Nuno Antunes

Cada espécie tem a sua "tara" mas os meus não formam casal coisa nenhuma. Os meus tropheus, os machos "dominantes" (digo isto porque tenho 3 zonas de dominio, cada um com um macho) aviam todas as fêmeas que podem e atacam todos os outros machos. As fêmeas são mais ou menos "autorizadas" a permanecer no território dos machos, mas o normal é andarem todos em cardume no terço superior do aquário e os machos cá em baixo a patrulhar as rochas e a expulsar todos os que se aventurem nos seus dominios. Mas existe quem mantenha com bastante sucesso apenas casais, portanto tudo é possivel. Já agora na natureza o comportamento é identico ao que eu tenho no aquário (respeitando a devida dimensão é claro). Os machos estabelecem um território só permitindo fêmeas nele para desovar e expulsando-as de seguida e as fêmeas e machos dominados formam cardumes.

O artigo da wiki trata de animais de sangue quente... e carnivoros. O malawi bloat aparece em peixes herbivoros, só por aí a diferença é brutal. Se procurares pela net sobre malawi bloat aparece de tudo um pouco, e não parece haver muito consenso. No entanto, se vires os medicamentos "prescritos" para tratamento de bloat e que demonstram alguma eficácia, eles assentam sobre metronidazol que um composto que actua sobre bactérias e parasitas. Do que eu tenho pesquisado parece-me que o pessoal do cichlid-forum não andará muito longe. Eles falam de um protozoário presente nos instestinos que em determinadas condições de stress pode actuar de forma descontrolada danificando os orgãos do peixe. Noutros sitios refere-se uma bactéria presente nos intestinos e que auxilia a digestão que em condições de stress aumenta de forma descontrolada, causando retenção de liquidos que acaba por levar à falencia dos orgãos do peixe. Seja por uma bactéria, seja por um protozoário o que parece certo é que o stress parece ser o principal indutor da doença. O que ningém consegue explicar muito bem ainda é porque motivo por vezes o bloat atinge e mata uma colonia inteira e por outras limita-se a matar um ou 2 elementos de uma colónia. Também é dificil perceber porque é que em algumas situções de bloat avançado se conseguem safar os peixes e noutras os peixes morrem todos faça-se o que se fizer. Enfim, acho que o melhor é mesmo evitar ao máximo stressar demasiado os nossos amigos de barbatanas, seja porque a água não é a correcta, ou porque a alimentação não é de qualidade ou porque os colocámos com colegas de aquário demasiado agressivos.

Penso que têm, mas terás de mandar vir porque lá em stock não tinham, pelo menos da ultima vez que lá fui.

Hugo, os inamoviveis aqui existem para serem lidos :-D Manual de inicio

Pois está, como todas as banheiras. E normalmente são limpas com o quê? Pois é, detergentes para casa de banho, daqueles com agentes de limpeza bem potentes para retirar o calcário e amoniaco para retirar a gordura. Além disso a área de contacto com ar é de tal forma grande que será complicado manter a temperatura dos peixes em condições, para não falar do que vão sofrer os escalares. É preferivel quanto a mim meter os escalares todos 2 dias no aquário de 60cm e fazer TPA's de 50% diárias, a arriscar deixar os desgraçados na banheira. Mas é como dizes, cada cabeça sua sentença.

A condição do bloat é identica à que aparece na wiki embora a entrada de lá se refira a cães. O bloat nos africanos (semelhante à hidropsia para os outros) ainda é um pouco um mistério, mas a opinião mais consensual é que se deve a um aumento descontrolado das bactérias presentes no intestino do peixe que lhe provocam obstipação (prisão de ventre) e retenção de liquidos, o que por sua vez tem resultados desastrosos. O peixe fica com um aspecto de ananás, com uma barriga muito inchada pela retenção de liquidos. O que provoca esse descontrolo nos africanos parece ser (entre outras causas) a má alimentação, seja derivado ao facto de ter demasiada proteína de origem animal, seja derivado do facto de ser comida de má qualidade. Eu por exemplo já tive peixes a morrerem com bloat por lhes ter dado comida caseira congelada, simplesmente porque ficou demasiado em pasta e porque a dei congelada ainda (meti o cubo no aquário e deixei-os ir lá morder). Depois desse episódio nunca mais dei comidas congeladas aos meus africanos, dou-lhes apenas granulados e flocos. De flocos, agora dou-lhe flocos para herbivoros, embora tenha durante muito tempo dado sera Vipan (alimento genérico para peixes) e sem problemas. A chave para combater o bloat é apostar em comidas de qualidade, e ter atenção aos demais factores do aquário, como sejam as condições da água e a agressividade dos companheiros de aquário.

Sim vão... mas também te vão criar um ambiente asseptico no aquário, que pode potencialmente diminuir as defesas naturais das frontosas, tornando-as peixes mais frágeis. O uso de UV's no aquário não é consensual, eu da minha parte acho que não se justifica, a não ser por exemplo para um aquário hospital ou um aquário de quarentena como auxiliar. No aquário principal não vejo motivos para se usar uma UV e acho mesmo que faz mais mal que bem, pelo motivo que já disse acima

Esterilizadores? Mas vais criar frontosas ou flores de estufa? Não creio que seja necessária a uv com frontosas, não me parecem assim um peixe tão frágil que precise disso.

O problema não é fazer a quarentena... é ter de "destruir" o layout se tiver de "pescar" algum

Para africanos? Sempre. Então tanganika nem se fala, precisam de águas muito limpas, porque com o ph mais elevado a amónia torna-se muito perigosa logo aos 0,5mg/l.

Boas Aqui em casa no meu aquário de tropheus tenhos 2 desses jebo a funcionar e sem problemas até ver. São filtros potentes e silenciosos. Sobre a durabilidade não te posso dizer muito pois tenho-os à pouco tempo comigo. Dão algum trabalho a ferrar da primeira vez, mas quando o fazem corre tudo bem. Sobre as peças, é preciso algum cuidado com as torneiras, parecem-me bastante frágeis e sem cuidado é certo que poderão partir. Os pescoços dos tubos de saída não são dos melhores para aquários fechados e com travamentos, mas isso é comum a outros filtros de marca que tenho por aqui. Não são filtros de marca, isso é certinho, mas cumprem a sua função e são bastante baratos, quando comparados com outros com a mesma litragem, resta apenas a durabilidade que suspeito não sejam os 15 anos de muitos eheim que existem por aí. Sobre o consumo...40w os 819B, um fluval 405 não sei bem quanto consome mas não andará longe dos 30w, logo serão 10w de diferença, ou seja, ao fim de 100h de trabalho gastou 1kw a mais ou seja, 0,11€a mais a cada 100h. Um mês tem 30 dias de 24h o que no fim se traduz em 0,80€ a mais na factura! Bem feitas as contas, se poupares 50€ na compra do filtro, só ao fim de 5 anos e pouco é que a escolha pelo jebo deixa de fazer sentido. Agora se vires um fluval 405 custa na casa dos 200€, ou seja 103€ mais caro que esse, o que dá quase 11 anos para que a escolha do jebo deixe de compensar Espero não me ter enganado nas contas em lado nenhum.

Newmie, daqui por uns tempos espero também já ter um pouco mais de experiencia, mas neste momento só me posso mesmo guiar pelo que leio por aí e pelo que o pessoal vai comentando. Mas por outro lado já ando nisto dos barbatanas à tempo suficiente para não acreditar em tudo o que leio e daí a minha pergunta sobre se achavam ser verdade a situação da fragilidade genética. Ainda por cima, sendo os artigos de entre 1982 e 1994, haverá algumas coisas que entretanto mudaram, entre elas as condições de crescimento dadas aos nossos peixes e como tal muitas coisas se calhar já não se justificam ou já não são bem assim como a autora refere nos artigos. Amanhã já devo ir fazer uma pesquisa de mercado pelas lojas, a ver o que há e estirpes. Se encontrar alguma coisa que me agrade sou bem capaz de avançar e comprar uma vez que está tudo pronto para receber os bichos lá em casa. Já agora deixo uma pergunta suplementar. Qual é o risco de meter 6 escalares médios num aquário de 60L durante 1 semana? A pergunta prende-se fundamentalmente com o facto de eu gostar de quarentenar todas as chegadas cá a casa, especialmente se vierem de aquário de loja, e para esse efeito uso um aquário de 60L. Se for arriscado, chegam e vão directos para o de 200L que está sem peixes, mas com decoração.

Por acaso li isso nas minhas deambulações pela net em 2 ou 3 sites, não me pareceu na altura que tivesse sido um caso como o que referes, mas isto por vezes é um pouco, viu-se num dado site e reproduz-se, sem querer saber dos motivos e sem poder provar. No site que meti acima, a autora não se refere aos half black como uma estirpe fraca, mas por exemplo já diz que a estirpe preta é fraca e também se refere à marmore como sendo possivelmente fraca, dependendo dos pais. Tem pelos vistos tudo que ver com o facto dos genes que originam as estirpes serem genes recessivos ou serem dominantes ou semi-dominantes. Para mim é um pouco chinês pois não sou geneticista. Quando a autora diz que é fraca, refere-se normalmente à velocidade de crescimento e taxas de sobrevivencia dos alevins numa prespectiva comercial (centenas de alevins em crescimento para venda que só é feita atingindo um dado tamanho, logo quanto mais tempo demorarem a atingir esse tamanho, pior) . Para muitos de nós, essas informações só têm interesse se quisermos criar em larga escala. O que me agrada no site são mesmo os artigos a explicar como se pode conseguir uma determinada estirpe, como a alimentação e a iluminação podem alterar os padrões, etc. Pena é os artigos já serem antigotes, embora revelem um estudo de pelo menos 12 anos no assunto, o que não é mau de todo

Deves trocar a lã se ela está assim tão suja, pois normalmente é uma das fontes de mau cheiro. Verifica também os niveis de no3 e amónia no aquário, são outros 2 componentes que podem provocar mau cheiro.

Abel, ando aqui a ler uma coisas muito giras sobre genetica nos escalares. É um estudo de um tipo que andou a investigar os crusamentos dos escalares e a ver o que resultava de lá. O tipo fala de muita coisa, tal como as variantes que crescem melhor, as que trazem indices altos de mortalidade, as que se desenvolvem rapidamente, as que são mais vigorosas, numa prespectiva de criador comercial. Não se pode dizer que se aplique à maioria de nós, mas dá para ver como conseguimos pegando em 2 escalares, produzir as variações mais loucas, quase tipo quando eramos miúdos e misturavamos as cores para ver o que dava. E o mais engraçado é que algumas estirpes, mesmo pegando em 2 iguais a descendencia não é 100% igual aos pais. Fiquei espantado em ler que algumas variantes são conseguidas variando a quantidade de iluminação no aquário! É algo que desconhecia totalmente e nunca achei que fizesse diferença, mas pelos vistos no caso dos escalares variar o numero de horas de iluminação dos aquários de crescimento altera a forma como os escalares ficam em termos de pigmentações. A quem quizer ler aqui fica o site: A genética dos escalares Ah, e quando dizia L's para a as algas estava a falar em peixes tipo ancistrus, ottos e afins

Hehe, comecei a pensar em 6 a 8 e já me apontam 8 a 10 No entanto acho mesmo que o limite que quero colocar neste aquário serão os 8, porque como vou ter troncos e plantas e areão isso retirará espaço e volume de água. Além disso terei de colocar alguns L para as limpezas das algas. Já agora, que estirpes? Já andei por aí a ver e há malta na net que diz que os half black são uma estirpe geneticamente fraca. Isso confirma-se? Que experiencia têm disso?

Obrigado José Garcia e Cristovão pelos vossos comentários. Falei nos 3 casais, não porque queira ter 3 casais mas porque com 8 escalares de inicio é muito possivel que me apareçam mesmo 3 casais, a não ser que a proveniencia dos escalares seja "manhosa" A alternativa de começar com 6 escalares poderá ser outra opção, mas o meu "medo" são as possiveis baixas que podem acontecer no processo de crescimento dos bichos até à idade de criação. Agora acho que o que falta é mesmo escolher a estirpe de escalares e acima de tudo uma fonte fiável. Tinha pensado na importação do pessoal, mas não confio muito nos peixes "made in malasia", bem vejo o que chega às lojas, também proveniencia desses pontos do globo. O que acham?

Boas pessoal Decidi manter 2 espécies que já à muito queria manter mas nunca tinha tido possibilidade por falta de espaço e águas pouco aconselháveis. Uma dessas espécies são os escalares (a outra são os apistos). Estou a pensar disponibilizar para eles um aquário que tenho aqui com 100*45*45, cerca de 200L brutos, decorado com troncos e plantas de folha larga. Tenho andado a ver várias coisas pela net e queria deixar por aqui algumas duvidas que me surgiram entretanto. Penso arrancar com de 6 a 8 exemplares e deixá-los crescer até à idade de criação. Não quero para já numa primeira fase criar escalares em massa, apenas mantê-los e como tal não penso separar os casais que se formem, nem a retirar alevins (a não ser claro que os peixes se portem mal e me obriguem a medidas drásticas). As minhas questões prendem-se com a agressividade na altura da criação. - Por norma o casal fica com um pequeno espaço para ele, que defende de forma vigorosa. Alguém tem ideia qual o tamanho desse espaço? - Com 6 a 8 exemplares poderei vir a ter talvez 3 casais no aquário. Se todos decidirem criar ao mesmo tempo, vou ter uma zona de guerra ou o 1m de frente dá para se acomodarem e não se chatearem muito? - Vou misturar areia de rio com areão de granulametria 1-3mm. Tirando a questão dos alevins se poderem perder lá, há algum outro contra? - Vou deixar a filtragem a cargo de um fluval 4 plus (filtro interno) de 1000L/h. É demais? Não queria para já meter filtros externos porque tenho que os comprar e tenho 3 fluval 4 plus parados aqui em casa. Penso ser tudo para já. Ainda não comprei os escalares, estou numa de pesquisar primeiro.

A areia de coral é muito bonita mas sobe-te o ph pois contem restos de coral que como sabes são fundamentalmente formações calcárias. Sobre os escalares morrerem, poderá ter sido por muitos motivos, desde a subida do ph, a serem peixes "fracos" é dificil precisar concretamente.

Hehe. De facto por aqui diz-se muita barbaridade, mas também muitas coisas acertadas que não se encontram em livro nenhum. Para mim o problema dos livros "how to" ou "aprenda a ..." prende-se com a sua actualidade. Encontras imensos livros no mercado que recomendam filtros de fundo por exemplo, que não sabem o que são ciclideos africanos, que poucos peixes conhecem. Isto porque são edições antigas que não voltaram a ser revistas e vivem nos louros de glórias passadas. De algum valor são publicações como os atlas do axelrod, os aqualogs, e livros de tipos que passam a sua vida nos lagos e rios a estudar os peixes nos seus habitats, mas nesses livros o que se aprende é pouco, são mais livros para consulta, para tirar uma duvida sobre um tipo de peixe ou algo no género.

Continuo com a mesma ideia. Acho que a estrutura do móvel não consegue descarregar os cerca de 500kg de peso do aquário de forma eficiente e vai dar asneira. O facto de nenhuma das "paredes" intermédias ser contínua não me dá nenhuma confiança, mas eu não sou engenheiro de estruturas e pode até acontecer que essa estrutura seja muito superior às que usamos regularmente.

Para mim os melhores livros são as diferentes secções deste forum. É onde se aprende melhor, com os peixes que temos no nosso país, com os nomes que lhes damos e com as nossas condicionantes. Depois tens manuais de espécies e afins mas só servem como consulta e referencia, não contes aprender muito deles. Posto isto, não te consigo aconselhar livro nenhum

Boas O problema não é o ph estar a 8, porque já tive guppys em ph 8 e superior e sem qualquer problema, reproduziam-se muito bem e sem mortes. Sobre os guppys serem de cativeiro e não estarem nunca em ph superior a 7,5 , gostava de saber como podem afirmar isso. Se fossem discus eu acreditava, pois em águas alcalinas dão-se um bocado mal e não se conseguem reproduzir bem, mas guppys? São normalmente criados à molhada, sem qualquer cuidado com cruzamentos consecutivos e diluição de genes e iam estar preocupados que o ph suba de 7,5? Diria que o teu problema terão sido guppys com qualidade mais fraca. Existe também uma coisa que me parece estar a afectar os bichos. Pela tua descrição dá-me a sensação que andas muito regularmente em cima deles, a ver se está tudo bem, eventualmente a mexer com as mãos na água, a fazer testes, etc. Nenhum peixe se dá bem com este tipo de ambiente e daí a ficarem stressados é um passo. Tenta acalmar um pouco, observa os teus peixes de longe, sentado numa cadeira e evita ao máximo movimentos bruscos em frente ao aquário que possam assustar os peixes. Tenta espaçar os testes fazendo de 2 em 2 dias, a observação dos peixes vai-te dizer se está tudo bem ou se há problemas latentes. E vai com calma, a aquariofilia é um hobby para relaxar e desfrutar dos nossos amigos de barbatanas e não algo para andar sempre stressado.

Eu não confiava um aquário de 150cm em cima desse aparador. Por 2 motivos: -A madeira não me parece estar preparada para levar com água em cima, algo que acontece sempre por muito cuidado que se tenha em TPA's e afins. -A estrutura assenta em 2 laterais de grossura significativa, mas ao meio o apoio parece-me manifestamente insuficiente para descarregar o peso em condições. Alem disso não me parece que os vãos tenham altura suficiente para meter filtros e furar um móvel desses para passar mangueiras é capaz de não agradar muito à dona da casa. Por outro lado as mangeiras a sair por fora do móvel... Dirai que terás 2 problemas com esse móvel. Um de estrutura que pode ser relevante e um de estética, pois um tampo a sair 4cm vai ficar mal, os filtros ao lado com mangueiras a trepar idem, etc.

Hehe, não me importo de ser o culpado duma dessas. A minha antiga sump tinha 200L por isso está para breve a sua "promoção" a aquário para escalares Sobre filtros, depende do que queres meter como fauna. Como queres um plantado e por norma os plantados não gostam de muita corrente eu diria que 3x a litragem estará bem, logo qualquer coisa nos 1200 a 1500l/h. Nessa gama tens muito por onde escolher entre eheim,fluval rena e jbl. Tens também os filtros da Sera, da tetra, os "made in china", etc. Atenção que 1W/L é uma relação para plantas exigentes, ou no caso de quereres fazer um tapete baixo. convem-te ver primeiro que plantas vais colocar no aquário e depois decidir a iluminação em termos dessas plantas. E toma também atenção que o valor em bruto de litros num aquário é muito diferente do valor real, pois coisas como areão, troncos e pedras retiram litros de volume. Tens água de furo e vem dura a ponto de precisares de osmose? Sobre o consumo... não sei se nós funcionamos como os peixes com água de osmose, pelo menos os ciclideos tendem a padecer da doença do buraco, derivada da falta de minerais dissolvidos na água para ajudar à formação das cartilagens. Se nós também funcionarmos assim, não sei até que ponto será boa ideia usar água de osmose para consumo humano, mas como não sou médico deixo essas considerações a quem de direito