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Tudo publicado por C Mocho
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Pois é André, quero acreditar que seja esta segunda hipótese e não a doença, até porque não observo um aspecto "aveludado", mas sim "leitoso" (muito mais próximo das imagens que tenho visto de alguns Snowball fêmeas). Julgo que se fosse aveludado perderia aquele ar de boneco de vidro, não? Todavia, parece-me que o melhor será desde já mantê-lo separado dos restantes. O problema agora é que o bicho vai ter de ficar dentro de uma maternidade, pois metê-lo no comunitário não me dá hipótese de voltar a vê-lo (é um plantado) e pô-lo no aqua do Betta ainda seria mais desastroso!... De qualquer modo acho que conseguirei mantê-lo com estas condições por uns tempos. A Maternidade está praticamente encostada à saída do filtro tem lá um bocadinho de musgo e umas Cardamine a flutuar para lhe filtrar a luz. Agora é só ter o cuidado de ir renovando a agua umas 2 ou 3 vezes por dia e acho que se ele não morrer de stress também não vai morrer de intoxicação. Fotos dele será difícil. A compacta que fazia macros pifou, a SLR não tem lente para macros e a luz é escassa... A lupa está algures dentro de uma das 600.000 gavetas que há cá em casa... se conseguir alguma coisa de jeito é claro que coloco para vocês verem. Entretanto eles continuam a mudar de exoesqueleto. Parece-me que estão a mudá-lo em menos de uma semana. Nunca pensei que eles crescessem tão depressa! Obrigado pelo apoio.
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Pela forma parece um caracol muito comum parecido com um Planorbis, mas que geralmente não passa dos 3 ou 4 mm (desculpa mas não sei o nome correcto, mas não me parece uma Physa). Pode transformar-se em praga se tiveres excesso de matéria orgânica, mas se não deres muita comida a mais e os fores aspirando quando fizeres as TPA, até podem ser úteis uma vez que comem os excesso de comida, auxiliando na manutenção de uma carga orgânica sustentável, pois são um excelente indicador caso começem a haver damasiadas sobras. Eu tenho disso no aqua comunitário (plantado) e até agora nunca dei por me fazerem estragos nas plantas. Com sorte, muita sorte, pode ser um Planorbarius corneus.
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Caro André, uma vez mais o meu obrigado pela tua excelente explicação. Sim, gosto de genética e sou criador de cães de exposição há cerca de 20 anos, portanto tenho a obrigação de já ter passado muito tempo a estudar e a meditar sobre este tema. Na criação de cães, a perseguição cega dos padrões de beleza levaram algumas raças a um estado de empobrecimento genético preocupante. Com efeito qualquer das raças oficialmente reconhecidas dispõem de uma variabilidade genética muito inferior à variabilidade do Panda Gigante! Mais ainda determinados caminhos de apuramento conduziram em alguns casos a animais que embora inquestionavelmente belos, são tão difíceis de manter em condições que quem uma vez tem um, não quer repetir... Pois, gosto de genética e gosto de filosofia, particularmente neste caso, da parte concernante à ética. Mas com os camarões ainda estaremos muito longe de alcançar a redução preocupante que referi acima, pelo que compreendo quando me dizes que não devo vir fácilmente a ter problemas de consanguinidade. A tua explicação sobre a sexagem foi muito simpática. As fotos, como já sabes, até porque toda a gente to diz repetidamente, são formidáveis. Os teus Tiger são lindíssimos. Pessoalmente acho que será talvez a melhor espécie para compartilhar um aquário com Blue Pearl. Talvez daqui a uns meses eu também tente essa mistura, mas por agora ainda estou no "grau 1". Já agora, tens alguma opinião sobre o meu "clarinho", ou só vendo? Fiquei um bocado pensativo com aquela hipótese que o Trocado levantou sobre uma possível doença. Existe alguma doença que provoque esse tipo de sintomas ou será apenas um grau de apuramento menos desenvolvido? Obrigado.
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Olá [bTrocado][/b], desencontrámo-nos. Não entendi a tua observação como uma "minimização", de forma nenhuma. Pelo contrário agradeço-te imenso estares a ajudar-me a esclarecer as minhas dúvidas. Já não foi a primeira vez e espero que não seja nem perto da ultima... Aliás considerando a experiência que vocês têm com camarões fico muito satisfeito e honrrado com as vossas orientações. Relativamente ao camarãozinho atrás referido, espero que não seja doença, pois ele é tão ou mais activo do que os outros. Vou ficar à espera para ver. Eu sei que umas fotos podiam ajudar, mas sendo a diferença entre eles subtil, sem lente de macros e sem uma boa iluminação não dá para ver nada de jeito. Obrigado uma vez mais.
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Pois é André!... De facto eu tinha tudo muito pensadinho até tu me lembrares que existe o risco de introdução de doenças! Nesse caso o melhor então é esperar para ver. Relativamente à questão da consanguinidade apertada poder vir a ser, ou não, um problema a longo prazo, não sei se concordo em absoluto. É certo que para apurar determinadas características numa população o método mais rápido e mais eficiaz é o inbreeding. Também é sabido que existem outros processos menos apertados genéticamente mas muito mais morosos e complicados que pela necessidade de trabalhar numa população muito alargada, provavelmente implicariam o trabalho não de um mas de vários criadores (a minha experiencia em criação selectiva nada tem a ver com peixes ou invertebrados, mas genética é sempre genética). No entanto um inbreeding excessivo (seja lá isso o que for ao nível dos invertebrados) traduz-se sempre na potenciação do aparecimento de características desejáveis mas também de outras mais dispensáveis (tipo menor capacidade de adaptação, etc.) De qualquer forma, é indiscutível a tua argumentação relativamente ao risco da introdução de novos elementos numa população com algum trabalho de selecção consolidado poder fazer esse trabalho recuar vários passos. É por isso que a reprodução selectiva seja lá do que for é um desafio ão interessante, não é? Agora em relação à sexagem é que eu julgo não ter ainda entendido muito bem, pelos vistos a identificação das fêmeas (pelo menos em determinadas fases) não será assim muito complicada, mas os machos esses ainda são um mistério. Relativamente ao meu camarão mais claro, parece-me que à medida que cresce a cor vai ficando menos distinta da dos restantes. Por enquanto vai ficar com os "primos", entretanto tenho um nano a ciclar (foi o que se pode arranjar) e se mais tarde continuar mais clarito que os outros, terá de ir para o "isolamento" (coitadinho). Obrigado André pela tua chamada de atenção, não há dúvida que tocaste num ponto que eu ainda não tinha pensado.
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Obrigado aos dois pelas vossas respostas. Pois é dominik1994, o facto de estar apenas a começar e só com 6 exemplares faz-me pensar que a prioridade será deixar a colónia o mais descansadinha possível e esperar que ela cresça. No entanto, tal como diz o Trocado, se deixar um elemento com características “menos desejáveis” criar, poderei ter no futuro muito mais elementos com essas tais características. A minha insegurança deve-se ao facto de em primeiro lugar o tal camarão não ser branco (é apenas mais “leitoso” que os outros), por outro lado sendo bastante juvenil (terá no máximo 1,5cm, talvez menos). Talvez eu me esteja a precipitar na minha apreciação. Como disse mais acima, nunca antes tinha visto ao vivo camarões Blue Pearl nem Snowball. Relativamente à quantidade de bicharocos, sim Trocado, eu tenho consciência que 6 é um número pequeno, mas se isto tomar forma pretendo mais tarde introduzir mais alguns para então diminuir a consanguinidade da colónia. Se tivesse agora adquirido por exemplo uma dúzia seria talvez melhor para arrancar, no entanto ao serem da mesma proveniência e da mesma idade, seriam provavelmente irmâos ou primos... Assim, se introduzir mais tarde alguns outros elementos terei mais chances de estes serem menos consanguíneos, mesmo que sejam eventualmente da mesma proveniência (ou talvez não). Relativamente à identificação dos sexos, quiçá aquilo que eu julgo ser a “sela” me permita supor que tenho pelo menos uma fêmea, mas distinguir um macho de um juvenil é-me por agora impossível. Talvez daqui a uns tempos eu olhe para este post e sorria ao ler o que escrevi, mas por agora estou nesta fase!... Uma vez mais, obrigado a ambos pelos vossos conselhos.
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Olá outra vez pessoal, Como alguns de vocês já sabem, adquiri recentemente uns juvenis Blue Pearl e estou a descobrir uma nova faceta da aquariofilia. Dos seis camarões ainda muito pequenos, com que me estou a iniciar, observo que tenho neste momento, pelo menos um que começa a apresentar a característica “sela”, pelo que posso depreender que poderá ser uma fêmea. Observo também embora uns sejam mais “azulados” que outros, observo sempre um deles mais esbraquiçado que os restantes. Pelo que entendi nas minhas ciber-consultas, para o apuramento desta variedade (Blue Pearl) deverão ser retirados da colónia os exemplares que apresentem características que tendam para os Snowball, sob o risco de com o tempo as características “Snowball” se imporem perante as “Blue Pearl”. Não se tratará simplesmente de uma questão de genes dominantes versus recessivos (porque isso é “fácil” de controlar), mas também de genes quantitativos que complicam muito mais a questão... Com efeito, eu nunca antes vi nem Blue Pearl nem Snowball, pelo que as minhas referências se reduzem à observação de fotos na Net! A minha questão é agora a seguinte: Estou tentado a iniciar uma criação selectiva; Tenho o material minimo necessário para o arranque dessa colónia (6 juvenis entre 1 a 1,5 cm); Não conheço o sexo dos meus exemplares, mas julgo identificar de momento uma fêmea, embora seja completamente inesperiente no mundo dos invertebrados; Observo frequentemente um exemplar mais esbraquiçado que os restantes, mas evidentemente não consigo saber se é sempre o mesmo ou se é um estado efémero resultante de outro factor (ex: disposição, grau de amadurecimento do exosesqueleto, etc. ); Poderá esta característica ser algo que se manifesta em vários indivíduos por diversas razões (embora eu só consiga observar um de cada vez) ou será que se trata sempre do mesmo exemplar? Acham que devo deixar a colónia começar a desnvolver sem interferências ou devo separar desde já o exemplar que apresenta as características indesejadas antes da colónia iniciar a expansão? Obrigado pelas vossas opiniões e ensinamentos.
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Olá Trocado, muito obrigado pela tua resposta. Eu sei, foi mesmo por não serem muito exigentes que eu os escolhi. Com a minha falta de experiência com camarões e depois de ter visto morrerem os Reds que uma vez tentei manter, achei melhor ir com calma... Pois era o que me queria parecer, embora tenha muita vontade de ter um bonito aqua de camarões, o melhor é antes de mais assegurar que continuo a ter camarões. Uma vez mais obrigado.
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Olá pessoal. Após uma tentativa frustada para manter Reds no aqua comunitário, e sob suspeita de os camarões serem demasiado exigentes para as minhas capacidades, lá consegui aguentar 2 ou 3 Camarões Amano que me estimularam a curiosidade... Adquiri recentemente alguns Blue Pearl juvenis e instalei-os num aqua que estava montado já à algum tempo. Pensei realmente que os bichinhos não iriam resistir até porque eram muito pequeninos e a minha experiência anterior pouco abonava em meu favor. No entanto, ao fim de uma semana e para minha grande satisfação, eles ainda aqui andam cada vez mais felizes e contentes, tendo inclusivé mudado de exoesqueleto e tudo! Setup: Aqua - 20l (15 reais); Hardscape - Basalto e tronco de videira; Substrato - Areão negro de textura fina (inerte); Filtragem: 2 pequenos filtros de cascata com esponja nas entradas de agua. (2x 190l/h) Iluminação – T8 14W – Gro Lux Flora – Anúbias nana, Cardanine Lyrata, Cript. Wendti Brown, Cript. Wilissi, Musgo de Java, Pearl Moss, Sagitária Subulata, e pretendo acrescentar um pouco de Eliocharis Parvula. Fauna: 2 Planorbarius Azuis e 6 Blue Pearl (de facto só vejo 5, mas com tantos esconderijos onde um mini camarão se pode esconder, não sei...) Efectivamente este aqua estava a funcionar como depósito temporário para algumas plantas e não foi montado a pensar numa situação de maior permanencia. Mas agora que os bicharocos já cá estão e sendo tão interessantes, começei a pensar se não poderia fazer uma montagem mais cuidada? Tenho ali um saquinho de ADA – Aqua Soil Amazónia que ficava lindo dentro deste aquariozito e as plantas agradeceriam, mas para isso teria de desmontar tudo, apanhar os camarões, fazer nova montagem... e mesmo aproveitando a agua e os filtros com as respectivas matérias filtrantes, temo que as mudanças alterem os parâmetros de forma fatal para os bichinhos. O que é que vocês acham? Espero que alguém já tenha feito algo semelhante e me possa dizer se devo avançar ou se o melhor é ficar quietinho até os bichos crescerem... Desde já, obrigado pelas vossas opiniões.
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Pois Milton, compreendo o que queres dizer, mas as poucas fotos que tenho do aquário não são de forma nenhuma ilustrativas, até porque à medida que a situação agravava eu ia compensando com sinfonagens diárias e nunca deixei chegar a um ponto muito notório. A fertilização andava mais "controlada" do que nunca e quem vinha cá a casa continuava a dizer que estava tudo muito bonitinho e só quando eu chamava à atenção é que se apercebiam da infestação (é claro que não era pessoal de aquários)! Curiosamente, creio que foram as sinfonagens o factor que mais contribuiu para alastramento das cianobactérias um pouco por todo o aqua. Com efeito, creio que ao aspirar as ciano com um tubo, acabei por transportar a colónia inicial para outros pontos do aquário, mesmo para locais com forte movimentação da agua, onde supostamente elas têm fama de não gostar de se desenvolver, mas aqui desenvolveram-se sem problemas!
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Olá pessoal, finalizei hoje o tratamento contra as Cianobactérias e como considero os resultados muito positivos venho-vos deixar o meu testemunho que poderá ser útil para mais alguém com o mesmo tipo de problema. Não tendo formação académia nas áreas da Biologia nem da Química, tentei procurar informação sobetudo pela Net, mais tarde, conversas com alguns amigos permitiram-me esclarecer uma ou outra dúvida que então surgia. Antes de mais quero esclarecer que também eu considero que sempre que possível devemos tentar o equilibrar o nosso aquário com a menor quantidade possível de químicos. Mas no meu caso trata-se de um aquário plantado sobre substracto inerte, o que implica a introdução diária de Potássio, Ferro, Micros, Nitratos e eventualmente umas duas vezes por semana Fosfatos, logo químicos é o que não falta naquele aquário! Julgo que o aparecimento/desenvolvimento das Cianobactérias no meu aqua se deveu sobretudo a uma fase de baixa oxigenação. Com efeito, tenho ainda muito para aprender e com receio de perder demasiado CO2 (no meu caso caseiro), coloquei a saída do filtro de forma a interferir o mínimo com a superfície do aquário. Agora comprendo que foi um erro que aliado á injecção contínua de CO2, me provocou vários desiquilíbrios. De acordo com o que compreendi nas minhas pesquisas, os motivos principais para o desenvolvimento de Cianobactérias nos nossos aquários sâo: 1 – Um desiquilíbrio entre Oxigénio, Nitrogénio e Fósforo. 2 – O aumento anormal de elementos Nitrogenados e Fosfatados. 2 – Um aumento de matéria orgânica que favoreçe o desenvolvimento de microorganismos e que acabam por consumir o oxigénio dissolvido na água, favorecendo a actividade fotosintética das Cianobactérias. 3 – Nos meios anaeróbicos (sem Oxigénio), a disponibilidade de formas inorgânicas de Nitrogénio e Fósforo aumenta, facilitando as infestações muitas vezes observadas junto ao substrato ou entre o substrato e o vidro. Curiosamente as Cianobactérias ou “Algas Azuis”, podem ter presentes pigmentos azuis, verdes, amarelos, laranjas ou vermelhos e estes podem existir simultaneamente em maiores ou menores graus. Ainda mais curioso é o facto do Mar Vermelho receber esse nome devido à presença de “Algas Azuis” vermelhas! Com efeito as Cianobactérias são seres unicelulares (bactérias) que desenvolveram à milhões de anos a capacidade de realizar fotosíntese. Serão provavelmente dos primeiros organismos a aparecer com clorofila, sendo talvez as pricipais responsáveis pelo acúmulo de Oxigénio na atmosfera primitiva. A fotossíntese é o principal meio para a obtenção da energia e para a manutenção metabólica das Cianobacérias. Os seus processos vitais necessitam de água, CO2, substâncias inorgânicas e luz. Como controlar as cianobatérias nos nossos aquários? Baixos níveis de Oxigénio, super povoamento, má filtragem e/ou acúmolo de detritos facilitam o surgimento e/ou desenvolvimento das Cianobactérias. Fixando-se através de uma camada gelatinosa, e mesmo com sinfonagem restam normalmente indivíduos suficientes para formação de nova colónia. Para além de frequentemente se instalarem em frestas de troncos e rochas onde a sinfonagem se torna impraticável. Reproduzem-se por esporos, que podem ser eliminados com um filtro de UV, mas também por divisão celular ou fragmentação, de nada servindo o filtro de UV neste caso. Existem pois dois processos que se têm demonstrado eficazes na eliminação das Cianobactérias: - O APAGÃO, onde se privam as Cianobactérias de Luz, impossibilitando assim a realização de fotossíntese e consequentemente se restringe a obtenção de energia e a manutenção metabólica. Este método, embora eficaz e eficiente também para a resolução de problemas com outro tipo de algas, apresenta o problema de enfraquecer não apenas as algas como também toda a flora presente. Do ponto de vista prático, situações podem existir em que seja muito difícil ou impossível impedir a Luz de alcançar o aquário, quer por motivos funcionais quer por razões de outra ordem. - A ERITROMICINA, um tipo de antibiótico considerado adequado para o combate a este tipo de bactérias. A composição da membrana celular das Cianobactérias dificulta a acção doa antibióticos, a dosagem incorrecta ou o prazo insuficiente pode torná-las resistentes, obrigando à utilização de outros antibióticos que podem destruir toda a fauna bacteriológica do aquário. A Eritromicina é um antibiótico que actua apenas sobre bactérias gram-negativas, não destruindo assim as outras e permitindo ao filtro continuar, embora reduzida, a sua acção biológica (nem todas as bactérias do filtro biológico são gram-negativas, portanto nem todas morrerão com este antibiótico). É fundamental usar este antibiótico adequadamente, evitando o aparecimento de bactérias resistentes e a necessidade de recurso a outro tipo de antibiótico cujos efeitos no nosso aquário sejam menos desejados. Eliminação de Cianobactérias com ERIMOTRICINA: - Antes de iniciar o tratamento deve ser efectada uma profunda sinfonagem do sedimento no fundo do aquário, devendo ser removida a maior quantidade possível de Cianobactérias; - Aplicar diáriamente uma dose de 250 mg de Eritromicina para cada 100 l de água, por um período de três dias. (no meu caso e para garantir a completa eliminação das bactérias, optei por prolongar o tratamento por mais um dia, após verificar que os Nitritos e a Amónia se mantinham em valores aceitáveis); - Diáriamente, antes de administrar o antibiótico deve-se proceder a uma sinfonagem de todas as algas mortas evitando desta forma a acumulação de matéria orgânica em decomposição que originaria um pico de Nitritos e Amónia; - No dia seguinte ao término do tratamento deve ser feita uma troca de pelo menos 50% da agua, repondo desta forma os níveis de Nitritos e Amónia em valores mais reduzidos. Deverá ser colocado carvão activado no filtro durante 24 horas. Na agua reposta, será benéfica a adição de um activador de bactérias, facilitando assim uma mais rápida recuperação da fauna bacteriológica benéfica. Esta rotina de tratamento deve ser efectuada com rigor, de forma a evitar a sobrevivencia de Cianobactérias ao tratamento que poderiam gerar o desenvolvimento de colónias de bactérias resistentes à Eritromicina. A Eritromicina que utilizei encontra-se à venda em farmácias sob o nome de ESE 500. Existem comprimidos de 500 mg e 1000 mg. Existe também em grânulos e saquetas (suponho que façam o mesmo efeito, mas como têm sabor optei pelos comprimidos). Este medicamento é vendido sob receita médica. (no meu caso pedi a receita ao veterinário, que após saber qual o seu destino a prescreveu sem colocar nenhuma objecção) Espero com isto poder ajudar alguém. Desculpem a extensão do texto e se detectarem algum erro, alertem-me pois tentarei editar com as eventuais correcções ou informações adicionais consideradas importantes.
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Olá António, obrigado por comentares e tentares ajudar. De facto visto de frente o termómetro parece perturbar bastante, mas o ângulo “usual” de observação é outro: Visto deste ângulo, o que me perturba é o termostáto! Já pensei em deslocá-lo para o canto à direita, mas nesse caso, devido à diferença de altura do areão, fica ligeiramente enterrado no areão, o que não sei se será boa ideia. Relativamente às plantas flutuantes, eu também concordo que o Betta ia adorar, só que a luz disponível é demasiado fraca para comportar plantas flutuantes e plantas no substracto. A minha esperança é que a Cardamine cresca o suficiente para ficar com algumas folhas à superfície e assumindo assim o lugar das plantas flutuantes (nem que tenha de guiá-la com um palito de espetadas). De facto já tinha visto no site da CrystalRed.eu que eles têm (ou costumam ter), os Planorbis Azuis... só tenho estado a ganhar coragem porque fazer uma encomenda de 2 ou 3 caracóis parece-me um bocado... “ridículo”? Mas como estou a gostar imenso deste aqua pode ser que até venha a encomendar um substrato fértil para remontar tudo outra vez. Martinho, fico feliz por saber que gostaste. Obrigado pelos Bettas e continua esse excelente trabalho. (Já agora ficas a saber que a fêmea também está linda)
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Parabéns, está a ficar muito bonito.
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Decididamente não é uma planta flutuante. É uma planta de caule e sim, podes plantá-la no substracto. As fotos não ajudam muito, falta um elemento que nos permita entender a escala. Se tirares uma foto de um unico caule isolado talvez facilite... Apesar de tudo lembra-me uma Rotala com deficiências, não sei!
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Gosto mais das pedras agora, embora essa pequenita empoleirada não me paracer fazer aí falta nenhuma. A Rotala ficará aí muito bem se conseguires criar uma moita cerrada em ultimo plano. A Ludwigia é linda sobretudo quando se consegue puxar pelos vermelhos, no entanto não entendo se a sua localização é temporária ou definitiva. Eu até gosto de ver a Ludwigia e a Rotala a tocarem-se. A ser definitiva ficarás com uma moita vermelha no canto direito e uma moita rosada no esquerdo... Então e depois o ponto focal? Uma Ninfaea red ao lado das pedritas da esquerda? No meio da cuba até ficava gira!
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As “bolhas” de gordura são provavelmente colónias de bactérias que por vezes se desenvolvem em alguns aquários, com maior frequencia em montagens recentes. Normalmente com o “amadurecimento do aqua eles têm tendência para desaparecer. Se no entanto o seu devenvolvimento for muito podes reduzi-las colocando uma folha de papel absorvente sobre a superfície da agua, retirando-a depois de forma a manter a agua o mais parada possível, actuando o mais possivel apenas na superfície. Dáfnias, decididamente eles gostam, agora sea monkeys não sei. Pesquisa um bocado aí pelo google (passo a publicidade), e depois conta-nos como é que é! Com o amadurecimento da agua o PH terá tendência a descer ligeiramente, desde que não tenhas nenhum elemento calçáreo. Um tronco de madeira também contribui para a descida do PH. Também folhas secas (só algumas) ou turfa podem ajudar a descer o PH, mas talvez isso já seje um bocadinho de exajero para as necessidades desse teu aqua.
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Olá BigG, fizeste muito bem em decidir dar a esse peixe condições condignas. É uma pena continuarmos a assistir a pessoal que diz gostar muito de animais e é extremamente procupado com a ecologia e que depois alberga ou aconselha a manutenção dos bichos muito abaixo das condições minimas aceitáveis. Não criar as condições minimas para abergar um Betta não é por limitação económica, é por negligência. Como já deves saber um Betta é um animal magestoso que apresenta sempre uma personalidade deveras interessante. Um pequeno aquário plantado, do tipo "low tech", pode reunir as condições para um Betta viver com alguma qualidade, podendo ser simultaneamente um aquario muito bonito, transmitindo muita calma. Musgo de Java, Feto de Java, Cryptocorines, Sagitarias, etc. podem ser plantas adquadas para um aquário desse tipo. Se tiveres luz suficiente um Betta adorará umas plantinhas flutuantes... Um filtro é tão ou mais importante para o teu aquário como o aquecimento. Já nos disseste que tens termostato, agora concentra-te antes de mais no filtro. Creio que com pouco mais de 10€ podes comprar um pequeno filtro de cascata, que para além de ficar da parte de fora do aqua, não roubando assim volume de agua, é fácil de limpar. Vê a nova casa do meu Betta, o meu filtro custou apenas 12€. Boa sorte para essa montagem e se precisares de esclarecer alguma dúvida, o pessoal está aqui à disposição.
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Pois a mim aconteceu-me o mesmo! O que é mais estranho é que eu andava a controlar diáriamente tanto os Nitratos como os Fosfatos, mas não controlava o valor dos Nitratos após a introdução de KNO3... Para meu grande espanto, concluí mais tarde que a concentração que supostamente vinha indicada no rótulo, afinal não coincidia com as medidas correctivas que eu fazia no meu aqua!!!... Depois disso, esmerei-me em confirmar diáriamente que garantia que os valores de NO3 se situavam perto de 10ppm e o PO4 no 1 (trabalhando entre o 7,5 e o 10 para o NO3 e o 0,75 e o 1 para o PO4), tentando sempre manter uma relação de 1 para 10 entre Fosfatos e Nitratos. Como é compreensível passei por uma semana com aspirações diárias, outra com aspirações irregulares, outra sem aspirações (para ver o nível de evolução), etc. Até os peixes foram forçados a fazer uma dieta rigorosissima, não fosse o caso de com o excesso de comida eu estar a provocar uma carga orgânica demasiado elavada... Pareceu-me observar que a introdução de "micros" podia eventualmente influenciar o desenvolvimento destas meninas, ( mais micros = mais cianobactérias), contudo, mesmo cortando completamente a fertilização de micros ( e a de ferro, já agora), elas persistiram! Li entretanto tudo o que consegui encontar sobre este tema e concluí (ou pelo menos assim interpretei) que tinha duas hipóteses para a resolução do meu problema: Um APAGÃO ou ERITROMICINA. O APAGÃO iria debilitar todas as algas, cianobactérias, mas também as plantas, e iria privar-me de contemplar por uns dias o meu aqua, (o que seria uma séria facada no meu equilibrio emocional); A ERITROMICINA iria debilitar a colónia de bactérias do aquário. As Cianobactérias bem que podiam (e deviam) ir à vida, mas uma boa parte das bactérias do meu filtro também iria e os meus camarões podiam não gostar nada da experiência... Enfim, venha o diabo e escolha!... Pelas condicionates particulares do meu aqua, da minha disponibilidade e da minha paciência, optei pela ERITROMICINA. Não experimentei o APAGÃO, pois já não tinha paciência para mais "experiências" e confiei que a margem de capacidade de filtragem extra no meu sistema me permitiria arriscar nessa solução. Estou no segundo dia de tratamento, as ciano são praticamente residuais, mas a Amónia voltou a aparecer... Pelo que entendi, tanto com um método como com outro a Amónia / Amoníaco disparam devido à concentração de matéria organica em decomposição, pelo que por agora ainda está tudo dentro do previsto. Daqui a 3 ou 4 dias já vos posso dizer alguma coisa sobre a minha experiência nesta batalha. As cianobactérias estão a morrer. As bactérias de gama negativa (não sei se é assim que se diz mas são um tipo de bactérias... existem umas "-" e umas "+", desculpem mas de Biologia só tenho o 9º ano com quase 30 anos), também devem ter ido à vida. Espero que as de gama positiva ainda estejam a fazer alguma coisa no filtro biológico. Os peixes continuam a nadar satisfeitos e os camarões andam, por enquanto, a passear alegremente.
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Muito potencial, sim senhor. Esses troncos são muito bonitos e a disposição está belissima, só me parece que tal como o Ricardo insinua há pelo menos uma pedrinha na frente que me parece um bocadinho grandota, mas é claro que como ainda faltam plantas e dependendo do tipo de tapete podemos estar redondamente enganados. É evidente que só com essa massa vegetal, neste momento tens muita luz, mas imagino que estás atento e não te descuidas com as TPA's. Boa sorte, e vai pondo aí mais umas belas fotos que se não a máquina ainda enferruja!
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Obrigado pelo comentário, Manuel C
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Não te preocupes, ninguém nasce ensinado e é com os erros que nós aprendemos. Se ainda tiveres tempo, vê lá o que é que queres mesmo manter e vai devolver os outros peixinhos à loja... não se trata de dinheiro, trata-se de não valer a pena ter um aqua povoado de peixes tristes em soifrimento. Um peixe feliz é muito mais bonito que um peixe doente, é mais barato e dá menos trabalho. Um aqua pequenino, bem montado, pode ser muito mais bonito e interessante que um aqua grande e descuidado. Já aprendeste a primeira lição, em aquariofilia o segredo não é só juntar agua. Já tens o equipamento minimo necessário. Agora fico à espera que tu me mostres que o teu aqua é melhor do que o meu! BOM TRABALHO.
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Pois, esse (o filtro) será a tua maior limitação, e não é por causa das trocas gasosas para as plantas, é por causa da eficácia em relação ao que podes vir a querer fazer num aqua desse tamanho.
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Não foste só tu e o André, de facto infelizmente é muito frequente querer ter o Aquário Vasco da Gama numa prateleira da estante da sala. Olha como eu montei um aquário igual ao teu: A nova casa do meu Betta
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Boas, parece-me tudo muito bem, à excepção da Eleocharis. Não creio que vás conseguir mantê-la com essa luz e esse substracto, no entanto só experimentando. Eu também acabei de montar um pequenino e gostava que lhe desses uma espreitadela: A nova casa do meu Betta
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´TPA sim, faz pelo menos duas por semana agora no início. O substracto deve estar a libertar mais nutrientes para a coluna de agua do que aqueles que as plantas conseguem por agora assimilar, logo as TPA são necessárias para que não hajam demasiados nutrintes disponíveis para o desenvolvimento de algas. Suponho, pelo que tenho lido por aqui pelo fórum, que a maioria das plantas que recebeste foram cultivadas em forma emersa ou semi-emersa, logo o aspecto delas não corresponde ao que nós conhecemos, mas não desesperes... dá-lhes tempo! Por enquanto não fertilizes, mas vai controlando os níveis de NO3 e PO4. Tenta manter uma proporção de 10xNO3 para 1xPO4 e não deixes baixar dos 5xNO3 ou 0,5xPO4+... se iso aconteçer introduz o dobro dos PPM em relação ao NO3 ou 10x em relação ao PO4. Daqu 2 ou 3 semanas começas a adicionar KCl e logo vês a alteração dos consumos... Em relação ao filtro, vê lá se podes aproveitar as prendas de Natal e comprar um filtro externo, seria o ideal! Atenção que para as tuas plantas se desenvolverem correctamente são necessárias trocas gasosas e para isso a agua (a superfície) tem de estar movimentada, logo, o filtro é urgente.