Olá Nuno.
Isso é um método empírico...
Geralmente indica-se que se faça uma fertilização na ordem de 1:5-7,5:10 ppm de Fosfato, Nitrato, Potássio.
Ou seja, num aquário que admitas ter poucas ou nenhumas algas, se vires a concentração de PO4 ou NO3 a diminuirem, podes admitir que o Potássio também está a ser consumido pelas plantas. Óbvio, que como uma regra empírica, os valores poderão não ser sempre os mais correctos. Mas como um excesso de Potássio, não traz problemas às plantas/peixes, pode-se carregar um bocadinho mais... até porque na maior parte dos casos, é o Macro Nutriente que é mais esquecido, e limita a absorção dos outros por parte das plantas.
Não que os testes de Potássio não existam, mas cá em Portugal não se conhecem. E mesmo noutros países, costumam ser caros.
Por exemplo, se fertilizares com potássio e notares que os valores de nitrato não baixam (caso o incremento dos níveis de azoto por parte da comida sejam desprezáveis), poderás ter uma carência de Fosfato, o que está a impedir a absorção de potássio e nitrato por parte das plantas...
Como estes são os testes mais acessíveis, e que permitem a leitura de valores que variem facilmente (que se notem com os testes), costumam-se arranjar regras empíricas para detectar excessos ou carências de outros.
Óbvio que melhor melhor, só mesmo olhando para as plantas/algas e saber o que elas te "dizem". Digo que as plantas são melhores, pois imagina, podes os níveis de Nitrato sempre constantes (sem fertilizar), no entanto devido à comida, podes estar a fornecer amónia às plantas, visto esta ser absorvida preferencialmente face ao nitrato.
Enfim... várias hipóteses... e algumas podem ser confirmadas/descartadas com os testes de NO3 e PO4.
Cumprimentos
Luís Fortunato