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Tudo publicado por C Mocho
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Muito interessante Vera, como é teu hábito… Isto dá para começar a imaginar… e é um autêntico “vê se te avias…”. No meu caso vem muito a propósito de algo que ando por aqui a magicar. Obrigado. Infelizmente continuo a achar que tu, tal como eu, umas vezes acertamos com as fotos, outras nem tanto (estou a falar da edição, pós foto, que o resto está para mim muito bem!). As primeiras edições estão muito agressivas (eu sei..., é assim que normalmente acabam por ficar as minhas!); a edição de 15 de agosto, julgo ser a que mais fielmente reproduz a tranquilidade dessa tua montagem (é assim que normalmente eu vejo um aquário, mas confesso que tenho de atualizar as lentes dos meus óculos e informo desde já que tenho consulta de oftalmologia marcada). Na última (28 de set), na última pois apresentas duas, acho que conseguiste finalmente o equilíbrio necessário. Tens contraste, definição, luz, profundidade… (podias ter rodado um bocadinho a imagem e talvez corrigir a deformação da lente, mas se fores como eu, a versão que tenho do Photoshop não me permite corrigir a lente, estás desculpada!). Quanto à montagem propriamente dita, mais do que o resultado final (que é esplêndido), julgo que te vai trazer uma enorme experiência sobre a conciliação simultânea de diferentes espécies e variedades. Só tu sabes para onde queres caminhar, mas acho que terás oportunidade de aprender (ou relembrar) imenso com esta montagem. Sei que és resiliente e ponderada, portanto fico a aguardar com entusiasmo, embora já saiba que tenho de esperar sentado, porque tu nunca fazes as montagens dos teus aquários à pressa, e tens uma pequena aversão pelas atualizações sem objetivo. 😉 Bom trabalho, e obrigado!
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Vejo sim, mas vejo também que este é apenas o arranque de um aquário. Estou convencido que com o amadurecimento desta montagem o José Carlos vai querer adicionar mais umas coisas (não sei é se ele conseguirá parar, pois está cheio de gás... ;)). Eu gosto imenso de Blixas e acho que são umas plantas muito gratas. Com boa luz e CO2 desenvolvem-se que é uma maravilha, aliás, os tons subtilmente avermelhados/alaranjados que ela apresenta com uma luz porreirinha, dão um toque requintado a uma montagem onde os verdes imperam. A lava stone é muito boa para o suporte de uma montagem, e aí concordo contigo, com o tempo ela terá tendência para ir perdendo o seu destaque dando lugar a mais plantas... Mas esta montagem ainda está a arrancar e nós teremos entretanto oportunidade de ver o José Carlos experimentar muita coisa até se cansar e tentar fazer outra coisa diferente. Eu acho que promete vir a ficar interessante!... É claro que partindo do mesmo ponto cada um de nós caminharia na sua direção, mas não há certos nem errados, há apenas caminhos.
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Há casos e casos (e também há mãos)...
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LOL... Confesso que já vi Blixas em melhor estado, sim. Mas não julgues pelas primeiras aparências... A Blixa é uma planta que consegue facilmente recuperar e prosperar (por vezes mais do que nós queremos). 😉 A última vez que a utilizei, dividi o pote em 3 grupos, dois bonitinhos e prometedores e um que era tão enfezado que ficou quase todo enterrado no substrato... Já se está a ver, pelo meu tom de conversa, quem é que estava mais potente ao fim de algum tempo. Exatamente, foi o grupo das raquíticas! O mais importante é que tenham raízes fortes, (podes podar um pouco as raízes, que elas não se importam nada, até agradecem), as folhas facilmente são substituídas (abafadas) por um novo crescimento bem compacto. Vais ver que é uma plantinha muito grata e vão ficar esplendorosas se tiverem a quantidade de luz necessária. Embora seja tecnicamente uma planta de caule, verás que mais parece uma roseta... Já a Staurogyne, para ficar como normalmente se pretende, necessita mais atenção! Se a deixares ganhar altura, perde o encanto! Será muito bonita, se a trabalhares com mais frequência.
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Eu também não!... Sim Arlindo, compreendo o que queres dizer, e só tenho de concordar… Efetivamente, o hardscape prometia outra coisa. Eu disse que gostaria de fazer algo tipo iwagumi, pois disse! Mas também já disse que “aquilo que nós queremos e aquilo que a vida nos traz nem sempre coincide plenamente”. Portanto, aqui vai disto:… Pois é, eu já tinha tido aquários plantados, sempre no limbo do que seria o ideal… não tanto por ser sovina, mais por ser burro, e achar que conseguiria contornar alguns aspetos técnicos mais básicos, apenas porque alguém afirmou que seria possível contorná-los! Também já tinha tido uma suave abordagem ao “aquascape”… com umas pedras, uns troncos e umas plantas bonitas lá no meio. Quando descobri o Takashi Amano, ainda qualquer aquário com duas ou três pedras porreiras, uma blixas e umas rotalas e uma planta de tapete faziam um efeito expendido e plenamente satisfatório, (e ainda fazem: “Less is more”!). No entanto, quando montei este aquário, fi-lo porque tinha saudades…. Fi-lo porque precisava deste acréscimo a tantas outras coisas maravilhosas que tenho encontrado na vida! Se agora o estivesse a fazer outra vez, tenho consciência que teria de optar por outro tipo de plantas diferente das minhas opções… Não porque a vida nos “traz o que traz”, mas porque mesmo com a minha visão inicial, as plantas que eu idealizei teriam comido (e comeram), a delicadeza inicial do hardscape. Possivelmente só poderia usar musgos, crenata, parva e pouco mais… ficaria lindo, sim! Mas a minha perícia com “musgos” deixa muito a desejar! Supus que a Pusila me deixaria ver o hardscape… Ilusão, aquilo era tudo muito “mínimo” … (repara as Buces são relativamente pequenas e parecem “palmeiras”). Enfim, é tudo uma questão de experiência e experimentação, se fosse agora, teria seguramente opções diferentes e descobriria depois novos erros a não repetir! Errei sobretudo na ESCALA! (um aspeto que vejo puco abordado nos milhares de vídeos que já vi). Neste momento o meu caminho é outro. Estou a tentar entender como é que estas plantas reagem… estou a pensar adicionar uma ou duas novas variedades para ver como é que elas se comportam. Mas já não é bem para esta montagem, é mesmo é para poder fazer uma nova montagem com um bocadinho mais de “know how” relativamente a algumas plantas… O meu erro foi o oposto da maioria dos erros que aqui testemunhamos! Inconscientemente, eu pensei: “mariquices!... eu comecei com um filtro de fundo, umas elódeas umas cabombas e umas pedras, mas consegui ter um aquário lindíssimo, com peixes saudáveis!"... Mas isto foi há mais de 40 anos 😉. Agora, a meta é outra, o objetivo é outro. A ideia não é simplesmente ter um aquário bonito. É saber como conseguir ter o aquário que eu idealizei! Vi muitos vídeos, (talvez não tenha dado a devida importância à escala. Uma linda pinatifita, num aquário de 90 cm tem presença, num aquário de 60, tem muita presença… num aquário de 20 cm, impõe-se! E eu, só mais tarde percebi esse “pormenor”, que nas fotos é difícil de entender. Quanto à perspetiva lateral… pois, efetivamente é essa que eu estou constantemente a observar e aí não há hipótese! Se de frente não estiver bem, desse angulo “escapa”! LOL
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Obrigado Ismael. Tu foste daqueles que mais me incentivaram desde o início, pelo vosso apoio e por tudo o que tenho aprendido neste fórum ao longo de tantos anos, considerei que este testemunho seria pertinente e talvez motivador para mais alguém!...
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LOL... realmente essa cor está normalmente associada aos cromossomas X que determinam o sexo e a cor. Basicamente um gato tricolor é um exemplar que em vez de ter herdado um cromossoma X da mãe e um Y do pai (XY), acabou com 2 cromossomas X e um Y (XXY)... É muito raro isso acontecer, muito raro mesmo e normalmente esses machos são estéreis. Não tem nada a ver com falta de pureza racial. É lindo na mesma e também não é assim tão gordo, para macho NFC. Quanto aos sofás, puf, etc., quando os compraste não eram para o gato afiar as unhas?! Tens muita sorte em ele te permitir viver lá na casa dele! Já agora não te esqueças de proteger o teclado do computador, senão ele qualquer dia ele começa a fazer vídeo chamadas para as amigas... LOLOL
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Sim Arlindo era isso que eu estava a pensar. O objetivo não é virar o outflow de forma a direcionar a água para o inflow, ela vai sempre ser chupada pelo filtro... O objetivo é fazer circular a água por todo o tanque, para distribuir o melhor possível tanto o CO2, como os outros nutrientes. Não é preciso que seja um fluxo muito forte, o que não podemos é ter pontos mortos. Eu gosto de Echinodorus. A reni ao lado da rotundifolia vai ficar bonita. Talvez eu misturasse uns cyperus helferi no meio delas, mas depois a poda ia ter de ser mais trabalhosa. A arquartica não sei se não crescerá demasiado, mas depende muito da força do teu substrato, contudo no máximo terás de encontrar uma planta para fazer a transição com as outras mais baixas à esquerda e para isso tens imensas hipóteses viáveis e interessantes. PS: Essa gata é linda! 😉 A tua salta para cima do aquário para se aquecer, eu já tive uma que saltava para cima da TV (quando elas eram mais profundas)... Um dia vomitou lá para dentro e acabou-se o poleiro, pois comprei uma TV fininha! LOL
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Pois, essa questão das traves não me tinha passado pela cabeça. Contudo se colocares ambos os lilly pype no mesmo canto, obrigas a agua a percorrer o aquário todo, e depois, diriges o skimmer de forma a reforçar o sentido da deslocação da água (não em contra corrente). Crias assim um movimento circular que te percorre todo o aquário e potencialmente te espalhará melhor o CO2. A rotala à esquerda não se vê ainda, mas imagino que vá ficar aí muito bem. Quanto à Eliocharis, não sei, pensei que junto ao vidro da frente fosse a "acicularis mini" ou a "pusilla", e lá atrás fosse a "acicularis" ou a "parvula"... agora fiquei baralhado. O que eu queria dizer é que lá atrás, à esquerda do tronco vertical (ou do tronco pequeno, se preferires), fica muito bem a grande (atenção que não me estou a referir à "montevidensis"), e à direita do tronco fica melhor a pequena (a mesma que tens junto ao vidro). Dá para entender?
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Hoje, depois da poda e alguma limpeza: Não gosto nada do aspeto de topiaria, mas é uma fase que me permite identificar e controlar os crescimentos em cada zona... Prefiro uma imagem mais "selvagem", mas terei de esperar!
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Olá Arlindo, como deves compreender cada um terá a sua ideia de como contruir uma montagem e o que eu vou dizer não deve ser considerado uma crítica, mas apenas uma sugestão. A forma como tens o outflow, o inflow e o skimmer é um bocado estranha. Julgo que assim faz com que existam zonas com muita circulação e outras com uma circulação bastante reduzida devido às correntes em conflito. Será bastante mais fácil se tentares não criar correntes divergentes, pois essa abordagem é muito interessante num tanque de grandes dimensões, mas muito mais difícil de gerir... Porque é que não experimentas colocar o inflow e o outflow no canto anterior esquerdo? Dessa forma crias um movimento circular na água que percorre todo o aquário até voltar a ser sugada para o filtro. Nesse caso, colocarias o skimmer no canto oposto (posterior direito), mas seguindo o sentido da corrente já estabelecida, reforçando-a. Podes gerir a corrente exatamente no sentido oposto, isso depende da distribuição das tuas plantas e do efeito que queiras provocar no seu crescimento (elas crescem e inclinam-se). O facto de teres zonas com bastante fluxo e outras com fluxo muito reduzido é seguramente a razão principal para te estarem a aparecer BBA (não te assustes, porque é fácil de erradicar depois de entenderes a razão do seu surgimento). A hair grass pode ter a mesma razão para o surgimento, mas tenta controlar primeiro o fluxo, depois logo verás. Basicamente, tens aí uma composição triangular, não é? Nesse caso, a rotundifólia colocada no canto posterior direito não faz grande sentido, pelo menos eu ainda não o compreendo. Para mim faria muito mais sentido se colocada no lado esquerdo, atrás dos troncos, até porque ao crescer e aproximar-se da luz iria acrescentar um enriquecimento cromático interessante (ganhas na forma, na textura e na cor). Também a Eleocharis acicularis lá atrás não precisa de estar tão chegada ao lado direito, sobretudo porque suponho que tens outra Eleocharis encostada ao vidro do lado direito que é a mini e essa pode fazer a transição entre ambas, enfatizando o efeito triangular… (ou então precisas de melhorar um bocadinho a forma como a podas). Reforçar a Marsilea, é possível que o tenhas de vir a fazer, mas reforçar a Eliocharis não é de todo necessário, quando as condições estiverem equilibradas ela irá disparar… Quanto aos troncos terem descolado, eu neste momento não me preocuparia… eles já não flutuam, pois não? Então o facto de estarem soltos até te poderá permitir uma ou outra correção no posicionamento, na aplicação de musgo, etc… Continua que está a ficar muito interessante!
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Sim José Carlos, são algas filamentosas. Até que são giras, não são? Agora imagina isto espalhado pelos vidros, pelo equipamento e por muitas das plantas… Um desespero que faria qualquer um desmontar tudo e fazer “reset”, mas eu sou um bocado anormal, LOL. No início ainda pensei em deixá-las, mas rapidamente verifiquei que elas estavam a crescer tanto como as plantas, o que iria naturalmente revelar-se um equilíbrio muito difícil de controlar. Suponho que será possível alcançar um efeito semelhante com Cladophora aegagropila, que também é uma alga, mas bastante mais controlável! Sobretudo quando aplicada em pedras com um pouco de textura, contudo num aquário deste tamanho será complicado alcançar uma escala convincente. A minha ideia ao reativar este tópico, foi efetivamente demonstrar aos menos experientes que só perdemos uma guerra quando desistimos de lutar. Eu perdi as primeiras batalhas, em determinado momento até me dei como vencido, mas recuperei o fôlego e afinal nada é impossível. Pois é Arlindo, a poda de agosto foi quando eu acreditei que seria possível recuperar esta montagem. As plantas estavam a crescer sem algas e para vir a conseguir moldá-las de acordo com a minha pretensão ainda serão precisas muitas podas. Agora está ainda longe do ponto que eu pretendo. A H’ra ainda terá de crescer mais no lado direito e ser contida no lado esquerdo. A Rotala macrandra narrow leaf, por exemplo, que tem estado a ser recuperada a partir de 2 pés… nalguns locais já se começa a mostrar, mas noutros continua escondida, e será ela o principal elemento que irá criar a profundidade que eu pretendo no médio plano. A Eleocharis pusilla, curiosamente comeu as Cryptos o que estão no lado esquerdo, mas quase que despareceu no lado direito… etc., etc. As Buces, coitadas, ainda estão cheias de buracos, o mais razoável seria sem dúvida deitá-las fora e comprar outras, mas coitadinhas, elas não têm culpa da minha negligencia, portanto sinto-me na obrigação de as tentar fazer voltar a ficar saudáveis… Ainda continuo a ter algumas algas nos vidros, sobretudo green spot, mas é normal. Quando eu digo que agora já posso pensar num novo layout, não quero dizer que este já alcançou o ponto desejado, mas sim que será uma questão de tempo para domar o que falta. Quer dizer é que agora voltei a ter vontade de olhar para o aquário e de cuidar dele! Obrigado a ambos pelo vosso feedback. 😉
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Pois Arlindo, o desenho é uma das minhas ferramentas de trabalho. Não é o objetivo, mas é uma das minhas principais ferramentas.
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Obrigado Arlindo, efetivamente o desenho é uma das ferramentas mais bonitas para expressar a nossa imaginação... Todos temos imaginação e todos somos artistas, cada um à sua maneira. Como te disse antes, eu também gostei imenso dos teus desenhos. Não esperes pela "reforma"... Agora é que estamos vivos, vamos lá viver! 😉
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Pois… tanta conversa e nenhuma imagem! Não, não tenho fotos de antes da limpeza. Não tenho fotos tiradas antes de ter resolvido recuperar a montagem... Com efeito nesse momento estava longe de saber se ia ou não ser recuperável aquela desgraça. No dia seguinte à limpeza dos vidros, fui comprar umas plantas de reforço para substituir as plantas de caude que removi no fundo. Plantei Hemianthus micranthemoides e reforcei a H’ra e fiquei a pensar se não estava a deitar dinheiro para rua: 10 de agosto Uma semana depois já conseguia observar que as plantas estavam a crescer bem, sem algas, embora as Buces estivessem todas cheias de buracos… Foi tempo da primeira poda “radical”, e foi então que comecei o ataque às algas nas pedras (que confesso, tinham o seu encanto, mas eram inquestionavelmente excessivas): 16 de agosto Um mês e meio depois, considero a guerra com as algas vencida. Ainda aparece algum verdete nos vidros e as pedras ainda mostram alguns vestígios do seu passado, mas nada que não se consiga controlar com facilidade: 30 de setembro A aquariofilia é um exercício de disciplina, paciência e persistência. Agora sim, agora já posso começar a pensar num novo layout, que este finalmente conseguiu alcançar os mínimos necessários. Ainda vai levar umas podas até conseguir melhorar alguns aspetos que não estão suficientemente conseguidos. Em alguns locais a macrandra ainda não se vê, mas é ela que vai dar a profundidade que eu pretendo (aquela que se vê atrás da pedra central vai sair, pois trata-se de um vaso onde o que restou da montagem inicial tem estado a ser recuperado e canibalizado), mas basicamente está feito! Quando parece que está tudo perdido, há sempre oportunidade de lamber as feridas, voltar a lutar e aprender mais qualquer coisa!...
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O tempo por vezes é cruel e duro. O tempo, por vezes parece que não passa, mas outras vezes, corre depressa e deixa marcas incontornáveis!... Montei este aquário porque desde miúdo tenho um fascínio por aquários, mas efetivamente, por incúria ou negligência, nunca havia decidido adquirir o equipamento que há muito eu sabia ser o adequado e necessário. Sempre tive uns aquários engraçados que os meus amigos admiravam, comparados com os globos com peixinhos vermelhos que eles conheciam, sempre estive um passo à frente... Montei este aquário, para finalmente ter um aquário a sério, pequenino, mas a sério!… Com a vossa ajuda, compus o hardscape com uma pedras que apanhei nas obras de uma estrada, (ainda aqui não sei se fui sovina, ou saudosista… afinal, quando roubei aquelas pedras eram para colocar no aquário, e eu gosto de fazer honra ao que em determinado momento admiro e escolho). Tive uma ideia do que pretendia e selecionei as plantas… Procurava inicialmente um iwagumi, mas aquilo que nós queremos e aquilo que a vida nos traz nem sempre coincide plenamente. Gostei do arranque, tive as diatomáceas da praxe, mas poucas, contudo, dois meses depois da montagem, comecei uma luta prolongada com as filamentosas! Ainda não consegui entender bem porque é que elas foram tão persistentes. Fiz TPA’s grandes e regulares, não abusei da fertilização nem da luz, tinha um bom filtro, CO2… mas elas persistiam e avançavam... Por vezes melhorava um bocadinho, mas de um momento para o outro voltavam em força! Ao fim de 6 meses de luta, desisti sem o assumir!… Comecei a ser negligente e as filamentosas iam e vinham, sem nenhuma lógica aparente! (ou pelo menos que eu pudesse então compreender). Dos seis aos nove meses de montagem ainda ia fertilizando, cada vez com menos rigor… depois dos 9 meses, já não colocava a hipótese de ser uma questão de desequilíbrio por falta de maturidade. Eu tinha o melhor equipamento que alguma vez havia tido, mas este aquário era o mais dececionante que eu alguma vez tinha tido! Passou mais de um ano sem fertilização, o CO2 acabou, os vidros ficaram quase opacos com algas… os otos já tinham morrido há muito tempo, bem como as neritinas… só se aguentaram alguns camarões amano (bichos valentes!). Senti-me culpado por não aproveitar o período de confinamento para cuidar do meu aquário, sim! Mas quando olhava para ele e via aquele panorama dizia para mim mesmo: “amanhã, talvez”!... No final de julho, resolvi desmontar tudo. Agarrei na tesourinha e aqui vai disto!... Mas, após cortar as plantas de caule e remover a maioria das algas dos vidros, heis que as pedras (verdes), me disseram que ainda estavam à espera da uma oportunidade para cumprir a sua missão! O pior estava feito, que era deitar fora o lixo. Montar um novo layout seria evidentemente o mais lógico, mas a minha desmotivação não me permitia pensar num novo layout. Eventualmente iria ter de travar a mesma luta inglória com o alguedo. Assim como estava, de mal não passava, e aquele layout ainda tinha algum encanto para mim. Longe de ser satisfatório, é certo, mas ainda não tinha dado o que eu poderia tê-las feito dar. Afinal aquelas pedras, embora verdes, ainda me diziam qualquer coisa! Pois, o tempo é capaz de nos ensinar a esperar que seja tempo, se nós tivermos tempo para o entender. Aquariofilia é também um exercício de paciência e comunhão.
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Não necessariamente, tenho visto muitos exemplos em que a Riccardia foi colocada logo no início e não houve nenhum problema, tens é de ser bastante disciplinado com as TPA. Se começarem a aparecer filamentosas ele fica feioso, mas também não quer dizer que não venhas a conseguir controlar a situação. É um musgo muito bonito, mas algo delicado!...
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Ok, são muitos nomes e por vezes muito parecidos. Vamos lá esclarecer isto então: Riccardia chamedryfolia: (Riccardia); Riccia fluitans: (Riccia); Monosolenium tenerum: (Pelia).
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Olá Arlindo, não estarás a confundir a Ricardia com a Riccia? Eu nunca usei Riccia, não me posso pronunciar sobre ela, mas nunca tive problemas com a Riccardia (tirando o facto de que quando o aqua ainda não está estável, desenvolve facilmente filamentosas no meio dela). Já com os outros musgos não posso dizer o mesmo, sempre tiveram vontade própria nos meus aquários! A Riccardia até que tem sido a mais bem comportada... 😉
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Olá José Carlos, está muito giro o teu aquário. Esta tua montagem ainda é muito recente e consequentemente ainda está muito imatura. É normal que te apareçam algas, afinal de contas ainda nem tem 1 mês e meio (ou estou enganado?). O facto de teres andado a mexer no hardscape com o aqua já em funcionamento veio ainda atrasar mais um bocadinho a maturação. É normal, não te preocupes que isso vai tudo ao lugar, pode é demorar um bocado mais do que tu gostarias… O teu filtro é ótimo, mas ainda tem a colónia de bactérias muito “verdinha”. Para além disso já tens uma carga de vivos considerável, e aconteceu tudo num espaço de tempo muito breve... Parece-me que fazes uma TPA semanal, eu acho que deverias fazer 2x por semana, mas depende sobretudo da quantidade de agua que renovas de cada vez. Num aquário maduro sim, uma TPA semanal é o suficiente, num aquário com 1 mês e meio, é pouco! Quanto ás pedras, parecem-me granito… se assim for são inertes, não são elas que estão a causar as algas. Eu diria que é normal, o teu aquário precisa é de tempo para estabilizar. Continua a dar-lhe nas TPA’s que ele vai ao sítio. Não aumentes é a carga de animais, porque já chega!... Se perderes algum dos neons, compra uns Clithon, que são porreiros a rapar as pedras, mas por agora não acrescentes mais nada. Se quiseres gastar dinheiro, vai pensando num sistema de CO2 com válvula selenóide… 😉 Quanto às TPA, vê lá este simulador (sempre para mais e nunca para menos, sobretudo enquanto ainda for uma montagem “nova”): http://www.aqadvisor.com/AqAdvisor.php?AquTankName=&AquListBoxTank=Choose&AquTankLength=80&AquTankDepth=30&AquTankHeight=40&AquListBoxFilter=Choose&AquTextFilterRate=N%2FA+&AquListBoxFilter2=Eheim+2215&AquTextFilterRate2=360&FormSubmit=Update&AquFilterString=&AquTextBoxQuantity=&AquTextBoxRemoveQuantity=&AlreadySelected=200909300008%3A14%3A0%3A%2C200912111347%3A10%3A0%3A%2C200909300241%3A16%3A0%3A&FilterMode=Display+only+suitable+species+for+your+tank&AqTempUnit=C&AqVolUnit=L&AqLengthUnit=cm&AqSortType=sname&FilterQuantity=2&AqJuvMode=&AqSpeciesWindowSize=short&AqSearchMode=simple Abraço...
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Obrigado pela tua resposta. Gosto imenso do teu layout, está muito natural. Tende para o triangular, mas não é feito com régua e esquadro... Efetivamente não reparei na pinatifida, mas não a descartes, uns apontamentos avermelhados junto aos fetos ficariam formidáveis... Já que vais ter trabalho a podar o feto, aproveitas e tentas controlar os runners da pinatifita (não deixes é crescer demais, senão perdes a escala). Suponho que para obteres esse efeito junto ao solo, a araguaia seria mais eficaz, mas na prática desconheço, nunca a tive cá em casa. A pinatifida fica formidável nos troncos... eu pelo menos gosto imenso do efeito. PS: continua a desenhar 😉
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Está a ficar muito giro. Adorei, e continuo a adorar o teu desenho!... Dá uma ideia muito clara do que pretendes alcançar e está a caminhar para lá. Peço desculpa pelo agoiro, mas desconfio que terás de reforçar ainda mais a crenata. É uma planta estranha, por vezes num determinado ponto desata a lançar runners e 3 cm ao lado fica amarela... castanha... e morre! Nunca entendi porquê, mas que é gira, isso é! Se não o fizeres, o eliocharis vai comer todo o espaço, pois é bastante invasor. O microssorum vai-te dar trabalho para o teres controladinho, ele é narrow, mas não é dwarf, o que é pena. Tens de cortar folhas maiores para o manteres dentro da escala, mas também não é assim tão difícil como isso e faz um contrate de textura interessante. Eu preferia não ter esse último microsorum do lado direito, mas são opções. A rotala à direita também desvirtua um pouco o equilíbrio do teu desenho, suponho que se a colocasses do lado esquerdo e te mantivesses com uns eleocharis do lado direito (maiorzinho, como aquele que tens ao fundo...), terias uma imagem mais parecida com esse teu estupendo desenho.
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já não tinha aquario desde anos 80, mas cá estamos novamente
C Mocho respondeu a Carlos Val num tópico de AQUÁRIOS
Olá Carlos, Eu sei como é que isto se reacende, também já passei "várias vezes" pelo mesmo! À partida tens um equipamento que te permite fazer o que tu quiseres, mas tens de definir o que é que pretendes fazer, senão vais andar a perder tempo e a colecionar algumas desilusões… Como és reincidente e tiveste o cuidado de adquirir um bom equipamento, só me ocorrem dois caminhos: (Ter um "comunitário" com guppis e neons, já não deve ser o teu objetivo, pois não?) - privilegias os peixes e entras numa de biótipo; - privilegias a estética, e fazes um “plantado”. São duas opções distintas e ambas muito gratificantes (quando as coisas correm bem). Claro que podes ter um biótipo plantado, ou vice-versa, isso é “ouro sobre azul”, mas sobretudo, depois de adquirires o equipamento formidável que já tens, agora é tempo de definires para onde queres caminhar. Pesquisar, ver muitos exemplos, e depois seguir para "bingo"!... Como disse o nosso colega José Carlos: Agora que já compraste isso tudo, não há retorno, vais ver que vais chegar a um nível que nos "anos 80", nem sequer sonhavas... Mas vais querer mais!😉 -
Olá Flaviaa, Os Bettas macho devem ser mantidos isoladamente no aquário. Se quiser criar não necessita que este tenha um grande aquário, algo acima dos 30 litros é o suficiente. As fêmeas podem normalmente ser mantidas juntas, desde que o seu aquário esteja bem plantado e tenha suficientes “esconderijos” (moitas de plantas, vasos cerâmicos ou se preferir um aspeto mais natural, algumas grutas e túneis formados com pedras). Por vezes tem uma ou outra mais agressiva, mas desde que o aquário seja suficientemente grande e tenha as características descritas acima, elas conseguem partilhar o aquário sem grandes problemas. Convém contudo, que o aquário das fêmeas seja suficientemente grande para que elas se distraiam com outras coisas para além de embirrarem umas com as outras. É muito importante a presença de plantas flutuantes e o fluxo da água dentro do aquário deve ser moderado a fraco. Sobretudo no aquário do macho, essas plantas flutuantes fornecem uma âncora para a construção do ninho. O aquário deve preferencialmente ser tapado, para permitir criar uma camada de ar com um nível de humidade elevado e uma temperatura o mais estável possível e próxima da temperatura do aquário nessa mesma camada de ar. Caso seja um aqua destapado, pode utilizar película aderente para cobrir o aquário, funciona perfeitamente, mas não tape a totalidade, deixe um pouco de espaço para permitir as trocas gasosas. Para criar, você deve condicionar o casal em aquários separados, mas preferencialmente de forma a que estes se possam ver um ao outro. Nesse período de condicionamento é conveniente alimentá-los bem, privilegiando os alimentos vivos ou congelados, mas continuando a manter também a dieta original, de forma a não desequilibrar o trato intestinal. No aquário onde o macho irá construir o ninho, é importante ter plantas flutuantes ou plantas que cresçam até ao cimo do aquário. Uma camada de folhas secas no solo, ajuda a criar uma camada biológica que mais tarde poderá ser útil para os alevins, e deve também ter uma moita de plantas e algum(s) esconderijo(s) para a fêmea se poder abrigar quando terminar a postura, pois nesse momento alguns machos podem tornar-se bastante agressivos, chegando mesmo a matar as fêmeas. Alguns machos não toleram a presença da fêmea enquanto o ninho não estiver concluído (possivelmente foi isso que aconteceu com o seu casal…). Terminando a postura a fêmea terá de ser retirada do aquário onde está o macho, pois ele se ocupará sozinho do cuidado com o ninho (se ela não for retirada, ou ele a mata, ou então come a postura). Eu não a colocaria imediatamente no aquário com outras fêmeas, pois o processo reprodutivo é muito desgastante, é preferível dar-lhe algum tempo no aquário onde foi condicionada, mas garantindo que o macho não a vê, caso contrário ele entrará em stress e comerá os ovos. Assim que os primeiros alevins começarem a nadar, o macho deve ser transferido para outro aquário, senão ele irá ter um comportamento canibal. Existem no mercado alimentos próprios para alevins. A observação da postura é um momento fascinante… Quando os primeiros alevins começarem a nadar também é muito engraçado, pois ele irá apanhá-los com a boca e cuspi-los novamente para o ninho, nesse momento convém retirá-lo, porque caso não o faça ele pode perder a paciência e comer os filhotes... Boa sorte!
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https://www.seriouslyfish.com/species/mastacembelus-erythrotaenia/