C Mocho

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Tudo publicado por C Mocho

  1. C Mocho

    Resistencia

    Como já te disseram depende da espécie, da temperatura, da embalagem, da idade dos indivíduos e até do momentâneo estado de saúde de cada camarão... Se é que te serve de exemplo, eu recebi esta semana um pequeno grupo de "Blue Pearl" de um criador. Foram expedidos na segunda-feira e só levantei a encomenda na quarta feira à hora do almoço. Chegaram todos vivos. Também recebi no Inverno a mesma variedade, expedida por uma emprese profissional e embora fosse Inverno, a embalagem estava de tal maneira bem preparada que creio que até com temperaturas muito mais baixas eles tinham chegado bem... Mas atenção que estes foram "Blue Pearl", com outras espécies mais sensíveis talvez fosse diferente...
  2. Sim senhor, essa fauna nesse cenário deve fazer uma grande vista. Boa escolha! Mas com 80 cm ainda pode albergar mais qualquer coisinha, não?
  3. Hummm... Li isto em "diagonal" e talvez esteja a dizer um grande disparate. Essa "cena" do cascalho preto que aí tens é o quê? Existem rochas pretas calcáreas, que tal como qualquer outra rocha calcárea faz subir o PH! Por exemplo existem magníficas obras de estatuária em mármore preto e o mármore é uma pedra calcárea... Quando nós vemos pedras pretas pensamos quase sempre que são de origem basáltica, mas nem sempre é assim. Não é muito difícil de diferenciar, mas é difícil explicar... tem a ver com a textura, o calcáreo é mais "lisinho"... Faz o teste. Não o do vinagre que isso tem pouca fiabilidade. Coloca agua em dois recipientes idênticos. Mede o PH. Enche um com as pedrinhas a que tu chamas "cascalho preto" e deixa o outro só com a agua. passados dois ou três dias volta a medir os valores. Se se mantiverem idênticos será quase de certeza outra coisa, mas pelo sim pelo não, faz esse teste! Ao fim de uma semana, se os valores se mantiverem iguais, então será seguramente outro o motivo. Se assim for, enquanto não descobrires o que se passa tens de fazer TPA provavelmente diária. Já agora quais os valores da agua da tormeira após o necessário repouso e tratamento "anti metais pesados"? O Layout está muito agradável, espero que o cascalho não seje calcáreo, mas de qualquer forma, julgo que a maioria do cascalho usado para pavimentação das estradas por aí na tua zona é basáltico... é uma questão de estar atento.
  4. Pois, o sistema parecer-me-ia perfeito se montasses um pequeno filtro extreno a recolher agua em 3 pontos. Para isso precisarias não de um tubo com um T, mas de uma “cruzeta”. Esse filtro teria uma função meramente mecânica. Depois a saída seria ligada ao filtro de fundo que ocuparia a área das 3 secções. Assim a filtragem biológica far-se-ia uniformemente em todo o(s) aquário(s). Ao inverteres o fluxo relativamente ao funcionamento convencional minimizarias a acumulação de detritos sob o filtro biológico de fundo, o que te facilitaria a aspiração desses detritos a quando das TPA. Desta forma julgo que o risco de misturares as variedades é minimo, a agua ficaria uniformemente tratada e os benefícios do triplo do volume da agua ficariam garantidos. Creio ainda que uma montagem deste tipo terá um prazo de vida tão longo como qualquer outra montaqgem, mas como nunca montei nada assim, não ateimo nem aposto. LOL
  5. Octávio, o filtro de fundo não "recebe" no primeiro, recebe em todo o fundo do aquário (ou dos 3 aquários). Normalmente este filtro funciona associado a uma bomba de ar e nesse caso não manda agua para lado nenhum, liberta-a suavemente numa determinada zona... Para "mandar" agua para um tubo, de forma a distribuí-la como no exemplo esquematizado mais atrás, então terias de o associar a uma power head, mas nesse caso julgo que seria melhor inverter o fluxo da aguae nesse caso ele "receberia" num determinado ponto e "libertaria" homogénicamente pelo fundo de todo o aquário. Não sei se me faço entender... Para quem já teve filtros destes a funcionar é muito simples, mas para o pessoal mais novo, que nunca teve e nunca viu deve ser estranho, pois é um conceito diferente daquilo a que estão habituados. Neste tipo de filtro a matéria filtrante é o substracto e o filtro é todo o fundo do aquário.
  6. Sinceramente julgo que se usares um filtro de fundo ficas com a questão da homogenização da água resolvida, portanto não vejo qual a necessidade de criares buracos, isolados com meia de vidro ou com esponjas, que podem vir a revelar-se “pontos fracos” no sistema. Eu pessoalmente não quereria que variedades distintas se misturassem sem a minha directa e voluntária intervenção, pelo que quanto melhor se garantir que tal não sucede, melhor! Por último, também a ausência de elementos de perturbação visual nas divisórias entre cada uma das caixas seria no meu entender uma mais valia para o conjunto. Relativamente à filtragem, uma vez que o filtro de fundo resolve parte bacteriana eu pensaria num sistema complementar para melhorar sobretudo a parte mecânica, mas uma coisa simples e bem distribuída, pois neste caso terás praticamente três aquários em um.
  7. Por mais que pense em possiveis soluções para este teu desafío encontro sempre novos problemas! Eu sei que parece muito retrógada esta solução, mas esta é das tais soluções em que me parece que o velho “filtro biológico de fundo” seria bem mais eficiente que qualquer outra até agora apresentada! Afinal de contas quanto tempo é que pensas que esta tua montagem se vai aguentar sem a teres de remodelar profundamente? Um filtro biológico de fundo associado ao substrato e às plantas correctas pode teóricamente cumprir a sua função durante anos. Sim anos, com as condicionantes adequadas e a manutenção correcta. Para além disso pode proporcionar uma uniformidade de fitragem por todo o(s) aquário(s), o quer neste caso me parece uma mais valia a não desprezar. Os filtros biológicos de fundo já não se usam, é verdade! Mas quantos de nós utilizámos um filtro biológico de fundo com o cuidado na escolha dos substracto, da flora e da manutenção adequada à informação que hoje está disponível? È inquestionável que um filtro desse tipo não responde às necessidades de um aqua high teck, mas para um “extra” low tech (ideal para invertebrados), quem é que pode afirmar fundamentadamente que não será adequado? Será que não há uma “pressão comercial” para se considerar o s filtros biológocos de fundo “ultrapassados”? Eu tive aquários durante anos, há muitos anos, a funcionar duranre anos só com filtro biológico de fundo, e tive peixes de morreram de velhos! É certo que as plantas morriam depressa, mas nessa altura também não fertilizava e tinha ¼ da luz que hoje consideranos “adequada”. Mesmo assim algumas aguentavam-se estóicamente durante tempos indeterminados (nessa altura as plantas ainda nem sequer tinham nomes conhecidos). Acho que estás muito bem quando procuras encontrar uma solução para um problema invulgar, mas estás muito mal quando descartas uma solução porque “já não se usa”. Julgo que um filtro biológico de fundo é mesmo uma solução importante para esta tua questão, talvez não seja suficiente para algumas espécies mais sensíveis, mas certamente que os riscos de intrusão inter-variedade são muito menores através do substracto que através das esponjas. Não achas?
  8. Tem calma que não tarda nada já há ovinhos. Contudo vigia-os atentamente e se observares que o macho começa a maltratar a fêmea então separa-os, volta a acondicioná-los e daqui a 3 ou 4 dias podes voltar a juntá-los.
  9. Ok dominik1994, então mete aí o link para o joker poder ler. Eu coloquei este porque foi o primeiro com linguagem "simples", em Português, que me apareceu, mas há muitos outros excelentes.
  10. C Mocho

    Bonança

    TPA's, TPA's e mais TPA's NO3=5 e PO4=0,5 está correcto mas é muito à justa. Descuidas-te um fim de semana, desce o PO4 para zero e lá voltam as algas a atacar. Estabiliza isso em 10 e 1 que tens maior margem de segurança. Para além disso, como tens maior consumo de PO4 até podes colocar um niquinho mais, mas pouco, pois com PO4 baixo as green spot desenvolvem-se mais e lá tens tu de andar a limpar os vidros todas as semanas. Já agora, cuidado com a agua oxigenada, não abuses. Tem calma que com TPA's valores de NO3 e PO4 controlados e CO2 suficiente isso vai ao lugar.
  11. Quer em aquarioss pequenos quer em aquarios grandes, quer em pinturas, em esculturas, em fotografia ou mesmo na decoração do móvel da sala, há regras de composição que são constantes para que se possa considerar ter alcançado equilíbrio estético. Numas situações é mais fácil, noutras menos, mas é sempre um fim a procurar alcançar. Aqui está o blog de um nosso colega cá do fórum que tem um artigo (aliás, vários...) que te pode dar uma ideia do que eu estava a falar: Noções básicas de aquapaisagismo Espero que gostes.
  12. Pois sim, com um chorilho de ideias despejado de uma vez só é natural que não entendas alguma coisa, mas antes de mexeres seja lá no que for deves ter razoavelmente definido o que pretendes no final, pois num aqua já com habitantes, quanto menos se mexer melhor. Vamos lá por partes: * O facto de pretenderes comprar um aqua maior para os teus camarões em nada invalida que possas tentar fazer desse uma maravilha. Depois ficas com os dois e até podes começar a tentar fazer “criação selectiva”. * Os troncos são um pouco grossos para esse aqua, mas a forma do que está á frente até é bastante agradável. Teres um mais fininho mas a parecer-se com um espeto seria bem pior! * Sim, eu falava em alinhar o tronco (da frente) com a diagonal do aquário. Dessa forma podes chegá-lo um pouco mais para a esquerda para tentar alinhar a curvatura superior com a zona de ouro da composição do rectângulo. Se não sabes do que eu estou a falar pesquisa: “composição de layout”; “regra de ouro”. * Christmas moss é um tipo de musgo, algo parecido com o musgo de java, mas no meu entender mais bonito. Também aqui é uma questão de pesquisares, pois vejo muitas vezes nas “vendas e trocas”. O “Google imagens” também dá jeito de vez em quando. * A parede de musgo era uma ideia para tapar o filtro e compor o canto posterior direito. Mas a ideia era cortar a rede de forma mais ou menos irregular, para não dar um aspecto muito artificial. Mais tipo "triângulo" ou "escada" a descer para o lado esquerdo. * Um filtro de cascata seria decerto melhor para os camarões bébés. * Com a ideia do Hugo para o segundo tronco é capaz de ficar giro. É uma questão de experimentar, mas tenta não andares sempre a mexer no aquário porque os camarões gostam e precisam de sossego. PS: Não Hugo, não foste mauzinho, foste sincero. Só te esqueceste foi que o nosso amigo joker começou com muito poucas luzes de aquascaping. Agora é dar tempo ao tempo, tentar ajudar e se ele quiser ou puder aproveitar alguma coisa que aproveite.
  13. Não discordo do Hugo, os troncos são um bocadinho grossos, mas também não é um exagero assim tão grande, pois não Hugo? O que eu não sei é se serão mesmo necessários os dois troncos para um aqua desse tamanho. O que eu não gosto mesmo é desses galhitos aí no lado direito, mas gostos são gostos. Se conseguisses colocar o tronco que está à frente, alinhado com a diagonal do aquário, de modo que a curva superior fique mais ou menos na zona da “regra de ouro”, ficavas logo com um equilibrio visual interessante. Então, nessa curva superior, um christmas moss ficava mesmo a matar. Depois logo vias se valia a pena colocar o outro tronco ou não. O filtro interno é capaz de te chupar os camarõezinhos que forem nascendo. Se assim for, mada como mudar de filtro ou “improvisar um preservativo” com uma meia de vidro e para disfarçar, pois não fica lá muito bonito, aproveitas esse musgo que aí tens e ata-lo a uma rede na vertical, tipo biombo... (não tem necessáriamente de ser um rectângulo de rede, podes cortar uma forma mais orgânica com um aspecto mais natural. Na base do tronco fica bem a “pedreira” com as anúbias, e em frente ao “biombo” uma ou duas pedritas menores para unificar relativamente ao lado contrário e quiçá uma plantita que contraste com o musgo que fica por detrás (uma crypto wendtii brown ou mesmo uma blyxa). De qualquer modo, isso está sem dúvida a ficar cada vez melhor. Continua...
  14. Pois não Carlos, não contrariaste absolutamente nada e decerto que eu também não disse nada que tu já não o soubesses perfeitamente. Pareceu-me foi que para alguns dos nossos colegas estas questões ainda não estavam suficientemente claras. Eu também poderei dizer eventualmente que "a minha fêmea está grávida". É uma forma de expressão que apesar de tecnicamente incorrecta facilita a transmissão da mensagem. Não quero é que ninguém entre o pessoal acredite que se trata efectivamente de uma gravidez, e por algumas observações escritas mais acima, deu-me a impressão que havia pessoal um bocadinho confuso.
  15. Olá pessoal, não intervi antes neste tópico porque não pensei que esta questão levantasse tantas dúvidas nem fizesse tanta confusão a tantos de nós. Vamos lá a ver se a gente se entende! Antes de mais convém ficar claro que um camarão fêmea não engravida. Um camarão fêmea produz ovos que quando fertilizados e mantidos em determinadas condições produzem um novo ser. Em condições normais a fêmea transporta os ovos fertilizados até ao momento da sua eclosão. Os ovos não são placentas, são sistemas fechados que uma vez formados e fertilizados já não dependem directamente da progenitora para o completo e perfeito desenvolvimento do embrião que está no seu interior. Os ovos não respiram. Ao transportar os ovos, a fêmea vai garantindo a sua limpeza e oxigenação para evitar um eventual ataque de fungos. Todos sabemos que podemos criar condições artificiais que proporcionem a um embrião dentro de um ovo o seu completo e perfeito desenvolvimento. Lembremo-nos do caso das galinhas... Lembremo-nos do caso de tantos peixes que nos são familiares... Lembremo-nos das avestruzes, que na vida selvagem depositam os ovos nos ninhos dos casais “mais fortes”... É evidente que quanto mais próximo estiver um ovo da sua eclosão, menos tempo existe para que algo corra mal, (uma oscilação fatal na temperatura, um ataque de fungos, etc.), mas desde que fertilizado com sucesso e garantidas as condições para que estes não funguem é perfeitamente possível o seu desenvolvimento com sucesso. Fácil? Talvez não, mas também não será das coisas mais difíceis que se fazem em aquariofilia.
  16. Ok Carlos, obrigado pela resposta. Fico à espera para não continuarmos com o off-topic
  17. Hummm... Desculpem o "off-topic" mas fico muito curioso com esse aqua de Tigers. Esse pareceu-me "fora de vulgar", mas também pode ser da foto. Os amarelinos, é claro que também estão giros!
  18. Fauna linda e aqua bastante interessante. Também concordo que falta um bocadinho mais de verde. Há musgos tão bonitos que poderiam ser uma excelente e pouco trabalhosa aquisição... Adorei esse Planorbis var "Pink", nunca tinha visto essa cor, e acho-a linda. Na penultima foto vê-se um camarão listado que me faz lembrar um "tiger muito alaranjado", podes dizer qual é a espécie e variedade?
  19. Como já disse mais acima de substratos conheço pouco, mas achei interessante este, que por acaso encontrei neste link http://www.interaquaristik.de/aquaristikbe...trbmtfqjlpi7orp É mais ou menos esta a ideia que eu tinha. Substracto poroso de rocha vulcânica... Mas como nunca experimentei não posso "recomendar" a ninguém. PS: Não, não sei alemão. Usei o tradutor do Google.
  20. Pois, como o Ivo diz, podes pedir uma gro-lux. Como só tens uma lâmpada eu preferiria a power-glo, pois embora o espectro de ambas seja adequado, com a power-glo "parecerá" que ficas com mais luz... Edit: Não vi o post do Sérgio, mas continuo a preferir a Power-Glo
  21. Boas. Num aquário de 60 Lt podem-se utilizar vários tipos diferentes de lâmpadas, depende da clha de iluminação. Sem saber qual o tipo de lâmpada que pretendes substituir ninguém te pode ajudar. Lê as indicações que estão escritas na lâmpada velha e depois conta-nos. Suponho que seja a unica lâmpada do teu aquário e é provável que seja uma T8, mas sem confirmar isso ninguém te pode ajudar.
  22. Básica sim. Estúpida, de forma nenhuma.
  23. Pois não sei. De filtros biológicos de fundo tive a experiência de muitos anos, mas de substractos conheço pouco e se pretendesse utilizar tal sistema teria de estudar as ofertas existentes no mercado. Procuraria, em princípio, um substracto que não se desfizesse ao fim de algum tempo e daria preferência aos que com maior porosidade facilitassem mais o estabelecimento da colónia bacteriológica. Espero que compreendas que dizer-te mais do que isto poderia induzir alguém numa tremenda asneira.
  24. Henrique, relativamente à capacidade de eliminação de partículas em suspensão, os filtros biológicos de fundo são bastante eficazes. Quando começei a ter aquários (com os meus 10 ou 11 anitos) era praticamente impensável montar outro tipo de filtro para um pequeno aquário de agua doce (claro que já tinham inventado sistemas melhores, mas a informação e a oferta comercial era então do século passado. De uma maneira geral, as partículas mais pesadas em suspensão num fluido sofrem um simples processo mecânico que se chama decantação. Este processo é um dos usados nas estações de tratamento de esgotos (pelo menos é uma das fases de maior eficiência). Como a corrente de agua formada por esse tipo de filtros é fraca, ou seja não levanta partículas por arrastamento e faz-se no sentido descendente relativamente à coluna de agua, as partículas que são arrastadas ficam presas no substracto que actua como média filtrante. O problema principal na utilização deste tipo de filtro é que não permite a remoção da matéria que se vai acumulando, ao contrário do outro tipo de filtros, que podem com maior ou menor facilidade ser limpos. A acumulação de matéria organica que pela acção das bactérias se transformará em nutrientes assimiláveis pelas plantas pode contribuir para o enriquecimento do substracto, contudo para que esses nutrientes possam ser aproveitados é necessário que existam plantas que o retirem do substracto. A utilização de plantas associadas a um filtro biológico de fundo não é tão simples quanto pode parecer numa primeira análise, pois tratando-se de um sistema em que o areão assenta sobre uma “rede” ou “grelha”, o desenvolvimento de algumas raízes pode eventualmente entupir essa “rede” em algumas zonas, contribuindo para a diminuição da eficácia do filtro (plantas com sistemas raticulares poderosos são pois desaconselháveis). Neste sistema, a utilização de substractos em pó ou substractos que se desfazem com o tempo também não deve ser uma opção a considerar, pois esses contribuiriam facilmente para o entupimento, pelo menos parcial, do sistema. A associação de um filtro biológico de fundo a um canister permite assegurar que a filtragem mecânica fique sobretudo a cargo do outro filtro, sendo a filtragem biológica assegurada sobretudo pelo filtro de fundo, contudo não resolve a acumulação de detritos a longo prazo. Uma solução interessante para a utilização destes tipos de filtro (li uma vez num site que não recordo qual foi) é a montagem do sistema de forma “invertida”, ou seja à saída do fluxo, de forma a evitar a acumulação de detritos por debaixo do filtro. Desta forma, o estabelecimento de bactérias filtrantes é igualmente viável, procedendo-se à filtragem mecânica antes da agua entrar no filtro biológico de fundo. Assim, com um substracto adequado, o sistema de filtragem é capaz de ser ainda mais eficiente que com um filtro externo “normal”.