Quase todas as bacterias apresentam o mesmo padrão de crescimento, com pequenas diferenças entre elas, mas respeitando a presença de alguns passos presentes em todas as estirpes. Os exemplos nos graficos a seguir mostram o crescimento normal bacteriano num sistema fechado com meio nutritivo (p.e. a garrafa onde colocam açucar com o fermento - as leveduras):
Portanto temos uma fase "lag" inicial, que pode ser entendida como a fase em que as bacterias ainda se estão a ambientar, seguida de uma etapa de crescimento exponencial ou logaritmico em que há crescimento efectivemente exponencial do numero de bacterias, até ao momento em que começam a faltar os nutrientes, quando se entra na fase estacionaria de crescimento (surgem novas bacterias ao mesmo ritmo que as "velhas" morrem, logo o numero de bacterias mantém-se o mesmo). A partir daí e devido à falta de alimento entra-se na fase de declineo e as bacterias começam a esporular (entram em estado vegetativo) e muitas morrem, diminuindo o número de bacterias a olhos vistos (talvez nao tanto como no primeiro gráfico que parece-me estar um pouco exagerado nesse ponto).
Portanto, se tivermos menos alimento, a fase de declineo ocorre mais cedo, o que quererá dizer que a produção de CO2 dura menos tempo. Mas com igual quantidade de fermento (msm numero inicial de bacterias) em principio a velocidade a que o CO2 é produzido é o mesmo! (isto é teoria... agora será que na prática se verifica o mesmo?)
PS: acho que a minha prof de microbiologia ficava muito satisfeita com este texto