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Obrigado pelo comentário Inácio. Quanto às pedras, não é tão difícil como parece, basta ter um martelo, muita paciência, capacidade crítica e umas boas ajudas aqui do pessoal. Já relativamente às plantas estou a tentar não incluir nenhuma espécie que cresça com maior vigor que a cuba e a eleocharis, para não as comerem em pouco tempo. A maior dúvida é relativamente à minha capacidade de manter estas duas próximas das respetivas zonas predefinidas. (dava-me um grande jeitaço ser ambidestro, mas não sou)! Todavia, um plano é apenas um ponto de começo, depois a coisa toma vida própria e logo se verá.
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Pois, o problema é que eu acho o mesmo e isso é mau. Muito mau!... Eu até já estava a tentar arranjar desculpas para não mexer em mais nada, mas este último comentário do Vasco foi a gota de água. Era mais ou menos isto não era? Agora falta afinar uma data de pormenores e para isso a máquina fotográfica dá um jeitão, mas como os meus cachorros resolveram comer o fio de alimentação do carregador da bateria vou ter problema complicado para resolver!
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Pois compreendo Gonçalo, formalmente estas duas pedras não são da mesma família, mas contrariamente a ti eu gosto mais da central do que da arredondada. Mas era o que por cá havia de mais adequado. As outras não falaram comigo. O caminho de areia duplicado é uma proposta deveras interessante. Muito obrigado por partilhares! Agora as plantinhas: Claro que a ideia original é o iwagumi, ou seja um “tapete”. Nunca tive nenhum aquário com tapete a sério, pelo que tenho plena consciência que isto pode correr bem, mas também pode correr muito mal. De qualquer forma esta fase ainda está só em projeto, pelo que posso acabar por modificar tudo o que me pareça adequado. Eleocharis acicularis ‘mini’ – é uma plantinha que me atrai bastante desde há muitos anos (não entendo porque é que nunca a tive, talvez porque nunca tenha sido adequada para nenhum dos meus aquários, talvez porque no fundo nunca tive um plantado a sério mas sim aquários old style, com estilo jungle!). A ‘mini’ então poderá ser ótima para o que eu penso. Cresce pouco em altura, o que significa que ainda deixará adivinhar algumas pedras. Mesmo que eu não a pode não deverá sair muito da escala. Mas, (há sempre um mas), só eleocharis é capaz de ficar um bocado monótono e não enfatizar a profundidade. Num 90P já seria mais fácil alcançar sensação de vastidão que esta plantinha permite, mas este é pequeno demais para um minimalismo tão acentuado (digam lá se eu não sou bom a arranjar desculpas para a falta de unhas). Cuba – esta tem-me custado um pouco a “engolir”! Por um lado, com a sua folha miudinha tem exatamente a presença visual que eu procuro para o primeiro plano, por outro, sei que ela às vezes parte a cabeça ao pessoal por vários motivos (enraizamento lento, custa a arrancar e depois, obriga a uma manutenção constante). E eu que não queria ter trabalho! Ainda olhei para a Elatine porque cresce mais devagar, mas como é mais difícil que a Cuba, talvez seja sensato ganhar primeiro um pouco mais de prática. Não sei entretanto se não lhe deveria dar um avanço em “dry start” antes de colocar qualquer uma das outras, o que é que acham? Eriocaulon breviscapum – a planta do “outro” ponto focal (um positivo e o outro negativo). Andei a pesquisar, a pesquisar e um dia reparei que tenho uns eriocaulon dentro do outro aquário a sofrer tremendamente com falta de luz, espero que aqui venham a conseguir recuperar, caso contrário lá terei de voltar às pesquisas. Crypto parva – pois, comecei a achar que precisava de mais alguma coisa para dar escala e enfatizar a profundidade. Comecei por pensar na ‘tenellum’ que ficaria a matar, mas parece que esta amiga chega a um momento em que acha que o aquário é todo para ela e então lá se vai a escala! A parva é uma excelente candidata para obter um efeito similar. Crypto lutea ‘hobit’ – pensei nela pelo mesmo motivo que a Crypto parva, com a mais valia de trazer uma outra cor para além do verde, mas como receio que possa vir a ter cor a mais, optarei por colocar ambas. Para além disso, acho que a forma das folhas da parva são mais interessantes para misturar com a eleocharis. Eleocharis párvula – lá atrás de um dos lados, julgo que poderá quebrar subtilmente a monotonia. Será apenas para os mais atentos, mas se for preciso, aos outros eu chamo à atenção (assim por assim, já toda a gente que cá vem a casa acha que eu não bato bem…) Deveria parar por aqui, não acham? Eu também, mas a ultima vez que a vi voltei a apaixonar-me! Anubias nana pangolino – sim, eu sei que há buces formidáveis e as anúbias agora estão um bocadinho démodés, mas apaixonei-me uma vez mais. Curiosamente por vezes encontram-se umas com as folhas mais estreitas e outras mais arredondadas, as de folha mais bicuda ficariam aqui a matar, mas as outras também são lindas. Serão subespécies diferentes ou será fruto de fatores ambientais? Anubias ‘petite’ – já estiveram anos dentro de um aquário em decomposição. Ficaram sem folhas mas com parte do rizoma verde… em Outubro, quando montei o outro aquário (só com fauna e flora asiática), tive pena delas e escondi-as dentro de água e agora têm umas folhinhas muito bonitas. Está na altura de saírem do “asiático”, que este aqui é que irá ser “tuti-fruti”. O problema é que a luz deve ser excessiva para um crescimento tão lento, mas não custa nada experimentar. Se for necessário já pensei em fazer uns para-sóis miniatura só para as proteger e mudo o nome desta montagem para “Férias na Montanha”! Então, conseguem imaginar? Alguns sim, conseguem ver seguramente algumas coisas que eu ainda não vi. Se me quiserem ajudar, agradeço! Aos outros eu dou uma ajuda com o Photoshop, embora já tenha substituído uma ou duas pedras de acompanhamento (ai agosto, agosto… porque é que demoras um ano para vir e um mês para ir?):
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Uma vez mais tens razão Vasco, contudo 7-8 cm parece-me um exagero. O aquário irá ser visto de vários ângulos, pois se não fosse assim pareceria demasiado simples! Primeiro está instalado mesmo em frente à porta do escritório, logo a vista frontal será sempre a imagem do primeiro impacto. Depois de cada um dos lados existe uma secretária, pelo que ele será observado de esguelha sim, mas de ambos os lados. Daí não querer exagerar na triangulação do layout… Entretanto uma vez mais estive com o Nuno em águas diferentes destas. Aproveitei e abusivamente mostrei-lhe as fotos anteriores. Ele foi muito paciente e contido, dizendo: “- Falta-lhe dramatismo! Sobe mais essa pedra da direita...” Com o seu know how podia simplesmente ter dito que estava merdoso mas não, ele é um puto simpático. “- C’um caraças!” Pensei eu. “-Então não é que é mesmo isto que eu acho que andava por aí à procura. Drama!...” Aquela coisa que eu achei que estava lá potencialmente no início e depois foi arejar. Toca a voltar a tentar. Escavar um buraco para a areia, sem querer desmontar tudo e começar do zero foi o primeiro desafio, mas afinal também não foi assim tão complicado como eu temia. Agora puxar aquela pedra para ela assumir a força necessária (sim Vasco, o conflito que tu falaste mais acima…) foi um bocadinho mais complicado. Teve de ser por fases. E nessas fases lá voltei a partir pedra (desta vez, pedrinhas). Parei então por aqui. A partir de agora ainda há uma ou outra pedrita a ser substituída e talvez puxar mais 1-2 cm na altura do substrato ao fundo à direita… mas é isto! Afinal de contas a maioria das pedras só vai mesmo servir para reduzir o resvalamento do substrato e ajudar um pouco na delimitação de variedades de plantas, (elas e umas tirinhas de acetato que eu tentei esconder), pois se tudo correr bem as plantas vão acabar por engoli-las! Agora vai ser tempo de meditar na plantação!...
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Pois é Vasco, concordo absolutamente, se bem que ao vivo esse conflito seja menos evidente, (sobretudo do ângulo do qual eu mais observo, pois a pedra da direita tem uma massa muito maior do que se pode deduzir pela foto), mas tens toda a razão. Enfim, decidi comprar um 60P com vidro extra claro… (já se estava mesmo a adivinhar)! Atrás dele veio o sentimento que as PLL não seriam o ideal não apenas porque me pareciam ter potencia a mais, mas sobretudo porque a difusão luminosa era mais adequada para um layout central do que para o que eu pretendia. Achei que uma Twinstar 600 seria muito mais adequada. Sim, venha lá uma calha nova, porque um aquário tão catita merece uma iluminação decente! Estive na dúvida entre a série E ou a S, mas o Nuno Matos, que é um puto impecável e com muita paciência aconselhou-me a E. Se o Nuno diz que a S é desnecessariamente excessiva para o que eu pretendo e o preço também corrobora a sensatez, então a E será! Comprei para o substrato, Power Sand Special + ADA Amazonia, desta vez nem me esqueci da Tourmaline... Fiz tudo o possível para que funcione como deve ser. Sim eu sei Gonçalo que é um substrato carote, mas este já estava no programa desde o início por isso não o senti como uma despesa extra. Voltei a montar… mais pedra para lá, pedra para cá. Tentar afinal o equilíbrio para que funcione minimamente de frente e também num ângulo de 45o é tramado, mas como é neste ângulo que ele vai ser mais prolongadamente contemplado é muito importante para este meu projeto. Claro que cheguei a uma fase que já estava a ajavardar e uma vez mais tive de fazer marcha atrás, mas desta vez, com o substrato parecia ainda mais que faltava qualquer coisa que sem o substrato eu julgava já lá estar! (pois sim Vasco o problema passava por aí, mas em 3D a imagem é diferente e só com a foto é que se pode entender bem). Como é meu hábito fiquei horas a olhar para o dito. Imaginei sim, imaginação ainda não me falta, mas pelo sim pelo não uma montagenzinha com o Photoshop pode ajudar a visualizar melhor a coisa, até porque dá para entender alguns detalhes que a imaginação distorce involuntariamente e também ajuda a explicar aos amigos (que já entretanto me achavam um sujeito muito estranho) qual é a ideia. Afinal de contas, um gajo que tem uma caixa de vidro cheia de pedras e passadas 24 horas pergunta novamente a uma pessoa normal “– O que é que achas, não fica melhor assim?”, - não pode ser levado muito a sério, a não ser por um maluco com o mesmo tipo de demência, e eu aqui ao pé tenho muitos malucos, mas com demências distintas! Afinal o Photoshop ajuda muito a definir a intenção, embora neste caso com uma edição tão rápida fique muito longe do resultado final. Contudo, isto com um bocado de areia talvez venha a ficar menos monótono, mas será que entretanto ainda vou poder considerar que é um iwagumi? Que se lixe. Se eu estou a gostar mais assim, terá de ser assim! (mesmo que mais tarde venha a lamentar, o que embora algo frustrante também é saudavelmente inevitável). Sim, será mais ou menos isto que irá ficar, mas ainda não é bem assim. Está lá quase mas está muito contido. Falta "dramatismo"… entretanto é hora de meditar um pouquinho mais. Entretanto Vasco, o caixote com as calhas pretas vai ficar de "reserva" para alguma eventualidade. Já não seria a primeira vez que um dos gatos faziam estragos dramáticos, Para além deles, há uns cães com pouco juízo e umas crianças que embora bem educadas e alertadas não deixam de ser crianças (isto com a boa vontade de não meter a empregada doméstica no roll dos perigos eminentes... LOL)!
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O passo seguinte a ir buscar as pedras foi colocá-las no caixote. Não todas porque afinal eram mais e maiores do que eu pensava (onde é que seria que eu tinha desencantado aquelas pedras? Já passaram tantos anos…). Definitivamente não dava para fazer a composição que eu tinha desenhado. Das duas uma, ou tentava outra “instalação” ou teria de comprar um 60x45, mas depois teria de vir logo um novo móvel atrás, etc., etc., ou então tentava uma organização diferente que permitisse dar continuidade ao intuito inicial… Não, nesta fase ainda estava a pensar que me iria desenrascar só com a prata da casa. Pedras para um lado, pedras para o outro… lá passei uns dias a olhar para as pedras dentro do caixote, a mudá-las de sítio e literalmente a partir pedra. Algumas ideias persistiam: o iwagumi seria o objetivo, o ponto focal continuava a ser mais ou menos o mesmo, o layout deveria ser ligeiramente triangular com algumas linhas de tensão… Compor by the book é bastante seguro, mas se não contrariarmos algumas regras acabamos todos por fazer o mesmo. Após algumas tentativas isto foi andando até a um ponto em que começava a ficar pior do que anteriormente, estava na hora de andar para trás. Acabei por me convencer que melhor do que isto só com a assistência de um aquascaper a sério, mas depois já não o iria sentir como o meu aquário!... Nunca pensei que tivesse as mãos tão gordurosas, mas como o telemóvel é dos rascas só me dei conta quando vi as fotos no PC. Enfim já não valia a pena estar a limpar os vidros só para refazer as fotos de um momento intermédio. A composição básica agradava-me e sobretudo comecei a ter a noção da escala das pedras relativamente ao aquário, mas foi nesta altura que comecei a embirrar profundamente com as calhas pretas do caixote. Definitivamente precisava de uma imagem mais limpa para poder desfrutar o prazer que aquelas pedras me queriam dar. Podem então facilmente imaginar o que aconteceu depois!
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Obrigado Gonçalo, não contabilizei o substrato porque com caixote velho ou caixote novo ia parar ao mesmo! Mas tenho mais novidades a sair da carteira… opps, da cartola, que mais tarde contarei. Obrigado Vasco, és muito sensato com os teus conselhos. Eu também pensei nisso mas desta vez já não irei por aí! Para lutar contra as limitações técnicas tenho o Panorâmico140. Compromisso atrás de compromisso, resolvi trocar uns dias de férias a sério pelo aquário que me irá acompanhar mais do que uns dias. Mas pretendo ir contando a história devagarinho, até porque ainda nem chegou a meio…
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Pedras pretas – 60P O problema principal dos aquários é como a droga. Acaba-se por querer sempre mais!... Imaginem-se com um aquário vazio, que por motivos de renovação da decoração da casa foi parar ao escritório, mesmo à frente da vossa secretária! Pior, à frente ainda o PC o tapava, mesmo no ângulo ao lado do monitor! É uma coisa que não se deve permitir nunca, mas eu deixei e aguentei uma data de meses, quase um ano a olhar para aquele caixotezinho de vidro que há uns anos atrás tanto prazer me deu. Como muitas das horas que passamos à frente do computador não são na realidade verdadeiramente produtivas, acabei por dar por mim a pensar que há muitos, muitos anos que gostaria de ter um iwagumi, daqueles que se vêm na net, que não precisam de podas, fertilização, TPA’s, mas nos deixam deliciados. Pois eu sei, isso só existe na net e na minha imaginação, mas é uma pena ter um caixote de vidro mesmo à nossa frente o dia todo e não meter nada lá dentro que justifique as horas que involuntariamente passamos a olhar para ele! Ok, das TPA’s é difícil livrar-me e um bocadinho de fertilização será inevitável… um iwagumi ou um clássico holandês?!... Um holandês não é para a minha destreza e um desafio desses um 60P é para que tem muita habilidade, coragem e conhecimento. Confesso que quando vi o primeiro iwagumi fiquei de boca aberta, mas entretanto nunca se proporcionou tentar ter um. E asseguro-vos que é muito bom imaginar iwagumis perante um caixote vazio que passa o dia a atormentar-nos à frente da nossa secretária… podemos mudar tudo num ápice, mas não é bem a mesma coisa que ter um real com pequenos pormenores para melhorar ou grandes problemas para resolver. Não sabia bem onde é que elas andavam, mas tinha para aí umas pedras pretas, roubadas há muitos anos que fariam um iwagumizito porreiro, andam é um “bocadinho espalhadas” pela quinta, afinal já cá andavam há muitos anos e na altura o caixote ainda estava cheio. E pronto, comecei a brincar com o assunto e fiz um desenho. Confesso que então ainda não tinha a certeza, mas depois disto já não havia volta a dar… (é como aqueles ex-fumadores que numa noite de borga dizem para um amigo “- É só este!...”). Primeiro pensamento: Eleocharis é porreira, depois de arrancar fica muito bonita (quando não morre no arranque) e se for escolhida adequadamente até nem precisa de muita poda. Depois, umas “coisitas” para dar escala e profundidade, talvez o E. Tenellum e ali no ponto focal, veremos… Ponto da situação (desculpas), tenho o caixote, uma calha PLL 2x36W, um velho eheim 2213… isto até não ficará caro nem complicado (mais um erro de cálculo)!... Depois, quando me cansar do iwagumi (não sei como é que é possível, mas pelo que tenho visto já aconteceu), ponho umas moitazitas e parece novo! Pois, eu sou burro. Burro e sonhador!... Acabei por ir procurar as pedras, que afinal não eram nada do que eu tinha desenhado, mas efetivamente eram pretas (ou quase). Comprei um caixote novo, porque entretanto comecei a ficar “perturbado” com aqueles casquilhos pretos e antiquados… achei que o 2213 afinal era viável, mas curto e estou à espera de outra coisa. Depois, comecei a reler e efetivamente a eleocharis é muito bonita, quando tem CO2 com fartura (pronto, lá se foi o low tec baratinho para aproveitar o material lá de casa)! Por último, comecei a pensar que as PLL não eram bem aquilo que eu mais gostaria de ter, conclusão, aguardo uma nova calha RGB! Lá se foi uma pipa de massa, mas continuo burro e sonhador! Setup: 1. Pedras Pretas 2. 20/09/2018 3. Dimensões: 60 x 30 x 30 60 x 30 x 36 (60P) - 64,8 l brutos / <50l útieis 4. Equipamentos: Filtro - EHEIM classic 350 (2215) EHEIM professionel 4+ 250T - Twinstar Light 600E - Sistema de CO2 - Co2 Kit Pro completo c/ electroválvula e botija de 2kg (Casa dos Discus) - Chihiros Doctor Mini S 5. Substratos: ADA Power Sand Special S / Tourmaline BC / Aqua Soil-Amazonia Normal - Areia – Pedras de basalto 6. Fertilização: ADA system 7. Fauna: n/e 8. Plantas: Anubias nana Pangolino - Anubias ‘petite’ - Cryptocoryne lutea 'Hobbit' - Cryptocoryne parva - Eleocharis pusilla - Eriocaulon breviscapum - Hemianthus callitrichoides 'Cuba' Marsilea crenata - Riccardia Chamedryfolia - Rotala macrandra 'Narrow Leaf' - Rotala sp. "H'Ra" ("Gia Lai") - Rotala spec. "Green"
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Quanto a mim está 5 estrelas. Não sei se não deverias encher um bocadinho mais a zona de areia junto ao vidro (pelo menos nas extremidades junto ao substrato), pois caso contrário julgo que o substrato escuro acbará por resvalar excessivamente para cima da areia. Eu acho que se resvalar um bocadito até dá uma ar mais natural, mas ainda assim essa transição está talvez um pouco forte demais. Gosto bastante dessa cor de areia, no entanto quando tiveres de repor alguma da inevitavelmente aspirada a quando das manutenções vais ter dificuldade em acertar a cor, mas também compreendo que gostas de desafios e esse será mais um (talvez tenhas pensado nisso e deixado uma parte de reserva para utilizações futuras). Bom trabalho, gosto imenso do aspeto natural!
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Olá Vera. Planear é importante e determinante para conseguir um bom resultado. Estou convicto que isso já tu tens mais de garantido. Mas a Criação de uma Obra (seja um hardscape, seja qualquer expressão artística) passa mais pelo sentimento que pela racionalização. O que é que tu sentes perante estes arranjos? A Natureza é perfeita porque consegue sempre encontrar uma forma de se reequilibrar!... Tive há muitos anos um professor que argumentava: "Nós criamos o que sentimos que devemos Criar, depois vêm os teóricos e cumpre-lhes a eles encontrar uma justificação para aquilo que nós fizemos". ( ele utilizava então uma linguagem mais vernacular, mas muito expressiva). Acho que entrares por aqui não é o caminho! É indiscutível que tens vindo a melhorar, mas julgo que estás a correr o risco de "lamber demasiado" a pintura. Bom trabalho!
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Balanço da situação, para que quem está a sentir dificuldades reconheça que a perseverança dá sempre os seus frutos: 29/11/2017 06/06/2018 Evoluíste em tudo, até na qualidade das imagens (mas já devias ter limpo o difusor de CO2). Bom trabalho!...
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Novo no mundo dos aquários e de Agua Salgada
C Mocho respondeu a PauloPedros num tópico de FOTOS E VÍDEOS
Formidável! Acabei por passar uma tarde muito mais entretido do que se tivesse ido ao cinema, e tudo por causa dos "Dory e os não menos famosos Nemo e Marlin"... Muito obrigado por toda esta partilha e parabéns pela resiliência. Foi um grande prazer poder ler esta novela. -
Não sei se entendeste ao que é que o Hacra se estava a referir. O Twinstar Nano, tal como o Chihiros Doctor, são esterelizadores de eletrólise... De qualquer forma o teu aquário está cada vez mais bonito. Bom trabalho!
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Olá Bruno, obrigado por me estares a tentar ajudar. Li e voltei a ler o teu comentário e há algumas coisas que tive dificuldade em entender. É gratificante e motivador ouvir alguém experiente dizer que o aquário tem potencial para ficar melhor! Reli mesmo o tópico todo para tentar perceber porque é que tu achas que eu estou agarrado a testes. Esta montagem tem 191 dias, ou seja está na sua 28ª semana. Desde o início fiz testes 4 vezes, respetivamente nas semanas 4, 7, 15 e 25. Os dois primeiros foram feitos para me certificar que podia introduzir a fauna, os dois últimos para tentar entender o motivo do aparecimento de algumas algas. Achas que tenho estado a exagerar nos testes? Quanto ao tipo de fertilização, sim admito que o método EI é bastante eficaz, pelos inúmeros exemplos de sucesso que se encontram facilmente mas, recorri ao sistema ADA pensando que este poderia minimizar os erros da minha falta de experiência e como desde o inicio pretendia colocar camarões (não que alguma vez pretendesse ter aqui um aquário para camarões), achei que a fertilização "por baixo" que a ADA recomenda poderia ser a mais adequada. Talvez me tenha enganado, talvez o método EI seja efetivamente o mais adequado para os newbies... De qualquer forma já há alguns anos fertilizei com soluções feitas a partir de sais e conheço a sua eficácia, embora na altura eu não utilizasse o método EI, mas uma variação muito mais complicada de gerir, pois então eu obrigava-me a fazer testes e adaptava semanalmente a fertilização dos Macros em função dos resultados dos testes (os micros iam um bocado a olho). Aí sim, chegou a um momento em que eu me sentia escravo dos testes e não quero voltar a sentir isso... O sistema de fertilização com sais agrada-me principalmente porque permite gerir o stock a longo prazo. É frustrante chegar a uma loja e ouvir que determinado produto só chega no dia seguinte, ou que o stock está temporariamente esgotado, sobretudo quando se faz mais de 50Km para chegar à loja... O preço também é bastante diferente, mas quando leio alguns aquariofilistas com sistemas de milhares euros montados, afirmarem que o preço é um fator importante para optar pelo EI, fico com uma sensação "esquisita"... Não sei se os sais são comercializados em Portugal, nunca me ocorreu procurar, mas nunca vi nenhuma loja de aquariofilia que os tivesse (talvez não estivesse suficientemente atento). Desfrutar o aquário para mim passa também por tentar entende-lo, não apenas sentar-me a olhar para ele. Não acho que ele esteja mal, mas que podia estar melhor, podia. Há aqui qualquer coisa que ainda não está equilibrado, mas evidentemente para entender o que é, preciso esperar. Talvez seja o tempo, ou talvez eu nem sequer venha a conseguir descobrir o que é! Talvez como em alguns casos, quando estiver tudo a andar sobre rodas eu perca o interesse, ou talvez fique mais feliz do que nunca. Entretanto, vou lutando com a minha ignorância.
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LOL... Uma vez, mais acho que estás cheio de razão! ;)
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Obrigado a ambos pelo incentivo. Eu gosto de aquários (ponto)! Creio que tive o meu primeiro com 11 anos, mas já foi há tanto tempo que nem me lembro bem, sei que na altura em vez de plantas de plástico coloquei cabombas e elódeas (sim na altura ainda eram elódeas, depois é que fizeram o crisma), e aquilo transportava-me para os programas da "Vida na Terra" mas a cores, na RTP ainda era tudo muito cinzento... Neste caso, julgo que um ar um pouco selvagem lhe confere um aspeto mais natural, mas já tenho visto exemplos de topiaria aquática que me deixaram a babar!... Sim é preciso tempo, algumas plantas teimam em permanecer quase paralizadas, outras começam a crescer para onde eu não quero (a pinnatifida agora começou a achar que ela é que manda). Mais tarde ou mais cedo julgo que irei ser obrigado a substituir algumas plantas que aqui não estão felizes. A Murdania foi a primeira a fazer-me pensar nisso, mas tem-se aguentado, agora a Ranunculus anda cada vez mais fraquinha... Como perdi o tapete de Crenata e tenho andado a tentar insistir no continente asiático creio que a solução irá ter de passar por um reforço da Crypto parva, que aqui também está muito mais pequena do que o que tenho visto noutras composições, mas até fica gira assim pequenérrima. Os peixes andam saudáveis, ativos e comilões. Os Camarões parecem-me satisfeitos, pois vejo muito frequentemente sinais de ecdise e as Amano andam sempre com ovos. As filamentosas verdes continuam a dar um ar da sua graça, mas estão controladas. Ando há poucos dias a introduzir Excell para ver se observo alguma alteração, depois conto o resultado. As green spot também lá vão aparecendo, mas como comecei a adicionar diariamente 0,1ppm de Fosfato, não recuaram, mas também não avançaram mais. O equipamento está muito aquém do que eu considero aconselhável, daí o desafio ser maior. O aquário até era muito bom para a época, mas isso foi nos anos 80. A biobox é um obstáculo muito difícil de contornar, mas um filtro exterior neste caso não é exequível. A iluminação é do século passado e neste momento estou apenas com 0,41 W/L (meti na cabeça que o desastre com a Crenata havia sido provocado pela lâmpada Aqua glo (18000K), eram apenas 15W portanto foi retirada. Restam-me 2x 30W, uma Sun glo (4200K) e uma Life glo (6500K). Claro que gostaria de arrumar este aquário na cave e montar um 90P no lugar deste (maior não cabe neste sítio), mas depois de começar a fazer as contas nem cheguei ao fim... Talvez ainda este ano venha a montar um 60P com o equipamento adequado, mas por enquanto ainda não sei o que quero fazer com ele (adoro iwagumis, mas creio que aprenderia muito mais com um holandês e o problema é que tenho uma tendência natural para o estilo jungle). LOL Enfim, está a dar alguma luta, mas estou satisfeito com o resultado e sobretudo acredito que daqui para a frente ainda pode melhorar imenso.
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O ideal seria colocares a esponja junto à entrada do filtro (filtração mecânica), seguida das cerâmicas (filtração biológica) e a lã junto à saída (filtração mecânica fina, opcional). Mas verifica o fluxo, que eventualmente com muita coisa dentro da biobox podes chegar a uma situação em que o caudal de saída é mais forte que o de entrada e a bomba começa a trabalhar em seco.
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O tempo que o filtro tem não é nada significativo, desde que a bomba funcione... Que manutenção fazes ao filtro e que manutenção fazes ao aquário? Tens as mesmas médias dentro do filtro há nove anos? De quanto em quanto tempo é que o limpas? Fazes TPA de quanto em quanto tempo? Qual é a capacidade de circulação da bomba e qual é a litragem do aquário? A funçao do filtro seja interno ou seja externo não é oxigenar, mas sim melhorar a qualidade da agua (sobretudo transformar a amónia proveniente dos dejetos dos peixe em nitratos menos nocivos que possam ser assimilados pelas plantas). Se não tiveres plantas as TPA permitem-te reduzir a concentração de elementos nocivos para os peixes... Para aumentar o oxigénio podes aumentar a circulação da superfície ou instalar uma bomba de ar. Mas suspeito que o teu problema não deva ser a oxigenação...
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Olá pessoal, não há verdadeiramente nada a referir de novo. As pedras estão cada vez mais verditas, eventualmente vejo uma ou outra 'green spot' no vidro, mas nada de preocupante, apenas uma ou outra (a verdade é que que embora dê um toque mais "natural", eu as dispensava)... Adicionei à fauna uma dezena de Caridina logemanni-PRL (não resisti, eles são verdadeiramente maravilhosos). De resto tudo vai correndo normalmente e com calma... Finalmente uma das Crypto wendtii 'Green' parece que está a acordar (com sorte daqui a uns meses acorda outra)! LOL O objetivo de hoje é registar os 6 meses de montagem. Tive algas e continuo a ter, mas relativamente controladas. Um amigo já me disse que eu estou desnecessariamente stressado. Não concordo nem discordo, apenas sei por experiência própria que quando se perde o fio à meada, não há volta a dar a não ser desmontar e fazer de novo, e esse não é por enquanto o meu objetivo... Está muito aquém daquilo que eu gostaria, mas não lamento o esforço investido. Com calma, com muita calma as coisas vão pelo caminho pretendido, mas curiosamente ainda me parece extraordinariamente imaturo. Como diz o Vasco Ferreira nos seus tópicos, nada como dar tempo ao tempo. Fica aqui a imagem para a memória futura: 6 meses (181 dias)
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Não sou lá muito entendido em algas, mas não me parece que isso que tu aí tens sejam filamentosas, a mim parece-me mais Staghorn, mas é muito provável que tenhas mais do que um tipo... Se assim for, talvez o problema não resida na iluminação mas sim na filtragem e circulação. Porque é que não nos dizes primeiro o setup do teu aquário? Isso facilitava uma ideia mais clara do que podes ter aí. Segue estas ligações: http://www.aquariofilia.net/forum/topic/197192-como-escrever-um-tópico-de-ajuda-guia/ https://www.greenaqua.hu/en/alga-tajekoztato
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Palavras sensatas. Concordo basicamente com tudo e é isso que estou a fazer, embora com menos de 1/3 do ferro recomendado (pelos motivos acima referidos)! Como não fazia testes desde o início de janeiro, fi-los hoje por curiosidade, antes da TPA semanal: PH (antes das luzes acenderem): 7,1; GH: 80mg/i = 4,49ºdGH KH: 60mg/i = 3,37ºdGH NO3: ligeiramente abaixo de 10ppm; PO4: <0,2ppm (talvez esteja a zero mas o teste só dá para ver que está abaixo deste valor). Relativamente à crenata, tenho uma teoria do que pode ser o motivo do seu falhanço e prende-se com a luz, mas não vou mexer em nada por enquanto. Obrigado Vasco.
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Olá Vasco, obrigado pela tua resposta. Sim efectivamente houve um período em que andei bastante perdido, mas raramente fiz alguma alteração em que não aguardasse pelo menos 15 dias para confirmar o efeito, e estou a falar de efeitos relativamente suaves. Nunca tive o aquário cheio de algas e à exceção da Crenata todas as plantas se têm aguentado, algumas com ar mais saudável que outras, mas aguentam-se. De facto o desenvolvimento das Crypto é muito, muito lento e aí sim suponho que a falta do Power Sand seja determinante (a única solução será começar a colocar alguma fertilização sob o substrato). Uso ADA, mas não coloquei o Power Sand debaixo do substrato. Foi um erro sim, mas com o qual agora tenho de conviver e contornar. De qualquer modo esta montagem tem agora quase 6 meses pelo que o substrato também já não se pode considerar na sua fase inicial e alguns dos nutrientes iniciais já não são tão abundates. Fertilizo com ADA e se seguir as recomendações da ADA relativamente aos fertilizantes surgem-me as tais GBA. Felizmente as Staghorn, parece que se foram definitivamente. Logo, isto fica minimamente controlado se eu adicionar apenas o Brighty K e o Brighty Mineral. Supostamente de acordo com as recomendações devia estar a adicionar também Ferro, mas aparentemente as minhas plantas ainda não precisam dele pois mesmo com quantidades reduzidas (menos de 1/3 do recomendado), as GBA começam a aparecer. Relativamente ao método EI, achas que é mais simples que o método de fertilização ADA? Já usei há muitos anos e sentia-me um bocado “cativo” da manutenção. Claro que na altura fazia testes periódicos com muita frequência no início das montagens e depois só mais esporadicamente. A iluminação está com um total de 75W (T5) durante 8 horas, mais meia hora no início e no fim do fotoperíodo com apenas 15W (T5), ou seja na maior parte do fotoperíodo tenho um máximo de 0,52W/litro. Não me parece que corra o risco de ser excessiva, pelo contrário. O CO2 está mais ou menos calibrado para ficar com a concentração perto dos 30ppm e de forma a que a oscilação seja mínima. O que me surpreendeu e originou a minha mensagem anterior foi para além do registo que assumi fazer e partilhar sobre a evolução deste aquário, a velocidade com que o tom esverdeado se apoderou do aquário. Não que tenha ficado tudo verde, não senhor, mas que esverdeou notoriamente não há dúvida. (talvez o facto de eu ser profissionalmente formatado para uma sensibilidade cromática maior que a maioria do pessoal, me tenha alertado mais). Pelo que li as Green Spot podem resultar de uma carência de Fosfatos. Pelo que sei a ADA defende que estes são adicionados ao sistema através da comida dos peixes. Ora se 3 dias sem alimentar os peixes fizeram que a presença destas algas fosse evidente para mim (já disse que tenho alguma hipersensibilidade cromática), logo será que eu estou a subalimentar a minha fauna? Testes, raramente faço nesta fase e se morrer um peixito ou um camarão com certeza que não conseguirei dar por isso a não ser que veja o cadáver. Abraço e obrigado! Olá Vasco, obrigado pela tua resposta.
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Olá pessoal. tenho uma questão que talvez algum de vós tenha a amabilidade de me fazer compreender: No fim de semana passado estive fora de casa... a pessoa que ficou a cuidar da casa (e do aquário) seguiu as minhas instruções mas achei mais adequado pedir-lhe apenas para colocar umas bombadas de fertilizante, pareceu-me mais seguro ficar 2 ou 3 dias sem alimentar os peixes do que arriscar a chegar e ver a embalagem vazia com peixes a boiar e admito que efetivamente não tive tempo (e pachorra) para dividir a alimentação nas doses diárias que costumo dar (até porque mesmo neste aquário, confesso que se não utilizar alguns "truques", a comida vai toda parar ao fundo sem os peixe a terem tempo de comer)... O facto é que volvidos 3 dias (apenas 3 dias!), quando cheguei verifiquei que as minhas pedrinhas tinham ficado todas esverdeadas. Sim, 3 dias e quando cheguei tinha um tom novo no aquário. Não estava coberto de algas, apenas tinha as pedras (Dragon Stone = amarelo) com um tom esverdeado. Estava bonito, sim, mas não era a mesma coisa! Este facto levou-me a pensar que algo aqui aconteceu que eu ainda não entendi muito bem. O aquário tem 145 litros/brutos (talvez 115 reais). Fertilizo com ADA Brighty K (7ml/dia) e com ADA Brighty Mineral (6ml/dia). Sim, a fase menos serena descrita no post anterior já havia passado e eu já estava há quase 3 semanas no "corte" de fertilização. Em 3 dias ficou tudo mais esverdeado (sem excesso, como podem ver na imagem anterior, mas notoriamente mais verde do que estava). Algumas greenspot apareceram nos vidros, mas muito poucas... Poderá isto estar associado a uma falta de Fósforo, que sempre tem estado indetetável nos testes que tenho efetuado desde o início da montagem? Eu sei que os crânios da ADA acham (atualmente), que o Fósforo suficiente é adicionado através da comida fornecida à fauna, mas 3 dias??!!!... Já disse anteriormente que acho que falta aqui qualquer coisa para as plantas se desenvolverem como eu gostaria, mas tenho sempre associado isso ao facto de ter várias plantas que se alimentam pelo sistema radicular eu apenas ter colocado ADA Amazonia Light no substrato. 3 dias?!... Será que os meus peixinhos também andam a passar fome ou serão apenas as plantas?
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Boas pessoal, ainda por aqui ando às voltas com este menino, mais a ver o que vai acontecendo do a tentar provocar alguma coisa. Têm acontecido algumas coisas que embora se possam considerar contratempos, têm ido extremamente úteis neste meu processo de aprendizagem. A Marsilea crenata desapareceu quase toda (nunca consegui entender porquê), a Hirsuta também tem umas folhas castanhas mas apesar de não estar a desenvolver aguenta-se por enquanto. As Cryptos também não crescem quase nada (eu sei que elas são lentas, mas não esperei que o fossem tanto). A Murdania é tramada, cresce num lado, morre noutro, e lá vai ficando mais rala do que eu gostaria. O musgo pelo menos já não está castanho e agora está acrescer bem. A Pinnatifida finalmente está a sair detrás do tronco com a densidade que eu queria. A macrandra 'Narrow Leaf' cresce mais rápido do que as outras todas e embora ao longe ainda esteja engracadita, está a precisar de uma poda invertida. A Cardamine que está atrás do tronco ressuscitou!... O breviscapum está bom onde apanha mais luz, mas lá atrás parece não ter muita força. As Crytos e as Buces recuperaram do melt, mas parecem indicar carência de nutrientes (agora quais é que é difícil de saber). Por causa dos sintomas das Buces pus-me a inventar... primeiro comecei a introduzir ferro (parecia ser clorose), depois achei que era talvez falta de azoto e lá fui eu dar-lhe o remédio... depois comecei a ver buracos nas folhas (o que me levou a pensar em Potássio). Entretanto com estes remédios todos começaram a aparecer Green Beard Algae (GBA), bem como algumas Staghorn. Há que ache que as GBA são giras e úteis, pois os Amano têm fama de gostar disso, mas eu achei que não tinha piada nenhuma, já estava a ser demais! Parei com o Nitrogénio e com o Ferro e a coisa estabilizou, mas como também não recuava decidi fazer um tratamento de "overdose" de Excell. Retirei o Feto e a Ricardia, o Feto porque era fácil de remover e eu estava curioso relativamente à eficácia do blackout, a Ricardia porque julgo ter lido em qualquer lado que ela não gostava de sobredosagens de Excell (se calhar não li, mas pensei que sim). A estes fiz um blackout de 1 semana enquanto que o tratamento de Excell apenas durou 4 dias (o Excell acabou e não tive tempo de ir comprar mais, pois aqui perto não consegui encontrar). Conclusão as Staghorn foram as primeiras a ficar vermelhas e as GBA foram definharam mesmo após ter terminado o Excell. Ao fim de uma semana lá tirei o Feto e a Ricardia do baú (literalmente) e estranhamente ainda estavam cheios de algas, algumas consegui tirar manualmente, mas muitas ficaram lá, ou seja continuo sem Excell e com algas no Feto e na Ricardia. Tudo isto me leva a crer que tenho de comprar o Excell e afinar melhor o CO2 pressurizado... (um passito de cada vez)! Não que isto tenha estado muito fora de controle, mas como vêem algumas contrariedades fazem-nos sempre aprender qualquer coisa! Sei que tenho de mudar de local alguma plantas (antes de pensar em acrescentar alguma coisa mais). Aqui vai a foto do estado atual, desta vez finalmente de forma a que todos entendam o que é que eu quero dizer com "Panorâmico" (objetiva de 18mm): PS: As Amano andam carregadinhas de ovos, vi uns alevins de qualquer coisa na biobox, mas os Sakura não querem mecha nenhuma!...
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Boas, antes de mais desejo-te o maior sucesso neste novo projeto, Acho que aquilo que tens andado a conseguir no teu pequenino te vai dar uma experiência que pode ser muito útil, se fizeres uma leitura calma e correta. Antes de mais julgo que estás a ser desnecessariamente ansioso relativamente ao crescimento e ao pearling... Com um aquário tão pouco plantado (eu comprendo que já lá tens muitas plantas, mas tens ainda muito espaço livre), não me preocuparia neste momento com a velocidade de crescimento e muito menos com o pearling. Julgo que o mais correto será focares a tua atenção na saúde das tuas plantas, nos sintomas de alguma deficiência de nutrientes (ou excesso) e no surgimento ou não, de algumas algas (se algo estiver desequilibrado elas irão surgir). Se as tuas plantas te parecerem saudáveis, embora crescendo lentamente, e se não te aparecerem algas para além do "espectável" e controlável nesta fase ainda imatura do aquário, então está tudo a andar bem. Mais tarde, quando tiveres uma plantação mais densa então podes puxar mais pelo CO2, pela fertilização e pelo fotoperíodo (julgo que a potencia luminosa já esteja no máximo possível). Se decidires tentar puxar isso muito, com a pouca massa vegetal que ainda tens, corres o risco de desequilibrar tudo e depois perdes muito tempo para repor o conjunto outra vez no sítio. Vai com calma, tem muita atenção a sinais de carências ou excessos que possam estar a comprometer o crescimento das plantas, mas não te preocupes ainda com a velocidade... Usa o tempo que te sobra a planear os próximos passos, que seguramente te vão fazer gostar ainda mais desse teu aquário.