Luís Fortunato

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Tudo publicado por Luís Fortunato

  1. Olá novamente. Ok, acho que é por aí que vou... E fazes bem, porque é assim que deves fazer. Se relembrares um tópico já antigo: Adubo NPK Chamo-te à atenção, que utilizando KNO3 para dosear Potássio, por cada 1 ppm de NO3 que aumentas, o Potássio aumenta 0,62 ppm Se usares a proporção de 20 ppm de K para 5 ppm de N, significa que quando adicionares 5 ppm de NO3, adicionas 3,1 ppm de K. Logo, só te faltam 16,9 ppm de K. Eu costumo adicionar 5 ppm de N (aumentando o K também) para cada 20 ppm de K. Basicamente, os 3.1 ppm de K provinientes do KNO3 vêm por bónus... Até porque pelo que tenho lido, não existem problemas devido a excessos de K. Espero ter ajudado. Cumprimentos Luís Fortunato
  2. Olá. Não sei... Pede um teste emprestado a alguem que conheças. Mas um teste que saibas que está bom... Ou então vai a uma loja, leva um pouco da água do teu aquário, e pede paar medirem lá os nitratos. Sem querer alarmar ninguém, creio que o da Sera é o que está correcto, e tu tens mesmo 40 ppm de NO3 Digo isto, porque em água doce é raro, a não ser em aquários com muitas plantas, não teres nitratos nenhuns. Espero ter ajudado. Cumprimentos Luís Fortunato
  3. Olá novamente. Wrong... Eu acho que se devem usar os nutrientes NPK em separado. Porquê? Imagina que tu fertilizavas Potássio com KNO3... tudo bem. Mas depois deparavas-te com a seguinte situação: Querias adicionar Potássio, e não podias, porque já tinhas um valor de NO3- na água, muito alto... Daí eu achar que se deva usar o Potássio sem mais nenhum NPK, na sua solução fertilizante... Qual é o problema do Cl-? Cl- são cloretos, não é Cloro, Cl2. Os cloretos existem ao pontapé na água da torneira, até nas águas engarrafadas. Pasma-te... os cloretos até nas águas naturais existe. Numa água de um poço, analisada por colegas meus, os valores de Cloretos vêm na ordem de 40 ppm E é um valor perfeitamente normal... Os cloretos existentes na nossa água da torneira, andam à volta de 40 ppm... e a gente enfia-os para dentro do aquário sem problema nenhum. Sem contar que se tu aumentares 20 ppm de Potássio, vais aumentar menos que isso em Cloreto, se usares KCl. Mas se estás tão apreensivo em termos do KCl, usa K2SO4. Os sulfatos também existem ao pontapé nas águas. E a única coisa que fazem é induzir diarreia Pelo menos nos humanos. Espero ter ajudado. Um abraço. Luís Fortunato
  4. Olá. Eu não concordo plenamente com o que tu dizes... Ou então deixaste sub-entendido isto... Se injectas CO2, e o pH baixa, obrigatoriamente o KH tem de aumentar. Não devido, exclusivamente à dissolução de Carbonatos na forma de mineral, mas sim porque para o ácido carbónico baixar o pH, tem de obrigatoriamente aumentar a concentração de Bicarbonatos e Carbonatos na água. E a concentração de Bicarbonatos e Carbonatos na água, não é nada mais que o KH. Aqui concordo contigo. Mas não é obrigatório serem fosfatos, qualquer ácido faz isso. Se bem que com ácido fosfórico (ou um sal de uma base de ácido fosfórico) funcione melhor. O problema é que os ácidos por um lado diminuem o KH (protonam os Bicarbonatos e Carbonatos, originando CO2), por outro, no caso de haver Carbonatos precipitados, deslocam esse equilíbrio para a dissolução destes... E depois, como é óbvio, torna-se um bocado difícil de ajuízar. Daí que na minha opinião, a subida brusca do KH se deva ao uso de CO2, quase que exclusivamente. Nem percebo porque não mencionaste isto Pedro... Esqueceste-te, ou deixaste sub-entendido? Espero ter ajudado. Cumprimentos Luís Fortunato
  5. Olá outra vez... E eu não sei isso...? Quando falei no Magnésio, estava apenas a dar um exemplo. Eu sei muito bem que o Cálcio e o Magnésio estão presentes na água canalizada, pois já tive que os analisar... Mas pronto, para dar outro exemplo... muda-se uma letra no elemento... No caso de não existir nenhum Manganês (Mn) disponível para a planta, não se pode dar a fotossíntese, pois não se pode formar um cluster que é responsável pela oxidação da água a O2, e que é também responsável pela redução do Citocromo P680+. Como é óbvio, na Natureza, a hipótese de acontecer uma extinção de um elemento deve ser muito remota. Dado que eu estou apenas a dar um exemplo, o que quero dizer com isto, é que mesmo que a planta tenha todos os outros elementos químicos disponíveis, e não tiver um deles, pode parar o seu metabolismo, ou então tem de fazer o que tu já explicaste em cima: Quanto às luzes, concordo com o Just_me. Além do mais, acho que posso comprovar isso com esta mesma planta Antes tinha uma lâmpada Flora-Glo (avermelhada) apenas, e a distância entre os nodos era realmente maior (mais uma causa para agora a ludwigia não crescer "normalmente"). Lâmpada essa que foi transladada para o meu plantado, originando assim distânciamentos entre nós maiores (nesse aquário)... Pelo menos é a análise que eu faço, depois de ter lido os vossos posts. Cumprimentos aos dois. Luís Fortunato
  6. Ok... o mestre Alves falou :D Já vi que tenho de ter cuidado com as palavras. "É uma adaptação ao novo ambiente..." :D Faz todo o sentido... Sabes que os químicos são muito limitados... nem ligam aos factores físicos... :D Dizem que a culpa é sempre quimica... Se não notas... então eu não sei o que se passa... Porque a ludwigia quando crescia "normalmente" não fazia isto... Se fosse só de ferro... Este aquário, creio que já o viste ao vivo uma vez, é o albergue dos L's. Não é fertilizado com nada, no entanto, as trocas de água continuam a ser feitas com a mesma periodicidade com que eram feitas quando a ludwigia crescia "normalmente". Digo-te isto porquê? No início, este areão tinha enterrado daquelas bolas de fertilizantes micro da JBL, mas que presumo eu, já terem sido todas absorvidas. Se essas bolas têm na sua constituição, maioritariamente micro-elementos, e mantenho as trocas de água como antigamente, por lógica simples, deduzo que possa (nunca o afirmei convictamente) haver algum micro-elemento que "atrase" em tamanho o crescimento das plantas. Por exemplo, magnésio. Se a planta não tiver magnésio (constituinte das clorofilas), achas que ela vai crescer? Mesmo tendo todos os outros nutrientes...? Para quê? Fazer folhas transparentes ? Mais uma vez digo, creio que a hipótese de ser um micro-elemento a limitar o crescimento ou a potenciar este tipo de crescimento, não deve ser descartada. Mas pronto, isto é apenas um pensamento/devaneio meu... Exacto... os banhos certos lavam isso. Eu nem devia estar a usar o CO2 caseiro, mas ainda não tive tempo de fazer o químico, e como não queria estar a deixar o aquário pior do que estaria sem CO2, fiz o mítico fermentador... Obrigado pelos teus esclarecimentos. Um abraço. Luís Fortunato
  7. Olá de novo. André, com esta tua segunda resposta, percebi finalmente que estavamos a falar de coisas distintas... Tu argumentavas que no caso de a planta fazer brotar várias folhas num pequeno espaço de caule, que podia não ser devido a pobres condições de água... Pelo que percebi, tu estavas a falar em brotarem ramificações no caule, certo? Aí concordo plenamente contigo. Mas o que eu estava a falar era mesmo das copas atrofiadas. Se a copa estiver atrofiada, isso é sinal de carências de nutrientes. E já agora, não nos estamos a entender novamente neste ponto: Eu estava a falar que o atrofiamento das copas, não deve ser exclusivamente da carência de um macro-nutriente, mas que podia também ser devido à uma carência de um micro. Pelos vistos, tu compreendeste, que estava a falar do crescimento acelerado, mas não... estava mesmo a falar do atrofiamento. Quanto às fotos que mencionei ontem, aqui ficam. desculpem lá não serem as melhores, mas a culpa é do fotógrafo Quando falo em copas atrofiadas, refiro-me a isto. Em 3-4 cm de caule, existem uma data de folhas (não ramificações). E geralmente, logo amareladas. Ou que ficam amareladas em pouco tempo. A foto não é a melhor, mas creio que dá para perceber. Aqui, onde já não há carências de nutrientes (apenas algas filamentosas verdes ) as distâncias entre nós consecutivos, são da ordem de 2-3 cm. E se repares, como tu tão bem estavas a dizer, na planta de trás consegue-se discernir as ramificações ao longo da planta (practicamente em cada nó, dos mais antigos). Espero, desta vez, ter acabado com qualquer confusão. Cumprimentos a todos, em especial ao André. Luís Fortunato
  8. E ires alargar o teu esfíncter com um ananás???? __________________________#__________________________ Jacinto, quanto ao que tu escreveste, concordo plenamente. Os zebras enquanto alevins, não devem ser dos peixes mais resistentes. E basta uma simples TPA, apesar de reduzir os níveis de compostos tóxicos, para alterar outros parâmetros químicos, que pelos vistos, induzem alterações no metabolismo/organismo dos zebrinhas, levando à sua morte Por isso, na minha simples opinião, creio que devias retirar os zebras de ao pé dos pais o mais tarde possível Com isto, não quero dizer que não possas isola-los numa zona do aquário dos pais. Tal como fizeste, e bem na minha opinião, na primeira postura que tiveste. Acho que percebes, que deves evitar ao máximo mexer nos parâmetros da água, pois já se viu que eles são sensíveis a mudanças... Como é óbvio, não digo que deves evitar TPA's, mas tu bem sabes que quanto maior um volume, mais carga orgânica/dejectos dos peixes a água consegue comportar, não atingindo valores prejudiciais aos peixes... Tive agora um rasgo de ideia, não sei é se é fazível Quando tiveres nova desova, para evitares a subida brusca de Nitratos e outros que tal, ao invés de separares os alevins, obrigando assim a uma mudança brusca nos parâmetros em que eles se encontram, muda os peixes adultos... Assim, os maiores contributores de nitratos, etc... no aquário vão embora, e mantens os zebras na água em que nasceram... Compreendo que também é um risco mudares os adultos de um lado para o outro, mas ao menos esses são mais resistentes... Espero ter ajudado. Cumprimentos e boa sorte para as próximas (há novidades??). Luís Fortunato
  9. Olá. A maior parte dos metais de transição (Ferro, Manganês, Cobre, Vanádio, etc...) para serem absorvidos pelas plantas, têm de estar na forma de quelato. Um quelato, é uma molécula organo-metálica, cujos ligandos são moléculas orgânicas, que se coordenam ao metal... Esta é a única maneira de os metais (a maior parte) entrar para dentro das plantas. Entenda-se, conseguirem atravessar as membranas das células, etc... Os fertilizantes de micro-elementos, são soluções destes quelatos e de outras moléculas orgânicas. O que acontece, tal como já foi explicado em cima, é que o carvão activado adsorve a maior parte das moléculas orgânicas. Por isso, quando se costuma fertilizar com micro-elementos, o carvão pode obrigar a uma fertilização mais acentuada, por parte do fertilizante estar a ser adsorvido pelo carvão. Espero ter ajudado. Cumprimentos Luís Fortunato
  10. Olá. Oh, Nuno!!! Tu deves querer levar porrada. Ai deves, deves... :D Tu melhor que ninguém, deves ter acesso aos produtos químicos necessários para fazer os fertilizantes. Não sei se já conheces, fica com o site da calculadora do Chuck: http://www.csd.net/~cgadd/aqua/art_plant_d...dosage_calc.htm Se precisares de ajuda, apita. Não te esqueças, que para litragens de aquário muito grandes, não podes ter fertilizante a elevar muito para pequenos volumes. Espero ter ajudado. Cumprimentos Luís Fortunato
  11. Olá. Porquê? Porquê o Ferro e o Zinco? Creio que muito mais facilmente um excesso de Fosfatos causaria problemas em termos do Cálcio e do Magnésio (e outros metais alcalino-terrosos), visto o Fosfato criar complexos extremamente estáveis com estes metais. Quanto ao resto, concordo contigo. O Potássio não forma complexos estáveis com o Fosfato, de forma a que um excesso de Fosfatos na água não causa um abaixamento da concentração de Potássio livre. Espero ter ajudado. Cumprimentos Luís Fortunato
  12. Olá André. Não é se calhar... é mesmo: Quanto a ser falta de um Macro Nutriente, deverá ser do Potássio. Ou seja, o Potássio deve ser quem limita a extensão entre os nós. Digo isto, pois num aquário em que os níveis de N e P são concerteza mais altos que os de K (deve ser nulo, ou perto disso), as copas das ludwigia repens aparecem mirradas, tal como tu dizes. Não duvidando da tua palavra, creio que a hipótese de ser um micro-elemento a provocar este fenómeno, não deve ser descartada. Cumprimentos Luís Fortunato
  13. Olá. Tanto quanto sei, por experiência própria, apenas o verso das folhas mais recentes da Ludwigia Repens é que são avermelhados. Com o passar do tempo, por melhor que sejam as condições da água, o verso das folhas mais antigas começa a perder a coloração, tornando-se mais amarelado. Se os parâmetros não estiverem bons, falta de Potássio ou micro-elementos (não falo em CO2 nem luz, porque esta planta dá-se muito bem com pouca luz e sem CO2 injectado), as folhas antigas começam a deteriorar-se. Não sei se é a planta que devido à falta destes elementos se torna "canibalista", ou por outra qualquer razão. Ter em atenção, que a planta pode demorar cerca de 1-2 semanas a adaptar-se à água do novo aquário. Apesar de ser uma planta de crescimento rápido, nas duas primeiras semanas é muito raro ver desenvolvimentos a nível de crescimento. Uma das maneiras de verificar se a planta está numa água com boas condições, é reparar no seu crescimento. Se os espaços entre os nós (não sei se se pode chamar assim) for muito curto e nascerem muitas folhas pequenas num curto espaço de caule, é sinal que algo não está bem. Sem contar, que logo à partida estas folhas mais pequenas costumam nascer logo amarelas. Hoje já não dá, mas amanhã (hoje, depois de eu dormir) a ver se coloco fotos. Tenho esta planta, num aquário com boas condições e noutro, onde as condições não são tão boas. Espero ter ajudado. Cumprimentos Luís Fortunato
  14. Olá. A mim, parece-me ser um Synodontis qualquer. Tenta procurar aqui: Planet CatFish - Synodontis Diga-se de passagem, que apenas uma das fotos (a do flash) permite reconhecer o peixe em pormenor Espero ter ajudado. Cumprimentos Luís Fortunato
  15. Olá. Tanto quanto sei, o azul de metileno, nas doses utilizadas, não altera o pH do meio... Na utilização de muito, na realidade poderá causar um aumento do pH, devido a ter dois grupos amina (N(CH3)2) que podem ser protonados, ainda para mais, com os aneis benzénicos a ajudar a ressonância pi (não liguem... conversa de químico). O bicharoco... para quem não o conhecia... :D Methylene Blue - MSDS Ficha de segurança do Azul de Metileno. Se reparares, não vem nenhuma indicação para um valor de pH específico, devido à dissolução do Azul de Metileno. Resta agora saber se o produto que estás a usar é apenas Azul de Metileno. Poderá muito bem ter qualquer outro produto básico "neutro", tipo excipiente, que esteja a alterar o pH... Bem... esta é a resposta de um químico (ok, estudante de química). Agora aconselho-te a ouvires também a resposta de alguém que use o Azul de Metileno, pois eu nunca o usei... apenas a minha opinião. Talvez o João Machado te possa dizer qualquer coisa. Ou outra qualquer pessoa que mantenha discus e lhes costume fazer tratamentos. Espero ter ajudado. Nem que seja para terem aprendido uns palavrões novos. Cumprimentos a todos. Luís Fortunato
  16. Olá. Eu já tive, e tenho... Pelo que percebi, o que tens aí é o que se costuma chamar de green-spot. Até hoje, sem ser por controlo de nutrientes/CO2/luz, a única maneira de fazer isso desaparecer, foi com CAE's Mas como é óbvio, não aconselho a ninguém esse método. Os CAE's quando são pequenos, são excelentes comedores de algas (das green-spot pelo menos). O problema é que crescem rapidamente, e tornam-se agressivos. E quando são maiores, mandam-te a ti comer as algas, preferindo comida de peixes de fundo Não sei se há mais peixes/invertebrados que a comam. Os otocinclus affinis, comem, mas apenas as dos vidros. Tenho 3 em 50 litros, e os vidros estão imaculados. Já as folhas mais velhas das ludwigias, não posso dizer o mesmo... Espero ter ajudado. Cumprimentos Luís Fortunato
  17. Olá. Se for areia de sílica, contendo apenas silicatos, pelo que sei, não altera o pH da água. Os silicatos são muito inócuos (não reagem com nada). O vidro é feito de silicatos (areia fundida). Espero ter ajudado. Cumprimentos Luís Fortunato
  18. Olá de novo. Ora nem mais... :D Fica bem. Um abraço. Luís Fortunato
  19. Olá novamente. Pergunta pertinente... Segundo muitas pessoas, deves adicionar os Macro elementos nestas proporções: 20 de Potássio, 5 de Nitrato e 1 de Fosfato. Ou seja, por cada 5 ppm de Nitrato que adicionares, deves adicionar 20 ppm de Potássio e 1 de Fosfato. Agora o problema, é que os peixes e plantas em decomposição também contribuem para elevar os nitratos e Fosfatos na água. E como não há testes para dosear Potássio numa água, torna-se um bocado difícil conciliar este equilíbrio... :D Existem duas maneiras: Desprezas os níveis de fosfatos e nitratos produzidos via-aquário. Isto se mantiveres muitas plantas e poucos peixes, e a comida que adiciones seja pouca, ou mesmo nenhuma. Outra é, fazeres a olho (como faz a maior parte do pessoal) e já sabes, que para o número de plantas que tens, deitas x ppm de N, y ppm de K e z ppm de P por semana/dia/mês. Quanto a saberes o que está em falta ou não, nos Macro elementos é relativamente fácil. Os níveis de Nitratos devem andar por volta dos 5 ppm, e os de Fosfato, à volta de 0.5-1 ppm. Tal como já disse, não existe teste para Potássio, por isso, tens de arranjar uma maneira de saber que quantidade de Potássio tens de deitar. O melhor que tens a fazer, é adicionares o potássio naquela proporção que te disse. Se por ventura notares que tens carências de Potássio, deitas mais potássio... Se pesquisares, encontras muitos tópicos neste sub-Fórum sobre o que é que cada carência/excesso de nutrientes faz às plantas. É só leres... Não é preciso enviar-te uma MP... A Naturline creio que comercializa, e na Aquaplante acho que também já lá os encontrei. Espero ter ajudado. Cumprimentos Luís Fortunato
  20. Olá. Eu não conheço o filtro, mas acho que ele está a trabalhar muito bem... Não se esqueçam, que a maior parte dos caudais anunciados nos filtros é para uma altura nula e sem nada nos cestos, a impedir/retardar o fluxo de água. E não só... um simples tubo de silicone de 30-40 cms, não obrigatoriamente na vertical, vai originar uma perda de caudal. Sem contar com curvas nas mangueiras, mudanças de secção dos tubos por onde passa a água, etc... Concerteza que haverá por aqui gente que perceba alguma coisa de mecânica de fluidos. Eu sei que até há gente que fez experiências com bombas de circulação/elevação... Agora acusem-se/acusa-te... :D Fiquem bem. Cumprimentos a todos. Luís Fortunato
  21. Olá novamente. Então, aconselho-te a escolheres plantas menos exigentes. Se queres um aquário extremamente plantado com uma razão de 0.5 Watts/Litro de água, talvez seja boa ideia, escolheres plantas não muito exigentes. Quanto às lâmpadas, já dei a minha opinião no post anterior. Espero ter ajudado. Cumprimentos Luís Fortunato
  22. Olá. Errado... o carvão activado não adsorve produtos e depois liberta-os quando lhe apetece... O carvão adsorve moléculas que tenham partes suficientemente apolares, para se criar uma ligação estável à rede de carbonos do carvão. Um dos exemplos flagrantes, são a maior parte das moléculas orgânicas, que por terem cadeias de carbonos com electronegatividades, practicamente idênticas, são apolares. Ou seja, o carvão activado não adsorve tudo o que seja "químico", senão adsorvia até as próprias moléculas de água. Só alguns tipo de moléculas "químicas" é que são adsorvidas, e não todas... E o carvão não adsorve moléculas e liberta-as mais tarde quando lhe apetece, ou passdas duas semanas. O carvão fica saturado e não pode adsorver mais nada. Vou fazer uma analogia: Pegas num copo de água, que vamos supor que é o carvão, e em açúcar, que é as nossas moléculas que são adsorvidas pelo carvão. Tu vais deitando açúcar aos poucos e ele vai-se dissolvendo na água, que é o mesmo que o carvão ir adsovendo as moléculas apolares... Quando chegares a uma certa quantidade (altura em que o carvão está saturado) por mais açúcar que deites para a água, ele não se dissolve... Ou seja, a água não está a libertar açúcar, tal como o carvão não liberta o que já adsorveu. As pessoas costumam associar que o carvão passado algum tempo liberta as moléculas que adsoveu, mas é treta. As pessoas esquecem-se é que essas moléculas estão a ser continuamente geradas/introduzidas no aquário (detritos, medicamentos, quelatos, etc...) e depois quando a sua concentração aumenta (devido a não se mudar o carvão, ou limpá-lo), assumem que foi o carvão que as libertou porque não gostava mais delas... Quanto a adubos/fertilizantes, o carvão só influenciará se forem fertilizantes de micro-elementos. Espero ter ajudado. Cumprimentos Luís Fortunato
  23. Olá. Depende... O que queres fazer com o aquário? Plantar? Que plantas pensas manter? Com duas lâmpadas de 15 Watts, numa litragem de 60 litros, dá para manter muitas plantas. Na minha opinião, acho que teres uma lâmpada Daylight com uma de 5800 K (+/-), deve ser a melhor combinação que podes ter. Ou então, uma daylight com uma Flora-Glo, ou lâmpada similar (ligeiramente rosada). Espero ter ajudado. Cumprimentos Luís Fortunato
  24. Olá. Normalíssimo. Essas bolhas são gases dissolvidos, não fazem mal nenhum. Sempre que trocas a água do aquário, por mais pequena que seja a percentagem, esse fenómeno ocorre quase sempre. Isso com a própria circulação da água desaparece para a atmosfera. Depende... para quem saiba trabalhar com elas. Sem contar que não precisamos de uma fiabilidade tão grande Porta-te bem. Um abraço. Luís Fortunato