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Tudo publicado por C Mocho
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Concordo com o @Alvaro Silva. Eu também acho que o lado direito e o esquerdo estão com uma altura muito semelhante, o que não me atrai por aí além... Observando a foto, eu subiria um o conjunto da direita (o que deve ser fácil) e tentaria descer a pedra do lado esquerdo (que suponho seja muito difícil, pois tem outras por debaixo). Parece-me que com isso melhorarias o fluxo visual, contudo, fazer uma apreciação de conjunto apenas com uma foto é muito impreciso. É difícil ter uma perceção 3D com o minimo de rigor, talvez por isso tenhas tão poucas contribuições do pessoal!...
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Antes de mais, dou-te os meus parabéns pelo trabalho de colagem dessa primeira rocha. Está muito bonita... Quando precisar de fazer reparações aqui em casa, vou-te convidar para a bricolage! 😁 Voltar atrás é sempre um caminho que por vezes é necessário, mas seguir em frente, corrigindo eventuais desvios ao objetivo também não é menos pertinente. Tu é que sabes o que te vai na cabeça, ou melhor, na alma, pois a cabeça nem sempre nos acompanha e depois nós não conseguimos explicar porquê. 🧐 Quanto a desviar mais para a direita, para a esquerda, ou deixar assim como está, compreendo que a nossa primeira intenção é colocar a rocha principal num dos pontos focais, mas fiz uma pequena busca sobre composição de iwagumi e encontrei vários exemplos em que o ponto focal não reside tão simplesmente na rocha, mas sim no espaço vazio. Porque não? Também poderia ser na colocação de uma planta em especial. Seria menos eficaz? Tu, com a tua profissão, não deves ter dificuldade em entender isso, pois não @JoseCarlosMarques... Ora vê: Entendo que isto é extremamente “purista”, e não é para todos, mas também é válido e não de menos valor!... (eu naturalmente, acrescentaria mais qualquer coisinha e nunca colocaria uns camarões GIGANTES. Mas como dizem os nossos vizinhos, "para gustos hay colores"):
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Sim, são xisto, ou então são turbiditos ou uma mistura de ambos. Considerando que os xistos são normalmente formados através da metamorfização de argilas e arenitos, parece-me incorreto dizer que não são barrentos, contudo, estão profundamente sedimentados e após uma boa lavagem não se desfazem, se era isso que estavas a tentar saber... Se forem turbiditos julgo que sejam mais compostos de arenito... Observo também numa das rochas um veio que me parece quartzito, mas não tenho a certeza. Se for, é possível que altere ligeiramente os valores da agua, já as experimentei uns dias dentro de um alguidar e não detetei variação, contudo o tempo de imersão foram apenas 3 ou 4 dias, não é o suficiente para chegar a uma conclusão. Não é pelos 50€, aliás, 50€ dava para encher o aquário de pedras. Não seria preciso tanto... É por teimosia! Estas rochas têm história e trazem-me boas lembranças, as outras que eu possa comprar não me dizem nada. Comprarei outras noutro momento, agora quero honrar estas!
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O "bico" do lado direito já foi eliminado. Essa rocha irá lá estar, mas não será visível na foto frontal, vai ser colocada por detrás da rocha principal, pois no lugar onde irá ficar o aquário, a lateral será o ângulo que se verá antes de mais e faltava ali qualquer coisa. A primeira e a segunda rocha ficarão mais ou menos assim. A terceira, parece-me que tenha de ser mais enterrada, porque tem um tamanho muito grande relativamente à segunda. O "bico" na rocha principal, por enquanto fica lá, os outros, tentarei amaciá-los com musgo... As rochas de acompanhamento (Suteishi) é que ainda não me convencem... Por enquanto acho que a localização deverá ser algo próximo a isto, mas ainda estão forçadas e com pouca harmonia! Possivelmente tens razão. Se eu tivesse mais rochas, suponho que iria por aí, mas com o escasso material que possuo, vou primeiro tentar procurar outras soluções!
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Olá a todos. Pois, comecemos!... Voltar a usar as rochas de basalto que usei em montagem anterior não me pareceu muito apelativo. Stepback sim, mas com limites... Fui procurar e encontrei umas pedritas que há muito tempo apanhei numa falésia do litoral alentejano. O problema foi que embora eu as tenha deixado "esquecidas" num canto do quintal, ao longo destes anos, os meus cães acharam que à falta de outro material de construção, deviam redecorar o jardim com elas: agora reencontrá-las foi uma tarefa difícil! Enquanto fazia um tratamento para matar algas (que as ciano, gostaram dos aposentos), fiquei a brincar com o escasso material existente: Após 8 dias de apagão, foi tempo de despejar o tanque, mudar o filtro para o aquário provisório e começar a brincar já dentro da caixa! Rocha para aqui, rocha para ali, lá fui compondo a coisa de forma a me parecer equilibrada. Sim, eu sei que disse que seria uma coisa parecida com um iwagumi, mas com as poucas rochas que encontrei, o hardscape terá de ter uma grande ajuda da flora, para que isto resulte minimamente. Não há volta a dar: não vou comprar rochas e também duvido que venha a encontrar mais alguma aqui espalhada na rua. Foi então tempo de Photoshop. Basicamente sabia que quereria Cuba (que eu sei que é uma chata quando fica a flutuar após a poda), Blyxa (porque gosto da cor) e uma coisa alta e estreita: Podia ser Vallisneria nana, mas depois quando fosse necessário usar o Excel para “vitaminar” algumas algas, lá ia a Vallisneria pedir o livro de reclamações. Podia ser Cyperus, mas com o tempo, acho que iria ficar muito denso. Provavelmente será Montevidensis, pois até poderá ajudar a criar profundidade (espero eu)! Eu gosto desta fase do Photoshop. Dá trabalho, gasta-se muito tempo, mas permite voar (neste caso, nadar). Nadar até começar a meter água!... LOL Encontrei mais umas rochas, semi enterradas no jardim e fui até aqui: Depois lembrei-me “stepback”, step back! Isto já não me está a parecer nada um iwagumi… É claro que não pretendo ser purista ou extremamente minimalista, afinal eu sou europeu e a minha cultura estética tem outras influencias que não renego. Mas isto também já é demais! Stepback?... Talvez seja por aqui: O tanque está montado com o solo e as rochas. Agora é tempo de ir olhando para ele e ponderar se ficará assim, ou com mais “molho”. Tem algumas coisas que ainda não me convencem, mas julgo que as plantas ajudarão a disfarçá-las. Isso e alguns eventuais alertas que vocês me façam…
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Então, não dava para arrancar tudo e replantar as pontas saudáveis? Talvez não tenhas sido suficientemente agressivo nas podas do tapete. O que é que achas?
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Talvez passe por aí a resposta à tua pretensão:
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Como eu já disse anteriormente, experimentar novas abordagens nos nossos aquários é sem dúvida muito interessante, mas quando nos metemos por caminhos que nos deixam em constante sobressalto, eu já não acho assim tão apelativo. Será pois, o momento de dar um passito atrás! Gostava de ter um grande tanque com peixinhos vermelhos, completamente automatizado, para não ter trabalho nenhum e apenas desfrutar da vista. Sim, gostava, mas não posso, porque então lá ia eu tentar descobrir qual seria a planta que eles não queriam na salada e tinha de colocar qualquer coisa no solo para ancorar essa planta… depois, tinha de procurar umas rochas para dar um ar ‘mais natural’… etc., etc. Tenho neste momento um aquário para montar e outro para substituir! É muita coisa em simultâneo para quem, além disso, paga impostos e anda a juntar dinheiro para comprar as prendas de Natal! Um passo atrás é o que me vejo neste momento obrigado a fazer e sem nostalgia, acho que só me faz bem! Vamos lá tentar fazer uma coisa engraçada, sem ter de penhorar as joias da família! O solo, já cá estava… com cerca de 1 ano ainda tem de justificar o seu custo! As plantas terão de ser novas, pois as velhas são potenciais portadoras de “viroses” indesejadas… A fauna que resta merece um apartamento mais condigno, e melhor vizinhança. Há rochas bonitas e rochas magníficas no mundo da aquariofilia atual, depois há aquelas pedras que estão à volta da casa, que eventualmente podem ser aproveitadas se não forem calcárias… (ok, eu já ouvi falar dos silicatos, mas eles nunca ouviram falar de mim e se vocês ficarem calados talvez eles também fiquem!). O difícil é encontrar duas que combinem, pois aqui na zona é mais de 95% calcário. Despesa mínima mais trabalho mínimo, não há, portanto, fiquemo-nos pela despesa mínima. Iwagumi? É uma possibilidade. Pelo menos posso poupar nas plantas, se investir no tempo despendido e plantar uma folha de cada vez...
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Claro José Carlos. O 'Panorâmico' está mais morto que o 'Rei'... Foram umas exéquias muito bonitas, e como morreram ao mesmo tempo, poupei nos croquetes dos convidados! LOL
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Experimentar novas abordagens nos nossos aquários é sem dúvida muito interessante, mas quando nos metemos por caminhos que nos deixam em constante sobressalto, eu já não acho assim tão apelativo. Será pois o momento, de dar um passito atrás! Nesta minha última montagem, tinha uma visão que se poderia ter concretizado em algo muito engraçado, mas se foi adaptando, porque nunca consegui alcançar o equilíbrio que me permitiria avançar para o estágio seguinte. Suponho que a minha capacidade esteja aquém da minha imaginação, ou então tive azar, porque montei isto numa sexta-feira, 13... Nunca tinha tido um aquário do qual me fartasse com menos de um ano! Não acho graça a desafios de curto prazo… não é a minha onda! Tudo começou com uns peixinhos bonitos e muito vivos, que adquiri para experimentar uma composição de fauna que nunca tinha tido anteriormente. Os Green Rasbora mostraram ser maravilhosos, provavelmente voltarei a ter, e a ‘cereja no topo do bolo’, foram uns magníficos e engraçados Rosy Loach… No início tudo funcionou formidavelmente, entretanto os Neocaridina começaram a aparecer inexplicavelmente mortos! Era praticamente 2 ou 3 por semana! Lá fui medir os parâmetros e embora não fossem os ideais, estavam como sempre, dentro do aceitável. Depois começaram a morrer os Amano… C’um caraças, os Amano são à prova de bala, não são? Pois, são… Observei entretanto, que enquanto quase todos os meus lindos Yunanilus andavam lá para 2/2,5 cm, um deles tinha crescido até aos 4/4,5 cm… Seria ele? Durante o dia nunca o vi a atacar camarões, mas era evidente que volta e meia dava uma ‘corrida em osso’ para os outros peixes, que fugiam facilmente do seu alcance. Mais tarde, sem camarões, voltaram as algas… tentei reequilibrar a fertilização, mas se numa semana parecia estar no bom caminho, na semana seguinte voltava o desequilíbrio. Conclusão: após um tempo, desisti! Estava eu a pensar em refazer o meu querido 60P, ou seja, deixei de tomar conta dele: fertilização é mentira, limpeza do filtro idem, quando muito lá colocava uns bocaditos de comida porque os animais não têm culpa do animal que eu sou! Eis que entretanto, já sem volta a dar, o meu ´Panorâmico’ rebentou! Não sei a qual deles acudir primeiro, mas que vou ter ‘sarna para me coçar’, isso vou! Vamos com calma, porque o processo de criação é tão maravilhoso como as horas que passamos frente ao aquário a ver os peixinhos na sua vida!
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Já esqueci, e quando me lembro sorrio!...
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Pois então pessoal… ao fim mais de 35 anos de funcionamento, o meu ‘Panorâmico” resolveu reformar-se!... Vimos dias com glória e tempos menos felizes. Foi a sede de muitos momentos de aprendizagem e balanços. Com ele descobri como fazer muitas coisas e o que não repetir em muitas ocasiões… Mas finalmente, resolveu que era tempo de dar lugar aos novos! Qual não é o meu espanto que acordo a pensar que estava a chover imenso, mas a chuva, ao invés de parecer vir da rua, vinha era de dentro de casa! No dia 18 de outubro, o vidro frontal teve um descolamento no canto inferior suficientemente grande para passar parte de uma folha de Cryptocoryne… 150 litros de água, antes das 7 da manhã, a esbardalharem-se pelo pavimento é uma forma de acordar que não gostaria de repetir e não recomendo a ninguém, mas eu já não irei durar mais 35 anos, portanto, corro um risco menor!… Felizmente o pavimento por debaixo do aquário é cerâmico, mas logo ao lado está uma divisão com parquet, que furiosamente fiz questão de salvar. Logo eu, que sou um dorminhoco! Os meus parabéns à Aqualantis, que no final dos anos 80 produzia material de tão grande qualidade, tanto em design como funcionalmente! Fui tão feliz com ele, que o seu final trágico é apenas uma memória irrelevante!
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Obrigado José Carlos. Estão esgotados, a precisar de remontagem!...
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Parabéns!... Tens aqui uma composição muito madura, muito revelante de alguém que sabe o que está a criar, e muito acima do habitual, com esta mistura de elementos... Tenho a mesma perceção que o Toze. Mesmo sem considerar que a sua "imagem" seja necessariamente o caminho ideal a percorrer, concordo com a sua chamada de atenção, mas admito que nem sempre o óbvio é o melhor caminho. Também compreendo que alterar seja o que for, num projeto assim tão maturado é uma chatice! Suponho que estar a gastar energia com o fundo da montagem seja irrelevante para o resultado final, mas compreendo a atração pelo pormenor que eventualmente só quem foi alertado, ou for muito atento, irá realmente notar! Estou a adorar este trabalho e até com vontade de o "copiar", eventualmente com outras plantas. Não porque não goste dessas, mas porque neste momento prefiro coisas menos complexas...
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LOL... Não, não te irei dizer isso, até porque ainda não conheço a foto "final", mas adoro a profundidade que conseguiste com a última foto. A cor, também não me parece mal, mas só se estivesse a procurar lacunas é que me iria preocupar intensamente com isso. Gosto muito. Obrigado pela partilha!
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Acho muito brusco @JoseCarlosMarques, mas pode ser que tenhas sorte... Mantém-te atento!
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Não entendi @JoseCarlosMarques, passaste diretamente de 6 para 8 horas?!...
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Sim, tens razão, no meu caso podia fazê-lo porque a rede não é pública e para além de "quase" fechada (o único dreno está enterrado a cerca de10m de profundidade), está bem longe de qualquer linha de água. Mas é bom estar consciente dos perigos!...
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Não faço a mínima ideia @JoseCarlosMarques, o meu primeiro pensamento também iria para a iluminação, para a densidade de plantação ou mesmo para a geometria da rocha de fixação. No entanto, talvez seja mesmo uma característica do musgo, que tu observas tão exaustivamente. Também pode ser que o desenvolvimento do mesmo se faça notar dessa forma, nesta fase, e depois se atenuem as diferenças. Ou por último, pode até ser que estejas perante dois musgos da mesma família, com variedades ligeiramente distintas. Uma coisa eu também observei aqui: um pedacinho de musgo que se fixou espontaneamente numa zona do tronco, começou por se desenvolver e alargar primeiramente muito colado à madeira, quase sem textura e só bastante mais tarde é que deu um "salto" e tornou-se numa linda mancha de musgo, com a sua textura característica. Como comecei por te dizer, não faço a mínima ideia!
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Olha @JoseCarlosMarques, tanto quanto me apercebi, o Fixlite é um bom produto se tiveres algum cuidado na aplicação do mesmo: 1º - Não encostes o doseador (conta gotas) excessivamente ao musgo, senão pode queimar, tal como acontece com o Excel ou com o Fix normal; 2º - Tem paciência a aguardar os resultados. No dia seguinte à aplicação observa-se uma boa diferença, no entanto nem todas as algas são imediatamente erradicadas. Todas são afetadas, mas a fragilização dos tecidos celulares acaba por matá-las ao longo de um maior período temporal. Foi neste 2º ponto que eu acho que falhei inicialmente. Primeiramente, como estava habituada era ao Excel, pensei que deveria ver resultados mais imediatos e exagerei na dose, depois acabei por entender o processo e estava tudo a ficar aceitavelmente controlado... o meu problema é que entretanto ainda continuava com a carência de ferro e aí, as filamentosas voltavam a aparecer ao fim de algum tempo, levando a minha paciência à exaustão. Estava efetivamente a erradicá-las , mas não estava a combater a origem do problema. Entretanto, resolvi arrancar o máximo da Ricardia, deixando apenas uns pontos residuais onde esta estava efetivamente fixada ao tronco. Tenho esperança que ela um dia acorde e volte a se desenvolver... veremos! Entretanto, após a conversa como Rui Aves, resolvi seguir o seu conselho. Comecei a adicionar nitratos e fiz um semi-apagão de dois dias... (semi-apagão porque não foi necessário cobrir o aquário, apenas fiquei com as luzes apagadas durante 2 dias). Foi remédio surpreendentemente milagroso! As filamentosas que atacavam praticamente todas as plantas (embora estivessem controlada, e à distancia não se notassem), com especial incidência na zona do tapete de eleocharis, desapareceram completamente. Depois disso, como mudei a fertilização para o sistema "APT - 2HR Aquarist", (pois gostei dos resultados que vi na FIL), só me tenho preocupado em TPA's semanais, limpeza ocasional de vidros e podas.
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Está escrito acima: A Ricardia foi quase toda arrancada, devido às filamentosas, ficaram as partes que estavam efetivamente fixadas nos trocos e seguramente acabará por voltar a fazer jus à sua extraordinária beleza… Isso, aliado à adição de Fixlite, fez com que ela reduzisse bastante (o fixlite tem uma forma de atuar diferente dos outros produtos que eu conhecia... o impacto e o efeito parece-me muito mais prolongado. Felizmente o Fissidens escapou!
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Boas, pessoal. Há muito tempo que eu andava para vos apresentar uma foto deste aquário. O meu problema é que não consigo que as plantas estejam nas condições que eu quero, em simultâneo! Ou é a Blyxa que cresce demais, ou é a ‘deccanensis’ que paralisa, ou a 'Super Red' que não está com “aquela cor da semana passada”, ou a ‘wallichii’ que resolveu ficar a dormir numa semana e entrou em completa histeria de crescimento numa outra!... Enfim, nunca está tudo como nós gostaríamos, por isso, há que agradecer por não estar como nós não queríamos. LOL Neste momento já tenho há algum tempo a fauna que pretendia para esta montagem e estou muito contente com o equilíbrio alcançado. Primeiro entraram os Amano e os Clithon, depois vieram as Neocaridinas e os Kubotai, passado um tempo adicionei os Galaxy e por último os Yunnanilus. Todos juntos interagem uns com os outros e ocupam todos os níveis do tanque, sendo rara a zona em que não há um bicharoco engraçado para observar. A minha luta com as filamentosas terminou com a ajuda do Rui Alves (Aquaeden), que depois de me ouvir descrever toda a montagem e a rotina de fertilização, me fez acreditar que o problema era falta de nitratos! Sim, com menos de 4 meses, e sistema de solo da ADA, efetivamente estava com falta de nitratos! Já tinha desconfiado disso quando me apareceram umas tímidas ciano que erradiquei com nitrogénio, mas não previa que a minha montagem requeresse tanto nitrato, tão cedo! A Montevidensis desapareceu (estava num local com pouca luz, e os Juncus comeram-na). A Guyana não vingou, ainda para ali anda um pezito ou dois, mas não têm expressão nenhuma (é pena porque tem um efeito visual muito bonito). Desisti das Buces ‘needle leaf’, pois se as primeiras morreram supostamente devido à amónia do substrato, as segundas devem ter morrido “afogadas”… LOL! No lugar delas acabei por colocar a pimatifida, embora seja uma angústia mantê-la com um tamanho apropriado para o local. A Ricardia foi quase toda arrancada, devido às filamentosas, ficaram as partes que estavam efetivamente fixadas nos trocos e seguramente acabará por voltar a fazer jus à sua extraordinária beleza… Inicialmente punha a Salvinia e a Limnobium na sanita, mas depois descobri que as minhas galinhas gostavam muito delas!... Globalmente estou satisfeito, não está muito longe do que imaginei, mas ainda está a dar luta! Continuo a ter a ambição de um dia ter um holandês, mas com a minha incapacidade de controlar o ritmo de crescimento de cada uma das plantas, acho que irá ser uma humilhação!
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Bastam-te meia dúzia de pedras, mais ou menos do tamanho desta:
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A tropica é uma marca com excelentes fertilizantes, mas por vezes não tem a quantidade de potássio adequada e precisa de um reforço... Se irás precisar do Specialized ou do Premium, depende do tipo de plantas e do solo. Suponho que o Neo soil seja pouco carregado de fertilizantes, mas como nunca usei não o posso afirmar. Se o solo fosse ADA, no início terias de usar o Premium... Compreendo esse constrangimento do transporte, mas se planeares bem, podes encomendar 'on line' e entregam-te a encomenda em casa (livre de portes, a partir de um determinado valor), por isso não te preocupes por agora com isso! Quanto à luz, acredita que aquilo que tu vês não é necessariamente aquilo que as plantas sentem...
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Antas de pensares no fertilizante, deves definir o tipo de plantas que pretendes utilizar... Com essa luz não podes optar pelas plantas mais complicadas, mas já podes usar a maioria das que se encontram por aí disponíveis. Pelo que me parece, a tua luminária mede 24,5 cm de comprimento, o que faz com que nesse aquário de 42 cm fiquem algumas zonas mais carenciadas de luz do que outras. Não te esqueças de tomar isso em consideração quando escolheres as plantas. Pensa agora em terminar a definição do hardscape, depois pensas no resto... Um passo de cada vez!