Just_me

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  1. fosfatos não faz muito mal aos discus nestas concentrações... pode é dar problemas de algas e depois ninguem saber qual é a fonte do fosfato... Por outro lado resolver um problema de falta de cálcio ligeiro e criar um problema grave de fosfatos para um plantado é que me parece mau, por isso acho que é uma boa opção.
  2. são vários, misturados e com diferente intensidade em cada um deles, normalmente num espectro mais ou menos continuo. as plantas vermelhas teem clorofila e normalmente outros pigmentos fotossintéticos acessórios, betacarotenos, ficobilinas, que fazem decomposição da luz de maneira a que a mesma possa ser absorvida por pigmentos fotossintéticos "primários". como há predominância destes, quer por condições de luz, quer por condições sazonais externas (as folhas no outono) a cor que tu vês é vermelha, no entanto a maior parte das plantas tem pigmentos principais e acessórios sempre presentes mas em proporções diferentes. Estas proporçoes ditam a cor percebida pelos nossos olhos. (não linearmente, já que os nossos olhos não teem curva de resposta linear ao espectro visivel). Como disse em cima, as lampadas emitem vários comprimentos de onda (normalmente em toda a faixa do visivel e fora dela, infravermelhos, uv's próximos), o que pode ser visto nos gráficos de espectro de emissão. Os graus kelvins são obtidos por algoritmos a partir destes gráficos, e relacionam a percepção da luz á radiação emitida por um corpo negro quando aquecido a esta temperatura. resumindo para não complicar muito. Olha para o espectro de emissão e comparando lampadas e gráficos de absorção de clorofilas, percebes quais teem emissão mais proxima e quais não teem. (isto é uma simplificação grosseira, mas simples). Muita gente nem sabe interpretar esta informação...para que colocar mais informação que ninguem percebe. No entanto a maior parte dos sites dos fabricantes tem mais informação sobre a mesma, nomeadamente o gráfico de emissão, eficiencia do sistema usando as lampadas, lumens, etc... quem se quer informar, procura.
  3. decalcit pode ou não ser uma boa solução, ja que o seu constituinte principal é hidrogenofosfato de cálcio, ou seja, ao mesmo tempo que introduzem cálcio estão a introduzir fosfatos na agua. Se necessitam também de introduzir fosfatos é uma boa opção, se não querem introduzir fosfatos há melhores soluções... Fazendo algumas continhas, por cada 1g de decalcit, estão a introduzir 600mg de hidrogenofosfato de cálcio. (fonte: bula do medicamento) presumindo que não é um hidrato do mesmo temos: calcio 29,2403% h2 1,4707% po4 69,2889% ou seja, por 1g de decalcit: ~= 175mg de calcio ~= 415mg de fosfato colocando 1g de decalcit num aquario de 100l aumentam: o calcio em 1,75ppm o fosfato em 4,15ppm é muito fosfato para pouco cálcio... Alternativas: carbonato de cálcio para aumentar o cálcio, aumentando no entanto o KH, sem aumentar o teor de fosfatos. (um pouco de areão de coral no filtro, ou outro areão calcareo) vantagem, vai-se dissolvendo com o tempo libertando calcio durante bastante tempo Cloreto de Cálcio aumentando o cálcio sem aumentar o KH.
  4. A diferença entre vidro e plástico/acrilico tem com factor diferenciador o fim a que se destinam, a transparencia. o acrilico e os plasticos com a limpeza e com a luz vão perdendo transparência, e como a saida e a entrada de filtros são locais propicios para acumulação de lixo e o crescimento de algas, a limpeza tem de ser regular. Assim ao fim de algum tempo, o vidro continua transparente enquanto que os acrilicos e plásticos se vão tornando baços.
  5. e um panorama, mas em baixa resolução que o hosting é gratuito...
  6. como isto anda muito parado... uma com efeito de zoom durante a exposição
  7. eventualmente até pode ter mais radiação util para as plantas a de 40lumens do que a de 100 lumens. No entanto teria de ser uma combinação de espectros muito elaborada e dificil para conseguir ser um branco de 6500K e ter grande proporção de vermelho e azul util. Esta manipulação de espectro teria como consequencia provavel um CRI muito baixo e portanto os objectos vistos a esta luz teriam cores estranhas. A juntar a esta complicação de manipulação de espectro, há que ter em conta que as lampadas de 6500k são feitas para terem luz aparente intensa, o que seria tambem complicado pela baixa componente da parte do espectro que os nossos olhos reconhecem. Assim, penso que seria dificil que a resposta á tua pergunta fosse um sim. Por exemplo, as lampadas grolux, foram desenvolvidas para terem uma parte importante do espectro em comprimentos de onda disponiveis para os pigmentos fotossinteticos, tendo no entanto uma luz aparente ao olhar, fraca.
  8. não vou discutir, não é quantitativo, mas numa aquario, tentar atribuir causa-efeito directa é normalmente um erro, para além de que os pólipos mais esticados ou corais mais abertos não tem necessariamente a ver com melhor luz... alias polipos mais extendidos normalmente é indicador de mais necessidade de caçar. Mas posso-te dizer que o factor mais influente não foi a mudança de tecnologia, mas sim a mudança de espectro, a parte azul da emissão espectral dos leds que é bastante forte pode ser utilizada sem muita decomposição da luz por pigmentos fotossintéticos no coral. correcto discordo, mas não me vou alongar, os pigmentos fotossinteticos primários e os secundários de decomposição da luz, reagem em certos intervalos de comprimento de onda. alias, para uma referencia rapida, ver aqui . Obviamente que depois existem os pigmentos acessorios que ajudam na decomposição da luz e para definir se protegem a planta/coral de luz a mais ou se a ajudam a receber mais luz. a resposta é simples, não existe relação directa. é possivel obter a mesma temperatura de cor com espectros totalmente diferentes e portanto com lumens totalmente diferentes, e no entanto ter a mesma potência de radiação.
  9. depende da vida do led, da aplicação do fosforo na construção ( de bin para bin), da tensão aplicada, da temperatura em funcionamento, no final, depende de led para led. quanto ao lumens/watt de notar que apesar do máximo ser 218lumens/ 5 watts o mesmo apenas acontece no inicio da vida e apenas para o bin de grade X1, ou seja, os mais caros dentro deste modelo de led. á medida que descem no bin, os lumens máximos descem para 192, 168, 147... e mesmo no máximo estamos a falar de 40 lumens/watt a 5500K, ou o espectro é pouco rico em verde, ou são pouco eficientes...
  10. tambem nao concordo, já que a iluminação de fundo vai alterar a leitura da iluminação do sujeito. Ao fotografarmos um objecto fotografamos a luz que nele é reflectida, que neste caso será menor do que a luz de fundo, deixando o objecto mal "iluminado".
  11. li acredito que isso possa acontecer em alguns casos, mas garanto-te que a que me passou pelas maos (não foi comprada, na altura foi trocada ) não era molesta.
  12. estás enganado. até poderiam fazer uma substituição faseada...mas não o fazem. á frente de cada situação tem a justificação das razões de utilização de LED, que alias já tinha referido em cima. 1-substitui incandescentes 2-aplicação de fluorescentes não é pratica ou exequive 3- substitui hqi 4- substitui lampada + filtro de cor o factor quando em concorrencia directa com T5 é mesmo a eficiencia luminosa lê bem o que diz lá... lá não está o MTBF (mean time before failure) ou mesmo um tempo de vida médio, mas sim: Very long operating life(up to 100k hours) longo tempo de vida ( até 100k horas ) são dois conceitos muito diferentes, é o mesmo que dizer que todos os seres humanos teem uma vida longa, até 120 anos, mas a esperança média de vida é bem inferior... quanto aos 80%...bem...é isto que leva o pessoal a trocar as lampadas nos aquarios, normalmente são trocadas quando "estão velhas", não quando deixam de funcionar... lá está confundir os dois conceitos...
  13. sim. numa calha fluorescente as lampadas são baratas, a calha cara, numa calha led, no fim de vida, tens novamente de comprar os componentes mais caros... por outro lado a vida media de que toda a gente fala de 100.000 horas é apontada por poucos fabricantes, preferindo ir apenas ás 50.000 horas, mas, o que ninguem parece comentar, é a deterioração dos leds ao longo das 50.000 horas, é que o rating de horas para fluorescentes é bem elevado tambem...ja alguma vez foram ver quanto é? para poderem comparar? depois peguem na vida anunciada e vejam o tempo de vida "recomendado" para aquários... substituir incandescentes, sem dúvida, substituir fontes de luz em que filtros de cor teem de ser aplicados, sem dúvida, mobilidade, sem dúvida, pequenas aplicações sem dúvida, variações cromáticas no tempo, sem dúvida... todas as aplicações? não... pelo menos, para já não... quantas fábricas ja viste a mudar a iluminação para leds? grandes superficies com leds? afinal se é mais economico que as fluorescentes.... se existe beneficio económico...especialmente a longo prazo... afinal, o que se degrada nas fluorescentes não são só os electrodos, mas muito mais os fosforos de conversão uv/visivel, fosforos similares tambem necessários nos leds brancos...
  14. o teu problema é que apesar de leds de alto rendimento, que tecnicamente conseguem ser já similares a fluorescentes, depois teem uma electronica que consome e muito...faz umas continhas aos custos de fabricação, e aos consumos e depois compara com umas T5 ou mesmo T8 com balastro electronico
  15. Sagittaria sp. "Brasilia", quer dizer que é uma espécie das Sagittaria que nao souberam identificar, e que "classificaram" como uma variante Brasilia, é estranho mas muito comum fazer-se isso no meio da aquariofilia...
  16. Just_me

    Transporte de Plantas

    sei perfeitamente quem são, o seu trabalho, e pelos vistos conheço bastante melhor o trabalho deles do que tu. Bastava teres lido a introdução do sistema de classificação das plantas, que citaste para perceberes como estás errado. lol, quando conheceres algum laboratório de crescimento de propagulos depois diz alguma coisa. a reprodução sexuada tem pouco interesse para o cultivo de ornamentais, excepto quando se pretende encontrar variantes alternativas, arriscar com o "gene pool" quando se tem óptimos rendimentos na reprodução por divisão de propagulos é um erro crasso. cada propagulo em menos de 1 semana pode dar origem a 10-20 novas plantas... A divisão de rizoma em anubias é uma técnica lenta e que implicaria um enorme stock de plantas para dividir... engraçado, ainda outro dia vi um carregamento de plantas da asia...e se aquilo não era jornal...os gajos disfarçaram muito bem os vasos, até tinham letras e imagens... essa é a fase final "pre-shipping" de condicionamento das plantas...antes há que faze-las crescer, e economicamente implica faze-las crescer o mais rapidamente possivel, e o mais rentavelmente possivel... quanto ao controlo de humidade e temperatura é feito normalmente por grupos de espécies...
  17. a salvinia natans e a salvinia modesta não são a mesma espécie... diferem no tamanho mas não só... apesar de ser tambem uma infestante, o ritmo de propagação da salvinia molesta (e da salvinia minima outra grande infestante) é bastante superior ao da salvinia natans.
  18. Just_me

    Transporte de Plantas

    o que dizes em parte está certo mas a tua fundamentação está errada. quanto ao tópico, ainda bem que trazes esse topico á baila, era para lhe responder...mas não o encontrava...e depois foi esquecendo... aproveito, no entanto, para dar aqui uns laivos e aprofundo melhor no proprio tópico, porque me parece mais apropriado.A classificação que invocas é meramente observacional, sem que a morfologia da planta ganhe grande relevo, ou seja, se quem contribui para a observação observa mais vezes a planta fora de agua, do que dentro de agua, classifica-a de uma maneira, se a vê mais vezes á beira de um qualquer espelho de agua classifica-a de outra maneira, não é tido em conta o ciclo de vida da planta, dos seus métodos de propagação, etc... apenas a obervação, sendo que esta não é geralmente exaustiva para uma area, mas sim quase que casual. quanto á propagação...estás errado...a maneira mais rapida para fazer crescer plantas é através de propagação vegetativa dentro de uma geleia concentrada de nutrientes, em que os primeiros passos se dão dentro da gelatina rica em nutrientes, tecnicamente imersas, ocorrendo ao fim de alguns dias a emersão. É este o método utilizado nas estufas mais avançadas tecnologicamente. O crescimento esse sim, é feito geralmente de forma emersa, mas não obrigatoriamente, e para esta escolha um factor é decisivo, a necessidade de CO2 da planta. Quanto ao transporte, a razão de o mesmo ser feito fora de agua, com ambientes humidos, deve-se a: 1- reduzir os efeitos da variação de temperatura 2- diminuir o crescimento bacteriano é obvio que muitos o fazem por conhecimento empirico, há quem o faça depois de ter estudado a melhor forma de transportar plantas. É por isso que muitas plantas veem da Asia embrulhadas em jornais, mas os maiores produtores europeus preferem a qualidade, tendo aperfeiçoado o processo de transporte. Razao pela qual as plantas resistem melhor ao transporte, podendo muitas vezes, o desempacotamento ser feito 1-2 semanas depois sem problemas de maior, enquanto que da Asia, na maior parte das vezes, o melhor é desempacotar o mais rapidamente possivel, e rezar para que venham minimamente bem. É obvio que os preços não são comparaveis, mas...
  19. Just_me

    plantas desfazem-se

    falta de fosfatos
  20. Just_me

    ILUMINAÇÃO

    A luz não cria algas...é um mito já muitas vezes desmentido. alias lembro-me de um aquario que venceu um concurso na batalha ainda mais pequeno que o em questão, com uma HQI de 70W a ilumina-lo.... do André Nobrega, nada de algas e plantas com aspecto muito saudavel, mas o André sabia muito bem o que fazia... a questão é: tens conhecimentos para usar essa luz? é que se não tiveres vais notar, pode ser por algas, pode ser por carências em algumas plantas, podes tambem estar pronto para mudares o equilibrio para a nova luz e conseguires um desenvolvimento mais rápido... No entanto, com 2 plls de 18 para esse aquario, fazem-se crescer plantas sem problemas, mais devagar, mas com a mesma saúde e vigor. quanto a uma HQI de 70W ser mais economico do que fluorescentes de potência abaixo... só se for a curto prazo ou se os esquemas de iluminação forem muito diferentes, caso contrário...a longo prazo não me parece mais económico.
  21. a resposta é , pequenas lesões no caule que chegam á vascularização das plantas (uma especie de veias e arterias) e portanto existe uma saida de gás, que as plantas aquaicas submersas utilizam para o metabolismo e para de manterem direitas ( sustentação).
  22. Just_me

    Algas no tronco

    ou tens muitas plantas, ou muitas algas ou testes estragados/maus. repondo-te com outra pergunta: eu tenho fome! todos os dias como 1 papo-seco daqueles pequenos, como faço para ficar sem fome sem me alimentar?
  23. ja que tens as lampadas...usa-as... não são elas que te estão a criar algas. Não vale a pena gastar € nisso para já. Uma boa rotina de fertilização, uma remoçao mecânica e eventualmente a utilização de um liquido anti-algas, do tipo seachem excell (não utilizes do tipo herbicida rasca de formula antiga) acabam-te com isso mais ou menos rapidamente. Mais vale apostares nisto do que em lampadas novas para já, quando tiveres de trocar de lampadas logo mudas o espectro. A não ser claro que gastar dinheiro nas lampadas nao te faça muito incomodo.
  24. Just_me

    Transporte de Plantas

    sem agua...apenas humidade, especialmente em tempo muito quente ou em tempo muito frio. Felizmente que em portugal nunca temos grandes extremos.
  25. Just_me

    Riccia

    por acaso acho que 11W de luz chega perfeitamente...a não ser que queiras podar riccia com fartura...