Luís Fortunato

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Tudo publicado por Luís Fortunato

  1. Vivas. Certíssimo. Só queria também salientar mais uma das funções do NaHCO3 nessa mistura. Vai já saturar a solução do fermento de Bicarbonatos (iões HCO3-) de modo a facilitar que se forme CO2 (efeito do ião comum). Diminui a solubilidade do ácido carbónico em solução, o que faz que muitas mais moléculas de HCO3- estejam sim, sobre a forma de H2CO3 (ácido carbónico) e se transformem em CO2 mais facilmente (a agitação promove esta reacção). Cumprimentos Luís Fortunato PS: "Em 1º lugar, lembro que escrever em maiscúlas significa que se está a gritar, o que não é lá muito elegante quando se está a pedir ajuda" - Compreendo perfeitamente a tua afirmação, mas também se reparares a primeira letra da frase é minúscula. Um típico caso de Caps Lock ligado
  2. Não sei se o podes fazer nos bombeiros, mas que eu saiba eles costumam recarregar extintores... É questão de experimentares. Espero ter ajudado. Cumprimentos Luís Fortunato PS: Já agora, alguém sabe se na Air Liquide eles também o fazem? Ou apenas vendem as botijas novas?
  3. Viva. Bem visto. Porque depois quando fizesses uma TPA o teu pH iria aumentar, mais ou menos, consoante a percentagem de água que trocasses. Só acho que é desnecessário teres o termostato. Tudo bem que assim podes trocar a água sem qualquer problema de diferenças de temperatura. Na minha opinião acho desnecessário... mas isso fica ao teu critério como é óbvio. E precisas de duas bombas? Como é óbvio eu não conheço o caudal das duas, mas acho que uma bastava. Mas novamente, isso cabe-te a ti decidir. Epah. Pelos vistos tens aí uma água óptima para TPA's O valor de KH vai ser importante na tamponização do pH da água. Ou seja, quanto maior for o valor de KH, mais difícil é modificar o pH do teu aquário. Mas valores de KH baixos são característicos de águas ácidas, ainda para mais tens turfa no filtro. Creio que não precisas de te preocupar com o valor de KH. Se tiveres troncos no aquário, então ainda melhor pois estes, tal como a turfa, ajudam a manter o pH ácido, evitando assim oscilações deste. Espero ter ajudado Cumprimentos Luís Fortunato
  4. Viva. Não te aconselho a fazeres o móvel por ti mesmo Eu acho que para um aquário desse peso é mais indicado uma estrutura metálica, ou mais maciça do que simples madeira. Não que te queira desencorajar, mas olha que trabalhar com madeira não é assim tão fácil. Ainda é preciso alguma prática. Construir calhas em madeira não é o mesmo que construir um móvel para aguentar 350 quilos. E já agora para um aquário desse tamanho, se fosses a usar madeira, não convinha que fosse aglomerado. Convinha que fosse madeira maciça que é muito mais cara. Em termos de espessuras é um bocado difícil de dizer algo em concreto, visto a gente não saber que tipo de móvel tens em mente. Se tem vigas de reforço ou não. Se queres ter uma Sump, etc... só vendo o projecto. Acho que te fica muito mais fácil mandares fazer o móvel, especificando tu para que é que ele vai servir, o peso que tem de aguentar, etc... Não é para te desmoralizar... mas nestas coisas mais vale jogar pelo seguro. Pelo menos é o que eu penso Espero ter ajudado. Cumprimentos Luís Fortunato
  5. Me too. Cumprimentos. Luís Fortunato
  6. Luís Fortunato

    sexos

    Vivas. Pois, a maior parte dos loricarídeos são territoriais. O que faz com que esse comportamento seja normal. Quando digo normal, não digo que seja saudável. O adjectivo melhor empregue será esperado. Quanto à diferenciação do género deste tipo de peixes... há espécies em que é facílimo e outras em que é praticamente impossível de fazer a distinção entre macho e fêmea Quanto à minha experiência com loricarídeos, que é pouca, acho que tem tudo a ver com questões de embirranço dos próprios peixes. Há pessoas que dizem que são sempre territoriais, outras que é só com indivíduos da mesma espécie, etc... Tenho peixes já com 12-14 cms num aquário de 40 cms da mesma espécie e tudo e dão-se lindamente. No entanto já vi o meu ancistrinae l-200 que é dos mais pequenos no aquário a distribuir porrada por tipos maiores que ele. Tal como disse, acho que são questões de embirranço, ou seja, não há nenhuma regra para prever se se darão mal ou não. Uma coisa fundamental que podes fazer para minimizar esses ataques, é fornecer vários esconderijos no teu aquário para que assim cada um deles escolha o seu cantinho preferido. Espero ter ajudado. Cumprimentos Luís Fortunato
  7. Viva novamente. Primeiro de tudo. Por mais CO2 que injectes no teu aquário, o pH nunca irá descer mais que 6.35-6.4, a não ser que tenhas mais coisas que possam também descer o pH. Já agora qual é o pH do teu aquário? Antes de usares o CO2? Para mim o maior problema que tens nem é o facto de diminuires o pH para 6.3-6.4, é sim teres muito CO2 dentro de água e os peixes começarem a sentir-se sufocados/ofegantes. Porque a maior parte dos peixes até se aguenta muito bem a esse pH. Eu por exemplo, uso turfa e troncos no filtro e tenho o pH do meu aquário estável (bom tampão) a cerca de 5.5. E tenho peixes que supostamente nem gostam desse tipo de pH. Tenho bótias, guppy's, um barbo cereja, SAE's... e todos eles respiram saúde. Porque dizes que a tua água não é um bom tampão? Quando fazes TPA's o pH varia assim tanto? Para mim, a melhor maneira de tamponizares um aquário ácido é usares turfa e troncos. Tudo bem que tem o "inconveniente" de a água ficar amarelada. Eu até gosto, dá um ar mais natural. Também podes tamponizar o pH com CO2 apenas, mas é a maneira mais arriscada. Por um lado, porque podes sufocar os peixes, por outro, que acabando o CO2, ou diminuindo o caudal do reactor, a concentração já não será tão grande e o pH poderá aumentar um pouco. A minha opinião face aos aquários plantados é que devem ter o menor número de peixes possível Se queremos um aquário centrado nas plantas exclusivamente, creio que os únicos peixes que se devem manter é apenas para dar um pouco de cor ao aquário e movimento. Mas como é óbvio, tudo isto depende do tamanho do aquário e do gosto do seu dono. Espero ter ajudado. Cumprimentos Luís Fortunato
  8. Viva. Vê lá se não se parece com este? Dizes que o teu tem uma risca cinzenta. De lado ao longo do corpo, certo? Este meu também a tinha, mas foi desaparecendo ao longo do tempo. Yep. Também concordo contigo. Acho que se trata da forma albina desse peixe (tenho ambas as variações). Toma também "cuidado" que eles ao longo do tempo vão-se tornando agressivos. Esse meu da foto até se colava ao dorso do meu L-14 que é cerca do dobro dele. Razão pela qual foi para outro aquário Espero ter ajudado Cumprimentos Luís Fortunato
  9. Viva novamente. Tou a ver que és como eu. Apareces cá a tarde e a más horas Isso depende sempre da maneira como tens o in-take do filtro posto (se é que estamos a falar de um filtro externo). Uma coisa que tens de ter atenção é que com uma grande agitação superficial à tona de água vais cortar o efeito do reactor de CO2. Desta maneira vais fazer com que se atinja facilmente as concentrações normais de CO2. Por isso se tens a saída de água a fazer cascata/chuveiro ou muito perto da superfície, de modo a que a superfície esteja sempre em "rebuliço", teres injecção de CO2 não te adianta de nada. Há até users que não usam filtros em aquários plantados, para terem assim a água "saturada" de CO2, e evitar assim, que se perca algum por troca gasosa (promovida pela a agitação superficial, como já referi anteriormente). Se tens o intake do filtro debaixo de água, e a tua superfície está practicamente parada, então acho que deves colocar a pedra difusora o mais afastada possível da corrente para o CO2 se dissolver o melhor possível. Há também quem use na ponta do tubo, labirintos, ou copos invertidos. Estes utensílios obrigam, de certa forma, as bolhas de CO2 a permanecer mais tempo em contacto com a água o que faz com que se dissolva mais eficazmente. Espero ter ajudado. Cumprimentos Luís Fortunato
  10. Viva. Quanto mais baixa a pedra difusora, melhor se dissolve o CO2 na água do teu aquário. E consequentemente, mais baixo será o pH. Acho que é questão de ires experimentando. Começa para aí uns 7-8 cms debaixo do nível de água. Se vires que o pH não baixa muito, ou que os peixes não se ressentem muito, podes ir baixando gradualmente. Toma é atenção porque se tiveres um aquário com pouca litragem, poderás num curto espaço (horas) baixa drasticamente o pH ao teu aquário. A mim já me aconteceu isso. Em cerca de 3 horas baixei o pH em cerca de uma unidade de pH Espero ter ajudado. Cumprimentos Luís Fortunato
  11. Luís Fortunato

    Killis E Mop

    O que tu chamas de parte sintética é também orgânico... apenas se encontra sobre a forma de cadeias/novelos, etc... (forma polimérica). E mesmo que apodreça, para alguma coisa servem as TPA's, ou nalguns casos, os filtros. O mesmo se passa com os dejectos orgânicos dos peixes. Se apodrecerem também nos alteram as características da água. Mas a gente tenta sempre ao máximo que isso não aconteça fazendo TPA's regularmente. Cumprimentos Luís Fortunato
  12. Viva novamente. Desculpa lá, mas não concordo totalmente contigo. O areão para ficar bem lavado tem de ser remexido. Ou seja, não é só por num coador/peneiro e passar água por ele. Ao colocarmos o areão todo no reservatório de água do autoclismo, mesmo com a passagem repetitiva de água, apenas estamos a lavar o areão mais periférico. O de dentro fica sempre sujo. Corrijam-me se estiver enganado. O que podemos fazer para poupar água, é fechar a torneira do autoclismo e encher o reservatório com a água já utilizada por nós. Já agora, um dos truques cá usados em casa é colocar umas 2 garrafas de litro e meio com pedras dentro de cada reservatório. Sempre se poupa 3 litros de água em cada descarga. O ambiente agradece e a carteira dos meus pais também Cumprimentos Luís Fortunato
  13. Viva. Queria perguntar, se é "prejudicial" para um aquário plantado (densamente plantado) ter uma tampa de vidro. Ou seja, entre as lâmpadas e a água. Não há perda de intensidade luminosa, nem nada que se pareça? Eu sei que há vidro (se não todo) que absorve parte da radiação UV, por exemplo. Tudo bem que para a fotossíntese não são necessários fotões com esses comprimentos de onda, mas mesmo assim pergunto. Desde já agradeço as vossas respostas. Cumprimentos Luís Fortunato
  14. Viva. Que eu saiba não. Ainda hoje lá passei a ver de madeiras. Desculpa lá mas o AKI do Colombo é uma m*rd*.... Aquilo nem se devia chamar AKI. É minúsculo. AKI's a sério é o de Alfragide e o de Setúbal (dos grandes são os únicos que conheço). Quanto a provocar alterações à água, só se for calcária. Mas duvido muito. Deve ser silicatos. Mais a mais, se já vários outros user's aqui do fórum a usaram sem problemas, creio que não é motivo para alarme... Espero ter ajudado. Cumprimentos Luís Fortunato
  15. Viva. Yep!! Tens razão. Tive aqui a ler o livro da minha Professora de Análise Química 2 (Métodos Instrumentais para Análise de Soluções, Maria de Lurdes Gonçalves, Gulbenkian). Basicamente o que estamos a fazer é uma electrólise a potencial (Voltagem) controlado. A intensidade de corrente vai diminuindo ao longo do tempo, ou então mantem-se estável, dependendo da concentração do reagente limitante do processo. Essa cena da variação da corrente tava a fazer confusão com a Coulometria a corrente constante... my fault. Sim, o consumo eléctrico não deverá ser nada por aí além. Além do mais, para obteres uma maior corrente, e consequentemente um maior consumo (visto estarmos a trabalhar a potencial controlado) tens que ter uma maior área de eléctrodo. Talvez seja a única forma de controlar o processo, mergulhar mais ou menos o electrodo... não sei. Só vendo o bicho na mão e ler o manual Não. Basicamente, é o que tu escreveste na última frase. Como tu bem sabes, a água tem um certo produto iónico, ou constante de auto-dissociação, que a 25ºC e uma atm é igual a 10^-14 (o famoso Kw). Ou seja, há sempre iões H+ e OH- em solução. Ainda para mais, na periferia do eléctrodo negativo (o cátodo, salvo erro :D) os iões H+ vão ser atraídos e os iões OH- repelidos. Após a formação do CO2 (devido à oxidação do carbono) este reage com a água formando ácido carbónico: H2O + CO2 -> H2CO3 -> HCO3- -> CO3(2-) Obviamente, são equilíbrios, dependem do pH da solução, mas geralmente, a maior parte encontra-se sobre a forma de Bicarbonato (HCO3-), a um pH de 7.0 inicial. Espero ter ajudado. Cumprimentos Luís Fortunato PS: Gracias pelo reparo. Se não tivesses falado nisso não teria reparado.
  16. Viva. Tava a ver que nunca mais escrevias nada Mister Fuel-Cell's Mas essa diferença de potencial deve ser para outro conjunto de eléctrodos quaisquer não? Quanto ao consumo eléctrico deves estar mais familiarizado com isso do que eu. Mas acho que outra coisa que temos de ter em atenção, é que a água do nosso aquário não deve ser lá grande electrólito, pois não? A força iónica não deve ser muito alta. Além do mais, geralmente a pH's ácidos, a tendência de haver iões em solução deve ser baixa (baixos KH e GH) Quanto à manutenção do eléctrodo de Inox, acho que é fácil a solução. Ou se esfrega, ou deixamos mergulhada numa solução ácida durante umas horas. Depois é só passar por água... Pelo menos é o que a gente faz no laboratório com o eléctrodo de platina :D Espero ter ajudado. Cumprimentos Luís Fortunato
  17. Vivas. Muito engenhoso. Supostamente, funciona. Mas vamos tentar ir por passos... Pois... O que realmente se passa aqui é a redução (ganho de electrões) do Hidrogénio de H+ a H2 e a oxidação (perda de electrões) do Carbono (grafite) a CO2. Primeiramente, temos que ter em atenção qual será a voltagem necessária para, com este eléctrodo, promover essa reacção. Eu sinceramente, não sei, mas há-de ser na ordem das décimas de Volt (é quase tudo nesta gama ). Outra coisa, que realmente poderá ter uma grande vantagem: quanto maior for a corrente (mA) maior será o número de átomos de carbono que se oxidam, e consequentemente, as moléculas de CO2 em solução... Ou seja, podemos controlar a quantidade de moléculas de CO2 libertadas, variando a intensidade de corrente aplicada no nosso eléctrodo (para o pessoal mais habituado a este tipo de linguagem deve ser claro, visto a intensidade de corrente ser, de certa forma, um "caudal" de electrões a passar num fio conductor). Simples não é??? Agora vamos a ver as desvantagens O electrodo de grafite não é infinito como é óbvio. Tudo bem que primeiro que ele se gaste ainda precisariamos de muito tempo. A água do nosso aquário não é apenas H2O, com O2 dissolvido... Tem também vários metais livres em solução, que poderão ser muito mais susceptíveis de se reduzir que as moléculas de oxigénio (um bocado estranho, visto o O2 ser um bom oxidante, mas mesmo assim decidi escrever isto) Ficavamos assim com eléctrodo de grafite dopado à superfície. O Oxigénio molecular que oxida o carbono da grafite têm de estar dissolvido dentro de água. Não digo que seja pouco dentro de água, mas ao estarmos a produzir CO2, estamos a eliminar uma molécula de O2 da água do aquário. Ainda poderão dizer: "Para isso agitamos a superfície de modo a que a concentração de O2 seja constante...", mas assim o CO2 também vai à vida. Esta era escusada, acho que toda a gente entendia isso Depois temos também que ter em conta, que estamos a passar uma corrente eléctrica no nosso aquário. Obviamente que inofensiva para nós, mas será que se passa o mesmo com os peixes? Nem é o problema de os peixes "apanharem choques", mas criando um campo eléctrico no aquário uns iões terão tendência para ir para um lado e vice-versa Além de que eu não sei se os peixes usam os campos eléctricos para alguma coisa, como as aves usam o magnético terrestre (ando a ver filmes a mais ) Sinceramente, acho que são mais prácticas as formas "convencionais" de se produzir CO2. Não digo que esta seja uma forma inviável de produzir CO2, ainda para mais porque não conheço o sistema em questão. Se calhar até dá bons resultados. Falo apenas como "químico" e não como um utilizador deste sistema. Espero ter ajudado. Cumprimentos Luís Fortunato
  18. Concordo inteiramente com o Paulo Duarte. A melhor solução é mesmo utilizar água de osmose, ou muito pouco mineralizada. Espero ter ajudado. Cumprimentos Luís Fortunato
  19. Viva. Isso depende duma série de factores... Desde a litragem do aquário, areão, troncos, número de peixes, trocas de água, etc... Óbviamente que a litragem do aquário e a frequência/quantidade das TPA's influenciam mais. Eu, por exemplo, tenho um aquário de 50 litros. Uso turfa granulada da Fluval no filtro externo. Tenho um bom bocado no filtro. De 3 em 3 semanas (mais ou menos) quando faço a manutenção do filtro, substituo 50% da turfa que lá se encontra. Com este "sistema" mantenho o pH do meu aquário entre 5.5 e 6.0. Um pacote de turfa, em média, dura-me 1,5-2 meses mais ou menos. Espero ter ajudado. Cumprimentos Luís Fortunato
  20. Viva. Serve perfeitamente. Foi o que eu usei para tapar o fundo da minha e nunca tive problema nenhum. Além do mais que essa cola (depois de seca) é totalmente inócua para a saúde do aquário. Acredita que é bem capaz. Os alevins de guppy, como deves saber, são bem pequenos, e conseguem passar pela menor da fissura que existam numa maternidade... Espero ter ajudado. Cumprimentos. Luís Fortunato
  21. Viva novamente. Não querendo entrar novamente no assunto da interrupção, ou não, do fotoperíodo (leia-se: "não querendo bater mais na mesma tecla"), até porque já expressei a minha opinião acerca desse assunto, deixo agora uma nova pergunta: Não tens luz a mais?? Óbvio que não pergunto por potência, mas sim por tempo. Fazendo as contas: das 7 às 10, mais o período "fraco" da luz solar até às 18 e mais o das 17 às 24; dá no total 17 horas de luz, tudo bem que não tem sempre a mesma intensidade, mas deve ser o necessário para manter os peixinhos acordados. E se eles forem como eu, dorminhocos, não devem gostar de ter apenas 7 horas de "sono" por dia. Como já referiram aqui, o período de iluminação não deve exceder as 12 horas. Será que faz algum mal? Ou deixa apenas os peixes "acordados" durante mais tempo? Cumprimentos Luís Fortunato
  22. Viva. Antes de tudo, não sou nenhum expert em CA's, muito menos em Tanganika's. Já agora, se puderem esclarecer como é que se mantem o pH nesse tipo de aquário, agradecia. Pergunto isto, porque nos outros tipos de aquários com pH's alcalinos (outros CA's e marinhos), este é mantido (quimicamente) com o equilíbrio do ácido carbónico/bicarbonato/carbonato (usando rochas calcárias, por exemplo): HCO3- + OH- -> CO3(2-) + H2O (é um equilíbrio, e está mais deslocado para a esquerda) A ideia que tenho é que é usado um sal de carbonato (MCO3, em que M é um metal ou outro ião positivo que em solução aquosa se dissocia mais facilmente, em relação ao CaCO3, que é muito pouco solúvel). Se utilizasse-mos CaCO3, devido ao seu produto de solubilidade, ele iria estabilizar o pH por volta dos 8.2-8.4 (mais coisa menos coisa). Tal como já disse anteriormente, para aumentar o pH, e consequentemente a dureza carbonatada (KH) teríamos que dissolver mais carbonato em água, o que seria "fácil" com um sal de carbonato mais solúvel. Relativamente à tua dúvida, face à não concordância dos valores de KH, GH e pH, creio que algo te está a interferir nesse equilíbrio. Poderá ser o "sequestrante" de fosfatos. Geralmente, o funcionamento desse tipo de "membranas", chamemos-lhe assim, têm uma afinidade pelo ião fosfato, libertando outro anião (com carga igual, ou vários que no conjunto igualem o valor da carga dos iões fosfato trocados) para a solução. Resta agora saber qual dos iões será mais básico, se por ventura for o ião fosfato, tens aqui uma explicação para esse fenómeno (apesar de eu não acreditar muito, visto os iões bicarbonato/carbonato se encontrarem em concentração superior aos do fosfato; ou seja, duvido que esse abaixamento do pH se deva exclusivamente à troca dos ião fosfato por outro mais ácido). Agora de momento não me ocorre mais nada. Espera por mais opiniões. A minha é que, o que te está a interferir é a membrana "sequestrante" de fosfatos. Já agora, tens rocha calcária no aquário? Pode ser um bocado estranho, mas o CaCO3 (estando em maior concentração) pode-te estar a puxar o equílibrio ao contrário, ou seja, tens um pH alto (>8.4) e ele diminui, tentando estabilizar para 8.2-8.4 Espero ter ajudado Cumprimentos Luís Fortunato
  23. Vivas. E outros que tais (posts, este foi só um exemplo)... Nem é preciso ir tão longe... Desde que a peça em T esteja acima do nível da água do aquário nunca há-de sair por lá a água. Só se arranjarem maneira de por a bomba a funcionar ao contrário, ou seja, a sugar em vez de enviar ar (isto num regime contínuo ), e mesmo assim iria sugar o ar pela abertura exposta ao ar e não pelo tubo mergulhado no aquário. Espero ter ajudado. Cumprimentos. Luís Fortunato PS: Pessoal, não quero com isto dizer que estão errados, muito pelo contrário, até é mais segura a utilização da válvula anti-retorno. Mas há outras maneiras menos dispendiosas de resolver o problema.
  24. Oi novamente. Tal como disse, "acho estranho". Não que seja errado. Quando digo estranho, quero dizer fora do comum (na Natureza não é assim). Como é óbvio, se os peixes não se ressentem, nada indica ser um procedimento errado. Cumprimentos. Luís Fortunato
  25. Vivas. A meu parecer parece-me um pouco estranho. Não farias melhor se as deixasses ligadas, tipo, das 14 às 24 (o que eu uso)?? Isso não te deixa os peixes stressados? Se calhar não, por já estarem habituados. Mas quando introduzes peixes novos no aquário eles não estranham um bocado? Isto é a minha opinião. Como é óbvio, és livre de seguir as tuas ideias. Espero ter ajudado Cumprimentos Luís Fortunato