléculas está sobre a forma de NH3 e os outros 50% sobre a forma de NH4+. A pH=8.2, fazendo as contas (10^(9.25-8.2)=11.22) dá que aproximadamente em cada 12 moléculas 11 estão sobre a forma de NH4+ e apenas uma sobre a forma de NH3. Obviamente que num caso em que tenhamos uma grande concentração de NH3 em solução ao adicionarmos água destilada iremos baixar o pH, e consequentemente, a concentração de NH3 (ficando este protonado). Mas tal como disseste e bem Darius, é bem melhor fazer uma TPA com uma água mineralizada, para não perdermos outros sais importantes para o equilíbrio do aquário. Cumprimentos. Luís Fortunato

Olá mais uma vez. Não sei se te enganaste ao ler o nome. Em todo o caso posso deixar aqui o meu contributo. A parte química do fenómeno. Vamos lá começar então: Como deves saber numa solução aquosa há sempre iões dissolvidos, o caso mais conhecido é a água salgada. Pegas em Cloreto de Sódio (NaCl), deitas para dentro de água e ele dissolve-se. Até aqui tudo bem. Mas depois começas a deitar cada vez mais NaCl... cada vez mais. Hás-de chegar a uma altura que por mais NaCl que deites lá para dentro ele não se dissolve, precipita, fica sobre a forma sólida, cristalina como a conheces (pedras de sal). A este tipo de solução chama-se uma solução saturada. Quer dizer que as concentrações de Na+ e de Cl- são máximas, não se conseguem ultrapassar deste valor (eu agora nao sei o valor tabelado, mas também é questão de ir procurar). Esta seca de aula toda para quê? Para te explicar agora a parte do Cobre. Como tu também deves saber há coisas que se dissolvem melhor que outras na água. Um exemplo é Carbonato de Cálcio (CaCO3) e Bicarbonato de Sódio (NaHCO3), são quase a mesma coisa e no entanto deitas uma pedra de calçada para dentro de água (por mais partida que ela esteja) e não se dissolve (senão coitados dos nossos passeios quando chovesse) e no entanto, se já fizeste CO2 caseiro sabes que o Bicarbonato de Sódio dissolve-se "completamente" na água. Rematando, consoante a molécula, mais ou menos ela se dissolve em água. O caso do Cobre e do Alumínio é que têm produtos de solubilidade (Kps's) muito baixos (o Kps basicamente é uma constante que mede a capacidade de uma molécula se dissolver em água, quanto maior for, mais se dissolve a molécula). Ao terem Kps's baixos podes pô-los em contacto com a água que em princípio o número de iões que passa do estado metálico para ião (para a água) não é muito grande. Mesmo que seja um bocadinho, é numa concentração tão baixa que os organismos nem o detectam. Mas finalmente entra agora o problema da temperatura. As constantes de solubilidade aumentam com a temperatura. Quanto maior for a temperatura, mais se dissolverá uma substância. Obviamente, que consoante a substância essa dependência, face à temperatura, será maior ou menor. No caso do Cobre e do Alumínio o aumento de temperatura poderá aumentar a concentração de iões de forma a que esta atinja um patamar que possa causar problemas aos peixes. Agora valores concretos ou mesmo aproximados não te poderei ser útil de maneira nenhuma. Não percebo nada de toxicologia. Só aprendi que qualquer coisa que seja em demasia faz mal (menos o $$$$$ ). Por isso se vires um químico a despejar um balão com um produto muito tóxico pela pia abaixo não te assustes. Ele vai-te dizer que aquilo vai ser muito diluído até chegar aos peixinhos, e com razão... Bem espero que não tenham adormecido a meio da aula. Portem-se bem. Luís Fortunato PS: O Cobre nem é dos metais pesados mais perigosos para a nossa saúde... Experimentem ler coisas sobre mercúrio e cádmio em lençois freáticos (acho que é assim que se escreve) para verem em quão pequenas quantidades eles são extremamente tóxicos.

Viva. Está correctíssimo, admitindo que os dissolvemos apenas em água (ou seja, que o pH das duas água é igual) Sim. Como é óbvio eu sei isso. Eu disse que os Ka1 e Ka2 eram muito abaixo do pH desses aquas. Claro que não é assim, a história verdadeira é a seguinte: H2CO3 → HCO3(-) + H(+) (pKa1 = 6.35) HCO3(-) → CO3(2-) + H(+) (pKa2 = 10.33) Onde disse Ka1 e Ka2 devia ter dito pKa1 e pKa2. E tal como tu disseste e bem, a pH=8.0-8.2 a maior parte dos iões "carbonato" está na forma de bicarbonato (fazendo as contas: 8.0-6.35=1.65, ou seja, em cada 45 moléculas de bicarbonato apenas uma está na forma de ácido carbónico H2CO3). Precipitei-me a escrever os valores dos Ka's. Foi da hora a que escrevi isso, já estava com sono Sobre isso concordo plenamente contigo. Aliás, é essa a "maneira" que eu deixei subentendida: "Inda poderia pensar: mas se calhar eles não consomem os carbonatos para si, devem-nos protonar e eles escapam sobre a forma de CO2... ", mas não te esqueças que o areão/rochas estão lá para evitar que isso aconteça. Vendo duma maneira mais didáctica: Imagina um dos peixes a dar uma mija no aqua e protona uma molécula de bicarbonato a ácido carbónico. Imagina que ela depois decompoe-se e o CO2 vai-se embora para a atmosfera. Um dos calhaus "pensa": vou dissolver uma molécula de CaCO3 para compensar o carbonato que foi à vida por causa do peixe. Sei que é uma explicação ridícula, mas acontece assim, tudo devido a uma constante muito gira chamada Kps (aka Produto de Solubilidade) que é sempre constante para cada temperatura e pressão. Independentemente do volume de água que tenhas, a concentração dos iões dissolvidos é sempre igual. Mais um exemplo educativo: Se tiveres um copo de água com uma pedra de cálcário lá dentro e um aquário com uma pedra de calcário igualzinha lá dentro, as concentrações de Ca(2+) e CO3(2-) serão iguais nos dois copos. Bem... deixemo-nos de química. Com ela já eu lido todos os dias :D Cumprimentos e obrigado pelos "remendos" Darius. Luís Fortunato

Olá novamente. Pois, realmente não entendi a questão. Em termos do aspecto químico, que eu saiba, de nada (ou quase nada) vai influenciar o facto de teres água quente. Assim de repente só estou a ver o pH a aumentar ligeiramente, isto se tiveres uma bomba de CO2 no aqua. Pois ao aumentares a temperatura estás a favorecer que o ácido carbónico se transforme em H2O e CO2 diminuindo assim o KH e aumentando o pH (isto teoricamente, não sei se na realidade se passará exactamente desta forma, ou seja, de forma rápida). Pelo menos a forma que a gente em tem em eliminar o CO2 da água (por mais destilada que seja) é aquecer sempre com agitação e deixar arrefecer sempre com agitação (isto é importante em química se quisermos titular alguma solução com uma base, pois esta pode estar carbonatada). De resto, as constantes de dissociação dos diversos sais serão maiores, ou seja, haverá um número maior de iões em solução do que é "normal". Mas, novamente, não creio que esses aumentos sejam significativos de forma a alterarem substancialmente qualquer condição do aqua. Espero ter ajudado. Cumprimentos. Luís Fortunato

Viva. :D :D Quantas??? Epah, se os carbonatos são consumidos pelos peixes, não tou a ver como... O ião carbonato/bicarbonato só tem uma maneira de se ir embora da água de um aquário: é ser protonado a H2CO3 e dissociar-se em CO2 + H2O. Mas num aquário de ciclídeos o pH é tão alto que é basicamente impossível de acontecer (as constantes do ácido carbónico Ka1 e Ka2 estão muito abaixo face ao pH, este último cerca de 8.2-8.4, corrijam-me os peritos se estou enganado). Não concordo totalmente contigo, a capacidade tampão está mais relacionada com o KH do que com o GH. Porquê? A forma mais fácil de fazer uma solução tampão é adicionares um ácido + a sua base conjugada (por exemplo o ácido fosfórico com fostato de sódio, ou HCl + NaCl) Consoante a concentração de base conjugada (anião proveniente da dissociação do ácido) maior será o poder tampão da tua solução. No nosso caso, o equilíbrio que nos está a fornecer o tampão nos aquários marinhos/ciclídeos africanos é o do carbonato/bicarbonato. Por isso, o poder tampão das águas deste tipo de aquários está relacionado com o KH e não com o GH (este último é de certa forma, uma soma de concentrações de metais dissolvidos em solução do 1º e 2º grupos da Tabela Periódica: Sódio, Potássio, Cálcio, Magnésio, Bário, etc...) nada tem a ver com a capacidade tampão de uma solução. Eu não sei se isso acontece, porque não tenho ciclídeos africanos nem aquários marinhos (entenda-se, aquários com pH's dessa gama), mas acho muito estranho. Eu não sou biólogo, mas não estou a ver porque é que os peixes iriam consumir carbonatos da água... Corais e animais com conchas e carapaças calcárias tudo bem, mas peixinhos??? Inda poderia pensar: mas se calhar eles não consomem os carbonatos para si, devem-nos protonar e eles escapam sobre a forma de CO2... mas não. Os peixes por si só deveriam era aumentar a quantidade de carbonatos num aquário (ao expelirem CO2 para a água) e consequentemente, aumentar o KH (óbvio que em pouca quantidade, tão baixa que nem se conseguisse detectar). Alem do mais, se os peixes por alguma obra e arte conseguissem diminuir o KH da água ele, em princípio, seria logo reposto pelos belos "calhaus" (não quero ofender os adeptos dos CA's ) calcários existentes no fundo do aqua, que é para isso é que eles estão lá. Não é bem assim, e tu sabes bem Darius. Acho que te precipitaste em fazer esta afirmação. O KH nos ciclídeos é alto devido a teres uma concentração de carbonatos elevada na água (devido à rocha calcária no aquário) e não ao pH alto. Eu percebi o que queres dizer, ao teres o pH alto os carbonatos estão sobre a forma de iões e não sobre a forma de ácido carbónico o que fariam com que o KH baixasse. Nem mais... Mas num aquário??? Será possível manter um KH alto e o pH baixo??? Haver há... ou injectando CO2 ou tirar água de um poço e mantê-la o mais parada possível. Pois... tenta pô-la com uma powerhead a agita-la durante uns dias (senão umas horas) e logo vês para onde vai o teu KH. Não podia estar mais correcto... Para um sistema biológico real essa é uma afirmação correctíssima. Podem dizer: "Mas eu consigo ter um pH baixo e um KH enorme!!" Eu também... com injecção de CO2, mas isso é de fazer batota (não conheço na natureza bombas de CO2 naturais, pelos menos por enquanto) Eu já vi pior... o meu com injecção de CO2. Escusado será dizer que parei com isso e no dia seguinte tava tudo normal. Ou seja, se tiverem o pH baixo e o KH alto não quer dizer que têm um poder tampão bom no aquário. A pH baixo o ião carbonato vai ser protonado (muitos iões H+ em solução) e forma-se H2CO3 que se dissocia em CO2 + H2O. Indo o CO2 embora bye bye ao KH and therefore bye bye poder tampão. Se já não temos um poder tampão de jeito lá começa o pH a oscilar (neste caso a subir) e volta tudo às origens. Esta foi, para mim a melhor frase dessa transcrição, a cereja no topo do bolo. Eu sei que não é tua PMS, nem te estou a culpar por isso. Se eu dissolver soda cáustica (NaOH) em água tenho uma solução muito básica e o KH=0 (se for feita com água destilada). O melhor que tens a fazer é adicionares umas rochas calcárias ao teu aquário ou conchas partidas dentro do filtro. Desta maneira tens uma subida do pH gradual e do KH também. Espero não ter sido muito maçudo. Cumprimentos. PS: Muito fixe esse artigo Darius. Muito exaustivo, abrangendo basicamente tudo o que se precisa de saber sobre KH e pH.

Vivas. Saudações recíprocas da minha parte :D Eu, sinceramente, experimentei colocar água que julgava eu estar minimamente tépida num aquário que ia por a ciclar e para grande espanto meu, após medir a temperatura da água, já dentro do aquário, constatei que esta se encontrava na região dos 35/37 ºC :D Talvez seja devido a não termos uma sensibilidade de temperaturas muito grande (pelo menos eu não a tenho para diferenciar uma temperatuira entre 25-30º C) O meu conselho, e espero que as restantes pessoas concordem comigo, é que mais vale colocar a água à temperatura ambiente e deixar o termostato fazer o seu trabalho. Também se tivermos em conta que apenas uma parte da água total do aquário é que é substituída (não andamos a fazer TPA's de 50 % para cima...) a diferença de temperatura não será tão brusca. Admitindo que os calores específicos da água do aquário e da torneira são idênticos, ao fazermos uma TPA de 50% a temperatura após a mistura das duas águas seria uma simples média entre as duas temperaturas iniciais. Espero ter ajudado. Cumprimentos. Luís Fortunato

A minha, mais nova aquisição: Baryancistrus L81 (pequenino, tem 5-6 cms) Aqui ainda dentro do saco: A mostrar a fuça: Agarrado ao filtro (saiu desfocada ): Agarrado ao filtro, doutro ângulo (tb saiu desfocada): Espero que gostem. Cumprimentos. Luís Fortunato

Viva. Eu tenho um L177, um L260, um L200, um L001, um L27 e um L14 perfazendo um total de 7 L's num aqua de 50 litros reais. Tenho algumas plantas (anúbias nana e gigantes e outras que eu não sei o nome). Como é óbvio, de vez em quando nasce uma folha nova e é devorada por estes bichinhos, mas nem todas (mas não são os únicos a serem culpados, os meus bótias e os SAE tb o fazem). Eles regra geral, portam-se muito bem. Tens é que ter, obrigatoriamente, uns troncos para eles ferrarem lá as ventosas e também muito importante, esconderijos suficientes para não haver escaramuças territoriais. Espero ter ajudado. Cumprimentos. Luís Fortunato